quarta-feira, 1 de julho de 2009

CHURRASCO EM BELFORD ROXO PARA COMEMORAR ASSASSINATO DE INSPETOR COM CERCA DE 40 TIROS. INSPETOR ESTARIA TENTANDO IMPEDIR MILÍCIA NA REGIÃO.


Testemunhas contaram que os bandidos estavam com toucas ninjas e ainda chegaram a descer do carro para efetuar mais disparos contra o policial. A polícia ainda investiga as causas do homicídio. Há informações de que o inspetor estaria tentando impedir que milicianos se instalassem na região.

CRIME CHOCOU OS MORADORES DO JARDIM VIGA E BAIRROS ADJACENTES. FOI CERCADO POR PELO MENOS 4 HOMENS EM 2 CARROS , UM DELES SERIA UM FOX ESCURO - E FUZILADO . NÃO RESISTIU A GRANDE QUANTIDADE DE TIROS E TOMBOU AO LADO DO VEÍCULO, LEVANDO AINDA TRÊS TIROS DE CONFERE.



Acusados de matar policial com 40 tiros em Nova Iguaçu são presos em Belford Roxo quando organizavam churrasco em comemoração ao assassinato



TESTEMUNHAS CONTARAM QUE VÍTIMA NÃO SE DAVA BEM COM COMERCIANTE DO RAMO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DE BELFORD ROXO

Com pouco mais de 48 horas de investigação, policiais , em ação conjunta com o Departamento de Polícia da Baixada (DPB) prenderam dois acusados de participação no assassinato do inspetor Edson Faustino de Moura, de 51, morto com cerca de 40 tiros . Os presos são o policial militar Anderson Amaral, de 29 anos, lotado no 19º BPM (Copacabana) e Roberto Berko, 28, comerciante do ramo de material de construção em Belford Roxo. A dupla foi capturada, à noite, quando organizava uma festa para comemorar a morte do inspetor, com quem ambos tinham desavenças, segundo a polícia. De acordo com o delegado Adriano Leal, testemunhas do homicídio contaram que Edson Moura e Anderson não se davam bem por conta de um ‘problema comercial’ e o militar decidiu se unir a Roberto, que também não se dava com a vítima, para dar fim à vida do inspetor. Com base nas investigações, foram pedidos e expedidos pela Justiça mandados de prisão temporária (30 dias) para Anderson e Roberto.



COMERCIANTE DE BELFORD ROXO TINHA UM REVÓLVER CALIBRE 38 SEM REGISTRO ILEGALMENTE

Adriano Leal disse que Anderson e Roberto foram presos em uma casa na Rua Justina de Souza, no bairro Piam, em Belford Roxo, quando participavam de uma festa. Os dois são residentes naquela mesma rua. Na casa de Anderson foi encontrada uma escopeta calibre 12 sem registro. Já Roberto tinha em sua residência um revólver calibre 38, também sem registro. Os dois foram autuados por porte ilegal de arma.



COMERCIANTE DE BELFORD ROXO TERIA PARTICIPADO TAMBÉM DE VÁRIOS HOMICÍDIOS DE ACORDO COM DELEGADO

TESTEMUNHAS MENCIONAM 4 ASSASSINOS•

De acordo com Adriano Leal, Roberto é suspeito de participar também de vários homicídios no Piam, onde seria conhecido como uma espécie de ‘justiceiro’ na região. O militar, que foi encaminhado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), negou-se a falar sobre a morte de Edson Moura, mas Roberto, que foi enviado para a carceragem da Polinter, já teria admitido participação no crime. “Nós vamos dar continuidade à investigação, pois queremos identificar e prender os outros participantes do crime. Testemunhas mencionam quatro assassinos”, afirmou Adriano Leal.


TESTEMUNHAS MENCIONAM 4 ASSASSINOS

CRIME CHOCOU OS MORADORES DO JARDIM VIGA E BAIRROS ADJACENTES. FOI CERCADO POR PELO MENOS 4 HOMENS EM 2 CARROS , UM DELES SERIA UM FOX ESCURO - E FUZILADO . NÃO RESISTIU A GRANDE QUANTIDADE DE TIROS E TOMBOU AO LADO DO VEÍCULO, LEVANDO AINDA TRÊS TIROS DE CONFERE.


Morto de forma covarde•

• Edson Moura foi assassinado com muitos tiros na manhã de 3 de junho (quarta-feira última) na Rua Alagoas. Em seu Celta, ele seguia de sua casa, para o espaço cultural que tinha o seu nome no final daquela mesma rua. Ao diminuir a velocidade para passar por um quebra-molas, foi cercado por pelo menos quatro homens em dois carros – um deles seria um Fox escuro – e fuzilado. Moura ainda conseguiu sair do carro e esboçou uma reação, mas não resistiu à grande quantidade de tiros e tombou ao lado do veículo, levando ainda três tiros de ‘confere’. O crime chocou os moradores do Jardim da Viga e bairros adjacentes, onde o policial civil mantinha projeto social desde 1996, que beneficia desde crianças a idosos, atividades esportivas, artesanais e cursos em diversas áreas. Cerca de 100 pessoas foram ao sepultamento do policial, no Cemitério Jardim da Saudade, naquele mesmo dia, e demonstraram sua dor com a perda.




FESTA PARA COMEMORAR A MORTE DO POLICIAL CIVIL
O policial militar, Anderson Strauss Amaral da Conceição, 29, e o comerciante Roberto Bercke, 28, foram presos na última sexta-feira durante uma festa na rua Justina de Souza, no bairro da Piam, em Belford Roxo. Segundo os agentes que participaram da ação a festividade foi organizada pela dupla para comemorar a morte do policial civil.



DESAVENÇAS E RIXA ANTIGA SERIAM MOTIVO DO HOMICÍDIO

De acordo com o delegado da 58ºDP, Adriano Leal, os dois foram localizados após testemunhas do homicídio contarem aos agentes que já existiam desavenças entre Edson e o policial militar. Segundo o delegado, que não quis entrar em detalhes sobre os motivos da rixa, a briga teria começado com uma desavença comercial entre os policiais e Edson teria jurado Anderson de morte. Com base nas denúncias, foram expedidos pela Justiça mandados de prisão temporária (30 dias) para Anderson e Roberto, que segundo as investigações, também teria uma rixa antiga com Edson.



OUTROS 2 ELEMENTOS TAMBÉM FORAM AUTORES DOS DISPAROS , AFIRMA DELEGADO

“Anderson resolveu matar Edson antes que ele cumprisse as ameaças de morte que, segundo testemunhas, ele andava fazendo. Sabendo que Roberto também queria eliminar o policial civil, Anderson se uniu a ele e junto com mais dois comparsas arquitetaram o plano e executaram Edson. O próximo passo agora é capturar os outros dois elementos que também foram autores dos disparos no homicídio”, afirma o delegado. Após a prisão os policiais seguiram para casa de Roberto, que fica próximo a festa, e apreenderam um revólver calibre 38. No mesmo bairro, na casa de Anderson uma outra arma, uma escopeta calibre 12, foi encontrada pelos agentes. Os dois foram autuados em flagrante por posse de arma de fogo sem registro e se condenados responderão também por formação de quadrilha e homicídio. Anderson está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP) e Roberto foi encaminhado para a Divisão de Capturas - Polinter, na 52º DP (Nova Iguaçu), onde aguardarão a decisão da justiça.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

Eu, professora Faiza Khálida, estava DOENTE e as faltas haviam ocorrido por essa justificativa conforme os LAUDOS MÉDICOS. Até mesmo um psicólogo do programa RIO SEM HOMOFOBIA do Governo do Estado do Rio de Janeiro esteve na PROCURADORIA DO MUNICÍPIO explicando o meu caso para PROCURADORES, mas nem assim, houve QUALQUER INTERESSE em considerar o meu QUADRO MENTAL, porque se assim considerassem, teriam de justificar as faltas, respeitar meus direitos e me aceitar como funcionária pública deste município. As considerações finais da perícia psicológica em laudo atestou que os assédios morais intensos e constantes e o enfrentamento com as atitudes, gestos e palavras preconceituosas e discriminatórias atingiram um grau de insuportabilidade e motivaram o desencadeamento do meu adoecimento psíquico.



Eu, professora Faiza Khálida, identidade 09089680-4, CPF 024114147-81, fui aprovada em dois concursos públicos realizados pelo Município de Belford Roxo para ocupar o cargo de professora a partir de 17 de fevereiro de 1995 e 27 de fevereiro de 1998, portando as matrículas números 10/5508 e 10/14725. Sou portadora de transtornos psiquiátricos, transtorno bipolar e identidade de gênero. A minha realidade profissional de professora municipal da rede  de educação de Belford Roxo em processo transexualizador me trazia inúmeros dissabores insuportáveis como injúria e constrangimento ilegal.



Consequentemente eu passei a apresentar depressão profunda, euforia, descontrole de atitudes, mudanças de humor, comportamento delirante persecutório e sintomas psicóticos conforme informados em documentos médicos.



Em virtude da debilidade do meu psiquismo, eu comecei a deixar de exercer com regularidade as funções inerentes ao meu cargo, estando comprometida psicologicamente.



Em 2009, nos primeiros meses, fui LEVADA POR UMA FUNCIONÁRIA MUNICIPAL À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e após apresentar a minha situação de saúde para funcionários da SEMED, fizemos chegar ao subsecretário municipal de educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro O DOCUMENTO MÉDICO PSIQUIÁTRICO atestando que eu me encontrava com quadro psiquiátrico que prejudicava a minha capacidade laborativa e social devido ao estresse, a condição sexual, a falta de aceitação e os problemas sociais referentes ao meu trabalho, estando sob cuidados médicos desde maio de 2008. Contudo, com a pressão do assessor jurídico da procuradoria e supervisor educacional Jorge Silva, o subsecretário Miguel de Sousa Ramiro preferiu fingir que eu não havia me manifestado e informado a ele, conforme ele mesmo me comunicou através do seu telefone celular, e, consequentemente, eu não havia me manifestado para a administração pública verbalmente a minha situação precária de saúde. A administração pública municipal de Belford Roxo não quis tomar conhecimento de que eu estava mal e prejudicada.






Em junho de 2011, após alguma melhora do quadro psiquiátrico e após o atendimento psicológico e assistencial do programa Rio sem Homofobia do Governo do Estado do Rio de Janeiro, eu reafirmei à administração pública de Belford Roxo a minha condição de saúde que já era de conhecimento público inclusive da Procuradoria Municipal.







Eu estava acometida por doença mental, o ato administrativo que me demitiu, sequer considerou o meu estado psicológico e as experiências minhas vividas no trabalho e na vida social durante o período avaliado por esse ato. Em 2003, no processo administrativo 04/1497/03 eu disse que FUI HUMILHADA MUITAS VEZES, NÃO AGUENTAVA PORQUE AS ESCOLAS ERAM AMBIENTES DOENTIOS. Em 2005, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou A JUÍZA que eu SOFRIA MUITO CONSTRANGIMENTO, SOBRETUDO APÓS A OPERAÇÃO DE REVERSÃO SEXUAL, SENDO RIDICULARIZADA CONSTANTEMENTE, SOFRENDO CHACOTAS E DISCRIMINAÇÃO. Em 2008, o registro da Delegacia de Polícia registra A TRANSFOBIA QUE SOFRI NO BANHEIRO ATRAVÉS DO SUBSECRETÁRIO MUNICIPAL.











A licença para tratamento de saúde deveria ter sido concedida a mim e não a DEMISSÃO porque desde março de 2008 eu me encontrava indicada pela médica psiquiatra que me avaliava, acompanhava e medicava a estar afastada do trabalho devido a doença. Eu estava DOENTE e as faltas haviam ocorrido por essa justificativa conforme os LAUDOS MÉDICOS. Até mesmo um psicólogo do programa RIO SEM HOMOFOBIA do Governo do Estado do Rio de Janeiro esteve na PROCURADORIA DO MUNICÍPIO explicando o meu caso para PROCURADORES, mas nem assim, houve QUALQUER INTERESSE em considerar o meu QUADRO MENTAL, porque se assim considerassem, teriam de justificar as faltas, respeitar meus direitos e me aceitar como funcionária pública deste município.




As considerações finais da perícia psicológica em laudo atestou que os assédios morais intensos e constantes e o enfrentamento com as atitudes, gestos e palavras preconceituosas e discriminatórias atingiram um grau de insuportabilidade e, sem recursos internos, de certa forma, motivaram o desencadeamento do meu adoecimento psíquico. 



Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho
Prefeitura Municipal de Belford Roxo
Matrículas 5508 e 14725
Identidade 09089680-4
CPF 024114147-81 













CLICAR PARA ACESSAR O DEPOIMENTO REFERENTE A CADA LINK: 

1- Ameaça de morte, assédio, bullying, tratamento discriminatório e adoecimento psíquico mental quando eu trabalhava na Escola Municipal São Bento em 2002.

















2- Buscando eu ajuda psicológica e iniciando o uso de medicamento contínuo para conseguir trabalhar em 2003 após vivencias traumáticas no trabalho.











3- Processo administrativo 04/14/97/03 - Assunto: Homofobia - AMBIENTE DOENTIO - onde registrei - "Eu sendo professorx não aguentei a homofobia. O preconceito é muito grande nas escolas municipais. Fui humilhada muitas vezes. É um ambiente doentio".









4- PROCESSO ADMINISTRATIVO 04/2061/03 - Apresentei o Formulário Referência do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro de 10/07/2003 que também consta em vários outros processos administrativos: "MUITA CEFALEIA, INSÔNIA, MUITO AGRESSIVA, CHORA COM FACILIDADE, VONTADE DE SE MATAR, TRISTEZA, CID PSIQUIÁTRICO E SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO E CONSULTAS PSIQUIÁTRICAS".













5- Processo Administrativo 04/2743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Vem requerer providências pela DISCRIMINAÇÃO por orientação sexual que sofri na Escola Municipal São Bento em cumprimento a lei. - Assédio Moral, Danos Morais, Discriminação, Relatório criminoso. "ERA DESRESPEITADA NO EXERCÍCIO DA MINHA FUNÇÃO. DAVA AULAS SENDO CHAMADA DE VIADO, ME JOGAVAM TERRA". "FIQUEI PERTURBADA, FRAGILIZADA, DESORIENTADA, COM OS NERVOS PRONTOS PRA EXPLODIR, PARANOICA, EM DEPRESSÃO COM AS PESSOAS QUE FICAVAM ME CHAMANDO DE VIADINHO DEBOCHANDO DA MINHA SEXUALIDADE". Também constam o Formulário Referência do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro e solicitação da médica do CAPS de tratamento psiquiátrico.



















6- Diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) preparou relatório técnico criminoso em 2002 para me afastar da Escola Municipal São Bentos nas 2 matrículas. Eu fui ameaçada de ruína completa por causa deste relatório pela subsecretária de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira em 2002 e ameaçada de morte caso chegasse a 100 metros da escola em que eu trabalhava sofrendo discriminação. Após eu pedir reparação pelos DANOS, AMEAÇAS, CONSTRANGIMENTOS E TRAUMAS que me ocorreram por causa deste relatório técnico analisado também pelos 8 supervisores educacionais entre eles Jorge Silva (mat. 54368) , Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434) e Joelma Milão, o relatório sumiu dentro da secretaria municipal de educação de Belford Roxo sendo anunciado  em 2005 como se ele nunca tivesse existido. Eu continuava sendo tratada como homem na secretaria de educação mesmo após cirurgia transgenital.



7- Em 2005 a reportagem do Jornal O Dia informava que eu havia começado a tomar hormônios 3 anos antes em processo transexualizador. Mesmo após cirurgia e decisão judicial o nome social ainda não era mudado no diário da escola e na ficha funcional. Nesse momento o diretor da escola municipal Jorge Ayres me proibia de usar saia ou vestido conforme relatei em processo de 2006.




8- Em 2007, voltei a caminhar para o agravamento do meu estado mental revivendo traumas do passado na rede de educação em Belford Roxo após orientadora Conceição dizer que eu deveria sair da escola por ser transexual, promover inquérito administrativo disciplinar contra mim, ameaça de morte e dificuldades como abaixo-assinado para sair da escola.






9- Em dezembro de 2007, Procurador-Geral de Belford Roxo Lorival Almeida de Oliveira e José Domingos Lucena abriram inquérito promovido pela orientadora Conceição que me dizia que eu não podia estar na escola Jorge Ayres por ser transexual. A advogada da Secretaria Estadual de Direitos Difusos  pediu cópia do processo para ela poder me defender. Não me foi permitido ter cópia do processo nem mesmo quando fui intimada a assinar a punição administrativa na secretaria de educação, sendo lá tratada como homem.



10- O contexto profissional em 2008 me causava abatimento e depressão, os meus 2 aparelhos de som que eu utilizava para dar aulas foram roubados ao mesmo tempo nas 2 escolas municipais em que eu lecionava. A orientadora da escola teria tratado com o rapaz que entrou na escola para danificar minha câmera digital na sala dos professores na frente dela.



11- O relatório discriminatório da diretora Vera Lucia Castelar em 2003 me ocasionou diversos danos inclusive psicológicos, mentais e administrativos, este relatório foi usado para me ameaçar, coagir e chantagear. No relatório técnico da diretora constava a mentira que eu não havia entregado o planejamento. Isso causava indignação inclusive da professora que havia entregado o planejamento junto comigo.


CLICAR AQUI TAMBÉM PARA LER SOBRE OS DANOS ME OCASIONADOS PELO RELATÓRIO TÉCNICO DISCRIMINATÓRIO DE 2002 DA DIRETORA VERA CASTELAR SOBRE MIM.


12- Em 2008 eu não conseguia desenvolver as minhas atividades devido ao meu quadro mental. A pressão social e o constrangimento sofrido fizeram com que eu apresentasse sintomas como depressão relatados em prontuários médicos, e este fato me fez deixar de comparecer ao trabalho.



13- Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo e Procuradoria Municipal silenciaram o preconceito que eu passei na rede pública de educação.



14- O julgamento fundamentalista religioso moral condenatório da identidade de gênero e da orientação sexual, piadinhas, deboches, ofensas, agressões e desrespeitos no trabalho me causavam cefaleia, choro, tristeza, ideação suicida e depressão desde 2003. Esse preconceito social cisnormativo me levava ao sofrimento e a ideação suicida.



15- A médica psiquiatra atestou em maio de 2008 que dificilmente haveria solução do meu quadro de adoecimento mental porque não havia resolução dos problemas sociais e referentes ao meu trabalho que me estressavam.


16- Para me condenar em inquérito administrativo disciplinar, procurador-geral de Belofrd Roxo Lorival Almeida de Oliveira mentiu em processo declarando que eu havia recebido cópia de processo, não permitindo que a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Difusos do Estado do Rio de Janeiro recebesse cópia do processo.



17- Orientadora pedagógica mobilizava para me tirar da escola. Vivenciava o isolamento.


18- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transexuais e transgêneros.


19- Transfobia que sofri no banheiro da Prefeitura em 13/10/2008 com o subsecretário Paulo Allevato RG 3473270 IFP.


20- Uma semana após eu ser levada em 2009 a secretaria municipal de educação de Belford Roxo por uma colega também funcionária pública do município mostrando ao subsecretário de educação Miguel de Sousa Ramiro o laudo médico atestando que eu estava comprometida para o trabalho e para a vida social, o subsecretário municipal de educação Miguel de Sousa Ramiro me disse pelo seu telefone celular que esqueceria que ele tinha conhecimento do laudo médico psiquiátrico porque ele tinha que obedecer as ordens do supervisor Jorge Silva (mat. 54368).
 



21- Em tudo o que me acontecia no meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo, nos documentos e relatórios administrativos, não era admitida essa realidade que eu enfrentava com todos os medos, embates, incertezas, discriminações, constrangimentos, prejuízos emocionais e psicológicos. Na escola, eu me sentia um ser do outro mundo em espetáculo circense, alvo do julgamento, conceitos e preconceitos de todos os agentes. As mudanças hormonais, físicas e cerebrais também não eram levadas em conta quando se avaliava minha conduta profissional. Eu era uma funcionária pública julgada fora da minha realidade que eu sou, fui e vivia. Somadas as alterações físicas eu tinha osteopenia, hérnias de disco com irradiação nas pernas e braços, fraturas, grande redução e aumento de peso chegando aos 100 kg, pressão alta e baixa. Eu atravessava um processo transexualizador. O direito à saúde que eu tinha por ser diagnosticada transexual não era apenas a questão da cirurgia transgenital paga com minhas economias de trabalho. Era um processo de adequação física, psicológica,mental, profissional, afetiva e social.


22- Relatório, ocorrência, inquérito, reunião e abaixo-assinado pela minha saída da escola municipal Jorge Ayres de Lima a partir da chegada da orientadora Conceição em 2007.  


23- História - professora Faiza Khálida da rede municipal de educação de Belford Roxo. 


24- Procuradora Municipal  Débora Fernandes C. Pinto (mat. 80/28.585) indicada e fundamentalista religiosa, de posse do meu laudo médico psiquiátrico comprobatório de transtorno bipolar incapacitante, CRM, endereço e telefone da médica que me avaliava desde maio de 2008 e relato sobre problemas sociais relacionados a transexualidade, transfobia, homofobia, assédio e bullying, ignorou tudo e negou por 2 vezes a solicitação determinando que eu ficasse excluída do serviço público de Belford Roxo municipal.

25- A minha doença transtorno bipolar com sintomas psicóticos.

"Meu nome de homem foi uma agressão imposta. Eu só quero ter paz no trabalho. Faiza Khálida 35 anos, professora 2008"

"Após uma operação bem-sucedida na Tailândia, Faiza Khálida ainda enfrenta dificuldades em escola municipal"
"Professora transexual luta contra o preconceito
Quatro anos depois de se submeter a uma cirurgia para mudança de sexo, Faiza Khálida, de 35 anos, ainda sofre preconceito na escola em que leciona inglês, em Belford Roxo"
"Tenho tido dores-de-cabeça e chorado muito - conta Faiza"
"Trauma do passado - Faiza foi afastada da primeira escola municipal em que trabalhou pela diretora após começar a fazer mudanças no seu corpo e no seu modo de vestir"

 

 Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.