FOLHA ON LINE
Fábio Pozzebom/ABr
26/10/2009
Sarney decide fechar as portas da Fundação Sarney
O presidente do Senado, José Sarney, decidiu fechar as portas da fundação que leva o seu nome, no Maranhão.
A notícia ganhou as páginas da Folha. Está na coluna da repórter Mônica Bergamo.
Assentada no convento das Mercês em São Luís, a Fundação José Sarney guarda o acervo da época em que seu fundador foi presidente do Brasil.
Armazena também livros e papéis colecionados por Sarney ao longo de 50 anos de política. De resto, abriga um mausoléu onde o senador pretendia ser enterrado.
Por que vai fechar? Pendurada nas manchetes como ninho de irregularidades, a fundação já não encontra quem se disponha a financiá-la.
Custa, segundo Sarney, algo como R$ 70 mil por mês. “Não temos mais dinheiro”, diz o senador. "Sonhei um dia que o Brasil poderia ter uma grande biblioteca com documentos históricos de um ex-presidente. Mas eu estava errado".- Em tempo: O Ministério da Cultura deve uma resposta ao contribuinte brasileiro. Que fim levou a auditoria do patrocínio de R$ 1,3 milhão que a Petrobras borrifara nas arcas da Fundação Sarney?
O GLOBO
Após denúncias
Sarney decide fechar Fundação José Sarney por falta de verbas, diz jornal
Publicada em 26/10/2009 às 09h23m
O Globo RIO - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu fechar a Fundação José Sarney no convento das Mercês, no Maranhão, informou nesta segunda-feira a colunista Mônica Bergamo do jornal "Folha de S.Paulo". O senador informou que, após denúncias de irregularidades na entidade, colaboradores pararam de doar dinheiro para a fundação. Criada para manter o museu com o acervo do período em que foi presidente da República, a entidade teria um gasto mensal de R$ 70 mil.
" Não temos mais dinheiro "
- Não temos mais dinheiro - afirmou o senador.
- Sonhei um dia que o Brasil poderia ter uma grande biblioteca com documentos históricos de um ex-presidente. Mas eu estava errado - completou.
Em julho deste ano, a Fundação José Sarney foi acusada de desviar recursos de patrocínio da Petrobras para empresas fantasmas e outras da família do próprio senador. Seriam R$ 500 mil transferidos para companhias terceirizadas com endereços fictícios em São Luís, contas bancárias paralelas ao projeto e para emissoras de rádio e TV de propriedade da família Sarney, a título de veiculação de comerciais. Na época, o presidente do Senado divulgou nota dizendo que não participava da administração da fundação que leva seu nome, nem tinha responsabilidade sobre ela. A entidade abriga 220 mil documentos e 37 mil livros doados, além de um mausoléu onde Sarney queria ser enterrado. O senador afirmou que vai "procurar uma instituição para doar todo o acervo".
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
Publicada em 26/10/2009 às 09h23m
O Globo RIO - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu fechar a Fundação José Sarney no convento das Mercês, no Maranhão, informou nesta segunda-feira a colunista Mônica Bergamo do jornal "Folha de S.Paulo". O senador informou que, após denúncias de irregularidades na entidade, colaboradores pararam de doar dinheiro para a fundação. Criada para manter o museu com o acervo do período em que foi presidente da República, a entidade teria um gasto mensal de R$ 70 mil.
" Não temos mais dinheiro "
- Não temos mais dinheiro - afirmou o senador.
- Sonhei um dia que o Brasil poderia ter uma grande biblioteca com documentos históricos de um ex-presidente. Mas eu estava errado - completou.
Em julho deste ano, a Fundação José Sarney foi acusada de desviar recursos de patrocínio da Petrobras para empresas fantasmas e outras da família do próprio senador. Seriam R$ 500 mil transferidos para companhias terceirizadas com endereços fictícios em São Luís, contas bancárias paralelas ao projeto e para emissoras de rádio e TV de propriedade da família Sarney, a título de veiculação de comerciais. Na época, o presidente do Senado divulgou nota dizendo que não participava da administração da fundação que leva seu nome, nem tinha responsabilidade sobre ela. A entidade abriga 220 mil documentos e 37 mil livros doados, além de um mausoléu onde Sarney queria ser enterrado. O senador afirmou que vai "procurar uma instituição para doar todo o acervo".
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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