http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sarney-admite-que-soube-em-maio-sobre-atos-secretos,419336,0.htm
Sarney admite que soube em maio sobre atos secretos.
Em discurso na tribuna em 16 de junho, presidente do Senado foi taxativo: 'Eu não sei o que é ato secreto'
Depois de negar publicamente, em junho, ter conhecimento da utilização de atos secretos pelo Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), admitiu neste sábado, 15, que já havia sido informado da descoberta da prática no final de maio.
O ex-diretor do Senado Ralph Siqueira disse que avisou Sarney, num encontro entre 28 e 29 de maio, da existência de atos secretos.
Em discurso na tribuna em 16 de junho, Sarney foi taxativo: "Eu não sei o que é ato secreto".
Sarney admite que soube em maio sobre atos secretos.
Em discurso na tribuna em 16 de junho, presidente do Senado foi taxativo: 'Eu não sei o que é ato secreto'
Depois de negar publicamente, em junho, ter conhecimento da utilização de atos secretos pelo Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), admitiu neste sábado, 15, que já havia sido informado da descoberta da prática no final de maio.
O ex-diretor do Senado Ralph Siqueira disse que avisou Sarney, num encontro entre 28 e 29 de maio, da existência de atos secretos.
Em discurso na tribuna em 16 de junho, Sarney foi taxativo: "Eu não sei o que é ato secreto".
A revelação de que Sarney pode ter mentido no plenário do Senado gerou reação de senadores da oposição. "Se este fato se comprovar, está caracterizada a quebra de decoro. Este elemento sozinho já seria suficiente" para votar a favor da abertura dos processos contra ele."
Sarney confirmou também outra declaração dada por Siqueira: a de que todos os atos secretos foram publicados, sem alarde, entre abril e maio deste ano. A manobra só foi revelada em reportagem do Estado no dia 10 de junho.
Sarney não explica os motivos que levaram a administração da Casa a inserir mais de 500 atos secretos de maneira encoberta e sem qualquer investigação preliminar, inclusive antes dos trabalhos da comissão de sindicância que analisou o assunto.
Sarney confirmou também outra declaração dada por Siqueira: a de que todos os atos secretos foram publicados, sem alarde, entre abril e maio deste ano. A manobra só foi revelada em reportagem do Estado no dia 10 de junho.
Sarney não explica os motivos que levaram a administração da Casa a inserir mais de 500 atos secretos de maneira encoberta e sem qualquer investigação preliminar, inclusive antes dos trabalhos da comissão de sindicância que analisou o assunto.
Assessores de Sarney entraram em contato com Ralph Siqueira neste sábado. Negociaram com ele a divulgação de uma nota oficial por parte do servidor para tentar amenizar o impacto da entrevista dada ao Estado. Siqueira deve sofrer um processo disciplinar por ter publicado os atos secretos sem alarde. Ele avalia agora apresentar uma versão que não prejudique Sarney e, por outro lado, o ajude no processo disciplinar dentro do Senado.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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