sexta-feira, 1 de julho de 2005

Moradores do bairro Santa Emília reclamam das ruas de terra e os frequentes alagamentos. Comunidade diz que está abandonada. Moradores reclamam de um valão e de uma ponte de madeira no bairro. Outra queixa é a falta de pavimentação no bairro que tem todas as ruas de terras. Um morador diz que já desistiu de ter carro, por causa dos buracos o veículo não resiste e quebra muito rápido. Os moradores encontram dificuldades com o valão. Apesar da limpeza, vê-se muito mato e lixo. Uma outra moradora diz que qualquer chuvinha faz o valão transbordar. “Há mais de 40 anos que eu moro aqui, a água vai na minha cintura, tem que amarrar uma corda em um poste para poder passar de um lado para o outro”, conta. Em fotos, dá para ver que a água invadiu várias ruas do bairro. À menos de dez metros, fica a casa da dona Célia, a mulher mostra o quintal com marcas de água no muro. Ela diz que fica impossível andar na casa por causa da água. BAIRRO DE BELFORD ROXO TEM TODAS AS RUAS DE TERRA. ÁGUA VAI NA CINTURA, DIZ MORADORA.





RJ TV

Em Belford Roxo, valão transborda e ponte de madeira ameaça cair

Moradores do bairro Santa Emília reclamam das ruas de terra e os frequentes alagamentos. Comunidade diz que está abandonada.

O RJ Móvel está em Belford Roxo, no bairro de Santa Emília. Moradores reclamam de um valão e de uma ponte de madeira no bairro. Outra queixa é a falta de pavimentação no bairro que tem todas as ruas de terras Um morador diz que já desistiu de ter carro, por causa dos buracos o veículo não resiste e quebra muito rápido.

A ponte de concreto que existia no bairro foi construída pela própria comunidade há mais de 30 anos. Os moradores dizem que, em março, a ponte foi quebrada por homens da Serla, hoje o Inea, o Instituto Estadual do Ambiente. Eles faziam a limpeza do valão.

“Eles vieram dragar o valão, os mesmos quebraram a ponte de concreto e fizeram a de madeira que não dá nem para uma pessoa passar. Eles prometeram em 30 dias colocar uma nova ponte e até agora nada. A limpeza não adiantou nada. Se chove 20 minutos a água sobe muito. A ponte some, desaparece, enche a casa de todo mundo, ninguém consegue atravessar”, denuncia um morador.

Segundo a comunidade, a nova ponte não resistiu a primeira forte chuva que atingiu o bairro há mais ou menos duas semanas e durou cerca de 30 minutos. A nova ponte foi arrastada pela água e os moradores conseguiram resgatá-la.

A família da dona Madalena tem carro, mas toda vez que eles saem eles têm de fazer o caminho pela ponte a pé porque o carro não passa. O veículo fica em casa ou estacionado do outro lado. A situação piora quando chove.

Além da ponte, os moradores encontram dificuldades com o valão. Apesar da limpeza, vê-se muito mato e lixo. Uma outra moradora diz que qualquer chuvinha faz o valão transbordar. “Há mais de 40 anos que eu moro aqui, a água vai na minha cintura, tem que amarrar uma corda em um poste para poder passar de um lado para o outro”, conta.

Em fotos, dá para ver que a água invadiu várias ruas do bairro. À menos de dez metros, fica a casa da dona Célia, a mulher mostra o quintal com marcas de água no muro. Ela diz que fica impossível andar na casa por causa da água.

Segundo o Inea a ponte de madeira foi instalada provisoriamente até que estejam concluídas as intervenções no curso d'água. A previsão é de que a ponte definitiva comece a ser reconstruída no início de dezembro. Quanto às cheias, o canal foi dragado, mas segundo os engenheiros responsáveis, o volume d'água será normalizado com a conclusão da reforma das comportas. Quanto às ruas, a informação é que elas serão recuperadas no final das obras. As autoridades não deram previsão de quando as obras vão ser definidas. Enquanto isso, os moradores continuam nas mesmas situações.

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