Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Todas as políticas públicas devem promover os direitos de todo ser humano, agindo nos princípios da democracia , cidadania e justiça social. A Lei. A Constituição Federal. Não cabem o preconceito, a intolerância e a discriminação em um Estado Democrático de Direito.
Flávio e Eduardo moraram por 2 anos e meio em uma Vila de Casas na Rua Barão de Mesquita na Tijuca.
O síndico Gustavo Campos Barcelo foi reconhecido como um dos agressores
Cortaram a luz e o interfone
O casal ouviu coisas como aqui não é lugar de gay
As lembranças desse período não são boas. Em 21 de abril eles foram agredidos verbal e fisicamente por cerca de 20 homens, alguns deles, os próprios vizinhos. O vídeo gravado pelas próprias vítimas mostra o começo das agressões: "Vou te meter a porrada". Eles gritavam: "Hoje estou com pau aqui, hoje eles vão apanhar, hoje vai ser diferente". Já tinham um grupo preparado e partiram para cima deles. No chão levaram chutes e xingando. Flavio colocava a mão na cabeça para não baterem muito e ficou com problema na vista enxergando as coisas de forma turva. Ficaram marcas por todo o corpo. 2 boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Vila Isabel. Desde segunda, o casal não consegue entrar na Vila porque os vizinhos trocaram a fechadura da entrada principal. Eles aguardam uma atitude da Defensoria Pública para eles poderem voltar para casa. É um absurdo ocorrer no Brasil uma maldade de dar surras em pessoas de bem que não fazem mal para ninguém.
AGRESSÕES DE CUNHO RELIGIOSO EVANGÉLICO
A reporter da Globo percebeu no boletim de ocorrência que um dos agressores foi um Pastor Evangélico, Paulo Silas da Silva. O Eduardo disse que enquanto apanhavam da tropa umas mulheres diziam ao fundo "Jesus te ama", "Deus vai te salvar". E finalmente o Eduardo Michels disse que as agressões foram de cunho religioso evangélico.
A vila onde moravam e a igreja aonde o agressor é pastor Titular
Vizinhos fazem abaixo-assinado para obrigá-los a deixar o lugar
Presidenciável, Bolsonaro usa cota parlamentar em pré-campanha
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem usado sua cota
parlamentar para custear viagens pelo país em que se apresenta como
pré-candidato à Presidência em 2018.
A cota reembolsa viagens e outras despesas do mandato. Nas regras de
uso, a Câmara diz que "não serão permitidos gastos de caráter
eleitoral".
O conteúdo das falas de Bolsonaro, contudo, é explicitamente voltado à
disputa de 2018. Nos últimos cinco meses, ao menos seis viagens em que o deputado tratou
publicamente de sua intenção de concorrer ao Planalto foram custeadas
pela Câmara. Somam R$ 22 mil.
Mesmo em cidades onde ele não deu palestras, um roteiro se repetiu:
chegada no aeroporto recepcionado por uma claque aos gritos de "mito" e
"Bolsonaro presidente".
Em novembro, a Câmara gastou R$ 2.500 para Bolsonaro ir ao Recife, onde
deu palestra na Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados. Foi
apresentado como "futuro presidente do Brasil, o nosso mito". Na
ocasião, Bolsonaro disse que "vamos ganhar em 2018, porque somos a
maioria no Brasil, homens de bem".
Dias depois, ele viajou a Boa Vista (RR) por R$ 4.500, acompanhado de um
assessor, cujas passagens, de R$ 4.000, também foram pagas com a cota
parlamentar.
Lá, deu entrevistas e uma palestra promovida pelos sindicatos dos
policiais civis e o dos federais de Roraima. No aeroporto, falou da
necessidade de controlar a entrada de venezuelanos no Estado. "Não estou em campanha, mas estou me preparando para, se o momento
exigir, não ser mais um capitão, mas um soldado a serviço de vocês."
Em dezembro, ele pôs na conta da Casa R$ 1.385 para ir a São Paulo dar
uma entrevista ao programa "Pânico no Rádio", em que disse que "a minha
ascensão é no vácuo político que está aparecendo". Era o encerramento da
"semana dos presidenciáveis" do programa.
Em janeiro, foi à formatura de soldados da PM em Belo Horizonte. As
passagens de ida e volta saíram da cota parlamentar por R$ 715. No aeroporto, afirmou que "o Brasil tem jeito", só "precisa de um capitão". "Por coincidência eu sou capitão."
Em fevereiro, Bolsonaro foi a Campina Grande e João Pessoa (PB). As
passagens custaram R$ 1.700. O gabinete arcou também com a viagem de um
acompanhante, de R$ 1.900.
Em março, o deputado foi a São Paulo para encontrar um professor da
Universidade Mackenzie especialista em grafeno, material constituído de
carbono que faz parte de sua "plataforma" de inovação. As passagens
custaram R$ 4.600, e a diária de hotel, R$ 280, pagos com a cota.
BELFORD ROXO - A transexual Samily Guimarães de 24 anos, foi
assassinada com vários tiros na Avenida Atlântica as margens do Rio
Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no início da madrugada
desta sexta-feira (21). A execução aconteceu por volta das 23h30,
próximo ao bairro Xavantes.
A jovem Samily Guimarães levou tiros na cabeça e no peito na Avenida Atlântica Nenhum pertence da vítima foi levado. Ela teria sido atingida por ocupantes de um carro que dispararam tiros quando Samily caminhava pelo local.
Outros crimes que tiveram pessoas LGBTI (Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais) como vítimas parecidos têm acontecido na Baixada Fluminense.
44 travestis e transexuais foram assassinadas por intolerância no Brasil em 2017.
Servidores municipais de Belford Roxo fizeram uma manifestação nesta quinta-feira no Centro do município e depois seguiram para a Avenida Presidente Dutra, interditando parcialmente um trecho na altura do km 173, sentido São Paulo. De acordo com o sindicato, a greve anunciada pelo funcionalismo na segunda-feira segue por tempo indeterminado. No ato, profissionais de Educação, Saúde, Administração, Obras e Conservação protestaram contra atrasos de salários — alguns disseram que estão sem receber desde setembro de 2016 — e o não cumprimento do parcelamento dos pagamentos, proposto pela prefeitura.
A passeata durou cerca de três horas, tendo a sede da prefeitura como ponto de partida, às 10h. Na Dutra, o grupo permanceu por volta de uma hora, antes de seguir de volta ao órgão, às 13h.
O diretor do sindicato Ventura Arno, de 55 anos, diz que a incerteza de pagamento compromete sua organização financeira:
— Não basta estarmos endividados, agora a prefeitura não respeita nem as datas que nos deu. Assim fica impossível planejarmos o pagamento de nossas dívidas.
O funcionalismo de Belford Roxo decidiu entrar em greve depois da aprovação do pacote que tirou benefícios dos servidores. Uma das reclamações é sobre o fim do triênio.
Prefeitura diz que 14 mil ALUNOS estão sem aula.
Greve reúne várias categorias entre Saúde e Educação
Foto: Cléber Júnior / Agência O Globo
Os servidores municipais de Belford Roxo iniciariam uma greve geral na cidade . A decisão, que reúne representantes dos sindicatos da Saúde, Educação, Fiscais, Limpeza Urbana, entre outros, foi anunciada durante um protesto pelas ruas do Centro do município. O ato terminou na porta da sede do governo municipal.
— O sentimento é de revolta. Na campanha, ele (o prefeito Waguinho) repetia toda hora que iria valorizar o servidor. Agora, além de não pagar em dia, está tirando os nossos benefícios — criticou Edilson Gonçalves, de 55 anos, presidente do sindicato dos servidores de Belford Roxo.
Servidores fizeram manifestação na porta da Prefeitura de Belford Roxo
Foto: Cléber Júnior / Extra
O Prefeito Waguinho aumentou o número de secretarias e tem uma folha de R$ 5 milhões em cargos comissionados.
A diretora da Escola Municipal Airton Senna, no bairro Bela Vista, Vera Lucia Castellar, disse que é a primeira vez que vê um prefeito próximo ao magistério e democrático.
Tirando o Vereador Cristiano Santos todos os outros votaram contra os servidores municipais
15 MILHÕES PARA GRÁFICA
TOTAL DESSE CABIDE DE EMPREGO
na Prefeitura de Belford Roxo: 4.547.500,00 ( QUATRO MILHÕES QUINHENTOS E QUARENTA E SETE MIL E QUINHENTOS REAIS )
01- Casa Civil 195.000
02- Ciência e tecnologia 67.300
03- Conservação 364.200
04- Assistência social 226.600
05- Ordem urbana 50.300
06-Cultura 40.200
07- Compras e suprimentos 94.500
08-Habitação e Urbanismo 97.300
09- Fazenda 116.600
10- Educação 510.500
11- Proteção aos animais 24.700
12- Sec da Mulher 55.200
13- Meio Ambiente 69.800
14- Previde 125.900
15-Sec governo 37.000
16- Mobilidade urbana 76.500
17- Assuntos comunitários 28.000
18- Desenvolvimento e saneamento 46.300
19- Deficiência física 36.000
20- Fumbel 81.000
21- Vigilância sanitária 41.700
22- Esporte e lazer 116.500
23- Obras 129.100
24- Trabalho e emprego 39.700
25- Turismo 43.200
26- Comunicação social 85.800
27- Sec do tesouro 36.000
28- Sec idoso 31.600
29- Serviços públicos 321.300
30- Segurança pública 76.000
31- Captação de recursos 37.700
32- Fundo de saúde 70.500
33-Gabinete do prefeito 298.300
34- Saúde 433.100
35- Administração 187.h000
36- Articulação política 34.600
37- Procuradoria 142.600
38- Indústria e comércio 28.600
39- Controladoria 51.300
CÂMARA DE BELFORD ROXO FOI OCUPADA POR SERVIDORES
Servidores lotaram a câmara em protesto Foto: Divulgação / Reprodução JORNAL EXTRA
FIM DO triênio, plano de carreira, licenças, vale-transporte e benefícios por formação.
300 funcionários da Prefeitura de Belford Roxo invadiram a Câmara Municipal da cidade na noite da última terça-feira (18). Eles cobram do prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, e do presidente da Câmara, Reinaldo Gandra, a revogação da lei publicada na última sexta-feira (14) e votada ao apagar das luzes, na véspera do feriado de Semana Santa, pela Casa Legislativa.
Os servidores protestam contra lei aprovada pela Câmara que extingue vários benefícios conquistados pela categoria
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Pequenos grupos de manifestantes se revezam na ocupação da Casa Legislativa desde terça-feira
Fotos: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Os servidores se revezam na ocupação e dizem que o ato é por tempo indeterminado.
"fim de vários direitos já conquistados pelos servidores municipais, tais como adicional por tempo de serviços, triênio, vale transporte, licenças, plano de carreira e benefícios por formação.
“Também estamos cobrando do prefeito os salários atrasados de setembro a dezembro do ano passado e o pagamento do 13º salário, como é nosso direito assegurado por lei”, contam. Outras categorias também estão com os vencimentos atrasados.
O plenário da Câmara está ocupado e não estão sendo realizadas sessões.
Os servidores estão se revezando em grupos de cerca de 10 a 15 pessoas para impedir o funcionamento da casa até que a situação seja resolvida.
Servidores de Belford Roxo ocupam Câmara após corte de benefícios
Foto: Reprodução Servidores da saúde e segurança também foram à Câmara Municipal
RIO - Um grupo de servidores municipais ocupa a Câmara de Vereadores de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, desde a noite desta terça-feira. A medida foi tomada em protesto, entre outras reivindicações, ao pacote que foi votado no plenário que acaba com o plano de carreira dos profissionais e outros benefícios.
— Tudo isso começou na última quinta-feira. A Câmara dos Vereadores votou um "pacote de maldades", que tira o nosso triênio, acabou com o plano de carreira dos funcionários e mexe com uma série de outras situações. Além disso, estamos, desde janeiro, recebendo o pagamento sem o auxílio-transporte — afirmou Maria José Rodrigues Carvalho, diretora do Sindicato de estadual dos profissionais da educação e professora há 19 anos.
O ato em Belford Roxo é formado por diversas categorias, como educação e saúde. Nesta terça-feira, os funcionários daquele município realizaram um protesto na Câmara. Segundo eles, caso a situação permaneça, eles podem realizar uma greve geral a partir da próxima segunda-feira. As propostas, das quais os servidores são contra, foram aprovadas pelos vereadores depois de terem sido enviadas à Casa pelo prefeito Waguinho (PMDB).
Conforme explicou Maria José, há setores do funcionalismo que estão sem receber os salários de setembro do ano passado, como é o caso dos profissionais da saúde. Além disso, de acordo com ela, há funcionários contratados e terceirizados de Belford Roxo que também estão com os vencimentos atrasados.
— No nosso caso, o da educação, cerca de 300 pessoas não receberam o salário de março. Essas pessoas trabalharam e a prefeitura não pagou — disse ela. — Esse conjunto de ações que a prefeitura vem fazendo, em 100 dias governo, fez com que fôssemos à Câmara, há 15 dias, para dialogar com os vereadores. Depois, na véspera do feriado, a prefeitura encaminhou o projeto que retira esses direitos, que foi votado e aprovado no mesmo dia.
Na manhã da próxima segunda-feira, os servidores devem realizar uma assembleia unificada, com a participação de representantes de diversas categorias. Até lá, os funcionários devem permanecer ocupando a Câmara, em esquema de revezamento.
MPF entra com ação contra Bolsonaro por por declarações ofensivas a negros e quilombolas
Procuradores pedem indenização de R$ 300 mil por dano moral coletivo
O deputado Jair Bolsonaro discursou no clube Hebraica Rio - Reprodução
RIO — Ministério Público Federal entrou nesta segunda-feira com ação civil pública contra o deputado federal Jair Bolsonaro por danos morais coletivos às comunidades quilombolas e à população negra em geral. Em palestra no Clube Hebraica, em Larajeiras, no Rio, no início do mês, o deputado disse: "Fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles".
A ação pede indenização de R$ 300 mil pelos danos morais coletivos causados ao povo quilombola e à população negra em geral, a ser revertida em projetos de valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.
Os procuradores Ana Padilha e Renato Machado sustentam que o deputado “utilizou informações distorcidas, expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra”.
Para os procuradores, a fala de Bolsonaro desumaniza as pessoas negras, retirando-lhes a honra e a dignidade ao associá-las à condição de animal.
“Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento”, concluem os procuradores na ação.
Bolsonaro é alvo de processos na Câmara por incitação ao estupro e apologia à ditadura militar. Durante seu discurso na Hebraica, o deputado disse também que, se for eleito presidente em 2018, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa. Além disso, Bolsonaro afirmou que não vai ter "um centímetro demarcado" para reservas indígenas, caso seja eleito.
Em uma outra parte do discurso, ele afirma que ter uma filha mulher, depois de ter quatro homens, foi fruto de uma "fraquejada".
O convite para Bolsonaro palestrar veio do presidente do clube no Rio, Luiz Mairovitch, após o deputado ter sido vetado em evento similar no clube de São Paulo, após polêmica entre integrantes da comunidade.
MANIFESTANTES PROTESTARAM DO LADO DE FORA
Durante a palestra do deputado na segunda-feira, um grupo de cerca de 150 pessoas da comunidade judaica protestou em frente à Hebraica, em Laranjeiras, gritando palavras de ordem como: "Judeu e sionista não apoia facista" e "quem permite torturar se esquece da shoá".
Em um dos momentos mais fortes do protesto, articulado por movimentos juvenis da comunidade judaica, uma pessoa gritou nomes de judeus mortos na ditadura, como o jornalista Vladimir Herzog e a psicóloga Iara Iavelberg, e os manifestantes respondiam: presente.