terça-feira, 6 de agosto de 2002

O início do meu quadro DEPRESSIVO do transtorno afetivo bipolar foi em 2002 . A subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira me ameaçou de morte e de ruína completa na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo . Eu fui proibida de acessar e chegar a 100 metros da escola em que eu trabalhava sofrendo discriminação . A diretora Vera Lúcia Castelar não me aceitava mais na Escola Municipal São Bento . A professora Leila Bonine dizia para alunos que lutavam contra o preconceito comigo que eu deveria sair da escola porque a Igreja Católica me condenava por ser homossexual - professora Faiza Khálida

"O preconceito é o vírus mais devastador da humanidade. Ele acaba com a solidariedade, o humanismo e o respeito ao próximo".


AMEAÇA DE MORTE

Durante o mandato do ex-prefeito de Belford Roxo Waldir Zito, em 2002, eu enfrentei uma das situações mais traumáticas da minha vida. Eu fui ameaçada, pela subsecretária de educação de Belford Roxo Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira de morte e de ser totalmente arruinada, dentro da Secretaria de Educação do Município de Belford Roxo denominada na época SEMED. Diziam na época que ela tinha toda essa prepotência por ser ligada ao politico Zito. Zito era na época um político muito influente na Baixada Fluminense, conseguia eleger até pessoas de sua família e tinha admiração de muitas pessoas também porque seria matador e, matando, teria "limpado" a cidade de Duque de Caxias. Era comentado na época que Zito não era penalizado pelas mortes ocorridas porque um juiz que seria também político e amigo de Zito o livrava.
FOTO: Subsecretária de Educação de Belford Roxo
 de 2000 até 2004
 Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira

Além de me ameaçar de morte, a subsecretária de educação Rosângela Maria me ameaçava também de me demitir da Prefeitura Municipal de Belford Roxo e fazer que eu nunca conseguisse mais arrumar emprego por causa de um relatório técnico que havia sobre mim feito pela diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) da Escola Municipal São Bento onde eu lecionava por quase 8 anos.

FOTO: diretora da Prefeitura de Belford Roxo
 Vera Lúcia Castelar (mat. 53165)

Um tempo depois após eu ter uma melhora de uma depressão profunda ocasionada por causa deste contexto profissional, eu me dirigi até o gabinete do Prefeito de Belford Roxo Waldir Zito e pedi para falar com ele. Infelizmente a subsecretária de Educação Rosângela Maria por telefone disse que eu deveria ser proibida de falar com o prefeito.

"A pior violência é o preconceito".

Eu estava muito transtornada porque a subsecretária de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira me proibia de chegar a 100 metros da Escola Municipal São Bento onde eu trabalhava através de intimidação, coação e chantagem. A diretora da escola Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) dentro da secretaria de educação dizia que ela não me aceitava na escola. Eu era julgada dentro da escola por 8 supervisores da secretaria municipal de educação. O supervisor Jorge Silva (mat. 54368) quis liderar a comissão dos supervisores, entre eles, Joelma Milão de Lemos (mat. 10/147/27) e Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434 ou 10/14714). Eu não assinava mais o ponto. Eu não podia sair de casa ou aguentaria as consequências feitas pela subsecretária de educação Rosângela Maria. Podia ser demitida por faltas.


Um professor da mesma escola que denunciou a HOMOFOBIA QUE ME ACONTECIA PARA O DDH (DISQUE DEFESA HOMOSSEXUAL) e uma ONG de direitos humanos de Nova Iguaçu, cidade vizinha, e também realizou reuniões na Escola Municipal São Bento sobre essa situação profissional discriminatória foi assassinado no auge da tensão. Nem ao enterro dele eu pude ir porque me disseram que caso eu fosse, eu poderia morrer também.
FOTO: Escola Municipal São Bento

A professora Leila Bonine dizia para alunos da Escola Municipal São Bento, que faziam manifestação e abaixo-assinado contra o preconceito que eu passava e para que a diretora Vera Lúcia Castelar me aceitasse na escola, que eles não deveriam me ajudar porque eu deveria ser impedida de lecionar na escola  já que eu era HOMOSSEXUAL e a IGREJA CATÓLICA me CONDENAVA.
Foto: professora católica Leila Bonine




Além de tudo isso ter me ocorrido, eu vinha sendo muito prejudicada por sofrer discriminação dentro da escola em que eu trabalhava e então eu cheguei em um estado de DEPRESSÃO. Foi a primeira vez que eu percebi que estava DOENTE e que essa doença tinha relação com o meu TRABALHO profissional como funcionária pública da Prefeitura Municipal de Belford Roxo. Foi no ano de 2002.



Esse link traz registros de órgãos de saúde públicos e particular, receitas médicas controladas e parte de processo administrativo arquivado pela Procuradoria Municipal de Belford Roxo que constatam no ANO DE 2003 os sintomas depressivos, a doença (profissional) e a necessidade de psicoterapia por causa do adoecimento psíquico:

" Escola sem homofobia "

Assim como eu sofria, muita gente sofreu com o descaso e as irregularidades que foram cometidas. Waldir Zito, irmão do político Zito, foi um Prefeito tão ruim que nem se candidatou a reeleição. Sua rejeição na cidade de Belford Roxo era para mais de 95%. Esgoto a céu aberto, poeira, buraco, faltava tudo. O povo contava histórias na época que o próprio Zito tinha que buscar sabe lá onde o irmão Waldir cheio de cachaça em estado de petição de miséria.



(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Que Deus tenha o professor homossexual " Marcus " da Escola Municipal São Bento de geografia junto Dele em bom lugar.

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.

1- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.





2- O RELATÓRIO TÉCNICO APARECEU para ME chantagear e PARA ME AFASTAR DA ESCOLA MUNICIPAL. 8 supervisores da Secretaria de Educação de Belford Roxo analisaram o relatório. Depois, O RELATÓRIO SUMIU. Depois, O RELATÓRIO nunca EXISTIU na Secretaria de Educação de Belford Roxo. (processo 04/3149/03)



3- Os problemas ocasionados pelo relatório técnico discriminatório e procedimento administrativo discriminatório decorrente nunca foram resolvidos (PARTE 1).


4- Os problemas ocasionados pelo relatório técnico discriminatório e procedimento administrativo discriminatório decorrente nunca foram resolvidos. (PARTE 2)


5-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".





6- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


7- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.








8- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".






9- A falta de aceitação social, intolerância, maldade e preconceito me causavam sofrimento.




10- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.


11- 5 anos depois eu fui novamente ameaçada de morte no meu trabalho como professora da rede municipal de educação da Prefeitura de Belford Roxo.




12- Anos depois, meus 2 aparelhos portáteis que eu usava em meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo foram roubados ao mesmo tempo nas 2 escolas em que eu trabalhava e nem o registro disso foi feito.


13- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.







14- Procuradores de Belford Roxo se recusavam a tomar conhecimento de que eu havia sido ameaçada de morte, trabalhava sobre pressão e sofria preconceito; e também a dar acesso a processo a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.



15- Meu estado psicológico e mental era ignorado como se me ver mal e transtornada fosse justamente o que se desejasse. 


16- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo abafavam o problema da discriminação.


17- Orientadora se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava. Exclusão e isolamento.


18- Procurador de Belford Roxo LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA mentiu dizendo que eu havia recebido cópia de processo para ter como me defender. Na ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA não me deram cópia de nada e de nenhum processo. Não me deixaram ler o processo ou tirar cópia dele. 


19- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.







20- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).


21- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


22- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585), outro procurador municipal também ligado a igreja evangélica, recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


23- Em 1/10/2005 o Jornal O DIA informava na sua reportagem que eu havia começado a tomar hormônios em 2002 e a fazer procedimentos como o laser, que eu enfrentava um processo transexualizador e que eu necessitava inclusive da adequação burocrática e administrativa. O jornal O DIA também informava que eu fazia acompanhamento com psicólogos e tomava remédios como calmantes e antidepressivos por determinação médica.


24-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


NÃO FIQUE CALADO DIANTE DA HOMOFOBIA