Uma operação policial realizada por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) resultou na prisão, na manhã de ontem, de uma quadrilha especializada em explorar transexuais na Baixada Fluminense e na Zona Sul do Rio. Segundo a polícia, o grupo controlava toda a prostituição de travestis em Duque de Caxias e em Copacabana.
Na operação, foram apreendidos computadores e celulares. De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, as investigações tiveram início após um grupo de transexuais adolescentes denunciar o esquema em virtude da violência que estava sofrendo. “Há relatos de tortura e atos não humanos”, afirmou o delegado.
Na operação, foram apreendidos computadores e celulares. De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, as investigações tiveram início após um grupo de transexuais adolescentes denunciar o esquema em virtude da violência que estava sofrendo. “Há relatos de tortura e atos não humanos”, afirmou o delegado.
Segundo informações, a quadrilha explorava cerca de 80 pessoas, número que, durante a alta temporada, podia passar de 150, movimentando quase R$ 60 mil por mês.
Os integrantes da quadrilha ainda mantinham apartamentos em Copacabana para hospedar travestis vindos de outros estados com a cobrança de R$ 20 por dia.
Foram quase três meses de investigação até os policiais chegarem a Ulisses Menezes da Mota, o Iarley, e Claudio dos Santos Magalhaes, o Boró, acusados de comandar o esquema, que foram presos em Itaipuaçu, Maricá, na Região Metropolitana na cidade.
NA MIRA DA JUSTIÇA
• Na ação foram presos ainda Leonardo Silva Costa, a Graciele; Rafael de Almeida, a Rafaela; e a mulher Eliane da Silva, a Lia. Os três, segundo a polícia, são os responsáveis por cobrar taxas das travestis e administrar os pontos onde elas atuavam. Todos foram capturados em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça.
SE CONHECERAM E NA CADEIA
Os policiais investigam ainda se Iarley também seria o responsável pelo envio de profissionais para a Europa, cobrando pelo serviço 12 mil euros.
Iarlei já cumpriu pena de quatro anos por exploração sexual e Boró ficou preso pelo mesmo tempo por tráfico de drogas. Os dois se conheceram numa penitenciária e teriam uma cobertura em Caxias, um sítio e um terreno de nove mil metros quadrados em Maricá.
Para desmontar a quadrilha, a polícia contou com o depoimento de várias pessoas exploradas.
Segundo a polícia, é importante que outras vítimas também procurem a delegacia para fazer denuncias. Prostituição não é crime, explorar essas pessoas é que pode dar cadeia.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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