sexta-feira, 1 de julho de 2005

Uma clínica para dependentes químicos foi fechada em Uberlândia. Havia 45 internos que eram espancados com pedaços de madeira, mantidos em quartos fechados e levavam até choques elétricos. “Fiquei 72 dias trancado num quarto. O apelido do quarto aqui é arquivo morto”, disse um ex-interno. O quarto a que o interno se refere é apenas uma das formas de tortura denunciadas ao Ministério Público. Recado que era dado : "não dá mole na sua visita, não, porque se você falar vai ter que rezar muito, porque se a sua família for embora e você ficar, já sabe como funciona". "Infelizmente foram enganados, eles pensavam que estavam colocando seus filhos aqui para serem tratados em relação a problemas de drogas, e na verdade esses filhos eram espancados, maltratados todos os dias aqui dentro".

JORNAL NACIONAL
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1250955-10406,00-DEPENDENTES+QUIMICOS+SAO+MALTRATADOS+EM+MG.html

Dependentes químicos são maltratados em MG

Uma clínica para dependentes químicos foi fechada em Uberlândia. Havia 45 internos que eram espancados com pedaços de madeira, mantidos em quartos fechados e levavam até choques elétricos.

O Ministério Público de Minas Gerais fechou uma clínica particular em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, suspeita de maus tratos contra dependentes químicos. Oito pessoas foram presas em flagrante. “Fiquei 72 dias trancado num quarto. O apelido do quarto aqui é arquivo morto”, disse um ex-interno. O quarto a que o interno se refere é apenas uma das formas de tortura denunciadas ao Ministério Público. De acordo com os dependentes químicos, a terapia também incluía choques e espancamentos com pedaços de madeira. Em um deles, o recado: "não dá mole na sua visita, não, porque se você falar vai ter que rezar muito, porque se a sua família for embora e você ficar, já sabe como funciona". Nesta sexta-feira, as atividades no local foram interrompidas pelo Ministério Público e pela polícia. A denúncia partiu de um ex-interno. “Infelizmente foram enganados, eles pensavam que estavam colocando seus filhos aqui para serem tratados em relação a problemas de drogas, e na verdade esses filhos eram espancados, maltratados todos os dias aqui dentro”, disse o promotor de Justiça, Adriano Bozola. O diretor da clínica diz que usava a força como forma de se defender de agressões que ele teria sofrido. “Eu alego inocência não. Quem vai alegar se eu sou inocente ou não é o promotor. A repressão que existe . Eu vou falar que não existe? Eu contra 40 pessoas falando?”, disse o diretor da clínica.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

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