sexta-feira, 22 de julho de 2016

BAÍA DE GUANABARA - ATLETAS VÃO NADAR LITERALMENTE NA MERDA E ESTARÃO SOB RISCO DE CONTÁGIO DE DOENÇA. RECENTES TESTES REALIZADOS APONTARAM A PRESENÇA DE ROTAVÍRUS NA ÁGUA E ALTA PROCENTAGEM DE CONTAMINAÇÃO. COCÔ DE 4 MILHÕES E MEIO DE PESSOAS. CHORUME, LIXO, ESGOTO IN NATURA. RISCO AOS ATLETAS. NÃO DÁ PARA PEGAR TODO O LIXO. COMPETIÇÃO DE VELAS E OLIMÍADAS COM OBSTÁCULOS E LIXO FLUTUANTE. ÓLEO, GALHOS, PLÁSTICOS, DETRITOS, PLÁSTICOS, ENGRADADOS, PEIXES MORTOS, SUJEIRA , POLUIÇÃO , DEJETOS, LAMA Rio-2016: Olimpíada da sujeira. " A lagoa em frente ao Parque Olímpico do Rio é tão imunda que os peixes estão morrendo ". A promessa do Brasil era de que limparia 80% da água na Baía de Guanabara. Porém, somente 50% foi cumprido. “ O Brasil prometeu jogos verdes por um planeta azul e, em vez de disso, terá a Olimpíada da sujeira”. Há “cheiro de podre” no entorno do Parque Olímpico. Quando falamos sobre o legado ambiental, falamos de saúde pública. Neste aspecto, o Rio é um fracasso. O PDBG (Programa de Despoluição da Baía de Guanabara), que durou de 1994 a 2006, contou com empréstimos de organismos internacionais equivalentes a mais de R$ 2 bilhões em valores atuais. O resultado foi a não despoluição e uma dívida de R$ 1,19 bilhão que ainda precisa ser paga.


JORNAL EXTRA

Jornal americano critica água da Baía de Guanabara: ‘Atletas vão nadar na merda’
A publicação relata ainda que recentes testes realizados apontaram a presença de um rotavírus na água que causam diarreia e vômitos. Eles apresentam também uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio (UFRJ) nas praias de Ipanema e Leblon, que também detectaram uma alta porcentagem de contaminação.

— Atletas estrangeiros vão nadar, literalmente, na merda humana, e estarão sob risco de contágio de uma doença causada por todos estes organismos — disse o Dr. Daniel Becker, pediatra brasileiro ouvido pelo “The New York Times”, que acrescenta: — É triste, mas também preocupante.


NÃO DÁ PARA PEGAR TODO O LIXO

COCÔ DE 4 MILHÕES E MEIO DE PESSOAS

JORNAL EXTRA



Jornal dos Estados Unidos detona a Rio-2016: ‘Olimpíada da sujeira’


A duas semanas da realização dos Jogos Olímpicos, a poluição nas águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas ainda recebem críticas da imprensa internacional. Um dos jornais mais prestigiados do mundo, o “The Washington Post” detonou a Rio-2016 na reportagem intitulada "a lagoa em frente ao Parque Olímpico do Rio é tão imunda que os peixes estão morrendo".

A publicação norte-americana lembrou a promessa do Brasil, de que limparia 80% da água na Baía de Guanabara. Porém, somente 50% foi cumprido. “O Brasil prometeu jogos verdes por um planeta azul e, em vez de disso, terá a Olimpíada da sujeira”, afirmou a publicação que ainda citou o “cheiro de podre” no entorno do Parque Olímpico.

– Quando falamos sobre o legado ambiental, falamos de saúde pública. Neste aspecto, o Rio é um fracasso – afirmou o oceanógrafo David Zee, que estudou as águas do Rio por décadas.

O jornal conversou com vários pescadores que moram e trabalham perto da Lagoa e da Baía, além das lagoas de Jacarepaguá. E também citou dados de gastos e falas de órgãos públicos sobre o problema.

Um representante da Secretaria do Meio Ambiente do estado revelou, sem se identificar na reportagem, que os esforços para despoluir as lagoas ficaram ainda mais complicados por causa da "falta de coesão entre os diferentes órgãos governamentais responsáveis".

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Erros de avaliação para o trabalhador com depressão em perícias do INSS se multiplicam pelo país. MÉDICO PSIQUIATRA ALBERTO CARVALHO COORDENADOR DA COMISSÃO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP) CONTOU QUE EXISTE DESPREPARO DE MÉDICOS PERITOS DO INSS NO QUE SE REFERE À CAPACIDADE DE ATESTAR OU NÃO A CAPACIDADE PARA O TRABALHO. Segundo especialistas, milhares de trabalhadores com transtornos psiquiátricos sem condições de trabalhar devido ao agravamento dos transtornos lutam contra o despreparo dos médicos peritos do INSS em atestar a capacidade laborativa desses pacientes. Os problemas dos pacientes são estigmatizados pela Previdência Social no momento de analisar uma concessão. SEGURADA DIAGNOSTICADA COM BIPOLARIDADE, SÍNDROME DO PÂNICO, DEPRESSÃO E SINTOMAS OBSESSIVOS COMPULSIVOS QUE A IMPEDEM DE TRABALHAR COMO ATESTOU PSIQUIATRAS E SEM CONDIÇÕES DE RETORNAR AO TRABALHO PERDEU O AUXÍLIO-DOENÇA EM PERÍCIA DO INSS.

Adriana Marcia Batista, de 45 anos, passa dificuldades após cancelamento do benefício Foto: Guilherme Pinto

JORNAL EXTRA (Bruno Dutra)
JORNAL O GLOBO


A batalha de doentes psiquiátricos contra o INSS


“Tudo à minha volta me causa medo, pânico. Não consigo me relacionar com as pessoas, e sair de casa é sempre um desafio. Pessoas ao redor me causam fobia, o que me deixa completamente descontrolada”. O relato é da ex-contadora Adriana Márcia Batista, de 45 anos, diagnosticada com bipolaridade, síndrome do pânico, depressão e sintomas obsessivos compulsivos, em 1998. As doenças a impedem de trabalhar, como atestam psiquiatras. No entanto, a segurada INSS, após ficar afastada entre 2010 e 2015, perdeu o auxílio-doença em sua última perícia.

Agora, sem condições de retornar ao trabalho, devido ao agravamento dos transtornos, ela luta na Justiça para ter de volta o benefício. E Adriana não está sozinha. Segundo especialistas, milhares de trabalhadores com transtornos psiquiátricos enfrentam a mesma dificuldade. O motivo, dizem os psiquiatras, é o despreparo dos médicos peritos do INSS em atestar a capacidade laborativa desses pacientes.

Segundo dados obtidos pelo EXTRA, entre 2013 e 2015, 318.044 benefícios por incapacidade, entre auxílios-doença e aposentadorias por invalidez, foram concedidos em todo o país a segurados com doenças psiquiátricas. No entanto, afirmam os especialistas, o número seria maior, caso os problemas não fossem estigmatizados pela Previdência Social no momento de analisar uma concessão.

— A maior queixa é em relação ao tratamento dado pelos peritos. Na minha visão, existe despreparo desses médicos no que se refere à capacidade de atestar ou não a capacidade para o trabalho — avaliou o psiquiatra Alberto Carvalho, coordenador da Comissão de Ética da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Depressão é líder entre as concessões

Entre os benefícios concedidos pelo INSS nos últimos dois anos, 80.425 foram liberados a segurados com depressão. Somente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mais de dez milhões de pessoas sofrem com o problema. Apesar de não escolher sexo nem faixa etária, a incidência maior da doença se dá entre os 20 e os 40 anos, justamente no auge da vida profissional. Para o psiquiatra Alberto Carvalho, é necessário que o INSS repense a perícia para o paciente com algum tipo de transtorno mental.

— Sabemos que é impossível uma perícia especial para este tipo de paciente, mas seria interessante que um perito psiquiatra pudesse atender esse trabalhador, para evitar erros de avaliação, que se multiplicam pelo país — disse.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão ocupa o segundo lugar dentre as doenças que mais causam incapacidade no trabalho, e a projeção é que, até 2020, esteja no topo da lista.

Em linha com essa afirmação, uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles.

CAOS NA VILA OLÍMPICA. VERGONHA. ABSURDO. 2.9 BILHÕES DE REAIS NA VILA OLÍMPICA. 800 MIL REAIS CADA APARTAMENTO. INACABADA, INSEGURA E SUJA. UMA IMUNDÍCIE. PRÉDIOS NÃO ESTÃO PRONTOS. NUNCA SE VIU UMA VILA OLÍMPICA NESSE ESTADO DE DESPREPARO, CAOS E PRECARIEDADE: CURTO CIRCUITO. PROBLEMAS NA ÁGUA E NA ELETRICIDADE. VAZAMENTOS. FIAÇÃO EXPOSTA. CORREDOR SUJO. NÃO TEM LUZ NA ESCADA. ÁGUA PINGANDO DO TETO. INFILTRAÇÃO. PROBLEMA DE GÁS. ENCANAMENTO. SANITÁRIOS BLOQUEADOS. ÁGUA DO TETO CAINDO. PISOS SUJOS. JANELAS E ESCADAS SUJAS. ESGOTO NÃO FUNCIONA. AS ACOMODAÇÕES NÃO ERAM SEGURAS. ATLETAS DA AUSTRÁLIA FORAM PARA HOTÉIS. PIADINHA DE CANGURU. PREFEITO EDUARDO PAES DEBOCHOU DOS AUSTRALIANOS E DISSE QUE ÍA BOTAR UM CANGURU LÁ.

ESPANHÓIS RELATARAM CAOS NA VILA OLÍMPICA

BANHEIRO EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES PARA OS ATLETAS

BALDES COLOCADOS PARA CONTER VAZAMENTOS
BURACO NO TETO

ÁGUA TOMOU O CHÃO DE ACESSO

SUJEIRA NOS APARTAMENTOS
IMUNDÍCIE NO PRÉDIO
BURACO NO TETO

PRÉDIOS TÊM PROBLEMAS

FALTA ACABAMENTO

INACABADA, INSEGURA E SUJA

PRÉDIO INABITÁVEL

A chefe da missão da Austrália nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Kitty Chiller, afirmou neste domingo que esta é sua quinta Olimpíada e que nunca viu uma Vila Olímpica no estado que a delegação do país encontrou as acomodações dos atletas no Brasil.

Segundo ela, equipe do comitê australiano realizou alguns testes, utilizando diversas torneiras e sanitários nos apartamentos em vários andares, e o sistema não foi aprovado por ter ocorrido um curto circuito na parte elétrica. Kitty afirma que o plano do comitê australiano é só ocupar os apartamentos da vila a partir da quarta-feira.

— A delegação chegou à conclusão que as acomodações não eram seguras. Problemas na água e na eletricidade poderiam ser uma combinação perigosa. Nosso planos mudaram. Os atletas que chegarem entre segunda e terça serão distribuídos em dois hotéis aqui da região— disse Kitty Chiller.

Questionada se enfrentou problemas semelhantes em vilas olímpicas de edições anteriores dos Jogos, a chefe de missão endureceu as críticas sobre a situação brasileira.

— Toda vila olímpica tem problemas. É difícil abrigar repentinamente 20 mil pessoas em um espaço confinado como uma vila olímplica. Mas nunca tive uma experiência assim. Essa é minha quinta Olimpíada e nunca vi uma vila neste estado de despreparo a essa altura — disse.

De acordo com ela, seis atletas chegam à cidade nesta segunda-feira.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

DOIS ADOLESCENTES CONFESSARAM TER ESPANCADO A TRANSEXUAL NICKOLLE ROCHA DE 19 ANOS ATÉ A MORTE. De acordo com a polícia, Nickolle morreu de traumatismo craniano com lesões como deslocamento da mandíbula. A jovem era considerada querida e educada pelos vizinhos. ELA FOI A RAINHA DA DIVERSIDADE RS EM 2014. "As pessoas não querem ver o outro feliz", disse a mãe da jovem transexual assassinada.

 
R7


Adolescentes espancam transexual até a morte no RS

Suspeitos teriam agredido a jovem de 19 anos após divergências durante uma relação sexual


Dois adolescentes confessaram ter espancado a transexual Nickolle Rocha, de 19 anos, em Cachoeira do Sul (RS). A declaração foi feita na delegacia, após os dois serem ouvidos separadamente e terem caído em contradição. Porém, os suspeitos alegaram que não sabiam que ela havia morrido em decorrência da violência cometida contra ela.

De acordo com a polícia, Nickolle morreu de traumatismo craniano com lesões como deslocamento da mandíbula.

A polícia contou com o auxílio de uma amiga da vítima para chegar à autoria do crime. As duas saíram juntas na noite de domingo (10), quando foram abordadas pelos suspeitos, que eram conhecidos de Nickolle. 

Os adolescentes, de 15 e 16 anos, bateram em Nickolle após divergências durante uma relação sexual.
Os adolescentes afirmaram à polícia que acreditavam que a vítima estava desacordada e foram para casa.

Como os jovens não foram pegos em flagrante, e também pela ausência do laudo no momento do interrogatório, não foi pedida a internação imediata dos adolescentes.
Nickolle foi coroada Rainha da Diversidade RS em 2014 .

Os suspeitos aguardarão a decisão da Justiça na casa de parentes.
A jovem era considerada querida e educada pelos vizinhos.
Nas redes sociais, a mãe de Nickolle deixou uma comovente mensagem: "Teus pais te amarão eternamente. Descansa em paz filha amada. [A] Justiça sera feita, acredite. Você não merecia morrer assim. Deus te abençoe com lágrimas. Te amo filha eterna. Escrito por sua mãe, que sempre vai te amar. Filha, fique com Deus".

Mãe de Nickolle lamenta violência contra a filha
(Foto: Reprodução/RBS TV)

Com informações da Rádio Guaíba.

sábado, 2 de julho de 2016

A PRÁTICA SISTEMÁTICA E TRANSFÓBICA DA DEMISSÃO DE PROFESSORAS TRANSEXUAIS E O PRECONCEITO NO MERCADO DE TRABALHO. TRANSFOBIA NAS ESCOLAS E NA EDUCAÇÃO PÚBLICA E PARTICULAR. Luíza Coppieters, Camila Godoi, Vitória Bacon, Laysa Carolina Machado, Sangita, Nicolly Bueno, "Natiely", Dávila Medeiros, Mayte Pradocampos, Herbe de Sousa, Mara Michele, Thalia Agnys e Faiza Khálida foram algumas professoras transgêneras, transexuais ou travestis que foram demitidas, perseguidas com relatórios difamatórios, desviadas de função, desprezadas, devolvidas, agredidas, discriminadas, rejeitadas, difamadas, julgadas, condenadas, que sofreram desgastes emocionais, bullying, chacotas, assédio, constrangimento ou que passaram a ter problemas de saúde como depressão e síndrome do pânico por causa do preconceito às suas identidades de gênero.



Luíza Coppieters
Como Luizão, deu aula no Anglo por 5 anos. Ao virar Luiza, foi demitida. Quando os patrões souberam começou a ser pressionada para não errar. Aulas dos primeiros anos foram cortadas. Salário teve corte, seus grupos de debates foram cancelados, e mesmo com licença médica por depressão sem conseguir sair de casa, síndrome do pânico e tentativas de suicídio devido a esses problemas, o Colégio Anglo a demitiu por “problemas profissionais”.

http://faizakhalida.blogspot.com.br/2015/07/professora-transexual-e-demitida-por.html



Camila Godoi
Camila Godoi, professora do Ensino Médio e mulher transgênera, foi demitida por assumir a sua identidade de gênero nas 2 Escolas onde trabalhava há 20 anos.

A professora do Ensino Médio e Superior Camila Godoi foi demitida na virada de semestre de 2015 nas 2 escolas onde trabalhou há 20 anos, o Colégio Anglo Jacareí e o Colégio Cristão de Jundiaí porque os mantenedores de ambas as escolas tomaram conhecimento de que ela é uma mulher transgênera; e,  se preparava para viver, a partir de 2016, publicamente como mulher.
As demissões ocorreram mesmo ela sendo uma profissional respeitada entre os alunos, os funcionários e os demais professores ao longo dos 20 anos. A professora Camila contava com o apoio das pessoas para assumir a sua identidade de gênero a partir do ano seguinte.
Quando souberam da demissão da professora, os alunos começaram uma campanha no Facebook de apoio que se alastrou e tomou grandes proporções.
A Escola demitiu Camila por um e-mail informando que os alunos não deveriam tomar conhecimento desse lado de sua vida pessoal.

"No entanto era imprescindível que o sigilo dessa sua condição fosse mantido junto à comunidade escolar, devido aos valores que a instituição escolheu defender quando estabeleceu o nome Cristão".



Sangita
(A Hijra professora virou moradora de rua) 

A Hijra Sangita, foi demitida de seu emprego (era professor) por ter a imagem de um rapaz efeminado, resultou em sua demissão. Ela mudou-se para Mumbai para melhor qualidade de vida e aceitação de sua identidade de gênero, mas o preconceito continuou a gritar mais alto, e por falta de opção no mercado de trabalho e não aceitar ser uma profissional do sexo, hoje Sangita é moradora de rua.




"Natiely"
(professora transexual não operada)
DESPREZO DO GOVERNO E DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Ela trabalhou durante 9 anos como educadora do governo do estado de Goiás. Em 2013 recebeu várias facadas de um aluno e  ficou entre a vida e a morte. Apesar dos 9 anos de serviços recebeu o desprezo do governo e da Secretaria de Educação.




DÁVILA MEDEIROS , EX-PROFESSORA TRANSEXUAL, TAMBÉM FOI VÍTIMA DA TRANSFOBIA

A ex-professora Dávila Medeiros também já foi vítima da transfobia. Ela trabalhou cinco anos na Educação e ela tem plena consciência de que foi tirada da Educação desde os instantes em que ela começou a usar roupas femininas. Segundo a ex-professora Dávila Medeiros a sociedade condena e julga  tanto as transexuais que trabalham como professora como as transexuais que trabalham como stripper ou na prostituição.




MAYTE PRADOCAMPOS TEVE QUE ABRIR MÃO DO SEU GRANDE SONHO

Mayte Pradocampos  também já foi professora. Quando ela lecionava, o grande problema era com os pais das crianças que não admitiam que os filhos deles a chamassem de professora. Ela ficou muito triste nessa fase de sua vida porque ser professora era o seu grande sonho. Ela teve que abrir mão de lecionar e buscar outra atividade para viver.




Vitória Bacon
Vitória Bacon é professora transexual do estado de Rondônia o que lhe rendeu muita discriminação de gestores e pais de alunos. (PROGRAMA VIVA PORTO VELHO)

http://www.gentedeopiniao.com.br/noticia/vitoria-bacon-e-suzana-goncalves-no-viva-porto-velho/80448
PERSEGUIÇÕES COM RELATÓRIOS DIFAMATÓRIOS
"Ela sofreu perseguições por parte de diretores, professores, pais e alunos por ser transexual. O fato de se vestir como mulher  afetou a moral e os bons costumes evangélicos. O caso chegou ao ponto de diretores de escolas acirrarem os pais dos alunos para reclamarem do mau exemplo dado às crianças por uma pessoa transexual feminina se vestir de mulher, originando relatórios difamatórios sem direito à autodefesa.

http://portugalgay.pt/news/Y250609A/brasil_professora_transexual_discriminada_em_rondonia

CARTA ENVIADA PELA PROFESSORA VITÓRIA BACON PARA A IMPRENSA:
"Em todas escolas que executei atividades docentes, percebia desde o instante que tomava posse a não aceitação dos diretores, professores e alunos. Estes, começando pelos diretores, alegam que uma pessoa transexual ou travesti não possui as devidas condições sociais para atuar em sala de aula. A questão de nos travestirmos como mulher acaba afetando a moral e o costume de uma cidade que com uma altíssima porcentagem de evangélicos. Isso acaba sendo o nosso “calcanhar de aquiles”".
http://www.imprensapopular.com/see.asp?codnews=3233&categoria=reportagem&chamada=Professora+se+diz+impedida+de+dar+aulas+por+ser+transexual


A professora transexual Vitória Bacon recorreu a Justiça para trabalhar após ficar sem conseguir se manter contratada por nenhuma instituição. "“Eles faziam chacotas, tinham o apoio de alguns responsáveis pelas escolas e sempre acabam se reunindo para me ‘devolver’ à Seduc".




Nicolly Bueno
(transexual)
SAÚDE ABALADA
PAIS NÃO CONCORDAVAM COM DECISÃO DE ASSUMIR TRANSEXUALIDADE E O SETOR JURÍDICO DA PREFEITURA NEGOU DIREITO AO NOME SOCIAL
A Professora de Ensino Fundamental Nicolly Bueno da Rede Municipal de Ensino de Presidente Venceslau  desde que assumiu a identidade transgênera passou a trabalhar no Centro Cultural “Salvador Lopes” passando a ter problemas pessoais e de saúde se afastando para fazer tratamento. Até o momento não tem uma sala adequada para que ela possa continuar a desenvolver o seu trabalho, disse em entrevista.
O impasse vivido por Nicolly Bueno não é recente. Há anos, ainda na gestão do ex-prefeito Ernane Erbela, alguns pais não concordavam com sua decisão de assumir a transexualidade e a professora passou a trabalhar com projetos.
“Naquele momento foi uma decisão do ex prefeito. O setor jurídico da Prefeitura Municipal, por exemplo, me negou o uso do meu nome social, alegando falta de legislação local a respeito. Já na universidade, a diretoria técnica enviou comunicado a todos os docentes sobre a decisão do meu direito ao uso do nome social, inclusive na lista de chamada. Isto mostra que nosso município está retrógrado neste sentido e não tem feito nada até o momento em relação à igualdade de direitos dos cidadãos transgêneros”, finalizou Nicolly Bueno.
http://debateepitacio.blogspot.com.br/2014/05/professora-transexual-devera-assumir_27.html





Laysa Carolina Machado
(diretora, professora e atriz)
FOI DEMITIDA APÓS SAIR EM PÚBLICO COM SEU PRIMEIRO VESTIDO SOB ACUSAÇÃO DE "SUBVERSÃO"
"O preconceito se esconde e escamoteia no seio da docência, culturalmente velada, bem elaborado e fatalmente irônica". 
http://www.nlucon.com/2014/05/laysa-carolina-machado-diretora-transexual-entrevista.html
Diretora transexual de colégio público eleita democraticamente diz ter de "matar um leão por segundo".
Na cidade natal, no interior do Paraná, enfrentou rejeição da família e foi demitida do colégio católico em que lecionava sob acusação de "subversão" depois de sair em público com seu primeiro vestido, aos 27 anos.   "Eu fui execrada. Perdi tudo: amigos, emprego."
No Colégio Estadual Chico Mendes, onde está desde 2004, ela diz que enfrentou preconceito especialmente dos colegas de trabalho. "Eram risinhos, chacotas. O pensamento de algumas pessoas era assim: como que pode travesti dando aula? Travesti tem que estar na prostituição, e não aqui."




Herbe de Sousa
 (professora de escola pública e travesti)
 
Desde os 5 anos a hoje a funcionária da rede pública municipal de Caieiras na Grande São Paulo sofre bullying, agressões e assédios na escola, no transporte público e nas ruas devido a sua sexualidade.
http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/minhahistoria/2016/05/1767302-sou-travesti-e-nao-me-prostituo-diz-professora-de-escola-publica-de-sp.shtml




Thalia Agnys
AVISO DE REUNIÃO REUNIÃO  COM SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO PARA TRATAR DO BEIJO DA PROFESSORA TRANSEXUAL EM SEU NAMORADO

A professora transexual Thalia foi avisada pela Vice-diretora da Escola Municipal Mateus Viana em Caiacó, onde ela trabalha, de que a Secretária Municipal de Educação marcou uma reunião com ela para tratar sobretudo do beijo que a professora deu em seu namorado. Esta Reunião aconteceu na segunda-feira, dia 09/11/2015, no Centro Administrativo. Estiveram nesta reunião além da professora Thalia e uma amiga, a  Sra. Secretária de Educação, 3 Pedagogas, a diretora e a vice-diretora da escola. Esse evento causou um enorme desgaste emocional à professora transgênera que luta diariamente para ser quem ela é. Esse episódio terminou em protesto nas ruas de Caicó e chamou a atenção da sociedade, da imprensa.
http://faizakhalida.blogspot.com.br/2015/11/a-professora-transexual-thalia-foi.html



Marina Reidel
(professora transexual, docente há mais de 20 anos)
PRECONCEITO DOS COLEGAS DE TRABALHO.
A GENTE SE SENTE UMA ILHA NA ESCOLA.
Marina Reidel revelou em entrevista que enfrenta o preconceito dos colegas de trabalho. Comentários como "você é um homem de peito" ou dúvidas sobre sua competência profissional apareceram. A dificuldade enfrentada por ela se repetia nos relatos de outras professoras transexuais. “A gente se sente uma ilha na escola".
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/02/professora-transexual-preconceito-esta-nos-docentes-nao-nos-alunos.html




Primeira Doutora Travesti e professora universitária Luma Andrade
Luma Andrade foi preterida pelo Ministro da Educação do Pros para ser reitora da universidade pública contrariando o pedido dos estudantes preferindo escolher um nome desconhecido da comunidade escolar.
"REPRODUÇÃO DE VIOLÊNCIAS"

"Quando você institui um modelo você cria vários modelos que devem ser descartados. E nós temos vários Hitleres vivos pro aí que utilizam do jurídico, da biomedicina e da religiosidade para continuar fundamentando o pensamento que tem o objetivo de negar sujeitos que não estão de acordo com os padrões hegemônicos. Isso que causa as consequências que nós temos vistos de não aceitar as diversidades sexuais. Dentro das diferenças não dá para se comportar como iguais porque nós somos todos diferentes: fisicamente, mentalmente, psicologicamente. Se não der abertura para as diferenças nós vamos continuar reproduzindo violências".


"Algumas pessoas falam que se fossem estudar com professor homossexual não estudava, discriminam. Tem muitas cenas estranhas". (Camila Melo Costa Oliveira, aluna da oitava série)





 Sayonara Naider Bonfim Nogueira
(professora de geografia e travesti)
“A escola ainda é um motor de exclusão”, diz professora travesti Sayonara Nogueira.
"São 15 anos lecionando num espaço muitas vezes hostil para a diversidade".
http://www.nlucon.com/2015/10/a-escola-ainda-e-um-motor-de-exclusao.html


Mara Michele

http://sintep2.org.br/sintep/exibir.php?exibir=1&id_l=4942

Mara Michele, técnica em Desenvolvilmento Infantil (TDI) concursada vem sofrendo constrangimentos e discriminação por sua identidade de gênero em seu ambiente trabalho no Centro de Educação Infantil Vovó Teresinha por parte da direção (gestão da escola) e por uma funcionária da escola que é pastora de uma igreja onde os pais de um aluno de cinco anos frequenta. Ela é pastora na igreja dos pais da criança, e não respeita a identidade de gênero dela, se recusando a chamar ela pelo seu nome social”, O abalo gerado nela pelos vários constrangimentos vivenciados fez com que a técnica concursada fosse  buscar alguma ajuda da Defensoria Pública que cobra uma atitude real da Secretária Municipal de Educação de Alto Paraguai Sandra Real contra essa violação de direitos humanos e constitucionais.


Educadora denuncia discriminação de gênero em escola.


O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), cobra esclarecimentos da Secretaria Municipal de Educação de Alto Paraguai e da direção do Centro de Educação Infantil Vovó Nezinha, no município, sobre suposto ato discriminatório no exercício profissional, contra a técnica em Desenvolvimento Infantil (TDI), socialmente identificada como Maria Michelle Ferreira de Almeida.

Maria Michelle é o nome social de José Maria Ferreira de Almeida. A técnica atua há três anos na escola, após tomar posse no Concurso Municipal. Há alguns meses ela passou a sofrer discriminação por sua identidade de gênero, por parte da direção do Centro de Educação, tendo inclusive recebido uma “orientação” para que não frequentasse a escola no período fora da jornada de trabalho.

Segundo ela, a motivação da gestão para os atos teria partido da reação de uma criança de cinco anos, que frequenta o Centro Infantil no contraturno de sua jornada. “Por vezes cobrimos uma colega de outro período, e criança me vê na escola”, disse. Porém o preconceito tem sido evidenciado também por uma funcionária. “Ela é pastora na igreja dos pais da criança, e não respeita a minha identidade de gênero, se recusando a me chamar pelo meu nome social”, relata. Pelos vários constrangimentos vivenciados a técnica foi buscar reparação na Defensoria Pública e tem recebido apoio de movimentos LGBT’s de vários estados brasileiros.

O Sintep/MT, como entidade de defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as da educação pública, e atuante na questão dos direitos humanos, condena qualquer ato de preconceito e cobra do governo municipal, em específico da secretária de educação, Sandra Carvalho, assim como da direção do Centro Educacional, um posicionamento sobre atitude inconstitucional.

“Defendemos a escola humanizadora, pública, democrática, laica e socialmente referenciada. Por esse motivo, repudiamos quaisquer formas de discriminação, seja por credo, etnia, gênero, condição social ou outro”, destaca a vice presidente do Sindicato, Jocilene Barboza.

O ocorrido no Centro Educacional Vovó Nezinha fere o artigo 5ª da Constituição Federal quando discrimina pela identidade de gênero ou orientação sexual. E mais, contradiz a Resolução CNE nº 2/2012 que estabelece as diretrizes para a educação em direitos humanos e a Parecer nº 010/2009 do Conselho Estadual de Educação (CEE-MT) que reconhece o nome social.

Assessoria/Sintep-MT

VER TAMBÉM 
O PRECONCEITO SISTEMÁTICO COM TRANSEXUAIS NO MERCADO DE TRABALHO EDUCAÇÃO PÚBLICA E PARTICULAR

Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

Presidente Michel Temer não quer direitos LGBTs em seu governo de SALVAÇÃO NACIONAL. Ele não quis receber LGBTs várias vezes. DIA 08/07/2016 Michel Temer recebeu pastores evangélicos e prometeu rever DIREITOS DE TRANSGÊNEROS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS, HOMOSSEXUAIS, GAYS E LÉSBICAS NA EDUCAÇÃO E NAS POLÍTICAS PÚBLICAS. 48 ENTIDADES LGBTs TENTARAM DESDE MAIO MARCAR ENCONTRO COM O PRESIDENTE MICHEL TEMER EM VÃO. NEM MESMO A CARTA ELABORADA PELOS LGBTs FOI RECEBIDA. NEM TODOS SÃO IGUAIS PERANTE OS CRITÉRIOS DE SEREM RECEBIDOS PELO PRESIDENTE. Advogados, Representantes da OAB, Gestores, Jornalistas, Escritores, Desembargador, Médicos, Psicanalista, Mães, Museólogo,Palestrantes, Conselheiros, Ativistas, Psicólogos, Coordenadores, Presidentes de Associações e ONGs foram rejeitados pelo Presidente Michel Temer. TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO. Presidente Michel Temer fez questão de abrir espaço na sua agenda para receber o pastor Silas Malafaia.

Reunião dia 08/07/2016
PRESIDENTE MICHEL TEMER PROMETEU A PASTORES EVANGÉLICOS REVER DIREITOS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO E NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
  FOTO DE DIVULGAÇÃO DA REUNIÃO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER COM 33 PASTORES PARA POR FIM AOS DIREITOS HUMANOS DE TRANGÊNEROS E LGBTs NA EDUCAÇÃO

Temer prometeu aos "Pastores" que vai analisar combate aos direitos humanos de travestis, transexuais e transgêneros

Michel Temer se comprometeu em reunião com 33 pastores evangélicos no PALÁCIO DO PLANALTO a analisar o combate aos direitos LGBTS de travestis, transexuais, transgêneros, homossexuais, lésbicas e bissexuais nas políticas públicas e no Ministério da Educação. Os pastores da Confederação do Conselho de Pastores (Concepab) foram liderados pelo bispo Robson Rodovalho da Sara Nossa Terra.



PRESIDENTE MICHEL TEMER ABRIU ESPAÇO NA SUA AGENDA PARA RECEBER SILAS MALAFAIA E OUTROS PASTORES EVANGÉLICOS MAS TEVE TRATAMENTO DIFERENTE COM LGBTS QUE FORAM DESPREZADOS várias vezes.
 

Thiago Coacci (BRASIL POST)

Jornal Opção


Mais uma vez, Temer não recebe comitiva LGBT
Em maio desse ano, um grupo de ativistas LGBT se reuniu para tentar dialogar com o governo interino de Michel Temer.

O grupo foi composto por representantes de setoriais LGBT de partidos como o PPS e o PSDB, o Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADVS), integrantes das comissões de diversidade sexual da OAB, ativistas de diversas ONG LGBT do país e diversas outras pessoas interessadas.

Preocupados com os direitos e políticas LGBT no Brasil e numa tentativa de criar diálogo, escreveram uma carta ao presidente interino, na qual pediam que ele se comprometesse com a manutenção das políticas e direitos LGBT atuais e que fosse além, ampliando o que já existe. A carta pedia, por exemplo, que o presidente apoiasse projetos de Lei como a Lei de Identidade de Gênero (PL 5002/2013), de autoria do Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF).

Desde maio o grupo tenta agendar uma reunião com Temer, sem nenhum sucesso. Alguns membros do grupo tentaram o diálogo por diversas frentes. Eliseu Neto, coordenador nacional do PPS diversidade e um dos autores da carta, juntamente a representantes do Diversidade Tucana (setorial LGBT do PSDB), chegaram se reunir com o Ministro da Justiça Alexandre de Moraes, quando discutiram a iniciativa, Eliseu também articulou com Senador Cristovam Buarque (PPS-DF) para que Temer os recebessem. O grupo ainda se reuniu com a vice-procuradora geral da república, Deborah Duprat, com quem discutiram vários assuntos, dentre eles a carta e o desejo de entregá-la para o interino. No entanto, os esforços não se mostraram suficientes e Michel Temer sequer demonstra interesse em receber a comitiva, o que dirá de assinar a carta e se comprometer com os direitos LGBT.

Leia abaixo a íntegra da carta:
Brasília, 22 de Junho de 2016
Exmo. Sr. Presidente Interino Michel Miguel Elias Temer Lulia

Considerando o Art. 5º da Constituição Federal de 1988, para o qual

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- -se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade", bem como todos os seus incisos;
    

Considerando que apesar

I)    de desde a promulgação do Código Penal Imperial por D. Pedro I no ano de 1830, haver sido eliminada qualquer referência a práticas hoje conhecidas como homossexualidade / bissexualidade / travestilidade / transexualidade no Direito Penal;

II)    da Lei Orgânica do Distrito Federal e as Constituições dos Estados do Mato Grosso, Santa Catarina, Sergipe, Alagoas e Pará,  explicitamente proibirem a discriminação contra as orientações sexuais;

III)    de algumas Leis Municipais e Estaduais administrativamente punirem a LGBTfobia (ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais e homens trans), em especial a Lei 10.948/2001 do Estado de São Paulo, que pune administrativamente toda e qualquer ofensa em razão da orientação sexual e da identidade de gênero, regulamentada através da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo tendo o atual ministro da Justiça e Cidadania como secretário.;
IV)    da inclusão de casais homoafetivos na Lei Maria da Penha, sendo esta a primeira Lei Federal a dar a devida relevância ao tema, além da  recente conquista nos Estados de São Paulo (com o hoje Ministro da Justiça Alexandre de Morais exercendo a função de Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo) e o Estado do Rio de Janeiro , onde os Boletins De Ocorrência passaram a contar com a possibilidade da identificação de ataques LGBTfóbicos em campos específicos, bem como o respeito ao Nome Social utilizados por Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans;
 V)    do Decreto Presidencial N. 8727 de 29 de Abril de 2016 de Dilma Rousseff, que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis,  mulheres transexuais e homens trans no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional;
VI)    da criação da Politica LGBT no SUS no ano de 2008 e com a expansão dos serviços no ano de 2011 através da PORTARIA Nº 2.836, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2011,
VII)    da abertura de diálogo  desde o governo Fernando Henrique Cardoso, na pessoa do então Ministro José Gregori, com a população LGBT e que se intensificou com governos posteriores;
VIII)    de alguns avanços nos Direitos Civis de LGBT, tais como:

a)    a decisão no ano de 2011 do Supremo Tribunal Federal que equiparou as uniões homoafetivas às uniões heterossexuais em seus iguais direitos e deveres, corroborando o pensamento de Vossa Excelência que como Professor e Advogado Constitucionalista e enquanto Presidente da Câmara dos Deputados, já defendeu este direito em diversas oportunidades em sua história pública e política e, tendo também, criado a primeira Delegacia da Mulher no ano de 1985 e defendido a inclusão da Diversidade nas discussões de nossa Carta Magna ao fim do regime ditatorial que sofremos por anos;
b)    os inúmeros ganhos e causas judicializadas no que concerne a adoção de crianças por casais homoafetivos e que tem sido o Poder Judiciário o norteador do reconhecimento dos Direitos Civis da população LGBT por ter respaldo em nossa Carta Magna e ante a omissão escandalosa do Legislativo;
c)    por fim e não exaustivamente,  a proibição de cartórios negarem o registro de uniões homoafetivas;


 Mas infelizmente:
Considerando o avanço do Fundamentalismo Religioso, que repele e combate toda e qualquer conquista de diretos pela População LGBT e que coloca em risco a segurança e a vida de milhares de brasileiras e brasileiros diariamente, através de suas campanhas agressivas e mentirosas no Legislativo e na mídia;

Considerando que a Lei 7716/1989 protege diversos grupos sociais, sendo atualmente nossa Lei Geral Antidiscriminatória, e que portanto ela deve TAMBÉM INCLUIR  a criminalização da discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero junto à de cor, etnia, procedência nacional e religião e, por obrigatória isonomia com a proteção penal já conferida a outros grupos e por ser o conceito de racismo já considerado social e não meramente genético, após as conclusões do Projeto Genoma, como decidido pelo STF no HC 82.424/RS pelo qual racismo é toda ideologia e conduta que pregue a inferioridade de uns relativamente a outros, conceito este no qual a LGBTfobia se enquadra;

Considerando que por conta da exclusão e vulnerabilidade social imposta às travestis, mulheres transexuais e homens trans, 90% das travestis e transexuais estão fora do mercado de trabalho, sobrevivendo do mercado do sexo, sendo vítimas de tráfico internacional de pessoas para exploração sexual e com 30% a mais de exposição às doenças sexualmente transmissíveis do que a população em geral;
Considerando que 80% da população de travestis, mulheres transexuais e homens trans estão fora dos serviços de saúde disponibilizados pelo SUS, por conta da falta de capacitação e humanização do serviço no que tange o respeito ao Nome Social, especificidades médicas no que diz respeito ao processo transexualizador (feminino e masculino) e falta de acolhimento às demandas sociais inerentes a esta população;

Considerando que as LGBT ainda são discriminadas em serviços de saúde, sendo proibidas de doar sangue e sendo tratadas como promíscuas pela Portaria que regula a Doação de Sangue no Brasil, claramente inconstitucional que fere o Art. 5 da Carta Magna e totalmente fora dos padrões internacionais de saúde, perpetuando a imagem da promiscuidade relacionada às LGBT, excluindo nossa comunidade do convívio médico/social através de legislação atentadora aos Direitos Humanos;

Considerando o crescente número de mortes por LGBTfobia no país nos últimos anos (2012, 2013, 2014 e 2015: 338, 314, 331, 319 mortes, respectivamente) e para 2016 já em 116 assassinatos e tendo tal nefasta contabilização de assassinatos por crime de ódio LGBTfóbico de forma  subcontabilizada, sendo notoriamente o número muito maior;

Considerando o aumento dos índices de infecção por HIV em LGBT, por conta do corte de programas de prevenção, sucateamento do Programa Nacional de DST/AIDS que já foi considerado o melhor programa de aids do mundo, bem como, vetos à peças publicitárias e outras atividades contra a LGBTfobia por conta do avanço fundamentalista religioso no legislativo;
Considerando o aumento das agressões físicas nas escolas, tendo como vítimas não somente LGBT, mas filhos naturais, adotivos e socioafetivos de famílias LGBT, fato que se agravou após veto do "Programa Escola Sem Homofobia" de forma autoritária e sem diálogo com a Sociedade Civil Organizada.
           
CONSTATAMOS que até o momento, apesar de aspectos importantes terem sido alcançados, ainda é pouco, em se tratando da constitucionalmente prevista DIGNIDADE e igualdade de direitos para a população LGBT, no que solicitamos que o Excelentíssimo Presidente da República em Exercício se faça efetivamente solidário às demandas urgentes de nossa comunidade,

oferecendo garantias de que as Políticas Públicas para LGBT permanecerão e serão ampliadas, consideradas as demandas apresentadas durante a III Conferência Nacional sobre Políticas Públicas e Direitos Humanos para a População LGBT, realizada de 24 a 27 de Abril deste ano em Brasilia/DF,
através do cumprimento das metas determinadas pelo Programa Plurianual 2016-2019,
com uma permanente e intensa colaboração da Sociedade Civil Organizada e seu neófito governo, no sentido de estreitarmos laços fraternos, 

apoiando aprovação do PL 5002/2013 de Identidade de Gênero,
apoiando a aprovação do Casamento Civil Igualitário,
apoiando a Equiparação da LGBTfobia ao Racismo,
apoiando o enfrentamento da discriminação LGBTfóbica nas escolas; 

ampliando serviços de saúde capacitados e humanizados para a população de Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans, bem como o acompanhamento pós-cirurgico de redesignização sexual para o processo transexualizador (feminino e masculino), completamente inexistente nos serviços de saúde; e sobretudo, buscando  soluções rápidas com metas de curto, médio e longo prazo em busca do respeito, segurança, saúde,  integridade físico-moral-intelectual, bem como a proteção ao nosso mais valioso bem, A VIDA.
Por melhores dias, onde não haja LGBTfobia 
Subscrevemos,
 
1. ABRAFH - Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas
2. ABRAT - Associação Brasileira de Transgêneros
3. AMOR/BR - Associação Nacional de Mulheres Organizadas Redesignadas Brasileiras
4. ARATRAMA - Articulação Amazônica dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana
5. Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB
6. Comitê Desportivo LGBT do Brasil
7. GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero
8. IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família
9. Associação de Desenvolvimento Sócio Cultural Toy Badé - AM
10. ATUAM - Associação dos Terreiros de Umbanda do Amazonas
11. Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB/SC
12. Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP
13. Comissão da Diversidade Sexual da OAB/MG
14. Comissão Especial da Diversidade Sexual da OAB/PB
15. Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Intolerância da OAB/RN
16. Fórum Paulista LIVRE LGBT
17. FPTT -  Fórum Paulista de Travestis e Transexuais
18. Libertos Comunicação Saúde e Cidadania - MG
19. MGM - Movimento Gay de Minas
20. Sindicato dos Psicólogos do Estado do Amazonas
21. APOGLBT-SP - Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
22. Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - São José do Rio Preto/SP 

23. ATTO - Associação das Transexuais e Travestis de Osasco/SP 

24. CAD - Comissão de Atenção à Diversidade Sexual de Osasco/SP
25. Associação Nossa Senhora da Conceição do Zumbi - Manaus/AM
26. Associação Nossa Senhora da Conceição do Mindú - Manaus/AM
27. Comissão de Direito Homoafetivo da OAB Nova Friburgo - RJ
28. Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB - Francisco Beltrão/PR 

29. Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB - Jabaquara/SP 

30. Comissão da Diversidade Sexual da OAB Mogi das Cruzes/SP
31. Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da OAB Santos/SP
32. Comissão Jovem LGBT de Barueri/SP
33. Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual de Ribeirão Preto/SP 

34. Conselho Municipal De Participação e Desenvolvimento Comunidade Negra de Peruíbe - Peruíbe/SP
35. FMTTSP -  Fórum Municipal de Travestis e Transexuais de São Paulo 

36. Instituto Cultural Afro Mutalembê - Manaus/AM
37. ONG ASGATTAS-RP - Associação de Transexuais, Travestis e Transgêneros - Ribeirão Preto/SP
38. ONG Primavera - Sertãozinho/SP
39. Ponto de Cultura Tambor de Mina: História Memória e Tradição - Manaus/AM
40. Diversidade Tucana - Núcleo LGBT do Partido da Social Democracia Brasileira
41. PPS Diversidade - Núcleo LGBT do Partido Popular Socialista
42. PV Diversidade - Núcleo LGBT do Partido Verde




Pessoas Físicas:
1. Agripino Magalhães -  Ativista e Militante LGBT
2. Alberto Jorge Rodrigues da Silva - Hòunnón Hèvíòssòssi, Psicólogo, Sacerdote Afro e Coordenador Geral da ARATRAMA
3. Alexandre Vidal Porto - Escritor e diplomata, mestre em direito (Harvard). Serviu na missão na ONU e no Chile, EUA, México e Japão e colunista do jornal "Folha de São Paulo".
4. Ana Lucia Lodi - Diretora de Relações Institucionais da ABRAFH - Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas,
5. Andre Gomes Juquinha - Presidente do Diversidade Tucana SP.
6. Andre Pomba Cagni - Fundador da OSCIP Dynamite e Ex-Conselheiro Municipal LGBT de São Paulo
7. André Santos - Diversidade Tucana- PI
8. Angela Lopes - ativista, transfeminista, articuladora da Campanha Nacional "Sou Trans e Quero Dignidade e Respeito" e ex-coordenadora de Políticas para LGBT do Município de São Carlos.
9. Artur Siciliano - Diversidade Tucana - RJ
10. Beatriz de Almeida Souza - Diversidade Tucana PA
11. Bruna Lorrane de Andrade -Bacharel em Direito e Administradora em Gestão Pública, Presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos de Belém do Pará, Vice Presidente do FONGES LGBT e Diretora Estadual do Partido Solidariedade Pará 

12. Cibele Lines Moura - Advogada, Presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB Peruíbe/SP
13. Davi Godoy - Museólogo pela UPM , Pesquisador de Mercado, Militante LGBT e Membro do Fórum Paulista Livre LGBT
14. Denilson Costa - Ex-Coordenador de Políticas Públicas para Diversidade Sexual de Barueri/SP, membro do Diversidade Tucana do Estado de São Paulo, colaborador do Projeto Transempregos, membro da Comissão de Atenção à Diversidade Sexual de Osasco e Região, membro da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homotransfobia da 117ª Subseção da OAB Barueri e 56ª Subseção da OAB Osasco - SP  e Comissão Regional de Políticas Públicas para Mulheres da Região Oeste/SP
15. Dennis Ramos -  Gestor de Políticas LGBT - Prefeitura de Osasco/SP
16. Eduardo Michels - Advogado, Website "Quem a Homotransfobia Matou Hoje?"
17. Eliseu Neto - Psicanalista, Coordenador Nacional do PPS Diversidade, membro do Comitê LGBT Carioca e membro do Comitê Estadual de Educação (ALERJ)
18. Elizabete de Souza Siqueira - Advogada,  Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB Nova Friburgo/RJ
19. Erico Santos - Comitê Desportivo LGBT do Brasil
20. Fernando Quaresma - Presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo - APOGLBT
21. Gabriel Fernando S Souza - Comissão de Atenção à Diversidade Sexual (CAD); Associação das Transexuais e Travestis de Osasco (ATTO); Centro de Apoio e Inclusão Social de Travestis e Transexuais (CAIS); Família Stronger SP
22. Helena Cristina Ferreira de Miranda,- Conselho Municipal De Participação e Desenvolvimento Comunidade Negra de Peruíbe (cadeira LGBT)
23. Hosilene Lubachwski - Diversidade Tucana MS
24. Josyane Pinto de Mello - Grupo União Arco Íris - São Caetano do Sul/SP
25. Juliana Vieira Lobato - Advogada Presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/MG e membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família e do Instituto dos Advogados de MG
26. Justo Favaretto Neto - Diretor da ONG Primavera e membro da Comissão da Diversidade Sexual da Subseção de Sertãozinho/SP
27. Lorys Verônica Ciccone - Grupo LGBT Somos - Presidente Prudente/SP
28. Lucas Barroso - Diversidade Tucana - PE
29. Luciano Palhano - Coordenador Nacional do IBRAT - Instituto Brasileiro de Transmasculinidade
30. Luiz Fernando Prado Uchoa - Membro do Núcleo Político da Família Stronger e articulista do site Pau Pra Qualquer Obra
31. Luiz Mott - Fundador do GGB - Grupo Gay da Bahia e Decano do Movimento Homossexual Brasileiro 

32. Marcelo Martins Ximenez Gallego - Advogado, Presidente da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB- Seção Jabaquara/SP
33. Márcio Battanoli - Secretário Adjunto da Livre Orientação Sexual - SMDH - Porto Alegre/RS
34. Marcos Fernandes - Diversidade Tucana Nacional
35. Margareth da Silva Hernandes -Advogada,  Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB/SC
36. Maria de Fátima Brandão Vasconcelos - Advogada, Médica Anestesiologista e graduanda em Nutrição - Brasília/DF
37. Maria José Godoy de Barros - Mãe de LGBT
38. Mariah Agatha Jeremias De Souza Lima - (Agatha Lima) Militante Transexual, Tesoureira da ONG ASGATTAS-RP de Ribeirão Preto/SP, Coordenadora do FPTT -  Fórum Paulista de Travestis e Transexuais, Presidenta e Fundadora da AMOR-BR  - Associação de Mulheres Organizadas Redesignadas Brasileiras, Palestrante das causas de Direitos Humanos com enfoque em Direitos LGBT e em Cirurgias de Redesignação Sexual Pré e Pós Cirúrgicas
39. Mario Vicente da Silva Filho - Advogado, Comissão Especial da  Diversidade Sexual OAB/PB
40. Matheus Artioli Firmino - Advogado Médico de Família e Comunidade - Joinville/SC
41. Melissa Barbieri - Advogada, Comissão da Diversidade Sexual da OAB - Francisco Beltrão/PR
42. Míriam Martinho - Jornalista, editora do site Um Outro Olhar e decana do movimento LGBT
43. Newton Teixeira Carvalho - Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
44. Nicolle Mahier - FPTT -  Fórum Paulista de Travestis e Transexuais e Presidente do FMTTSP -  Fórum Municipal de Travestis e Transexuais de São Paulo
45. Osmar Rezende - Fundador da ONG Libertos Comunicação, Saúde e Cidadania e decano do movimento homossexual mineiro.
46. Patricia Gorisch - Advogada,  Presidente da Comissão Nacional de Direito Homoafetivo do IBDFAM
47. Paulo Roberto Iotti Vecchiatti - Advogado, Diretor-Presidente do GADvS - Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero
48. Pedro Chequer - Médico Sanitarista, Co-Fundador do Programa Nacional de Aids e por duas vezes diretor , representante do UNAIDS na Rússia e Coordenador do UNAIDS na Argentina (para o Cone Sul), Moçambique e Brasil (1987-2013)
49. Rachel Silveira - Conselheira Estadual dos Direitos da População LGBT de São Paulo pelo segmento de Travestis; Ativista e Militante Independente
50. Rodrigo da Cunha Pereira - Advogado, IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família
51. Rodrigo da Silva Cavalheiro - Presidente da ONG Primavera - Sertãozinho/SP
52. Rogerio Koscheck - Presidente da ABRAFH - Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas
53. Rosangela da Silveira Toledo Novaes - Advogada, Secretária da Comissão Especial da Diversidade Sexual do CF/OAB
54. Valdirene dos Santos - Coordenadora do Centro de Referência LGBT de Campinas/SP 

55. Victor Comeira - Advogado,  GADvS - Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero 

56. Wagner Tronolone - Empresário, Jornalista, Secretário de Articulação Política do Diversidade Tucana/SP 

57. Walter Silva  - Ativista gay independente - Belém da Paraíba/PB 

58. Wellington Cristiano Martins - Psicólogo, CRP: 06/131342 - Campinas/SP