RJ TV
Em Belford Roxo, valão transborda e ponte de madeira ameaça cair
Moradores do bairro Santa Emília reclamam das ruas de terra e os frequentes alagamentos. Comunidade diz que está abandonada.
O RJ Móvel está em Belford Roxo, no bairro de Santa Emília. Moradores reclamam de um valão e de uma ponte de madeira no bairro. Outra queixa é a falta de pavimentação no bairro que tem todas as ruas de terras Um morador diz que já desistiu de ter carro, por causa dos buracos o veículo não resiste e quebra muito rápido.
A ponte de concreto que existia no bairro foi construída pela própria comunidade há mais de 30 anos. Os moradores dizem que, em março, a ponte foi quebrada por homens da Serla, hoje o Inea, o Instituto Estadual do Ambiente. Eles faziam a limpeza do valão.
“Eles vieram dragar o valão, os mesmos quebraram a ponte de concreto e fizeram a de madeira que não dá nem para uma pessoa passar. Eles prometeram em 30 dias colocar uma nova ponte e até agora nada. A limpeza não adiantou nada. Se chove 20 minutos a água sobe muito. A ponte some, desaparece, enche a casa de todo mundo, ninguém consegue atravessar”, denuncia um morador.
Segundo a comunidade, a nova ponte não resistiu a primeira forte chuva que atingiu o bairro há mais ou menos duas semanas e durou cerca de 30 minutos. A nova ponte foi arrastada pela água e os moradores conseguiram resgatá-la.
A família da dona Madalena tem carro, mas toda vez que eles saem eles têm de fazer o caminho pela ponte a pé porque o carro não passa. O veículo fica em casa ou estacionado do outro lado. A situação piora quando chove.
Além da ponte, os moradores encontram dificuldades com o valão. Apesar da limpeza, vê-se muito mato e lixo. Uma outra moradora diz que qualquer chuvinha faz o valão transbordar. “Há mais de 40 anos que eu moro aqui, a água vai na minha cintura, tem que amarrar uma corda em um poste para poder passar de um lado para o outro”, conta.
Em fotos, dá para ver que a água invadiu várias ruas do bairro. À menos de dez metros, fica a casa da dona Célia, a mulher mostra o quintal com marcas de água no muro. Ela diz que fica impossível andar na casa por causa da água.
Segundo o Inea a ponte de madeira foi instalada provisoriamente até que estejam concluídas as intervenções no curso d'água. A previsão é de que a ponte definitiva comece a ser reconstruída no início de dezembro. Quanto às cheias, o canal foi dragado, mas segundo os engenheiros responsáveis, o volume d'água será normalizado com a conclusão da reforma das comportas. Quanto às ruas, a informação é que elas serão recuperadas no final das obras. As autoridades não deram previsão de quando as obras vão ser definidas. Enquanto isso, os moradores continuam nas mesmas situações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO FALTA DINHEIRO . FALTA FAZER O DINHEIRO CHEGAR PARA QUEM PRECISA.