Procuradoria Municipal de Belford Roxo
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Políticas Públicas
Secretaria Municipal de Assistência Social
Prefeitura Municipal de Belford Roxo
1. Para esclarecer a minha incapacidade laborativa e social no meu trabalho de professora municipal da Prefeitura de Belford Roxo terei de escrever uma longa, ampla e abrangente história. Precisarei falar de processo transexualizador, transtorno afetivo bipolar, tratamento discriminatório, procedimento administrativo discriminatório, situações discriminatórias, dificuldade no trabalho discriminatória, direitos do funcionário público efetivo concursado, tratamento diferenciado, desigualdade perante a Lei, ódio, tortura psicológica, chacota, discriminação, bullying, maldade, ameaças de morte, ameaça de ruína completa, humanização no serviço público, mau-caratismo, desrespeito, intolerância, injustiça, vulnerabilidade, difamação, depressão, adoecimento psíquico, falso testemunho, mentira, inveja, retaliação, vingança, exclusão social, marginalização, abuso de poder, constrangimento ilegal, direito à dignidade, direito à saúde, direito à cidadania, direito à assistência social, transgenerofobia, prepotência, violência, corrupção, curral eleitoral, ditadura, preconceito, homofobia, transfobia, injúria, insulto, ofensa, zombarias, assassinatos, lgbtfobia, ineficiência do ensino público, violação aos direitos humanos, omissões, calúnia, desídia, poder paralelo, milícia, politicagem, crime virtual, ideologia do golpe na política, cultura, pobreza, desenvolvimento humano, educação, falta de educação, curral eleitoral, compra de votos, compra de diploma, concurso trem da alegria, banda podre do funcionalismo público, roubo, suspensão de pagamento ilegal, ilegalidade dos contratos da secretaria municipal de educação em Belford Roxo, analfabetismo funcional, perseguição, assédio moral, euforia, delírio, doença mental entre outras coisas. Não há como separá-las. Nem como deixar de abrangê-las neste esclarecimento. O meu trabalho em Belford Roxo ocorreu em contextos onde essas variáveis se misturaram desde o início. Ora uma, ora outra, ora algumas, ora muitas, "ora todas juntas". Assim ocorreu para que eu chegasse a este quadro psicológico, mental, administrativo e social. Uma análise e avaliação sobre a minha situação no meu trabalho de professora efetiva concursada de Belford Roxo para ser correta, deve necessariamente aprofundar amplamente todo o cenário citado, toda a realidade que se recusa conhecer, bem como a atuação e negligência de gestores, supervisores, vereadores, cabos eleitorais, ora de forma aberta e muitas vezes velada. O pior cego é aquele que não quer ver. Nesta realidade, o que conhecemos como Ética e Moralidade nem sempre estão presentes.
DIAGNÓSTICO
Transtorno Bipolar + Transtono de identidade de gênero
CID 10: F31 + F64.0
(professora Faiza Khálida - matrículas 5508 e 14725)
Faiza Khálida paciente em tratamento na UDA de Psiquiatria FCM-HUPE/UERJ apresenta humor disfórico, hipopragmatismo e ideias de ruína. CID 10: F31.3 + F64.0. Em uso de Paroxetina 40 mg/dia e Torval 900 mg/dia. TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR. Dra. Paula Alves. from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Jo 19:6 "Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o !"
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.
2. A administração pública de Belford Roxo sabia, mas não quis considerar o meu estado de saúde mental
A administração pública de Belford Roxo sempre soube que a minha condição sexual gerava reações, repercussões e implicações administrativas. Houve alterações nos meus registros na Prefeitura Municipal de Belford Roxo em relação ao prenome e ao sexo. O prenome masculino que gerava zombarias, chacotas, gracejos, piadinhas, discriminação foi substituído por Faiza Khálida, tanto que é esse o nome que consta em últimos contracheques, em inquéritos administrativos disciplinares e posteriormente em processo judicial sobre a minha vida profissional como professora da rede municipal de Belford Roxo. Após a minha cirurgia descrita como mudança de sexo pelos procuradores municipais Clarindo Manoel de Moraes, Lorival Almeida de Oliveira e José Domingos Lucena (que embora evangélico, assina como assinam maçons, os membros da maçonaria - sociedade secreta ou discreta), coincidentemente, eu passei a enfrentar inquérito administrativo disciplinar punitivo. O fato a ser destacado é a ausência de Assistência Social, Psicológica, Endocrinológica da Prefeitura Municipal de Belford Roxo em um momento tão sensível e crucial na vida de uma pessoa transexual. A saúde é um direito de qualquer cidadão. Uma avaliação mental, logicamente, é necessária, imperiosa, em alguém que atravesse uma questão mental, buscando uma readequação profissional, social, familiar e nos demais setores da vida. Todos sabiam dessa minha busca e processo. Ao fechar os olhos para algo que ocorria, o processo transexualizador, do conhecimento de todos, a Procuradoria Municipal de Belford Roxo também fecha os olhos para todo o processo do meu adoecimento psicológico e mental, porque as 2 (duas) coisas caminharam juntas e não podiam e não podem serem contadas separadamente.
DEFENSORIA PÚBLICA
Constragimento, reversão sexual, constante ridicularização, risos, chacotas, discriminação
Seu prenome masculino sempre lhe causou muito constrangimento, sobretudo atualmente, após a operação de reversão sexual. Seu prenome causa constante ridicularização sendo fonte de risos, chacotas e discriminação. (2005 DEFENSORIA PÚBLICA Faiza Khalida) from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
MATEUS 27:42 "Do mesmo que os outros, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
Ele salvou aos outros, a si mesmo não se pode salvar: Rei de Israel é ele! Desça agora da cruz, e creremos nele".
3. 2007 e a orientadora pedagógica Conceição, intensificação de enfrentamento com procedimentos administrativos e intensificação de transtornos psicológicos
Em 2007, eu fui chamada no meio de uma aula à tarde, para comparecer imediatamente na sala da orientadora Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Chegando lá, encontrei a mãe do aluno Yago da turma 602 muito transtornada, chorando, bastante triste e abalada. A orientadora Conceição me disse que havia mandado eu ir na sala dela porque o filho daquela mãe, que era aluno da escola municipal Jorge Ayres de Lima, só lembrava do professor de matemática Pedreti e da professora Faíza como professores dele. A orientadora pedagógica Conceição estava visivelmente deixando a mãe do aluno Yago numa situação muito constrangedora na sala dela. A orientadora Conceição dizia que o filho daquela mãe estava fora da escola porque ele não vinha para a escola estudar, mas a mãe do aluno insistia em dizer, muito abalada, que o filho dela tinha problemas sérios com o funcionário da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima inspetor Rogério que chamava ele de viado, viadinho, bicha, bichinha embora ele não fosse homossexual, e que o seu filho estava sendo vítima de preconceito.
A mãe do aluno Yago (602) disse perante mim e a orientadora pedagógica Conceição outras coisas muito graves, como que o seu filho era barrado de entrar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque ele não tinha tênis para vestir.
A orientadora Conceição perguntou se eu conhecia o filho daquela mãe porque o aluno Yago já estava reprovado por falta na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas conforme o menino e a mãe do aluno insistiam em afirmar que eu era professora dele juntamente com o professor de matemática Pedreti, ela precisava amarrar bem o assunto ali para que o assunto morresse quando o garoto saísse da escola. A orientadora Conceição agia de má-fé querendo tirar o garoto da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas como a mãe do estudante relatava coisas graves, como ele estar sendo vítima de preconceito e proibido de entrar na escola, a orientadora Conceição queria amarrar bem o assunto para que o garoto saísse da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas que o assunto morreria ali. A orientadora Conceição cerceava o direito de defesa do garoto e da mãe do garoto e agia com autoritarismo.
Eu disse para a orientadora Conceição que para eu responder qualquer coisa para ela, eu teria que ler as anotações que eu havia escrito no meu Diário de Classe da turma 602 deste aluno. Em seguida, eu peguei o meu diário da classe dele que estava ali mesmo ao lado da orientadora Conceição na sala dela. Para o espanto, a fúria e o desgosto da orientadora pedagógica Conceição, o nome do aluno Yago estava escrito à mão, de caneta, com minha letra, no meu Diário desta turma, com PRESENÇAS em minhas aulas. Eu lembrei de toda a situação naquele instante e expliquei para a orientadora Conceição que eu tinha tomado a DECISÃO de escrever à mão o nome do aluno YAGO de caneta no Diário durante uma AULA porque o YAGO participava das minhas AULAS e eu precisava REGISTRAR a PRESENÇA do menino na aula e anotar os números de trabalhos concluídos em sala de aula. Então, eu tinha escrito à mão o nome dele. Embora o meu Diário estivesse ali na frente da orientadora Conceição, recolhido por ela mesma PARA AVERIGUAÇÃO, a orientadora Conceição já havia determinado que o Yago não tinha frequência sem averiguar anteriormente de forma adequada o meu Diário de classe.
A orientadora Conceição passou a abordar a condição social da mãe do menino. A orientadora Conceição perguntou a mãe do Yago se ela trabalhava, onde ela trabalhava. A mãe do Yago respondeu para a orientadora Conceição que ela TRABALHAVA sim, que tinha trabalho. E também disse que trabalhava em EVANGELIZAÇÃO levando a Palavra de Deus, a Bíblia, como MISSIONÁRIA, para outras pessoas.
A mãe do aluno Yago, em seguida, falou para a orientadora Conceição que ela precisava deixar o menino naquele horário na escola porque ela temia que se o menino continuasse a ser impedido de estudar, ele ficaria naquele horário vulnerável a ser abordado para ocupar o tempo dele de forma ruim.
Eu disse para a orientadora pedagógica Conceição que ela poderia resolver a questão se a Escola tivesse um time de futebol porque o aluno Yago gostava de futebol e ele passaria a se ocupar com treinamento, com o time e fazendo algo muito bom. E que isso, inclusive, melhoraria o rendimento e a frequência dele com os outros professores, pois o menino gostava de esporte.
A mãe do Yago, então, contou que ela já tinha levado o menino para jogar bola e treinar em lugar próximo de Madureira, mas que era longe e ela achava ótima a ideia de ter futebol na Escola porque seu filho gostava muito de esporte. A mãe deste aluno falava chorando, muito atingida porque também se tratava do filho dela. Ela dizia que o seu filho não tinha uniforme e por isso estava sendo barrado na porta da Escola.
Depois que a mãe do Yago saiu, a orientadora Conceição me falou que DARIA UM JEITO NAQUELA SITUAÇÃO de forma que a mãe do Yago não poderia fazer mais nada pelo aluno. A orientadora Conceição disse que usaria uma LEI sobre o número de FALTAS para TORNAR aquele ano letivo perdido para o garoto. A orientadora Conceição disse que aquela mãe iria ver só. A orientadora Conceição dizia que iria se vingar da mãe do menino por essa mãe ter questionado ela e ela iria mostrar o seu poder, quem dava as ordens.
Eu passei a observar essa questão. Chegando na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, presenciei que o Yago ía até o portão da escola para ESTUDAR e NÃO CONSEGUIA ENTRAR. O inspetor Rogério mandava ele ir embora dizendo que ele não podia entrar. Depois, outro dia, chegando na Escola, tomei a iniciativa de convidar o menino que ficava DO LADO DE FORA da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a entrar comigo. A coordenadora Cássia Conceição Fernandes de Oliveira disse que este aluno não podia entrar na escola. Eu disse para a coordenadora Cássia que esse aluno deveria entrar porque eu daria uma prova (avaliação) valendo nota para a turma dele e ele ficaria PREJUDICADO se não pudesse fazer a prova, mesmo assim a coordenadora do turno Cássia não deixou o garoto entrar.
Eu observei que não apenas o aluno Yago da 602, mas muitos outros alunos ficavam na porta da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima e não conseguiam ENTRAR na ESCOLA. Ficavam ao redor da escola, na rua. Eu constatava que estava se criando REGRAS e usando a LEI para EXCLUIR a comunidade e PREJUDICAR pessoas. Também constatei que a orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) usava a lei e as normas para prejudicar o aluno e as pessoas. A orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) agia sem ética e tinha um mau-caráter.
A mãe do aluno Yago (602) disse perante mim e a orientadora pedagógica Conceição outras coisas muito graves, como que o seu filho era barrado de entrar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque ele não tinha tênis para vestir.
FOTO: ORIENTADORA PEDAGÓGICA DA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA CONCEIÇÃO
A orientadora Conceição perguntou se eu conhecia o filho daquela mãe porque o aluno Yago já estava reprovado por falta na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas conforme o menino e a mãe do aluno insistiam em afirmar que eu era professora dele juntamente com o professor de matemática Pedreti, ela precisava amarrar bem o assunto ali para que o assunto morresse quando o garoto saísse da escola. A orientadora Conceição agia de má-fé querendo tirar o garoto da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas como a mãe do estudante relatava coisas graves, como ele estar sendo vítima de preconceito e proibido de entrar na escola, a orientadora Conceição queria amarrar bem o assunto para que o garoto saísse da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, mas que o assunto morreria ali. A orientadora Conceição cerceava o direito de defesa do garoto e da mãe do garoto e agia com autoritarismo.
Eu disse para a orientadora Conceição que para eu responder qualquer coisa para ela, eu teria que ler as anotações que eu havia escrito no meu Diário de Classe da turma 602 deste aluno. Em seguida, eu peguei o meu diário da classe dele que estava ali mesmo ao lado da orientadora Conceição na sala dela. Para o espanto, a fúria e o desgosto da orientadora pedagógica Conceição, o nome do aluno Yago estava escrito à mão, de caneta, com minha letra, no meu Diário desta turma, com PRESENÇAS em minhas aulas. Eu lembrei de toda a situação naquele instante e expliquei para a orientadora Conceição que eu tinha tomado a DECISÃO de escrever à mão o nome do aluno YAGO de caneta no Diário durante uma AULA porque o YAGO participava das minhas AULAS e eu precisava REGISTRAR a PRESENÇA do menino na aula e anotar os números de trabalhos concluídos em sala de aula. Então, eu tinha escrito à mão o nome dele. Embora o meu Diário estivesse ali na frente da orientadora Conceição, recolhido por ela mesma PARA AVERIGUAÇÃO, a orientadora Conceição já havia determinado que o Yago não tinha frequência sem averiguar anteriormente de forma adequada o meu Diário de classe.
Aluno Yago estava presente na turma 602 em minhas aulas.
A mãe do aluno Yago, em seguida, falou para a orientadora Conceição que ela precisava deixar o menino naquele horário na escola porque ela temia que se o menino continuasse a ser impedido de estudar, ele ficaria naquele horário vulnerável a ser abordado para ocupar o tempo dele de forma ruim.
Eu disse para a orientadora pedagógica Conceição que ela poderia resolver a questão se a Escola tivesse um time de futebol porque o aluno Yago gostava de futebol e ele passaria a se ocupar com treinamento, com o time e fazendo algo muito bom. E que isso, inclusive, melhoraria o rendimento e a frequência dele com os outros professores, pois o menino gostava de esporte.
A mãe do Yago, então, contou que ela já tinha levado o menino para jogar bola e treinar em lugar próximo de Madureira, mas que era longe e ela achava ótima a ideia de ter futebol na Escola porque seu filho gostava muito de esporte. A mãe deste aluno falava chorando, muito atingida porque também se tratava do filho dela. Ela dizia que o seu filho não tinha uniforme e por isso estava sendo barrado na porta da Escola.
Depois que a mãe do Yago saiu, a orientadora Conceição me falou que DARIA UM JEITO NAQUELA SITUAÇÃO de forma que a mãe do Yago não poderia fazer mais nada pelo aluno. A orientadora Conceição disse que usaria uma LEI sobre o número de FALTAS para TORNAR aquele ano letivo perdido para o garoto. A orientadora Conceição disse que aquela mãe iria ver só. A orientadora Conceição dizia que iria se vingar da mãe do menino por essa mãe ter questionado ela e ela iria mostrar o seu poder, quem dava as ordens.
Eu passei a observar essa questão. Chegando na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, presenciei que o Yago ía até o portão da escola para ESTUDAR e NÃO CONSEGUIA ENTRAR. O inspetor Rogério mandava ele ir embora dizendo que ele não podia entrar. Depois, outro dia, chegando na Escola, tomei a iniciativa de convidar o menino que ficava DO LADO DE FORA da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a entrar comigo. A coordenadora Cássia Conceição Fernandes de Oliveira disse que este aluno não podia entrar na escola. Eu disse para a coordenadora Cássia que esse aluno deveria entrar porque eu daria uma prova (avaliação) valendo nota para a turma dele e ele ficaria PREJUDICADO se não pudesse fazer a prova, mesmo assim a coordenadora do turno Cássia não deixou o garoto entrar.
Eu observei que não apenas o aluno Yago da 602, mas muitos outros alunos ficavam na porta da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima e não conseguiam ENTRAR na ESCOLA. Ficavam ao redor da escola, na rua. Eu constatava que estava se criando REGRAS e usando a LEI para EXCLUIR a comunidade e PREJUDICAR pessoas. Também constatei que a orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) usava a lei e as normas para prejudicar o aluno e as pessoas. A orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) agia sem ética e tinha um mau-caráter.
RIO SEM HOMOFOBIA
2008 - Intensificação de transtornos de ordem psicológica
Devido a intensificação de transtornos de ordem psicológica, a usuária Faiza Khálida faltou sucessivamente no ano de 2008. Desde maio de 2008 Faiza Khálida encontrava-se sob os cuidados da médica psiquiatra.
Devido à intensificação de transtornos de ordem psicológica, no ano de 2008 a usuária Faiza Khálida faltou sucessivamente. A usuária Faiza Khálida desde maio de 2008 encontrava-se sob os cuidados da médica psiquiatra Dra. - RIO SEM HOMOFOBIA from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Lucas 22:42 "Pai, se queres, afasta de mim este cálice, entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas!"
A Cruz do Calvário
4. ME TORNEI ALVO DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO A PARTIR DE 2007 NA
ESCOLA MUNICIPAL
JORGE AYRES DE LIMA
ESCOLA MUNICIPAL
JORGE AYRES DE LIMA
Após a situação em 2007 onde eu fui retirada da exposição na aula e convocada pela orientadora Conceição a estar na sala dela onde se encontrava a mãe do aluno Yago, eu passei a ser o ALVO da orientadora pedagócia Conceição na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Eu escutava a orientadora Conceição dizer a outros professores que eu era a culpada de ela, Conceição, não poder prejudicar o aluno Yago porque eu havia registrado frequência do Yago nas aulas em que ele efetivamente frequentou comigo, e devido a isto, todos os outros professores dele, teriam que registrar frequência para o aluno em seus Diários, e eu seria a CULPADA.
Logo a seguir, eu fui novamente intimada a comparecer imediatamente a sala da orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira). Desta vez, o ALVO era EU. Não mais o aluno Yago, nem a mãe dele. Assim como ocorreu com aquela mãe do Yago, essa REUNIÃO me fazia ficar mal, mexia no meu psicológico, trouxe à tona eventos traumáticos do meu passado no meu trabalho de professorx da rede de educação de Belford Roxo. A orientadora Conceição disse que conhecia muito bem a Bíblia Sagrada e que a Bíblia me condenava por ser transexual. Que por eu ser transexual, eu teria que sair da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima por isso ser um absurdo: eu ser professora da escola e ensinar os alunos. Que havia um pai de aluno pastor evangélico exigindo que a Escola tomasse essa PROVIDÊNCIA. A orientadora Conceição disse que tomou PROVIDÊNCIA fazendo um registro para a Secretaria Municipal de Educação justificando a situação com uma FOLHA XEROGRAFADA contendo exercícios escritos porque havia nesta folha uma FOTO minha pequena e o meu E-MAIL para contato. A orientadora Conceição ANTES mesmo de falar comigo ou me ouvir já havia feito registro do fato e enviado para a Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo. A atitude discriminatória ficou caracterizada mais uma vez porque a autora do Livro Didático adotado por toda a Rede da Prefeitura de Belford Roxo colocou FOTO e E-MAIL no LIVRO usado pelos ALUNOS, mas só EU era errada e alvo de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. A intenção de me prejudicar com aquele procedimento também ficou caracterizada porque a própria ATIVIDADE em questão da AULA e do LIVRO distribuído PELA PREFEITURA mandava COLAR uma FOTO PESSOAL e escrever INFORMAÇÕES PESSOAIS como E-MAIL. A própria PREFEITURA exigia que o Livro fosse preenchido. A folha xerografada que eu preparei era para dar EXEMPLO do que o livro adotado pela rede pedia que TODOS fizessem. A orientadora Conceição tirou de uma aula bem-sucedida onde os alunos ao final escreveram uma redação em inglês passando suas informações pessoais e colocando suas fotos, um elemento para transformá-lo em procedimento administrativo visando me prejudicar. A orientadora Conceição perguntou o que eu iria fazer diante disso e quais providências eu iria tomar já que ela sabia que eu era uma pessoa corajosa e destemida. A orientadora Conceição disse que eu tomaria um tiro, que eu ficasse ciente disso conforme eu já sabia que acontece. Essa ameaça e transfobia trouxe à tona traumas do meu passado no meu trabalho da rede de educação municipal de Belford Roxo porque eu já havia perdido um amigo professor da Escola Municipal São Bento, em 2002, assassinado com tiro, que me defendia da homofobia e intolerância que me ocorria. Após o assassinato do professor as manifestações contra a discriminação que eu sofria foram abafadas na Escola Municipal São Bento onde eu era proibida de entrar pela subsecretária municipal de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira e pela diretora da escola Vera Lucia Castelar.
Logo a seguir, eu fui novamente intimada a comparecer imediatamente a sala da orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira). Desta vez, o ALVO era EU. Não mais o aluno Yago, nem a mãe dele. Assim como ocorreu com aquela mãe do Yago, essa REUNIÃO me fazia ficar mal, mexia no meu psicológico, trouxe à tona eventos traumáticos do meu passado no meu trabalho de professorx da rede de educação de Belford Roxo. A orientadora Conceição disse que conhecia muito bem a Bíblia Sagrada e que a Bíblia me condenava por ser transexual. Que por eu ser transexual, eu teria que sair da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima por isso ser um absurdo: eu ser professora da escola e ensinar os alunos. Que havia um pai de aluno pastor evangélico exigindo que a Escola tomasse essa PROVIDÊNCIA. A orientadora Conceição disse que tomou PROVIDÊNCIA fazendo um registro para a Secretaria Municipal de Educação justificando a situação com uma FOLHA XEROGRAFADA contendo exercícios escritos porque havia nesta folha uma FOTO minha pequena e o meu E-MAIL para contato. A orientadora Conceição ANTES mesmo de falar comigo ou me ouvir já havia feito registro do fato e enviado para a Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo. A atitude discriminatória ficou caracterizada mais uma vez porque a autora do Livro Didático adotado por toda a Rede da Prefeitura de Belford Roxo colocou FOTO e E-MAIL no LIVRO usado pelos ALUNOS, mas só EU era errada e alvo de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. A intenção de me prejudicar com aquele procedimento também ficou caracterizada porque a própria ATIVIDADE em questão da AULA e do LIVRO distribuído PELA PREFEITURA mandava COLAR uma FOTO PESSOAL e escrever INFORMAÇÕES PESSOAIS como E-MAIL. A própria PREFEITURA exigia que o Livro fosse preenchido. A folha xerografada que eu preparei era para dar EXEMPLO do que o livro adotado pela rede pedia que TODOS fizessem. A orientadora Conceição tirou de uma aula bem-sucedida onde os alunos ao final escreveram uma redação em inglês passando suas informações pessoais e colocando suas fotos, um elemento para transformá-lo em procedimento administrativo visando me prejudicar. A orientadora Conceição perguntou o que eu iria fazer diante disso e quais providências eu iria tomar já que ela sabia que eu era uma pessoa corajosa e destemida. A orientadora Conceição disse que eu tomaria um tiro, que eu ficasse ciente disso conforme eu já sabia que acontece. Essa ameaça e transfobia trouxe à tona traumas do meu passado no meu trabalho da rede de educação municipal de Belford Roxo porque eu já havia perdido um amigo professor da Escola Municipal São Bento, em 2002, assassinado com tiro, que me defendia da homofobia e intolerância que me ocorria. Após o assassinato do professor as manifestações contra a discriminação que eu sofria foram abafadas na Escola Municipal São Bento onde eu era proibida de entrar pela subsecretária municipal de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira e pela diretora da escola Vera Lucia Castelar.
AUTORA DO LIVRO DISTRIBUÍDO PELA REDE E ADOTADO OFICIALMENTE TRAZIA FOTO EM TAMANHO BEM MAIOR QUE A MINHA
CONDENADA EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PROMOVIDO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA
Autora colocou a foto dela, nome, e-mail e informações pessoais na capa de trás do livro adotado oficialmente pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo mas professora transexual Faiza Khálida foi prejudicada e proibida por fazer a mesma coisa. from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
E-MAIL DA AUTORA TAMBÉM ERA DIVULGADO NO LIVRO ADOTADO E DISTRIBUÍDO PELA PREFEITURA DE BELFORD ROXO, MAS O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DA ORIENTADORA CONCEIÇÃO ME CONDENAVA POR FAZER O MESMO.
Autora colocou o e-mail dela e sites no livro adotado oficialmente pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo, mas professora transexual Faiza Khálida foi prejudicada e proibida por fazer a mesma coisa (2 pesos - Discriminação, Tratamento discriminatório) from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Autora colocou o e-mail dela várias vezes no Livro adotado oficialmente pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo, mas professora transexual Faiza Khálida foi prejudicada e proibida por fazer a mesma coisa (Preconceito, Discriminação e Transfobia) from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
O procedimento que eu fiz em sala de aula usando a folha xerografada preparada por mim relatada em procedimento condenatório para a Secretaria de Educação pela orientadora pedagógica Conceição, ao contrário da orientadora Conceição, foi visto de outra forma pela professora de leitura Rosane, que também trabalha em projeto do Governo Federal, conhecida da escola municipal Jorge Ayres de Lima e da SEMED. Diante dos livros didáticos preenchidos por praticamente todos os alunos da turma com uma redação em inglês, a professora Rosane me dizia que aquilo era a PROVA da competência do meu trabalho.
Esse livro didático que trazia foto e e-mails da autora foi comprado pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo PARA SER USADO POR TODA REDE. O nome do livro é ENGLISH FOR LIFE. A Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett nos mostrou um vídeo onde DIVERSOS alunos de uma cidade de OUTRO estado, fora de nossa realidade e contexto, falavam inglês fluentemente e anunciou que os nossos alunos falariam inglês como os alunos do vídeo. O evento contou com GRANDE pompa com a presença da Prefeita Maria Lúcia. Havia mesa farta de lanche, frutas, bebidas diversas e CERIMONIAL OFICIAL. Praticamente todos os professores da rede foram lá nesse EVENTO assinar o ponto que foi transferido para o local nesse dia. No EVENTO, nos foi comunicado claramente sem menor possibilidade de dúvida que a AUTORA deste material estaria na internet para tirar todas as dúvidas nossas e dos alunos. Um E-MAIL FOI DIVULGADO, assim como BLOG E SITE para que nós e nossos alunos anotássemos a fim de acessar frequentemente relatando inclusive por e-mail o que desejássemos, e, no que seríamos respondidos. Logo se percebeu entre os professores da rede que não foi o que ocorreu. Eu mesma, por exemplo, nunca obtive UMA resposta pelo ORKUT, MSN OU BLOGS dessa autora. A autora fez o que ela pôde durante os 3 ou 4 encontros realizados conosco, professores, em um ano, em um período de 3 horas aproximadamente por encontro. Logicamente, fora desses 3 dias de formação, a autora não conseguiria atender a toda rede de alunos pela internet, MSN, orkut como prometido. Além do mais, a autora havia vendido o seu livro para outras Prefeituras, outras redes, outros alunos e tinha compromissos com outras Prefeituras também, sendo exigido a sua hospedagem e passagens para o seu trânsito. Já mesmo no segundo ENCONTRO meses depois com a autora deste livro, não havia a presença de nenhuma das autoridades municipais. Todos notavam o desaparecimento do GLAMOUR da reunião e a REDUÇÃO drástica da presença de professores de língua estrangeira da rede. Começou a AMEAÇA do corte do ponto aos professores que não comparecessem a reunião com a autora do livro. Gerou-se visivelmente um mal-estar. Mesmo assim em reunião subsequente verificou-se a presença de uns 15 professores de Língua Inglesa apenas. Durante esse encontro, chamava a atenção a troca de FARPAS entre a AUTORA do livro e a SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MAÍSES RANGEL SUHETT. A autora do livro dizia ser IMPOSSÍVEL que os alunos APRENDESSEM se não estavam ALFABETIZADOS. HAVIA MUITAS DIFICULDADES NA REDE COM O LIVRO. Os professores eram OBRIGADOS a procurarem OUTRAS ALTERNATIVAS, mesmo falando perante as autoridades da SEMED que os alunos preenchiam o livro para não sofrerem punição. Uma professora puxa-saco relatava no encontro uma experiência IRREAL que todos sabiam ser mentirosa. Outros professores reclamavam que os livros contendo voz passiva, question tag e condicional eram IMPOSSÍVEIS de serem preenchidos por seus alunos. Outros professores confirmavam em conversas particulares que jogavam no quadro as respostas para que os ALUNOS copiassem e preenchessem o livro todo, mas de forma mecânica sem funcionalidade para que não sofressem as responsabilizações da Secretaria Municipal de Educação. A Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett se equivocou do começo ao fim com o uso desse livro, fez um diagnóstico errado, foi incompetente. Comentava-se que o ensino da rede de educação de Belford Roxo, durante a gestão da Secretária Maíses Rangel Suhett, era FAZ DE CONTA. FAZ DE CONTA que trabalha, faz de conta que aprende, faz de conta que funciona. No caso relatado desse livro não funcionou.
5. A autora do livro dizia ser IMPOSSÍVEL que os alunos APRENDESSEM se não estavam ALFABETIZADOS. ATRAVÉS DAQUELA FOLHA XEROGRAFADA QUE EU PREPAREI com foto e e-mail condenados pela orientadora Conceição, OS ALUNOS PREENCHERAM O LIVRO DE FORMA FUNCIONAL - EXIGÊNCIA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.
O procedimento que eu fiz em sala de aula usando a folha xerografada preparada por mim relatada em procedimento condenatório para a Secretaria de Educação pela orientadora pedagógica Conceição, ao contrário da orientadora Conceição, foi visto de outra forma pela professora de leitura Rosane, que também trabalha em projeto do Governo Federal, conhecida da escola municipal Jorge Ayres de Lima e da SEMED. Diante dos livros didáticos preenchidos por praticamente todos os alunos da turma com uma redação em inglês, a professora Rosane me dizia que aquilo era a PROVA da competência do meu trabalho.
Esse livro didático que trazia foto e e-mails da autora foi comprado pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo PARA SER USADO POR TODA REDE. O nome do livro é ENGLISH FOR LIFE. A Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett nos mostrou um vídeo onde DIVERSOS alunos de uma cidade de OUTRO estado, fora de nossa realidade e contexto, falavam inglês fluentemente e anunciou que os nossos alunos falariam inglês como os alunos do vídeo. O evento contou com GRANDE pompa com a presença da Prefeita Maria Lúcia. Havia mesa farta de lanche, frutas, bebidas diversas e CERIMONIAL OFICIAL. Praticamente todos os professores da rede foram lá nesse EVENTO assinar o ponto que foi transferido para o local nesse dia. No EVENTO, nos foi comunicado claramente sem menor possibilidade de dúvida que a AUTORA deste material estaria na internet para tirar todas as dúvidas nossas e dos alunos. Um E-MAIL FOI DIVULGADO, assim como BLOG E SITE para que nós e nossos alunos anotássemos a fim de acessar frequentemente relatando inclusive por e-mail o que desejássemos, e, no que seríamos respondidos. Logo se percebeu entre os professores da rede que não foi o que ocorreu. Eu mesma, por exemplo, nunca obtive UMA resposta pelo ORKUT, MSN OU BLOGS dessa autora. A autora fez o que ela pôde durante os 3 ou 4 encontros realizados conosco, professores, em um ano, em um período de 3 horas aproximadamente por encontro. Logicamente, fora desses 3 dias de formação, a autora não conseguiria atender a toda rede de alunos pela internet, MSN, orkut como prometido. Além do mais, a autora havia vendido o seu livro para outras Prefeituras, outras redes, outros alunos e tinha compromissos com outras Prefeituras também, sendo exigido a sua hospedagem e passagens para o seu trânsito. Já mesmo no segundo ENCONTRO meses depois com a autora deste livro, não havia a presença de nenhuma das autoridades municipais. Todos notavam o desaparecimento do GLAMOUR da reunião e a REDUÇÃO drástica da presença de professores de língua estrangeira da rede. Começou a AMEAÇA do corte do ponto aos professores que não comparecessem a reunião com a autora do livro. Gerou-se visivelmente um mal-estar. Mesmo assim em reunião subsequente verificou-se a presença de uns 15 professores de Língua Inglesa apenas. Durante esse encontro, chamava a atenção a troca de FARPAS entre a AUTORA do livro e a SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MAÍSES RANGEL SUHETT. A autora do livro dizia ser IMPOSSÍVEL que os alunos APRENDESSEM se não estavam ALFABETIZADOS. HAVIA MUITAS DIFICULDADES NA REDE COM O LIVRO. Os professores eram OBRIGADOS a procurarem OUTRAS ALTERNATIVAS, mesmo falando perante as autoridades da SEMED que os alunos preenchiam o livro para não sofrerem punição. Uma professora puxa-saco relatava no encontro uma experiência IRREAL que todos sabiam ser mentirosa. Outros professores reclamavam que os livros contendo voz passiva, question tag e condicional eram IMPOSSÍVEIS de serem preenchidos por seus alunos. Outros professores confirmavam em conversas particulares que jogavam no quadro as respostas para que os ALUNOS copiassem e preenchessem o livro todo, mas de forma mecânica sem funcionalidade para que não sofressem as responsabilizações da Secretaria Municipal de Educação. A Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett se equivocou do começo ao fim com o uso desse livro, fez um diagnóstico errado, foi incompetente. Comentava-se que o ensino da rede de educação de Belford Roxo, durante a gestão da Secretária Maíses Rangel Suhett, era FAZ DE CONTA. FAZ DE CONTA que trabalha, faz de conta que aprende, faz de conta que funciona. No caso relatado desse livro não funcionou.
6. A orientadora pedagógica Conceição e a professora Patrícia Nascimento deram os livros para a turma 702, da professora de inglês Eliane. A minha turma, 701, que ficava ao lado, ficou o ANO TODO SEM O LIVRO. A Professora Patrícia Nascimento fazia deboche comigo na sala dos professores com a situação DISCRIMINATÓRIA que prejudicava não apenas a mim, mas também aos alunos.
Alunos meus não receberam o livro. Uma turma inteira da sétima série da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima ficou toda sem o livro por causa do tratamento discriminatório ou preconceito que me era dirigido na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Alguns poucos receberam bem depois apenas o dicionário porque o orientador pedagógico EVENILSON DA PENHA, militar, CONTRARIANDO outros, distribuiu os dicionários que se encontravam na escola. Depois de ter peitado a situação e distribuído alguns dicionários aos meus alunos, o orientador pedagógico EVENILSON foi convidado a se retirar da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. A orientadora pedagógica Conceição e a professora Patrícia Nascimento deram os livros para a turma 702, da professora de inglês Eliane. A minha turma, 701, que ficava ao lado, ficou o ANO TODO SEM O LIVRO. A Professora Patrícia Nascimento fazia deboche comigo na sala dos professores com a situação DISCRIMINATÓRIA, afirmando que havia turmas de professora da escola que receberam os livros e outra não e elas decidiriam quem seriam os privilegiados e os marginalizados com relação ao recebimento do livro. Fazendo esse mal comigo, essa diferenciação, elas prejudicavam os meus alunos também, não apenas a mim. Elas não se importaram com a aprendizagem dos alunos, essa é a verdade. Fazer o mal foi mais importante para elas. A palavra delas em outras ocasiões podia ser uma, mas as atitudes delas eram outras.
7. Chorando na Escola. "ESTÃO DE PRECONCEITO COM A PROFESSORA FAÍZA" era gritado e ouvido na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima em 2007 por alunos enquanto a coordenadora de turno Cássia fazia registro de ocorrência contra mim.
Após a reunião com a orientadora Conceição em 2007 onde ela me disse que eu levaria um tiro e teria que sair da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima por ser professora transexual, eu comecei a chorar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Não conseguia dar aula. O abalo que repercutia em toda a minha condição profissional, no meu trabalho, continuava no ano de 2008 com a continuação de enfrentamento com procedimentos administrativos, dificuldades e situações discriminatórias. Um dia, a ex-inspetora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, Joelma, me viu chorando na frente da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, ao passar para ir a outra escola onde ela trabalhava como coordenadora de turno. A Joelma ficou comigo na rua me acudindo e me fez entrar na Escola me levando à sala dos professores. Na sala dos professores, a Joelma tentava fazer que eu me sentisse melhor. A coordenadora de turno da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima Cássia Conceição Fernandes de Oliveira, cochichando muito, muito baixinho comigo, bem pertinho me disse que ela não ía poder fazer nada por mim daquele momento em diante. Eu fui dar aula para uma turma do sexto ano, mas pela primeira vez, eu me senti TOTALMENTE INCAPAZ DE LECIONAR, DE DAR AULA, INCAPACITADA. Encostei na parede lateral e chorava dentro da sala de aula. Já estava fora de mim. Mais uma vez, apareceu rapidinho a coordenadora de turno Cássia Conceição Fernandes de Oliveira e sussurrou que eu deveria ser FORTE para o que ía me acontecer a seguir. A seguir, entraram na sala de aula a orientadora Conceição, o diretor Neto e novamente a coordenadora Cássia, agora com outra postura e cara amarrada. Eu continuava chorando. Na frente de toda a turma, o diretor Neto passou a falar mal de mim para os alunos embora eu estivesse presente na sala de aula e muito vulnerável emocionalmente. A coordenadora Cássia fazia ocorrência no Livro Preto sentada na mesa do professor, na frente de toda a classe, do mesmo jeito que ela fazia com os alunos que sofriam punições como advertências na escola. A orientadora pedagógica Conceição articulava aquela situação QUE PIORAVA O MEU ESTADO MENTAL COMBALIDO, ERA UMA PRESSÃO QUE ME FAZIA MAL conforme relatei ao Secretário Estadual de Direitos Difusos LGBT Claudio Nascimento e a advogada Dra. Olga Noemi Neme Rios logo no início de março em 2008. Diante daquela situação, alunos daquela turma saíram da sala e corriam pela Escola Municipal Jorge Ayres de Lima gritando que eles estavam de preconceito comigo: "ESTÃO DE PRECONCEITO COM A PROFESSORA FAÍZA" era gritado e ouvido na escola por alunos. O clima na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima era o de uma GUERRA. Fora da sala de aula, em um canto, eu falei para o diretor Neto que ele não precisava ter falado tudo aquilo sobre mim na frente de toda a classe de alunos durante minha aula porque aquilo que eles fizeram tirava todo o respeito que eu precisava ter enquanto professora, tirava toda a minha dignidade profissional e me deixava ainda pior. Eu disse ao diretor Neto que eu não conseguia dar aula, que eu estava muito mal e que eu não conseguia ficar mais ali na Escola. Eu pedi a ele para ir embora. Mesmo depois de ter falado barbaridades sobre mim para os alunos, vendo o meu abalo psicológico, o diretor Neto disse que eu podia ir embora. No ponto do ônibus, enquanto eu esperava, apareceram muitos alunos da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima consternados porque eu não conseguia parar de chorar. Eu peguei o ônibus e fui direto para o centro de Duque de Caxias procurar um local onde eu pudesse esquecer a minha vida profissional e para que a minha mãe, já idosa, em casa, não me visse daquele jeito, porque eu não queria fazê-la sofrer com o meu SOFRIMENTO.
DECLARAÇÃO MÉDICA PSIQUIÁTRICA
Dra Isabela Vieira - CRM 52 68631-0
20/08/2007 - Faiza Khálida Fagundes Coutinho apresentava CHORO FÁCIL, CEFALEIAS FREQUENTES, dificuldades para cumprir suas tarefas no TRABALHO, tristeza, falta de prazer nas atividades, ansiedade, irritabilidade, impaciência com os alunos.
20/08/2007 - A Sra Faiza Khálida apresentava tristeza, falta de prazer nas atividades, choro fácil, irritabilidade, impaciência com os alunos (era professora), insônia, ansiedade, cefaleias frequentes E DIFICULDADES PARA CUMPRIR SUAS TAREFAS NO TRABALHO from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Lucas 22:44 "Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão".
8. A Secretária Municipal de Educação Maíses Rangel Suhett ESCORREGAVA NA TRANSFOBIA. A Secretária Maíses leu, tomou conhecimento, mas a sua atitude foi mais discriminatória que as descritas porque ela sendo avisada sobre um caso de discriminação, de preconceito, de constrangimento ou de transfobia não tomou nenhuma atitude, averiguação, aprofundamento do caso, nem mesmo quis me ouvir, saber o que se passava comigo.
Quando eu vivia essa experiência que me causava dificuldades e pressões administrativas endossadas pela Administração Pública através dos seus agentes, eu percebia que esses agentes da Administração Pública possuíam cargos de confiança, de indicação política, como procuradores indicados por grupo político, funcionária contratada por indicação do vereador, servidor público em cargo de confiança por indicação, professor da rede concursado que ganha salário de aulas extras denominadas dobras apoiando aquele grupo político ou funcionário responsável por conceder o direito de ganhar mais pelo trabalho extra. Na Bíblia, a figura de Judas é bastante conhecida. Em troca de dinheiro ele se vendeu e entregou Jesus com quem se sentava à mesa. E Jesus foi julgado e condenado embora fosse inocente, embora sofresse por ajudar outras pessoas, por Jesus desagradar sumo sacerdotes religiosos, fariseus hipócritas, mestres da lei. Em 2006, eu desagradei a Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett. A Secretária Maíses não gostou de eu ter escrito claramente que o diretor Neto me causava inúmeros constrangimentos na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, que eu sofria com deboches, escárnios, bullying, que eu precisava ser respeitada. O diretor me proibia de usar saia e vestido na escola. As outras funcionárias da escola não tinham esse problema. Quantas vezes a coordenadora Cássia me oferecia vestidos que ela já tinha usado na escola para que eu os comprasse? A proibição do diretor Neto me fazia mal porque ele me proibia de usar essas roupas femininas por eu ser transexual. Essa transfobia se dava de várias formas. Ninguém assume ter preconceito, ao contrário, frente a opinião pública se mostram diferente, porém, quem sofre a discriminação, o bullying, o tratamento discriminatório, as zombarias, recebe isso com sofrimento, e no meu caso, com prejuízo emocional, psicológico e mental. Eu fui chamada na Secretaria de Educação para refazer TODO o processo onde eu escrevia que sofria CONSTRANGIMENTOS, ou seja, QUE EU ERA DISCRIMINADA. Isso no ano de 2006. Eu fui obrigada a isso porque a funcionária Ivani me disse que a Secretária Maíses havia determinado que se eu não fizesse isso, eu não receberia o meu pagamento, ficaria sem envio da minha frequência e provavelmente seria demitida. Eu escrevi que havia problemas comigo, professora Faiza Khálida, em relação ao fato da minha sexualidade, mais precisamente do preconceito, da questão da transfobia. A Secretária Maíses leu, tomou conhecimento, mas a sua atitude foi mais discriminatória que as descritas porque ela sendo avisada sobre um caso de discriminação, de preconceito, de constrangimento ou de transfobia não tomou nenhuma atitude, averiguação, aprofundamento do caso, nem mesmo quis me ouvir, saber o que se passava comigo. Não era do seu interesse. 2 (dois) anos depois, em 2008, a Secretária Maíses, publicou uma nota em um jornal com pouca repercussão, dizendo que eu não sofria transfobia. O discurso é negar que exista problemas. Em 2006, a Secretária Maíses silenciou a minha exposição do sofrimento do preconceito. Em 2005, a Secretária Maíses escreveu em processos da Prefeitura Municipal de Belford Roxo que eu era um professor que sofria o estigma da homossexualidade porque eu relatava em processos que eu trabalhava enquanto me jogavam terra, me chamavam de viado e era discriminada. Relatei que não aguentei com as humilhações. Que eu sentia DEPRESSÃO com as pessoas que debochavam da minha sexualidade. Tudo foi ARQUIVADO com o devido parecer da Secretária de Educação Maíses justificando que eu era um professor que sentia o ESTÍGMA DA HOMOSSEXUALIDADE, mesmo eu já tendo realizado cirurgia de mudança de sexo transexual e já tendo sido expedida decisão judicial mandando que eu fosse tratada com outro nome e SEXO. A própria Secretária de Educação Maíses ESCORREGAVA NA TRANSFOBIA. Quando existe a transfobia e ela é silenciada, é claro que ela continuará a existir.
20/10/2006
Processo 04/3977/06
"Esse diretor já me fez passar por INÚMEROS CONSTRANGIMENTOS ... sempre usando brincadeiras ridículas perante as pessoas debochando da minha sexualidade e inclusive me proibia de trabalhar de saia e vestido".
FOLHA 05 - PROCESSO 04/3977/06 - Esse diretor já me fez passar por inúmeros constrangimentos ... sempre usando brincadeiras ridículas perante as pessoas debochando da minha sexualidade e inclusive me proibia de trabalhar de saia ou vestido from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
FOTOS: Maíses Rangel Suhett
(Secretária Municipal de Educação)
Data: 23/10/2006 - PROCESSO 04/3977/06 - Proibição de usar saia ou vestido na escola municipal Jorge Ayres de Lima dez meses após "cirurgia de mudança de sexo" e 3 meses após decisão judicial retificando sexo da professora transexual Faiza Khálida from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
PROCESSO 04/3977/06 - PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO - Data: 20/10/2006 - Requerente: Faiza Khálida Fagundes Coutinho (relatei inúmeros constrangimentos, brincadeiras ridículas debochando da minha sexualidade) from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Preciso ser respeitada em meus direitos como pessoa e funcionária pública - FOLHA 06 - PROCESSO 04/3977/06 - Professora transexual Faiza Khálida Fagundes Coutinho da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima EM BELFORD ROXO - Data Entrada: 23/10/2006 from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Os alunos realizaram manifestação na Escola, na SEMED e ao vereador local pedindo o meu retorno à Escola, que me aceitassem (04/2743/03) from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
FOLHA 03 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 04/2743/03 - Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade - Discriminação from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Fui humilhada muitas vezes. Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. Eu sendo professora não aguentei. É um ambiente doentio. (Professora em processo transexualizador Faiza Khálida) - 04 de junho de 2003 from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Soldados riem e zombam de Jesus com o calvário matando um inocente.
A minha cirurgia de readequação sexual foi realizada no Natal de 2004 no exterior. Durante o ano de 2004, em uma matrícula, eu trabalhava na Escola Municipal Professor Edson Santos. Foi um ano muito difícil para mim porque eu cheguei nessa escola totalmente destruída, sem ânimo, sem motivação para trabalhar. Os meus sonhos e as minhas conquistas conseguidas através do mérito com as colocações no concurso público foram destruídos. Eu havia sofrido coação e intimidação através de ameaça para eu sair da Escola Municipal São Bento onde por mais de 7 anos eu trabalhava com dedicação. Eu fiquei doente durante o meu trabalho na Escola Municipal São Bento porque eu sofria com a homofobia, com a falta de respeito, era chamada de viado, ouvia risos, chacotas. Já em 1995, eu sofria bullying na escola. Ao chegar na Escola Municipal São Bento, após descer do ônibus, o meu coração disparava, se enchia de angústia e pânico com o bullying de grupos de rapazes na frente da Escola. Dentro da escola, eu enfrentei essa realidade desde o primeiro dia de trabalho, desde a primeira aula. Era difícil, quase impossível andar pela escola sem ser alvo de gracejos e zombarias. O meu nome masculino era levado ao diminutivo sendo sinônimo de escárnio na Escola Municipal São Bento. Se ria do meu nome em reuniões. Apesar de eu sempre ter enfrentado a homofobia e sempre ter sido horrível, foi com a presença da diretora Vera Lucia Castelar que eu fui tomada pela doença psicológica. A diretora Vera na Escola Municipal São Bento me fazia eu me sentir um lixo. Como diretora ela me destruiu psicologicamente. Ela repetia para mim que eu era uma péssima funcionária. Não me ouvia. Não aceitava o que eu dizia, o que eu pedia e o que eu explicava. Ela me dava faltas em dia que eu não trabalhava, na terça-feira. Por mais que eu explicasse que a coordenadora do turno da noite Iranildes havia trocado o meu dia de trabalho da terça-feira para a sexta-feira para que tivesse aluno na Escola Municipal São Bento à noite nesse dia, não adiantava. Ela não aceitava me ouvir. Ela não aceitava me dar qualquer oportunidade de ter razão, de eu me esclarecer. Ela não me aceitava. Tudo o que eu fazia para ela estava errado. A coordenadora Iranildes, em DECISÃO que deu CERTO e RESOLVEU o problema, conseguia TER GRANDE QUANTIDADE DE ALUNOS estudando na escola , sexta-feira à noite, mandando que eu trocasse o meu dia da terça-feira para a sexta-feira. No Hospital Estadual do IEDE em prontuário o psiquiatra que atendida transexuais registrou que eu me sentia um lixo, eu sempre fui tratada assim por essa diretora. Sem apoio, eu não tinha recurso mental para enfrentar o preconceito, para suportar as palavras, atitudes e situações preconceituosas, e eu adoeci.
Na Escola Municipal Professor Edson Santos apareciam muitos, muitos alunos da Escola Municipal São Bento lá, andando a pé por toda aquela estrada e no sol quente pedindo para que eu voltasse a trabalhar na Escola Municipal São Bento, pedindo que eu voltasse a dar aulas para eles. Embora a coordenadora Kátia, da Escola Municipal Edson Santos, sempre tivesse uma postura técnica de seriedade, eu percebia no olhar dela, que ela ficava comovida com aquela situação, com o esforço daqueles alunos do turno da tarde indo lá e pedindo, com coração e alma sinceras, que eu voltasse para a Escola Municipal São Bento. Eu escutava a coordenadora Cátia conversando em particular com outra pessoa na escola comentando que da Secretaria de Educação passavam para ela uma imagem sobre mim toda negativa. Eu cheguei na Escola Municipal Edson Santos internamente sem força para trabalhar e eu fazia uso de remédio para suportar o sofrimento como combustível. Eu conversava sobre isso em particular com o professor Adão da Escola Municipal Professor Edson Santos, a minha cabeça era um redemoinho. Em 2004 eu avisei na Escola Municipal Professor Edson Santos que eu faria uma cirurgia de sexo e passaria no ano seguinte a ser tratada com outro sexo e nome. Logo que eu voltei da cirurgia, recém-operada, a Escola Municipal Professor Edson Santos me deu o memorando de devolução alegando eu estar excedente, mas eu já cheguei na Escola Municipal Professor Edson Santos como excedente porque não havia outro lugar para eu trabalhar a não ser na Escola Municipal São Bento onde eu era proibida de ir porque a diretora Vera não me aceitava e a subsecretária Rosângela Maria me impedia de ir com ameaça. Eu sempre fui excedente na Escola Municipal Professor Edson Santos. Sempre cumpri a carga horária com reforço e aula diferenciada que eles chamavam de projeto. Quando eu voltei recém-operada, tive que sair em seguida da Escola Municipal Edson Santos porque não aceitavam que eu continuasse lá dando projeto como eu fazia desde que lá cheguei.
Em 2002, eu fui chantageada pela subsecretaria municipal de educação de Belford Roxo Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira para cumprir tudo o que ela desejava ou ela acabaria com a minha vida profissional de modo que eu nunca mais conseguiria arrumar emprego em lugar nenhum e me mataria.
Uma das ordens da subsecretária Rosângela Maria era que eu ficasse em casa trancada, quieta e sem falar com ninguém ou ela acabava comigo.
Indo fazer 30 dias em que eu me encontrava nessa situação, o professor "Marco" do turno da noite da Escola Municipal São Bento me ligou em meu quarto e me contou que embora todos soubessem que eu não estava bem por causa do preconceito que eu passava, que eu deveria ir a Escola Municipal São Bento imediatamente com urgência e assinar o ponto porque a diretora Vera Lucia Castelar estava encaminhando o abandono de emprego para me demitir. Eu, então, contei ao professor "Marco" pelo telefone da ameaça que a Subsecretária Rosângela Maria me fez me proibindo de chegar a 100 metros da escola e mandando que eu ficasse trancada incomunicável em casa.
O professor "Marco" levou o que estava me acontecendo para o turno da noite da Escola Municipal São Bento. Houve manifestações públicas, reuniões e abaixo-assinado para que a diretora Vera Lucia Castelar me aceitasse na escola. Ocorreram manifestações ao vereador e a Secretaria Municipal de Educação tentando fazer que houvesse tolerância comigo, mas não houve. A subsecretária Rosângela Maria me ligou em fúria dizendo que como eu tinha aberto a boca para contar o que me ocorria, que ela iria mandar não apenas 1, mas 8 supervisores para a Escola Municipal São Bento para acabar com a minha vida.
A diretora Vera Lucia Castelar já havia preparado e entregado um relatório técnico só sobre mim para a subsecretária Rosângela Maria com esse objetivo discriminatório de me prejudicar.
Dentre os 8 supervisores estavam Jorge Silva, Antônio Lustosa e Joelma Milão. Jorge Silva procurou liderar os supervisores naquele trabalho inquisitório contra mim provocado pela subsecretária Rosângela Maria e diretora Vera Castelar, e justificado através do relatório técnico de 2002 dessa diretora Vera cujo objetivo e uso eram discriminatórios.
A hipocrisia e a forma discriminatória como eu fui tratada ficou caracterizada em relação aos demais funcionários da Escola Municipal São Bento. Além de faltas minhas que não ocorreram, a diretora Vera Lucia Castelar também declarou a mentira que eu não havia entregado o planejamento conforme testemunhou na época a professora de Ciências Rosemar. A professora Rose (Rosemar) da Escola Municipal São Bento não só imprimiu em seu computador o planejamento que eu havia enviado por e-mail para ela, mas também foi testemunha do fato porque nós entregamos os nossos planejamentos juntas ao final da reunião de professores do turno da tarde na mão da orientadora pedagógica Fátima. A professora Rosemar perguntava na Escola Municipal São Bento por qual motivo me sacanearam com aquela mentira no relatório técnico. Em reuniões, na Escola Municipal São Bento, era recorrente e público a cobrança de uma atitude da direção em relação a uma funcionária que recebia seus pagamentos, mas não trabalhava, faltava direto. Essa funcionária que faltava seguidamente falava claramente que ela não iria trabalhar mesmo e nada aconteceria a ela por ela estar ali na Escola Municipal São Bento pelo vereador. Não se realizou relatório técnico, procedimento administrativo, ameaça e proibição de acessar a escola para a funcionária da escola municipal São Bento que faltava direto. A hipocrisia e a forma discriminatória com que eu fui tratada também pôde ser caracterizada com o caso da professora de leitura Lucimar. Em reuniões supervisores da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo sempre citavam que a professora da Escola Municipal São Bento tinha 3 matrículas e ela mesma, a professora Lucimar, assim como os outros, sempre souberam que isso era uma conduta proibida por Lei e estatuto dos funcionários públicos municipais. Embora tivesse 3 matrículas, essa atitude da professora da Escola Municipal São Bento Lucimar era tratada com condencendência, sem realização de relatório técnico com realização de procedimento administrativo decorrente de sua infração cometida, sem atitude intimidatória, sem ameaças ou proibição de continuar na escola.
Antes desse relatório técnico tendencioso da diretora Vera Lucia Castelar aparecer em 2002 e ser visto publicamente na Escola Municipal São Bento, a supervisora da Escola Municipal São Bento Joelma Milão me elogiava e sinceramente elogiava a forma como eu planejava e executava aulas diferenciadas que agradavam e envolviam os alunos. A orientadora educacional da tarde Eliane, que se recusou a assinar esse relatório técnico que me prejudicou e causou sérios danos, elogiava meu trabalho em reuniões dizendo que o meu trabalho elevava a autoestima dos alunos da Escola Municipal São Bento. Outra referência positiva ao meu trabalho veio no último dia em que eu estive na Escola Municipal São Bento, da orientadora da manhã, turno em que eu não trabalhava. A orientadora da manhã me dizia que ela queria fazer um grupo de canto na Escola comigo. Através desse relatório técnico, eu não fui aceita na Escola Municipal São Bento e eu tive prejuízos e danos injustos, depressão, tristeza, intensificação do sofrimento que eu sentia. A questão da Homofobia no meu trabalho na rede de educação em Belford Roxo e Escola Municipal São Bento foi registrado em 2002 pelo atendente André do DDH (Disque Defesa Homossexual). Durante a gestão da Secretária Municipal de Educação Maíses Rangel Suhett foi declarado que esse relatório técnico de 2002 havia sumido, desaparecido, sendo considerado como se ele nunca tivesse existido, para que o seu conteúdo, uso e objetivo não pudessem vir à tona e ser reparado, gerando impunidade, e perpetuando o preconceito e o tratamento discriminatório realizado comigo, ou seja, a discriminação.
Após a última reunião e encerramento dos registros dos Diários de Classe na Escola Municipal Professor Edson Santos, em 2004, que ocorreu por volta de 21 de dezembro, eu viajei a seguir, para não faltar no trabalho, praticamente no meu primeiro dia em período de recesso e férias, por volta do 22 e cheguei lá na Tailândia por volta de 23 de dezembro. Após a cirurgia de sexo, retornando ao Brasil, recém-operada, me vi novamente diante da minha realidade, sendo devolvida da Escola Municipal Professor Edson Santos por continuar a ser excedente como sempre havia sido, mas desta vez, após a cirurgia transexual, não era permitido eu continuar na escola municipal Professor Edson Santos como eu estava.
Na outra matrícula, após eu ser ameaçada e coagida para sair da Escola Municipal São Bento pela subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira e após os 8 supervisores, mais precisamente, o supervisor Jorge Silva, criar um termo na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo que eu tive que assinar dizendo entre outras coisas que eu trabalharia nas férias para repor as faltas relatadas erradamente pela diretora Vera Lucia Castelar em seu relatório técnico, e que eu entregaria novamente o mesmo planejamento que eu já havia entregado na própria Escola Municipal São Bento - outra mentira escrita no relatório maléfico técnico da diretora Vera Lucia Castelar, eu tive que novamente, ficar de frente com a subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira na Secretaria Municipal de Educação.
Diante daquela minha situação de extremo abalo psicológico e muito vulnerável pelas circunstâncias, na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo, os supervisores especialmente Jorge Silva e Joelma Milão, além de criarem este artifício de eu assinar termo tendo que reconhecer erros que eu não tinha cometido como não ter entregado o meu planejamento, eles, os supervisores, me deram uma aula de como eu deveria me comportar para eu passar pela prova que viria a seguir que seria ficar de frente com a subsecretária municipal de educação de Belford Roxo que me ODIAVA.
Os supervisores me falavam para eu fazer o máximo esforço para ficar muito calma, controlada e totalmente submissa diante da subsecretária Rosângela Maria. Que eu ficasse quieta independente do que ela me falasse, me acusasse, ainda que fosse mentira e que me machusse, que eu aguentasse ouvindo tudo e só abrisse a boca para pedir desculpas a subsecretária que me ameaçou de morte, de ruína, me tratou com ódio e vontade de me prejudicar.
Para mim, a subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira mostrava-se uma pessoa incorporada por satanás. Suas palavras eram ameaçadoras, ela manifestava o seu desejo de me prejudicar. Ela me disse que como ela não conseguiu me arruinar dessa vez, que ela não ía desistir. Que eu teria de ser perfeita para continuar a ser professora e funcionária pública municipal. Que quando eu voltasse a trabalhar em escola e cometesse qualquer errinho que fosse, ela teria o motivo que ela precisava para me destruir totalmente. Aquelas palavras de ódio que ela me dizia repercutiram para sempre no meu estado mental, me fragilizava emocionalmente no meu trabalho de professora municipal da rede de Belford Roxo ainda mais. Quando eu fiquei de frente com a subsecretária de educação pela primeira vez, após os eventos traumáticos, os supervisores Jorge Silva e Joelma Milão ficavam atrás de mim como que eles estivessem segurando no meu ombro para me ajudar a superar toda aquela condição de abalo psicológico, de sentimento de humilhação e de discriminação que eu sentia, a fim de que eu enfrentasse mais aquela dificuldade para mim que era suportar naquele momento a subsecretária Rosângela Maria.
A subsecretária Rosângela Maria me disse que ela decidiu que eu trabalharia em Nova Aurora por ser lá o fim do mundo para mim, o lugar mais longe para eu trabalhar. Segundo a subsecretária Rosângela Maria, eu iria depender de pegar 3 ônibus e seria impossível eu chegar a tempo nessa escola municipal. Assim ela conseguiria me prejudicar. Realizar o seu desejo. Na época, eu cheguei até ir um dia na Escola Municipal de Nova Aurora conhecer o percurso e vi como era realmente longe. Devido a isso, eu procurei lá algum lugar e achei apenas uma casa onde era possível alugar. Contudo a subsecretária Rosângela Maria não conseguiu me enviar para Nova Aurora porque a professora Carla não quis sair de lá para lecionar na vaga que havia, que era a minha vaga na Escola Municipal São Bento.
A seguir, a subsecretária Rosângela Maria decidiu que nesta matrícula eu iria para uma escola municipal onde havia um professor homossexual gay que havia sido assassinado e penava surtando na escola. Esse lugar era a Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Assim como na outra matrícula minha enviada para lotação na Escola Municipal Professor Edson Santos, eu já cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima impactada por essa realidade de sofrimento e transtorno que eu vivia. O incômodo mental era tanto que eu escrevia em processos administrativos que eu me sentia extremamente rejeitada e eu pedi a Procuradoria Municipal de Belford Roxo tratamento psicológico e psiquiátrico porque eu me via sem CONDIÇÕES de desemprenhar as minhas funções.
Já nessa época, de intenso sofrimento psicológico, deliberavam os meus processos e tomavam ciência das minhas agruras no trabalho com requintes de homofobia como trabalhar alvejada de terras, sendo chamada de viado, deprimida pela chacota em relação a minha sexualidade os procuradores Lorival Almeida de Oliveira, José Domingos Lucena, Clarindo Manuel de Moraes.
Logo que eu cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima eu era alvo constantes e repetitivos de deboches, brincadeiras e chacotas do professor Neto. O professor Neto me desrespeitava até mesmo quando eu me encontrava na frente dos alunos, em sala de aula lecionando. No descontrole bipolar e irritação diante da minha realidade, eu não aceitava aquela perturbação e tacava apagador e giz em cima dele. O professor de História Neto ficava sempre na Escola, pois tinha duas matrículas e muitas dobras de aulas. Quando o diretor Neto se tornou diretor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima foi um choque para muitos professores porque ele passava a mão na perna de aluna da escola e largava as suas turmas sem professor saindo da escola em horário de suas aulas. Uma professora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima que tinha Mestrado foi uma das que ficaram em choque e, desencantada, largou a docência na rede de Belford Roxo. Três anos depois, eu sentia a diferença de tratamento da orientadora Conceição comigo através dos seus procedimentos administrativos contra mim. A orientadora Conceição não tinha a mesma dedicação em realizar procedimentos administrativos contra o diretor Neto que largava alunos sozinhos no seu horário de aula e indo para o motel conforme se falava pelos cantos da escola. Os procedimentos administrativos contra mim realizados pela orientadora Conceição demonstrava a sua intenção em me prejudicar e a forma discriminatória com que ela me tratou.
Uma das amantes do professor e diretor Neto ficava lendo a Bíblia para mim na Escola para me infernizar com afirmações de que Deus me condenava por ser transexual. A Bíblia na Escola era usada para me discriminar e me atingir psicologicamente. Acabada a leitura hipócrita da Bíblia só se falavam nas fornicações, traições e experiências sexuais diversas de cada um. Não se vivia o que se falava na Bíblia. Se usava a Bíblia para se fazer o mal, apontar o pecado de outra pessoa, fazer julgamento condenatório e acepção de pessoa.
Em minha trajetória de professora da rede de Belford Roxo, eu vivenciava muitas experiências traumáticas e que me faziam mal. O meu primeiro encontro com a subsecretária Rosângela Maria, por exemplo, foi um grande trauma na minha vida profissional. A sua atitude comigo me prejudicou profundamente, ela se apresentava para mim transfigurada como se fosse o próprio demônio. A subsecretária Rosângela Maria usou o seu cargo público para me causar problemas, eu que sofri com isso, me sentia um lixo e apresentava sintomas depressivos.
Quando eu cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, desde o início, eu era tratada de forma diferente, eu era a única professora da escola que não tinha Diário, horário definido nas classes para trabalhar, turmas certas para poder planejar as aulas e eu era a única professora que não podia reprovar. Eu ficava maluca com essa situação de humilhação e discriminação, todos na Escola Jorge Ayres sabiam que eu era tratada diferente. Todos os dias era uma surpresa o meu trabalho. Eu nunca sabia o que ía me acontecer. Era certo apenas que eu ía me irritar e ficar abalada no meu estado emocional durante o trabalho.
O professor Neto embora não fosse o diretor da escola ainda, ía de sala em sala anunciar para os alunos essa minha condição de regência de turma humilhante e desvio de função. Ele falava para os alunos da escola que eu não era como os outros professores da escola, que eu era um professor tapa-buraco. Que eu não podia reprovar ninguém. Falando isso ele já me criava problema e dificuldade, incitando os alunos a me desrespeitarem porque eu não tinha Diário para canetar e avaliar ninguém. Eu surtava em sala de aula, gritava muito com alunos para superar toda aquela situação, ficava muito tonta, inclusive, porque eu entrava na sala e não tinha previsão de quanto tempo eu iria ficar ali, podia ficar 4 minutos ou 4 horas. Eu ía pra lá e para cá destruindo a minha autoestima e o meu sentimento de dignidade. A minha situação de regência de turma era muito humilhante.
Quem viveu tudo isso foi eu. Eu entrava numa sala, dava boa-tarde, anunciava algum tema, algum assunto, fazia uma motivação para despertar o interesse por aquele tema, a coordenadora Cassia Conceição Fernandes de Oliveira mandava eu ir para outra turma sem poder desenvolver ou concluir a questão, já tinha que dar boa-tarde novamente rapidamente para me despedir e ir embora, sem saber responder aos alunos quando voltaria. As minhas aulas não eram consideradas aulas e o que eu fazia não tinha importância. Muitos professores da tarde faltavam porque havia turmas muito bagunceiras sem condições de trabalhar. Nessas turmas eu ficava até o turno inteiro esgotando todo o meu repertório, toda minha voz e sem saber mais o que fazer, porque a minha carga horária como professora concursada efetiva de língua estrangeira era de apenas 2 aulas semanais. Todos os professores de Língua estrangeira da rede municipal de Belford Roxo davam 2 tempos de aulas semanais. Eu acabava ficando os 5, 6 tempos de aula, todo aquele turno da tarde gritando e surtada como se eu desse 3 semanas de aula em um único dia. Eu acabava discutindo com a coordenadora Cássia, não aguentava mais aquela situação e como não adiantava, eu apelava para a secretária da escola municipal Jorge Ayres Rose (Rosimary Bittencourt), eu dizia para ela, atingida, que eu não conseguia trabalhar naquela situacão humilhante, sem turmas predefinidas, sem horários certos, que isso me abalava profundamente.
Eu não tinha apenas turmas certas para trabalhar, eu não tinha também disciplina escolar certa para dar aulas. Era como se eu estivesse em situação de desvio de função ainda pior. O diretor Neto mandava eu dar aulas de História nas turmas dele, como se ele mesmo tivesse dado aquelas aulas e depois ele recebia por isso com suas 2 matriculas e muitas dobras, pelas aulas que eu tinha dado. Eu nem sabia o conteúdo que era aborado na aula de História, eu não tinha formação para isso. Eu tinha que ler o livro na hora para poder responder perguntas que os alunos me faziam sobre temas que eu não conhecia. As professoras do antigo nível primário, das turmas dos primeiros anos e séries, me enviavam os seus alunos para que eu desse aulas para eles de matemática, ciências, estudos sociais que eram matérias que eu não tinha especialização, diploma. Eram vários alunos ao mesmo tempo de diferentes disciplinas escolares, séries, níveis de escolaridade. Todos juntos. Eu ficava em uma sala que se encontrava abandonada da escola municipal Jorge Ayres de Lima, mas me proibiram de usar o giz no quadro para ensinar os alunos, ainda criancinhas do primário e os demais alunos da escola, eu tinha que dar aulas para todos fazendo milagre sem usar o giz. A mensagem me passada com o nome masculino que me constrangia e me fazia sofrer dizia que se eu usasse giz iria danificar os aparelhos largados que se encontravam na sala e também dizia que eu não podia fazer mural na sala abandonada da escola porque havia feito rabiscos obscenos no meu mural e, por antemão, se julgou, pelo confisco do meu mural e proibição de fazê-lo, que a culpa de alguém ter rabiscado o mural que eu havia feito era minha e dos meus alunos. Os aparelhos colocados na sala abandonada que eu ficava não podiam ser colocados em nenhum outro lugar para que eu pudesse usar o giz. Em outras palavras, que eu me ferrasse. Nessa realidade, quem vive a experiênciade ser vítima do desrespeito, do tratamento discrimnatório, muitas vezes, ainda é acusado de ser culpado pelo próprio desrespeito, discriminação e sofrimento.
No Conselho de Classe de 2007, eu estava visivelmente em estado mental e psicológico alterado. Nunca em nenhum Conselho de Classe, entre todos em que eu havia participado anteriormente, em 12 anos, eu me apresentei como eu me encontrava no Conselho daquele dia. Todos que me conhecem na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima sabiam que em todos os Conselhos de Classe, ou praticamente em todos, eu, praticamente, entrava MUDA e saía CALADA. Nesse Conselho de Classe de 2007, o meu PENSAMENTO se encontrava ACELERADO, o TRANSTORNO BIPOLAR estava EVIDENTE. Só não percebia que eu não estava bem quem não queria ver isso.
A manifestação da DOENÇA MENTAL não escolhe pessoas, sexo, condição sexual, gênero, profissão. Até padre passa por depressão por exemplo e faz até livro para ajudar quem atravessa a doença mental. A doença mental acomete pessoas de todas as classes sociais, profissões e condições sexuais. Após a realização deste Conselho de Classe em 2007, prontamente a seguir, a orientadora Conceição preparou "VENENOSAMENTE" um RELATÓRIO DESTE CONSELHO, e por meio deste relatório, praticamente, OBRIGAVA o supervisor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a fazer alguma INTERVENÇÃO em relação a MIM.
Qualquer pessoa que lesse AQUELE RELATÓRIO do Conselho de Classe 2007 da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima escrito pela orientadora pedagógica Conceição saberia QUE AQUELE COMPORTAMENTO MEU DESCRITO NAQUELE RELATÓRIO NÃO ERA NORMAL E NATURAL. Durante a reunião daquele Conselho de Classe, em tom AMEAÇADOR, a orientadora Conceição disse claramente que eu teria que me ver com o supervisor Leandro Oliveira e a secretária municipal de educação Maíses Suhett, a orientadora Conceição disse na reunião que a minha PRÓXIMA REUNIÃO seria com ELES. E logo, no próximo dia útil, salvo engano, eu estava ali, logo ao chegar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, sendo abordada pelo supervisor Leandro Oliveira conforme a AMEAÇA feita pela orientadora Conceição no Conselho de Classe.
O supervisor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, Leandro Oliveira, que me conhecia, conhecia o meu trabalho, ao me abordar na Escola, me pediu logo ao chegar, DESCULPA, ele me disse que ele não queria fazer isso, mas por causa do relatório feito pela orientadora Conceição (Relatório do Conselho de Classe 2007) ele teria que fazer uma REUNIÃO comigo naquele momento mesmo. Eu não iria para a sala de aula, mas para a reunião com ele. A seguir, o supervisor Leandro Oliveira me perguntou se eu preferia que a reunião fosse realizada dentro da sala da orientadora Conceição ou na secretaria da escola. Eu respondi ao supervisor Leandro Oliveira que eu havia sido AMEAÇADA na sala da orientadora Conceição - quando ela havia me falado que eu tomaria um tiro e que eu tinha que sair da escola por ser transexual -, por isso eu não conseguia entrar na sala dela. E, provavelmente, no dia anterior eu havia visto uma mãe de aluno da escola MISSIONÁRIA EVANGÉLICA ser constrangida na sala da orientadora Conceição. Tudo havia acontecido, provavelmente, um dia depois do outro antes do dia daquele Conselho de Clase de que eu não deveria ter participado - porque a própria orientadora Conceição havia mexido antes comigo causado perturbação em meu estado mental. Até na sala de aula, devido ao abalo que passei novamente a sentir E A APRESENTAR, eu não conseguia mais trabalhar, desenvolver minhas atividades e chorava, mas até isso era transformado em OCORRÊNCIA com a PRESSÃO QUE ME FAZIA MAL da orientadora Conceição para produzir elementos e REGISTROS NAQUELAS MINHAS AGRURAS E TRANSTORNOS MENTAIS em seu suposto desejo de me prejudicar no trabalho.
O supervisor Leandro Oliveira então, atendendo a minha escolha, determinou que a reunião com ele não fosse na sala da orientadora Conceição, que a reunião com ele fosse na secretaria da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque eu havia falado para ele que eu havia sido ameaçada na sala da orientadora Conceição, e lá eu havia falado a ele que eu não me sentia bem e nem conseguia entrar. Estavam nessa reunião com o supervisor Leandro 4 pessoas: o supervisor Leandro Oliveira, a secretária da escola municipal Jorge Ayres de Lima Rosimary Bittencourt, eu e a orientadora pedagógica Conceição visivelmente desejosa de que aquela REUNIÃO me causasse algum DANO ou PREJUÍZO.
A orientadora Conceição bem que tentou fazer que o supervisor Leandro Oliveira e a secretaria Rose (Rosimary Bittencourt) realizassem com aquela reunião algum constrangimento, punição, advertência, prejuízo para mim. Mas, nessa reunião com o supervisor Leandro, nesse dia, para a frustração da orientadora Conceição, esses dois profissionais da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima se mostraram visivelmente contrários a atitude opressora da orientadora pedagógica Conceição em relação a mim. Foi assim mesmo que a secretária Rose falou diretamente para a orientadora Conceição. A secretária Rosimary Bittencourt disse claramente para a orientadora Conceição que ela não deveria oprimir professores da escola que trabalhavam. E mostrou que ela, secretária Rose, não entendia por qual motivo ela, Conceição, fazia aquilo comigo que trabalhava, e não tomava a mesma atitude para com o diretor e professor de História Neto. Do lado de fora da secretaria da escola Jorge Ayres, sem poder entrar na reunião, se encontrava muito preocupado comigo o professor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, Célio, e também o professor de matemática Pedreti.
De dentro da sala, deu para eu escutar o professor de matemática Pedreti criticando a orientadora Conceição falando que ela não sabia dialogar e conversar. O professor Pedreti falava que não sabia como a orientadora pedagógica Conceição podia atuar na Educação Pública se ela não sabia lidar com pessoas, com seres humanos. O professor Pedreti levantava a questão: Como a orientadora Conceição ía ensinar os professores a lidar com pessoas se ela mesma não sabia fazer isso. Até eu naquele momento me surpreendi ao escutar o professor Pedreti dizer aquilo porque eu não acreditava que o professor Pedreti desejava me ajudar naquela situação de dificuldade que eu precisava enfrentar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Ficou claro, evidente, que aquele Relatório do Conselho de Classe de 2007 era uma visão única e restrita apenas da orientadora pedagógica Conceição. Todos os outros professores que participaram daquele Conselho de Classe como o professor de matemática Pedretti, a professora de leitura Rosane e o professor Célio não se manifestaram naquele RELATÓRIO.
Muito estranho foi o fato da orientadora Conceição não citar o professor Célio no seu relatório daquele Conselho de Classe de 2007 porque antes de eu me manifestar pela primeira vez naquela reunião havia uma DISCUSSÃO entre a orientadora Conceição e o professor Célio. Foi até por causa do professor Célio que eu entrei em debate com a orientadora Conceição na reunião porque eu estava sentada ao lado dele. Eu me envolvi inicialmente na discussão por esse motivo, pelo que eu me lembro, por eu me sentir identificada com o posicionamento do professor Célio diante do que ele abordava em seu debate com a orientadora Conceição. Havia uma dinâmica realizada no Conselho de Classe pela orientadora Conceição muito esquisita, que parecia magia negra. A orientadora Conceição mandava nessa dinâmica nós professores queimarmos os nossos desejos numa lixeira e entregássemos os nossos desejos para ela imaginando que ela seria deus. Isso e outras situações ocorridas nesse Conselho de Classe 2007 não constaram do Relatório do Conselho de Classe 2007 escrito pela orientadora Conceição.
Naquela reunião com o supervisor Leandro Oliveira, o supervisor Leandro explicou que fez aquela reunião com ele por causa do relatório elaborado pela orientadora Conceição. O supervisor Leandro disse que aquele relatório da orientadora Conceição era ILEGAL porque a orientadora Conceição que fez o relatório do Conselho de Classe, foi também a ORIENTADORA do Conselho e foi também a PRESIDENTE do Conselho. O supervisor Leandro disse na reunião dele que a orientadora Conceição havia acumulado as três funções no Conselho de Classe. Ela realmente se comportou como o deus que ela falava que era na sua dinâmica realizada no Conselho. O supervisor Leandro disse na reunião com ele que além daquele relatório não poder ser usado como documento legal do Conselho, o Conselho de Classe não teve nenhum representante dos ALUNOS, não teve nenhum representante dos funcionários de apoio, não teve a presença da coordenadora do turno Cássia e não teve a presença do diretor da escola Neto. Então, por toda aquela ilegalidade e constrangimento a orientadora Conceição deveria RASGAR aquele relatório e me pedir DESCULPA. Essa foi a decisão do supervisor Leandro Oliveira. Muito frustrada, mas também aparentando frieza e falsidade, a orientadora Conceição, obedecendo ao supervisor Leandro Oliveira, me pediu desculpa. O supervisor Leandro Oliveira deixou claro e acertado naquela reunião com ele que a orientadora Conceição não levaria para fora da escola essa questão e que o problema morreria ali. Embora a orientadora Conceição tivesse feito cara de boazinha na reunião com o supervisor Leandro e prometido para ele que ela não levaria o problema (relatório e afins) para fora da Escola não foi o que ocorreu logo a seguir. Ela se comprometeu e prometeu não levar seus registros sobre mim para outras instâncias da Prefeitura Municipal de Belford Roxo naquela reunião com o supervisor Leandro apenas para que ela não sofresse nenhuma advertência naquele momento da reunião com o supervisor. Levar adiante aquilo tudo, inclusive o Relatório do Conselho condenado pelo supervisor da escola, transformando em inquérito administrativo disciplinar punitivo contra mim foi o que ela, orientadora Conceição, fez logo a seguir.
Era uma sequência de situações, dificuldades e procedimentos administrativos realizados em relação a mim na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a partir de 2007, ao lado dessas situações, dificuldades e procedimentos administrativos se intensificava o meu quadro psicológico e mental.
Na ocorrência dos fatos comigo em 2007 na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, procurando ajuda médica psiquiátrica, eu fui atendida pela Dra. Isabela Vieira em seu consultório, no Rio de Janeiro, no Bairro do Flamengo, no dia 20 de agosto de 2007. Nesse dia, eu já me encontrava comprovadamente doente. Comprovadamente, eu era uma funcionária portadora de uma doença mental psiquiátrica, com sintomas psiquiátricos. Eu deveria permanecer afastada de minhas atividades laborativas a contar de 20/08/2007 por motivo de DOENÇA. A Dra Isabela Vieira que declarou e atestou a minha doença tem seu registro CRM número 52 68631-0. Como sintomas da doença eu tinha dificuldades em cumprir as minhas tarefas no trabalho. Isso é atestado e comprovado por atestado médico. Por atestado médico está comprovado que eu tinha dificuldade para cumprir minhas tarefas no trabalho. Portanto, se eu apresentava sintomas psiquiátricos que comprometiam o cumprimento do meu trabalho, não é ético, não é legal, não é justo, não é correto que a orientadora Conceição da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, que a Secretaria Municipal de Educação e que a Procuradoria Municipal de Belford Roxo realizassem inquéritos administrativos disciplinares sobre o meu trabalho, relatórios sobre o meu trabalho, avaliações sobre o meu trabalho, ocorrências sobre o meu trabalho, ou mesmo procedimento sobre o comportamento ou manifestação minha no meu trabalho e não considere o fato de que a minha DOENÇA psiquiátrica TINHA COMO SINTOMA A DIFICULDADE DE CUMPRIR COM MINHAS TAREFAS NO TRABALHO. Não apenas isso deixou de ser considerado, mas também o que se passava na minha MENTE, os MEUS SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS, A TRISTEZA, A FALTA DE PRAZER NAS ATIVIDADES, O CHORO FÁCIL, A IRRITABILIDADE, AS CEFALEIAS FREQUENTES, A IMPACIÊNCIA COM ALUNOS, O USO DE MEDICAÇÃO PSIQUIÁTRICA inclusive. Foi nesse momento em que eu me encontrava doente, com sintomas psiquiátricos, tomando remédios que foram produzidos elemento, envio, determinação, publicação, ordem, ata, termo e outras tramitações, providências, prosseguimentos e feitos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo para a abertura de procedimento administrativo disciplinar contra mim. Como que os Procuradores de Belford Roxo podem exigir que uma pessoa doente, com doença psiquiátrica cujos sintomas manifestem IRRITAÇÃO, IMPACIÊNCIA, CHORO FÁCIL, CEFALEIAS FREQUENTES, DIFICULDADES PARA CUMPRIR AS TAREFAS DO TRABALHO tenha uma manifestação no recinto da repartição no trabalho que não comprometa as suas funções e tarefas? Eis aí a ILEGALIDADE de tudo o que foi produzido em série contra mim pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo desde então.
Do mesmo modo que a orientadora Conceição a partir de 2007 trabalhou com a ilegalidade ao fazer o relatório do Conselho de Classe 2007 conforme relatado pelo supervisor Leandro Oliveira da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima na reunião com ele mesmo, também a Procuradoria Municipal de Belford Roxo trabalhou com a ilegalidade para me prejudicar da mesma forma. Em simulação, foi escrito a palavra ciente de caneta azul com uma letra que não era minha sem qualquer sombra de dúvida na ata de instalação de procedimento administrativo disciplinar e no termo de indiciamento do processo administrativo 07/611/2007.
Baseando-se nessa simulação e mentira, a procuradora Eli Carvalho Pereira e o procurador Lorival Almeida de Oliveira não permitiram que eu recebesse cópia do processo 07/611/2007. O procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira também não permitiu que a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Difusos, do ativista Claudio Nascimento, por intermédio da advogada Olga Noemi Neme recebesse cópia do processo conforme foi pedido por escrito.
Sem querer abrir o diálogo com a minha advogada legalmente constituída e a Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, o procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira demonstrou firmeza no seu objetivo de me punir com esse processo. A funcionária da secretária municipal de educação de Belford Roxo Ivani também não permitiu que eu recebesse cópia do processo ou mesmo lesse o que nele estava escrito ao mandar que eu assinasse uma punição de advertência, resultado desse processo.
Eu fui prejudicada por não estar em Belford Roxo servindo a Justiça, ao Judiciário, ao Tribunal em um servico relevante que impedia que eu fosse prejudicada, mesmo assim me causaram prejuízo através da falsificação da palavra ciente como se fosse eu que tivesse escrito isso. Me prejudicar foi mais importante que cumprir a Lei. Isso sim é crime, ilegalidade que deve ser rechaçado com punição de advertência. A advogada da Secretaria de Direitos Difusos Dra. Olga Noemi em procuração com minha assinatura verdadeira se apresentou como a minha advogada para me defender na Comissão Permanente de Inquérito Administrativo da Procuradoria da Prefeitura de Belford Roxo.
É possível punir um doente por causa da doença que o doente apresenta? Evidente que não. Pois foi isso que a Procuradoria de Belford Roxo fez, ou melhor, me fez. Me puniu porque em 2007 eu me apresentava doente, com irritação, tristeza, chorando fácil, com impaciência, cefaleias frequentes, insônia, falta de prazer nas atividades e em 2008 a doença continuava com depressão, humor deprimido, ansiedade, medo de ameaça, ideação suicida, hipopragmatismo, medo de agressão, euforia, delírio, sintomas psicóticos. Como uma pessoa doente com esses sintomas tem condições e pode ser penalizada por inquérito administrativo disciplinar por se manifestar alterada em seu estado mental? Pois foi exatamente isso que a Procuradoria de Belford Roxo fez. E ao construir, articular, tramitar e me punir com pena disciplinar no processo 07/611/2007 agravou ainda mais a minha doença mental com a sensação de perseguição que consolidou a incapacidade laborativa. No processo administrativo seguinte, inquérito, da Comissão Permanente de Inquérito Disciplinar da Procuradoria Municipal de Belford Roxo onde me puniram com demissão e exclusão do serviço público não deram oportunidade da minha advogada constituída em procuração assinada verdadeiramente por mim Dra Olga Noemi (da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro) fazer a minha defesa, avaliar o que se passava comigo, expor fatos sobre a minha realidade da vivência do meu trabalho relacionados a transexualidade no processo. A Dra Olga inclusive já havia se pronunciado dizendo que eu era vítima de preconceito conforme o próprio Parecer da procuradora Eli Carvalho Pereira no processo 07/611/2007 (Fls 75) "discriminação em razão de sua orientação sexual e existência de homofobia". Isso o Procurador Lorival Almeida de Oliveira não queria ouvir e permitir que constasse em processos. Ele me disse na sala dele que todos os demais processos na sala dele continuariam engavetados menos o meu porque ali era eu que primeiro queria usar calsinha e depois quis fazer mudança de sexo. O procurador-geral de Belford Roxo Lorival Almeida de Oliveira mostrava orgulho, firmeza e não se envergonhava de me tratar de forma diferente, consequentemente discriminatória.
Em 2008, durante este ano, eu estive sob os cuidados médicos da Dra. Psiquiatra por motivo de eu estar doente. O nome da doença segundo a nomeclatura médica ou código de doença é CID X F 31 + F 64.2 Transtorno Afetivo Bipolar e Transtorno de Identidade de Gênero. Conforme a Procuradoria de Belford Roxo sempre soube, eu sou transexual feminina tendo realizado em dezembro de 2004 a cirurgia de redesignação sexual. Em laudo médico para comprovação médica no trabalho a Dra Psiquiatra atesta todo o meu quadro apresentado durante o ano de 2008 e a seguir.
Em 2009, uma funcionária municipal de Belford Roxo que me conhecia por ter trabalhado comigo na Escola Municipal São Bento onde eu havia ficado muito mal, doente, pela homofobia, ficou sabendo que eu me encontrava novamente muito mal, doente e novamente enfrentando dificuldades administrativas. Esta funcionária trabalhava na secretaria da Escola Municipal São Bento e o nome dela era Creusa. A Creusa me disse para eu pegar o documento escrito pela médica que me acompanhava e que eu fosse com ela na Secretaria Municipal de Educação para que os funcionários de lá tivessem ciência do meu quadro psiquiátrico e assim eu pudesse ser assistida. Na Secretaria Municipal de Educação, a própria Creusa fez que eu mostrasse isso para muitos funcionários e por isso lá na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo decidiram que o Sr. Miguel de Sousa Ramiro, subsecretário, iria resolver a dificuldade administrativa com relação a mim que havia.
O Sr. subsecretário municipal de Educação Miguel de Sousa Ramiro leu, tomou ciência do documento médico psiquiátrico. No documento comprobatório deixava claro que a doença se relacionava com o meu trabalho na Prefeitura de Belford Roxo sem qualquer sombra de dúvida. Toda aquela situação e contexto profissional no ano de 2008 inclusive me fez mal e repercutiu agravando mais o meu estado mental. Como a Creusa estava lá comigo e eu já havia ficado muito mal e prejudicada desde a época em que eu trabalhava na Escola Municipal São Bento, o Sr. subsecretário de educação Miguel de Sousa Ramiro chegou até a cogitar que eu poderia retornar para as minhas vagas originais na Escola Municipal São Bento que eu fui obrigada a abandonar através de coação. Nesse dia, o Sr. Miguel, subsecretário, após ler atentamente o parecer da médica, prometeu que resolveria a situação com o envio da frequência pelo período coberto pelo documento e nos garantiu, a mim e Creusa, que tudo ficaria resolvido.
O Sr. Miguel, subsecretário, nos levou a uma sala da secretaria de educação e mandou o funcionário puxar a ficha com os meus processos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo. O subsecretário Miguel ficou estarrecido com os registros públicos meus nos computadores da Prefeitura de Belford Roxo porque a maioria estavam com nome masculino de homem que me constrangia e sexo masculino. O Sr. subsecretário Miguel disse para o funcionário da secretaria municipal de educação que isso estava errado e peguntou ao funcionário se ele não sabia que há alguns anos a juíza já havia determinado que o meu nome fosse corrigido em todos os meus os meus registros civis. O funcionário ciente de toda aquela situação nos registros da Prefeitura de Belford Roxo que me constrangia, declarou que a culpa daquela situação constrangedora para mim não era dele e jogou a culpa para o Sr. Vitinho do protocolo para que ele não fosse responsabilizado. Ele disse que o Sr. Vitinho que deveria ter mudado, retificado, o meu nome e sexo, no Protocolo da Prefeitura de Belford Roxo. Que todos tinham conhecimento da decisão judicial porque havia até um processo administrativo também determinando o cumprimento da ordem da Juíza. Diante daquela situação de dificuldade com a minha frequência, do documento médico de adoecimento mental e do constrangimento nos registros de muitos processos da Prefeitura Municipal de Belford Roxo com nome e sexo masculinos, uma funcionária loira do jurídico da Secretaria Municipal de Educação fez uma fala comovente diante de nós, eu, Creusa, o Sr. subsecretário Miguel e o funcionário da SEMED, repudiando categoricamente toda aquela situação de preconceito.
Naquela minha situação de abalo psicológico de 2007 com choro fácil e cefaleias frequentes eu havia registrado no diário de classe que a escola era lugar de traumas profissionais e que as pessoas na escola deveriam ter formação ética constante, mas sem citar o nome da orientadora Conceição. Além de agir de forma descontrolada, estranha e inédita no preenchimento dos Diários de Classe, eu também manifestava a doença através da sensação de que eu estava sendo perseguida pela orientadora pedagógica Conceição, eu me via sem conseguir mais trabalhar, não conseguindo desenvolver minhas atividades profissionais conforme laudos psiquiátricos.
Um dia em que eu estava isolada na sala dos professores da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima apareceu lá a orientadora pedagógica Aldélia Malgadi. Como a orientatora pedagógica Aldélia não era do meu turno da tarde, sendo orientadora pedagógica dos outros turnos da escola, da manhã e da noite, ela não estava naquele contexto de isolamento que eu me encontrava em que não se dirigia mais a palavra a mim na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Como a orientadora pedagógica Aldélia conversou comigo, eu pude falar para a orientadora Aldélia que eu não conseguia mais trabalhar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima com a atitude da orientadora Conceição comigo, e devido aos sintomas que eu estava sentindo eu precisava cuidar da minha saúde. Naquela conversa naquele momento em 2008, a orientadora Aldélia me aconselhou que eu saísse da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima já que eu não conseguia mais trabalhar naquela escola e que eu levasse a matrícula de lá para a Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, onde eu tinha a outra matrícula, porque a diretora Leci da Silva Correa ao contrário da orientadora Conceição gostava de mim e me tratava com respeito. Em desabafo, a orientadora pedagógica Aldélia Malgadi deixou escapar que não ía dar certo se ela trabalhasse em uma reunião, por exemplo, com a orientadora Conceição por causa da postura sem ética comigo que a orientadora Conceição tinha.
Na Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, o professor de matemática Fernandes e a coordenadora de turno Joelma viram que eu não estava bem. Eu escutei isso em um dia, a coordenadora de turno Joelma comentando com o professor de matemática Fernandes que eu não me encontrava bem. Eles viram eu tomando as pílulas, comprimidos durante o meu trabalho em tentativa de me sentir melhor no trabalho sem sucesso. Quem também percebia a minha sensação de perseguição no trabalho era a professora de português Rosa da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, que era mãe da Isabel. Como a gente fazia o percurso até o ponto do ônibus juntas ao sair da escola, eu costumava falar para ela como eu me sentia desrespeitada com a postura do diretor Neto da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima comigo.
A orientadora pedagógica Aldélia deixou escapar naquela conversa comigo, em minha situação de isolamento na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, que a orientadora pedagógica Conceição da mesma escola agia sem ética profissional comigo. Isso pode ser explicado ou exemplificado através da atitude da orientadora pedagógica Nádia da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves frente ao mesmo problema. A orientadora pedagógica Nádia, da Escola Municipal Julio Cesar, viu que eu apresentei o descontrole mental, o transtorno de registrar no diário de classe algo que deveria ser corrigido. A orientadora pedagógica Nádia me chamou para conversar em particular. Ela me disse que aquelas anotações não eram adequadas e fez uma colagem conforme outros professores, orientadores, funcionários de secretaria faziam em diários para reparar algo que estivesse errado. A orientadora pedagógica Nádia não levou a situação para inquérito administrativo disciplinar para me prejudicar como fez a orientadora pedagógica Conceição. A orientadora Nádia me orientou sobre o preenchimento dos Diários sem tentar ou me causar prejuízo em nenhum momento ou transformando aquela situação em inquérito disciplinar na Procuradoria de Belford Roxo.
Sob o ponto de vista da orientadora Conceição, no ano de 2008, eu era uma uma professora que deveria sair da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. A orientadora pedagógica Conceição fazia neste ano reuniões não apenas aquelas em sua sala com pais, alunos e professores emitindo opiniões, promovendo discriminações ou tratamentos discriminatórios comigo na Escola Municipal, como também ela articulava abaixo-assinado para eu sair da escola. Segundo os pais de alunos da turma 601, o motivo que a orientadora Conceição usava na escola, as faltas minhas que não ocorriam nessa turma, ocorriam também com outra professora nesta turma em número maior as minhas. Como essa outra professora tinha mais faltas que eu nesta turma, pais de alunos da 601 pediram na reunião da orientadora Conceição, que ela fizesse também abaixo-assinado para que esta professora também saísse da escola municipal Jorge Ayres de Lima, mas a orientadora não quis fazer abaixo-assinado contra a outra professora da 601 que faltava. Percebendo a discriminação que ocorria comigo na escola, pais pediram durante a reunião com a orientadora Conceição que ela fizesse um abaixo-assinado também para que eu ficasse, permanecesse na escola, que tivesse essa possibilidade também para que eles pudessem escolher qual abaixo-assinado eles iriam querer assinar. Pais relataram na reunião com a orientadora Conceição que se ela quisesse mesmo saber por qual motivo eu apresentava falta era só ela querer ler na internet porque estava tudo lá justificado. Pais de alunos da 601 me relataram que a orientadora Conceição estava de preconceito comigo e insistia nessa questão de eles assinarem abaixo-assinado para eu sair da escola contra a vontade deles. Como naquela reunião a orientadora Conceição não conseguiu a assinatura de nem 10% dos pais dos alunos da classe, ela marcou imediatamente uma nova reunião a seguir para a assinatura do abaixo-assinado. Com os alunos desta classe 601, a orientadora Conceição em sua sala realizava abordagens condenando o fato deles me amarem, de eu ser amada pelos alunos. Em sala de aula, alunos me contavam que a orientadora Conceição perguntava para eles uma explicação do fato de eles gostarem tanto de mim e orientava a eles que não havia motivo para que eles gostassem de mim, para que eles me amassem. Sem conseguir me envenenar com esta turma 601 (2008) da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima e colocar os pais e os alunos desta classe contra mim, a orientadora Conceição promoveu a proibição de eu dar mais aulas nesta classe em que os alunos me amavam com grande intensidade. Eu fui proibida de trabalhar na turma 601, a força, por imposição, autoritarismo, sem me ser dada nenhuma justificativa, contra a vontade dos alunos e dos pais desta turma. Na sala dos professores, eu fui apenas avisada pela coordenadora de turno Cássia Conceição Fernandes de Oliveira que eu deveria entregar os Diários da turma 601 sob minha responsabilidade para a professora de português da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima Lenísia Junqueira e que a professora de português Lenísia já estava naquele instante na turma 601 dando aula de inglês no meu lugar. Os alunos da classe e os pais foram contra a decisão porque eles tinham uma felicidade e satisfação imensa com o meu trabalho naquele ano. O professor Roberto de geografia da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima era uma testemunha disso. Não tinha uma aula do professor de geografia Roberto na 601 em que os alunos gritavam todos o meu nome professora Faíza que era ouvido por todos os cantos da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Isso ocorria faltando uns 15 a 10 minutos do fim da aula do professor de geografia Roberto porque a minha aula vinha a seguir. Os alunos tinham uma alegria, uma energia, uma luz nessa minha aula com eles que era coisa de Luz, do Espírito Santo de Deus. Era uma espécie de avivamento numa línguagem espiritual. Não dá para explicar tanta motivação numa aula como acontecia naquela turma naquele ano. Era uma situação de êxtase coletiva, de alegria plena para estudar, havia grande química, alegria, felicidade e amor. Todos vinham a aula. Sob este aspecto as aulas nesta turma era uma referência. É uma pena que a orientação pedagógica em Belford Roxo não trabalhou para entender e apoiar esse processo e essa situação de sucesso que havia. A orientação pedagógica trabalhou contra o processo educativo, contra a motivação dos alunos e trabalhou pela minha exclusão e isolamento em 2008 na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. A orientadora Conceição disse para os pais dessa classe 601 que eu faltava nessa classe, entretanto além dos pais, também o professor de geografia Roberto era testemunha que eu não faltava nessa turma 601. Não havia esse motivo para que a orientadora Conceição destruísse, acabasse e pusesse fim ao meu trabalho bem-sucedido na turma 601.
Em 2007, 2008 em meio a essas vivências intensificadoras de adoecimento psicológico, eu também sofria com insultos na internet. O funcionário Marcelino da Prefeitura Municipal de Belford Roxo que era conhecido do diretor Neto da escola em que eu trabalhava, Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, dizia na comunidade dos funcionários públicos da Prefeitura de Belford Roxo que ele ía me machucar de todas as formas de forma que as suas palavras transpassariam a minha alma. Entre outras palavras usadas para me causar sofrimento ele dizia para todos que eu era uma sodomita, uma sodomizada. Que eu era um ser condenado a arder eternamente no fogo do inferno. As mensagens diziam que esse lugar infernal estava reservado para mim por ser pecadora. Tudo se relacionava ao fato de eu ser transexual e ter feito a cirurgia de transgenitalização. O preconceito, misturado a maldade, as zombarias me classificavam nas mensagens desde um cidadão modificado cirurgicamente, um senhor homem a um traveco ridículo. O manejo preconceituoso nas palavras nas referências a mim por meio deste funcionário público me constrangia ao falar de mim. Ele dizia que eu era uma galinha, que passei por toda a minha vida dando o cu, dando o rabo. As ofensas do funcionário municipal de Belford Roxo se tornaram tão insuportáveis para mim que eu fui até a delegacia de crimes virtuais no centro do Rio de Janeiro dar queixa da situação. Eu estive lá mais de uma vez porque havia outras situações que me constrangiam na internet. Em outra situação a pessoa condenava o fato de ter um funcionário traveco na Prefeitura de Belford Roxo, mas nessa situação essa pessoa, de perfil anônimo, foi advertido pela funcionária da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves Teresa pedindo para me respeitar porque eu era uma funcionária pública e não era um traveco. Com a intensificação dos sintomas eu ficava mais apática perante as situações, tanto que eu não conseguia mais dar conta de acompanhar o caso na Justiça, na delegacia, contactar advogado, pedir reparação do preconceito porque a minha sensação do preconceito não vinha apenas da internet. Na Prefeitura Municipal de Duque de Caxias onde o partido político era o mesmo, o subsecretário Paulo Allevato (RG 3473270 IFP, a matrícula dele era 20528-4), me retirou do banheiro feminino em uma situação de grande humilhação e impacto emocional. Foram oito guardas-municipais enviados pelo subsecretário Paulo Allevato que me tiraram de dentro do banheiro e me jogaram no chão das escadas da Prefeitura. Tudo porque eu era transexual. Eu estava de vestido, maquiagem, salto alto, bolsa feminina como vivia há anos. Me largaram com a calsinha à mostra e jogaram minha bolsa com dinheiro e pertences espalhados pelo chão. Eu fui na Delegacia de Duque de Caxias e lá registrei queixa dessa outra transfobia que me ocorreu também em 2008 ao sair transtornada da Prefeitura de Caxias onde eu havia ído pagar o IPTU. Com a sintomatologia do abatimento eu também não acompanhei o caso na Justiça, tomei as providências necessárias ou formei advogado.
9. Murilinho -
O meu nome masculino era levado ao diminutivo sendo sinônimo de escárnio na Escola Municipal São Bento.
Na Escola Municipal Professor Edson Santos apareciam muitos alunos da Escola Municipal São Bento lá, andando a pé por toda aquela estrada e no sol quente pedindo para que eu voltasse a trabalhar na Escola Municipal São Bento, pedindo que eu voltasse a dar aulas para eles, mas eu tinha que continuar excedente na Escola Edson Santos porque a diretora da Escola Municipal São Bento não me aceitava.
A minha cirurgia de readequação sexual foi realizada no Natal de 2004 no exterior. Durante o ano de 2004, em uma matrícula, eu trabalhava na Escola Municipal Professor Edson Santos. Foi um ano muito difícil para mim porque eu cheguei nessa escola totalmente destruída, sem ânimo, sem motivação para trabalhar. Os meus sonhos e as minhas conquistas conseguidas através do mérito com as colocações no concurso público foram destruídos. Eu havia sofrido coação e intimidação através de ameaça para eu sair da Escola Municipal São Bento onde por mais de 7 anos eu trabalhava com dedicação. Eu fiquei doente durante o meu trabalho na Escola Municipal São Bento porque eu sofria com a homofobia, com a falta de respeito, era chamada de viado, ouvia risos, chacotas. Já em 1995, eu sofria bullying na escola. Ao chegar na Escola Municipal São Bento, após descer do ônibus, o meu coração disparava, se enchia de angústia e pânico com o bullying de grupos de rapazes na frente da Escola. Dentro da escola, eu enfrentei essa realidade desde o primeiro dia de trabalho, desde a primeira aula. Era difícil, quase impossível andar pela escola sem ser alvo de gracejos e zombarias. O meu nome masculino era levado ao diminutivo sendo sinônimo de escárnio na Escola Municipal São Bento. Se ria do meu nome em reuniões. Apesar de eu sempre ter enfrentado a homofobia e sempre ter sido horrível, foi com a presença da diretora Vera Lucia Castelar que eu fui tomada pela doença psicológica. A diretora Vera na Escola Municipal São Bento me fazia eu me sentir um lixo. Como diretora ela me destruiu psicologicamente. Ela repetia para mim que eu era uma péssima funcionária. Não me ouvia. Não aceitava o que eu dizia, o que eu pedia e o que eu explicava. Ela me dava faltas em dia que eu não trabalhava, na terça-feira. Por mais que eu explicasse que a coordenadora do turno da noite Iranildes havia trocado o meu dia de trabalho da terça-feira para a sexta-feira para que tivesse aluno na Escola Municipal São Bento à noite nesse dia, não adiantava. Ela não aceitava me ouvir. Ela não aceitava me dar qualquer oportunidade de ter razão, de eu me esclarecer. Ela não me aceitava. Tudo o que eu fazia para ela estava errado. A coordenadora Iranildes, em DECISÃO que deu CERTO e RESOLVEU o problema, conseguia TER GRANDE QUANTIDADE DE ALUNOS estudando na escola , sexta-feira à noite, mandando que eu trocasse o meu dia da terça-feira para a sexta-feira. No Hospital Estadual do IEDE em prontuário o psiquiatra que atendida transexuais registrou que eu me sentia um lixo, eu sempre fui tratada assim por essa diretora. Sem apoio, eu não tinha recurso mental para enfrentar o preconceito, para suportar as palavras, atitudes e situações preconceituosas, e eu adoeci.
Na Escola Municipal Professor Edson Santos apareciam muitos, muitos alunos da Escola Municipal São Bento lá, andando a pé por toda aquela estrada e no sol quente pedindo para que eu voltasse a trabalhar na Escola Municipal São Bento, pedindo que eu voltasse a dar aulas para eles. Embora a coordenadora Kátia, da Escola Municipal Edson Santos, sempre tivesse uma postura técnica de seriedade, eu percebia no olhar dela, que ela ficava comovida com aquela situação, com o esforço daqueles alunos do turno da tarde indo lá e pedindo, com coração e alma sinceras, que eu voltasse para a Escola Municipal São Bento. Eu escutava a coordenadora Cátia conversando em particular com outra pessoa na escola comentando que da Secretaria de Educação passavam para ela uma imagem sobre mim toda negativa. Eu cheguei na Escola Municipal Edson Santos internamente sem força para trabalhar e eu fazia uso de remédio para suportar o sofrimento como combustível. Eu conversava sobre isso em particular com o professor Adão da Escola Municipal Professor Edson Santos, a minha cabeça era um redemoinho. Em 2004 eu avisei na Escola Municipal Professor Edson Santos que eu faria uma cirurgia de sexo e passaria no ano seguinte a ser tratada com outro sexo e nome. Logo que eu voltei da cirurgia, recém-operada, a Escola Municipal Professor Edson Santos me deu o memorando de devolução alegando eu estar excedente, mas eu já cheguei na Escola Municipal Professor Edson Santos como excedente porque não havia outro lugar para eu trabalhar a não ser na Escola Municipal São Bento onde eu era proibida de ir porque a diretora Vera não me aceitava e a subsecretária Rosângela Maria me impedia de ir com ameaça. Eu sempre fui excedente na Escola Municipal Professor Edson Santos. Sempre cumpri a carga horária com reforço e aula diferenciada que eles chamavam de projeto. Quando eu voltei recém-operada, tive que sair em seguida da Escola Municipal Edson Santos porque não aceitavam que eu continuasse lá dando projeto como eu fazia desde que lá cheguei.
10. Ameaça de morte, ameaça de ruína completa, coação, intimidação, relatório técnico discriminatório de 2002, tratamento discriminatório ou discriminação
Em 2002, eu fui chantageada pela subsecretaria municipal de educação de Belford Roxo Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira para cumprir tudo o que ela desejava ou ela acabaria com a minha vida profissional de modo que eu nunca mais conseguiria arrumar emprego em lugar nenhum e me mataria.
Uma das ordens da subsecretária Rosângela Maria era que eu ficasse em casa trancada, quieta e sem falar com ninguém ou ela acabava comigo.
Indo fazer 30 dias em que eu me encontrava nessa situação, o professor "Marco" do turno da noite da Escola Municipal São Bento me ligou em meu quarto e me contou que embora todos soubessem que eu não estava bem por causa do preconceito que eu passava, que eu deveria ir a Escola Municipal São Bento imediatamente com urgência e assinar o ponto porque a diretora Vera Lucia Castelar estava encaminhando o abandono de emprego para me demitir. Eu, então, contei ao professor "Marco" pelo telefone da ameaça que a Subsecretária Rosângela Maria me fez me proibindo de chegar a 100 metros da escola e mandando que eu ficasse trancada incomunicável em casa.
O professor "Marco" levou o que estava me acontecendo para o turno da noite da Escola Municipal São Bento. Houve manifestações públicas, reuniões e abaixo-assinado para que a diretora Vera Lucia Castelar me aceitasse na escola. Ocorreram manifestações ao vereador e a Secretaria Municipal de Educação tentando fazer que houvesse tolerância comigo, mas não houve. A subsecretária Rosângela Maria me ligou em fúria dizendo que como eu tinha aberto a boca para contar o que me ocorria, que ela iria mandar não apenas 1, mas 8 supervisores para a Escola Municipal São Bento para acabar com a minha vida.
A diretora Vera Lucia Castelar já havia preparado e entregado um relatório técnico só sobre mim para a subsecretária Rosângela Maria com esse objetivo discriminatório de me prejudicar.
Dentre os 8 supervisores estavam Jorge Silva, Antônio Lustosa e Joelma Milão. Jorge Silva procurou liderar os supervisores naquele trabalho inquisitório contra mim provocado pela subsecretária Rosângela Maria e diretora Vera Castelar, e justificado através do relatório técnico de 2002 dessa diretora Vera cujo objetivo e uso eram discriminatórios.
A hipocrisia e a forma discriminatória como eu fui tratada ficou caracterizada em relação aos demais funcionários da Escola Municipal São Bento. Além de faltas minhas que não ocorreram, a diretora Vera Lucia Castelar também declarou a mentira que eu não havia entregado o planejamento conforme testemunhou na época a professora de Ciências Rosemar. A professora Rose (Rosemar) da Escola Municipal São Bento não só imprimiu em seu computador o planejamento que eu havia enviado por e-mail para ela, mas também foi testemunha do fato porque nós entregamos os nossos planejamentos juntas ao final da reunião de professores do turno da tarde na mão da orientadora pedagógica Fátima. A professora Rosemar perguntava na Escola Municipal São Bento por qual motivo me sacanearam com aquela mentira no relatório técnico. Em reuniões, na Escola Municipal São Bento, era recorrente e público a cobrança de uma atitude da direção em relação a uma funcionária que recebia seus pagamentos, mas não trabalhava, faltava direto. Essa funcionária que faltava seguidamente falava claramente que ela não iria trabalhar mesmo e nada aconteceria a ela por ela estar ali na Escola Municipal São Bento pelo vereador. Não se realizou relatório técnico, procedimento administrativo, ameaça e proibição de acessar a escola para a funcionária da escola municipal São Bento que faltava direto. A hipocrisia e a forma discriminatória com que eu fui tratada também pôde ser caracterizada com o caso da professora de leitura Lucimar. Em reuniões supervisores da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo sempre citavam que a professora da Escola Municipal São Bento tinha 3 matrículas e ela mesma, a professora Lucimar, assim como os outros, sempre souberam que isso era uma conduta proibida por Lei e estatuto dos funcionários públicos municipais. Embora tivesse 3 matrículas, essa atitude da professora da Escola Municipal São Bento Lucimar era tratada com condencendência, sem realização de relatório técnico com realização de procedimento administrativo decorrente de sua infração cometida, sem atitude intimidatória, sem ameaças ou proibição de continuar na escola.
Antes desse relatório técnico tendencioso da diretora Vera Lucia Castelar aparecer em 2002 e ser visto publicamente na Escola Municipal São Bento, a supervisora da Escola Municipal São Bento Joelma Milão me elogiava e sinceramente elogiava a forma como eu planejava e executava aulas diferenciadas que agradavam e envolviam os alunos. A orientadora educacional da tarde Eliane, que se recusou a assinar esse relatório técnico que me prejudicou e causou sérios danos, elogiava meu trabalho em reuniões dizendo que o meu trabalho elevava a autoestima dos alunos da Escola Municipal São Bento. Outra referência positiva ao meu trabalho veio no último dia em que eu estive na Escola Municipal São Bento, da orientadora da manhã, turno em que eu não trabalhava. A orientadora da manhã me dizia que ela queria fazer um grupo de canto na Escola comigo. Através desse relatório técnico, eu não fui aceita na Escola Municipal São Bento e eu tive prejuízos e danos injustos, depressão, tristeza, intensificação do sofrimento que eu sentia. A questão da Homofobia no meu trabalho na rede de educação em Belford Roxo e Escola Municipal São Bento foi registrado em 2002 pelo atendente André do DDH (Disque Defesa Homossexual). Durante a gestão da Secretária Municipal de Educação Maíses Rangel Suhett foi declarado que esse relatório técnico de 2002 havia sumido, desaparecido, sendo considerado como se ele nunca tivesse existido, para que o seu conteúdo, uso e objetivo não pudessem vir à tona e ser reparado, gerando impunidade, e perpetuando o preconceito e o tratamento discriminatório realizado comigo, ou seja, a discriminação.
11. A subsecretária Rosângela Maria se apresentava para mim transfigurada como se fosse o próprio demônio. Ela usou o seu cargo público para me causar problemas, eu que sofri com isso, me sentia um lixo e apresentava sintomas depressivos.
Após a última reunião e encerramento dos registros dos Diários de Classe na Escola Municipal Professor Edson Santos, em 2004, que ocorreu por volta de 21 de dezembro, eu viajei a seguir, para não faltar no trabalho, praticamente no meu primeiro dia em período de recesso e férias, por volta do 22 e cheguei lá na Tailândia por volta de 23 de dezembro. Após a cirurgia de sexo, retornando ao Brasil, recém-operada, me vi novamente diante da minha realidade, sendo devolvida da Escola Municipal Professor Edson Santos por continuar a ser excedente como sempre havia sido, mas desta vez, após a cirurgia transexual, não era permitido eu continuar na escola municipal Professor Edson Santos como eu estava.
Na outra matrícula, após eu ser ameaçada e coagida para sair da Escola Municipal São Bento pela subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira e após os 8 supervisores, mais precisamente, o supervisor Jorge Silva, criar um termo na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo que eu tive que assinar dizendo entre outras coisas que eu trabalharia nas férias para repor as faltas relatadas erradamente pela diretora Vera Lucia Castelar em seu relatório técnico, e que eu entregaria novamente o mesmo planejamento que eu já havia entregado na própria Escola Municipal São Bento - outra mentira escrita no relatório maléfico técnico da diretora Vera Lucia Castelar, eu tive que novamente, ficar de frente com a subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira na Secretaria Municipal de Educação.
Diante daquela minha situação de extremo abalo psicológico e muito vulnerável pelas circunstâncias, na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo, os supervisores especialmente Jorge Silva e Joelma Milão, além de criarem este artifício de eu assinar termo tendo que reconhecer erros que eu não tinha cometido como não ter entregado o meu planejamento, eles, os supervisores, me deram uma aula de como eu deveria me comportar para eu passar pela prova que viria a seguir que seria ficar de frente com a subsecretária municipal de educação de Belford Roxo que me ODIAVA.
Os supervisores me falavam para eu fazer o máximo esforço para ficar muito calma, controlada e totalmente submissa diante da subsecretária Rosângela Maria. Que eu ficasse quieta independente do que ela me falasse, me acusasse, ainda que fosse mentira e que me machusse, que eu aguentasse ouvindo tudo e só abrisse a boca para pedir desculpas a subsecretária que me ameaçou de morte, de ruína, me tratou com ódio e vontade de me prejudicar.
Para mim, a subsecretária Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira mostrava-se uma pessoa incorporada por satanás. Suas palavras eram ameaçadoras, ela manifestava o seu desejo de me prejudicar. Ela me disse que como ela não conseguiu me arruinar dessa vez, que ela não ía desistir. Que eu teria de ser perfeita para continuar a ser professora e funcionária pública municipal. Que quando eu voltasse a trabalhar em escola e cometesse qualquer errinho que fosse, ela teria o motivo que ela precisava para me destruir totalmente. Aquelas palavras de ódio que ela me dizia repercutiram para sempre no meu estado mental, me fragilizava emocionalmente no meu trabalho de professora municipal da rede de Belford Roxo ainda mais. Quando eu fiquei de frente com a subsecretária de educação pela primeira vez, após os eventos traumáticos, os supervisores Jorge Silva e Joelma Milão ficavam atrás de mim como que eles estivessem segurando no meu ombro para me ajudar a superar toda aquela condição de abalo psicológico, de sentimento de humilhação e de discriminação que eu sentia, a fim de que eu enfrentasse mais aquela dificuldade para mim que era suportar naquele momento a subsecretária Rosângela Maria.
A subsecretária Rosângela Maria me disse que ela decidiu que eu trabalharia em Nova Aurora por ser lá o fim do mundo para mim, o lugar mais longe para eu trabalhar. Segundo a subsecretária Rosângela Maria, eu iria depender de pegar 3 ônibus e seria impossível eu chegar a tempo nessa escola municipal. Assim ela conseguiria me prejudicar. Realizar o seu desejo. Na época, eu cheguei até ir um dia na Escola Municipal de Nova Aurora conhecer o percurso e vi como era realmente longe. Devido a isso, eu procurei lá algum lugar e achei apenas uma casa onde era possível alugar. Contudo a subsecretária Rosângela Maria não conseguiu me enviar para Nova Aurora porque a professora Carla não quis sair de lá para lecionar na vaga que havia, que era a minha vaga na Escola Municipal São Bento.
A seguir, a subsecretária Rosângela Maria decidiu que nesta matrícula eu iria para uma escola municipal onde havia um professor homossexual gay que havia sido assassinado e penava surtando na escola. Esse lugar era a Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Assim como na outra matrícula minha enviada para lotação na Escola Municipal Professor Edson Santos, eu já cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima impactada por essa realidade de sofrimento e transtorno que eu vivia. O incômodo mental era tanto que eu escrevia em processos administrativos que eu me sentia extremamente rejeitada e eu pedi a Procuradoria Municipal de Belford Roxo tratamento psicológico e psiquiátrico porque eu me via sem CONDIÇÕES de desemprenhar as minhas funções.
PARTE DO PROCESSO DE 2003 escrito à mão COM ASSINATURA E MATRÍCULAS MUNICIPAIS. "... Peço a Prefeitura que custeie para mim um tratamento Psicológico e Psiquiátrico pois sei que não me encontro mais, depois de tudo isso, no meu senso normal ..." from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA
Já nessa época, de intenso sofrimento psicológico, deliberavam os meus processos e tomavam ciência das minhas agruras no trabalho com requintes de homofobia como trabalhar alvejada de terras, sendo chamada de viado, deprimida pela chacota em relação a minha sexualidade os procuradores Lorival Almeida de Oliveira, José Domingos Lucena, Clarindo Manuel de Moraes.
Logo que eu cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima eu era alvo constantes e repetitivos de deboches, brincadeiras e chacotas do professor Neto. O professor Neto me desrespeitava até mesmo quando eu me encontrava na frente dos alunos, em sala de aula lecionando. No descontrole bipolar e irritação diante da minha realidade, eu não aceitava aquela perturbação e tacava apagador e giz em cima dele. O professor de História Neto ficava sempre na Escola, pois tinha duas matrículas e muitas dobras de aulas. Quando o diretor Neto se tornou diretor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima foi um choque para muitos professores porque ele passava a mão na perna de aluna da escola e largava as suas turmas sem professor saindo da escola em horário de suas aulas. Uma professora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima que tinha Mestrado foi uma das que ficaram em choque e, desencantada, largou a docência na rede de Belford Roxo. Três anos depois, eu sentia a diferença de tratamento da orientadora Conceição comigo através dos seus procedimentos administrativos contra mim. A orientadora Conceição não tinha a mesma dedicação em realizar procedimentos administrativos contra o diretor Neto que largava alunos sozinhos no seu horário de aula e indo para o motel conforme se falava pelos cantos da escola. Os procedimentos administrativos contra mim realizados pela orientadora Conceição demonstrava a sua intenção em me prejudicar e a forma discriminatória com que ela me tratou.
Uma das amantes do professor e diretor Neto ficava lendo a Bíblia para mim na Escola para me infernizar com afirmações de que Deus me condenava por ser transexual. A Bíblia na Escola era usada para me discriminar e me atingir psicologicamente. Acabada a leitura hipócrita da Bíblia só se falavam nas fornicações, traições e experiências sexuais diversas de cada um. Não se vivia o que se falava na Bíblia. Se usava a Bíblia para se fazer o mal, apontar o pecado de outra pessoa, fazer julgamento condenatório e acepção de pessoa.
Em minha trajetória de professora da rede de Belford Roxo, eu vivenciava muitas experiências traumáticas e que me faziam mal. O meu primeiro encontro com a subsecretária Rosângela Maria, por exemplo, foi um grande trauma na minha vida profissional. A sua atitude comigo me prejudicou profundamente, ela se apresentava para mim transfigurada como se fosse o próprio demônio. A subsecretária Rosângela Maria usou o seu cargo público para me causar problemas, eu que sofri com isso, me sentia um lixo e apresentava sintomas depressivos.
12. Situação de regencia humilhante na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima
PROFESSOR TAPA-BURACO
Todos sabiam que eu era diferente e tratada com diferença.
Quando eu cheguei na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, desde o início, eu era tratada de forma diferente, eu era a única professora da escola que não tinha Diário, horário definido nas classes para trabalhar, turmas certas para poder planejar as aulas e eu era a única professora que não podia reprovar. Eu ficava maluca com essa situação de humilhação e discriminação, todos na Escola Jorge Ayres sabiam que eu era tratada diferente. Todos os dias era uma surpresa o meu trabalho. Eu nunca sabia o que ía me acontecer. Era certo apenas que eu ía me irritar e ficar abalada no meu estado emocional durante o trabalho.
O professor Neto embora não fosse o diretor da escola ainda, ía de sala em sala anunciar para os alunos essa minha condição de regência de turma humilhante e desvio de função. Ele falava para os alunos da escola que eu não era como os outros professores da escola, que eu era um professor tapa-buraco. Que eu não podia reprovar ninguém. Falando isso ele já me criava problema e dificuldade, incitando os alunos a me desrespeitarem porque eu não tinha Diário para canetar e avaliar ninguém. Eu surtava em sala de aula, gritava muito com alunos para superar toda aquela situação, ficava muito tonta, inclusive, porque eu entrava na sala e não tinha previsão de quanto tempo eu iria ficar ali, podia ficar 4 minutos ou 4 horas. Eu ía pra lá e para cá destruindo a minha autoestima e o meu sentimento de dignidade. A minha situação de regência de turma era muito humilhante.
Quem viveu tudo isso foi eu. Eu entrava numa sala, dava boa-tarde, anunciava algum tema, algum assunto, fazia uma motivação para despertar o interesse por aquele tema, a coordenadora Cassia Conceição Fernandes de Oliveira mandava eu ir para outra turma sem poder desenvolver ou concluir a questão, já tinha que dar boa-tarde novamente rapidamente para me despedir e ir embora, sem saber responder aos alunos quando voltaria. As minhas aulas não eram consideradas aulas e o que eu fazia não tinha importância. Muitos professores da tarde faltavam porque havia turmas muito bagunceiras sem condições de trabalhar. Nessas turmas eu ficava até o turno inteiro esgotando todo o meu repertório, toda minha voz e sem saber mais o que fazer, porque a minha carga horária como professora concursada efetiva de língua estrangeira era de apenas 2 aulas semanais. Todos os professores de Língua estrangeira da rede municipal de Belford Roxo davam 2 tempos de aulas semanais. Eu acabava ficando os 5, 6 tempos de aula, todo aquele turno da tarde gritando e surtada como se eu desse 3 semanas de aula em um único dia. Eu acabava discutindo com a coordenadora Cássia, não aguentava mais aquela situação e como não adiantava, eu apelava para a secretária da escola municipal Jorge Ayres Rose (Rosimary Bittencourt), eu dizia para ela, atingida, que eu não conseguia trabalhar naquela situacão humilhante, sem turmas predefinidas, sem horários certos, que isso me abalava profundamente.
Eu não tinha apenas turmas certas para trabalhar, eu não tinha também disciplina escolar certa para dar aulas. Era como se eu estivesse em situação de desvio de função ainda pior. O diretor Neto mandava eu dar aulas de História nas turmas dele, como se ele mesmo tivesse dado aquelas aulas e depois ele recebia por isso com suas 2 matriculas e muitas dobras, pelas aulas que eu tinha dado. Eu nem sabia o conteúdo que era aborado na aula de História, eu não tinha formação para isso. Eu tinha que ler o livro na hora para poder responder perguntas que os alunos me faziam sobre temas que eu não conhecia. As professoras do antigo nível primário, das turmas dos primeiros anos e séries, me enviavam os seus alunos para que eu desse aulas para eles de matemática, ciências, estudos sociais que eram matérias que eu não tinha especialização, diploma. Eram vários alunos ao mesmo tempo de diferentes disciplinas escolares, séries, níveis de escolaridade. Todos juntos. Eu ficava em uma sala que se encontrava abandonada da escola municipal Jorge Ayres de Lima, mas me proibiram de usar o giz no quadro para ensinar os alunos, ainda criancinhas do primário e os demais alunos da escola, eu tinha que dar aulas para todos fazendo milagre sem usar o giz. A mensagem me passada com o nome masculino que me constrangia e me fazia sofrer dizia que se eu usasse giz iria danificar os aparelhos largados que se encontravam na sala e também dizia que eu não podia fazer mural na sala abandonada da escola porque havia feito rabiscos obscenos no meu mural e, por antemão, se julgou, pelo confisco do meu mural e proibição de fazê-lo, que a culpa de alguém ter rabiscado o mural que eu havia feito era minha e dos meus alunos. Os aparelhos colocados na sala abandonada que eu ficava não podiam ser colocados em nenhum outro lugar para que eu pudesse usar o giz. Em outras palavras, que eu me ferrasse. Nessa realidade, quem vive a experiênciade ser vítima do desrespeito, do tratamento discrimnatório, muitas vezes, ainda é acusado de ser culpado pelo próprio desrespeito, discriminação e sofrimento.
13. O Relatorio do Conselho de Classe 2007 da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima elaborado pela orientadora pedagógica Conceição.
No Conselho de Classe de 2007, eu estava visivelmente em estado mental e psicológico alterado. Nunca em nenhum Conselho de Classe, entre todos em que eu havia participado anteriormente, em 12 anos, eu me apresentei como eu me encontrava no Conselho daquele dia. Todos que me conhecem na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima sabiam que em todos os Conselhos de Classe, ou praticamente em todos, eu, praticamente, entrava MUDA e saía CALADA. Nesse Conselho de Classe de 2007, o meu PENSAMENTO se encontrava ACELERADO, o TRANSTORNO BIPOLAR estava EVIDENTE. Só não percebia que eu não estava bem quem não queria ver isso.
A manifestação da DOENÇA MENTAL não escolhe pessoas, sexo, condição sexual, gênero, profissão. Até padre passa por depressão por exemplo e faz até livro para ajudar quem atravessa a doença mental. A doença mental acomete pessoas de todas as classes sociais, profissões e condições sexuais. Após a realização deste Conselho de Classe em 2007, prontamente a seguir, a orientadora Conceição preparou "VENENOSAMENTE" um RELATÓRIO DESTE CONSELHO, e por meio deste relatório, praticamente, OBRIGAVA o supervisor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a fazer alguma INTERVENÇÃO em relação a MIM.
Qualquer pessoa que lesse AQUELE RELATÓRIO do Conselho de Classe 2007 da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima escrito pela orientadora pedagógica Conceição saberia QUE AQUELE COMPORTAMENTO MEU DESCRITO NAQUELE RELATÓRIO NÃO ERA NORMAL E NATURAL. Durante a reunião daquele Conselho de Classe, em tom AMEAÇADOR, a orientadora Conceição disse claramente que eu teria que me ver com o supervisor Leandro Oliveira e a secretária municipal de educação Maíses Suhett, a orientadora Conceição disse na reunião que a minha PRÓXIMA REUNIÃO seria com ELES. E logo, no próximo dia útil, salvo engano, eu estava ali, logo ao chegar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, sendo abordada pelo supervisor Leandro Oliveira conforme a AMEAÇA feita pela orientadora Conceição no Conselho de Classe.
O supervisor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, Leandro Oliveira, que me conhecia, conhecia o meu trabalho, ao me abordar na Escola, me pediu logo ao chegar, DESCULPA, ele me disse que ele não queria fazer isso, mas por causa do relatório feito pela orientadora Conceição (Relatório do Conselho de Classe 2007) ele teria que fazer uma REUNIÃO comigo naquele momento mesmo. Eu não iria para a sala de aula, mas para a reunião com ele. A seguir, o supervisor Leandro Oliveira me perguntou se eu preferia que a reunião fosse realizada dentro da sala da orientadora Conceição ou na secretaria da escola. Eu respondi ao supervisor Leandro Oliveira que eu havia sido AMEAÇADA na sala da orientadora Conceição - quando ela havia me falado que eu tomaria um tiro e que eu tinha que sair da escola por ser transexual -, por isso eu não conseguia entrar na sala dela. E, provavelmente, no dia anterior eu havia visto uma mãe de aluno da escola MISSIONÁRIA EVANGÉLICA ser constrangida na sala da orientadora Conceição. Tudo havia acontecido, provavelmente, um dia depois do outro antes do dia daquele Conselho de Clase de que eu não deveria ter participado - porque a própria orientadora Conceição havia mexido antes comigo causado perturbação em meu estado mental. Até na sala de aula, devido ao abalo que passei novamente a sentir E A APRESENTAR, eu não conseguia mais trabalhar, desenvolver minhas atividades e chorava, mas até isso era transformado em OCORRÊNCIA com a PRESSÃO QUE ME FAZIA MAL da orientadora Conceição para produzir elementos e REGISTROS NAQUELAS MINHAS AGRURAS E TRANSTORNOS MENTAIS em seu suposto desejo de me prejudicar no trabalho.
O supervisor Leandro Oliveira então, atendendo a minha escolha, determinou que a reunião com ele não fosse na sala da orientadora Conceição, que a reunião com ele fosse na secretaria da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque eu havia falado para ele que eu havia sido ameaçada na sala da orientadora Conceição, e lá eu havia falado a ele que eu não me sentia bem e nem conseguia entrar. Estavam nessa reunião com o supervisor Leandro 4 pessoas: o supervisor Leandro Oliveira, a secretária da escola municipal Jorge Ayres de Lima Rosimary Bittencourt, eu e a orientadora pedagógica Conceição visivelmente desejosa de que aquela REUNIÃO me causasse algum DANO ou PREJUÍZO.
A orientadora Conceição bem que tentou fazer que o supervisor Leandro Oliveira e a secretaria Rose (Rosimary Bittencourt) realizassem com aquela reunião algum constrangimento, punição, advertência, prejuízo para mim. Mas, nessa reunião com o supervisor Leandro, nesse dia, para a frustração da orientadora Conceição, esses dois profissionais da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima se mostraram visivelmente contrários a atitude opressora da orientadora pedagógica Conceição em relação a mim. Foi assim mesmo que a secretária Rose falou diretamente para a orientadora Conceição. A secretária Rosimary Bittencourt disse claramente para a orientadora Conceição que ela não deveria oprimir professores da escola que trabalhavam. E mostrou que ela, secretária Rose, não entendia por qual motivo ela, Conceição, fazia aquilo comigo que trabalhava, e não tomava a mesma atitude para com o diretor e professor de História Neto. Do lado de fora da secretaria da escola Jorge Ayres, sem poder entrar na reunião, se encontrava muito preocupado comigo o professor da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, Célio, e também o professor de matemática Pedreti.
De dentro da sala, deu para eu escutar o professor de matemática Pedreti criticando a orientadora Conceição falando que ela não sabia dialogar e conversar. O professor Pedreti falava que não sabia como a orientadora pedagógica Conceição podia atuar na Educação Pública se ela não sabia lidar com pessoas, com seres humanos. O professor Pedreti levantava a questão: Como a orientadora Conceição ía ensinar os professores a lidar com pessoas se ela mesma não sabia fazer isso. Até eu naquele momento me surpreendi ao escutar o professor Pedreti dizer aquilo porque eu não acreditava que o professor Pedreti desejava me ajudar naquela situação de dificuldade que eu precisava enfrentar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Ficou claro, evidente, que aquele Relatório do Conselho de Classe de 2007 era uma visão única e restrita apenas da orientadora pedagógica Conceição. Todos os outros professores que participaram daquele Conselho de Classe como o professor de matemática Pedretti, a professora de leitura Rosane e o professor Célio não se manifestaram naquele RELATÓRIO.
Muito estranho foi o fato da orientadora Conceição não citar o professor Célio no seu relatório daquele Conselho de Classe de 2007 porque antes de eu me manifestar pela primeira vez naquela reunião havia uma DISCUSSÃO entre a orientadora Conceição e o professor Célio. Foi até por causa do professor Célio que eu entrei em debate com a orientadora Conceição na reunião porque eu estava sentada ao lado dele. Eu me envolvi inicialmente na discussão por esse motivo, pelo que eu me lembro, por eu me sentir identificada com o posicionamento do professor Célio diante do que ele abordava em seu debate com a orientadora Conceição. Havia uma dinâmica realizada no Conselho de Classe pela orientadora Conceição muito esquisita, que parecia magia negra. A orientadora Conceição mandava nessa dinâmica nós professores queimarmos os nossos desejos numa lixeira e entregássemos os nossos desejos para ela imaginando que ela seria deus. Isso e outras situações ocorridas nesse Conselho de Classe 2007 não constaram do Relatório do Conselho de Classe 2007 escrito pela orientadora Conceição.
Naquela reunião com o supervisor Leandro Oliveira, o supervisor Leandro explicou que fez aquela reunião com ele por causa do relatório elaborado pela orientadora Conceição. O supervisor Leandro disse que aquele relatório da orientadora Conceição era ILEGAL porque a orientadora Conceição que fez o relatório do Conselho de Classe, foi também a ORIENTADORA do Conselho e foi também a PRESIDENTE do Conselho. O supervisor Leandro disse na reunião dele que a orientadora Conceição havia acumulado as três funções no Conselho de Classe. Ela realmente se comportou como o deus que ela falava que era na sua dinâmica realizada no Conselho. O supervisor Leandro disse na reunião com ele que além daquele relatório não poder ser usado como documento legal do Conselho, o Conselho de Classe não teve nenhum representante dos ALUNOS, não teve nenhum representante dos funcionários de apoio, não teve a presença da coordenadora do turno Cássia e não teve a presença do diretor da escola Neto. Então, por toda aquela ilegalidade e constrangimento a orientadora Conceição deveria RASGAR aquele relatório e me pedir DESCULPA. Essa foi a decisão do supervisor Leandro Oliveira. Muito frustrada, mas também aparentando frieza e falsidade, a orientadora Conceição, obedecendo ao supervisor Leandro Oliveira, me pediu desculpa. O supervisor Leandro Oliveira deixou claro e acertado naquela reunião com ele que a orientadora Conceição não levaria para fora da escola essa questão e que o problema morreria ali. Embora a orientadora Conceição tivesse feito cara de boazinha na reunião com o supervisor Leandro e prometido para ele que ela não levaria o problema (relatório e afins) para fora da Escola não foi o que ocorreu logo a seguir. Ela se comprometeu e prometeu não levar seus registros sobre mim para outras instâncias da Prefeitura Municipal de Belford Roxo naquela reunião com o supervisor Leandro apenas para que ela não sofresse nenhuma advertência naquele momento da reunião com o supervisor. Levar adiante aquilo tudo, inclusive o Relatório do Conselho condenado pelo supervisor da escola, transformando em inquérito administrativo disciplinar punitivo contra mim foi o que ela, orientadora Conceição, fez logo a seguir.
Era uma sequência de situações, dificuldades e procedimentos administrativos realizados em relação a mim na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima a partir de 2007, ao lado dessas situações, dificuldades e procedimentos administrativos se intensificava o meu quadro psicológico e mental.
14. Em 20/08/2007 eu já me encontrava DOENTE
Como sintoma da doença eu tinha comprometimento no meu trabalho - fato atestado e comprovado por atestado médico.
Eis aí a ILEGALIDADE de tudo o que foi produzido em série contra mim pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo desde então.
Como sintoma da doença eu tinha comprometimento no meu trabalho - fato atestado e comprovado por atestado médico.
Eis aí a ILEGALIDADE de tudo o que foi produzido em série contra mim pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo desde então.
Na ocorrência dos fatos comigo em 2007 na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, procurando ajuda médica psiquiátrica, eu fui atendida pela Dra. Isabela Vieira em seu consultório, no Rio de Janeiro, no Bairro do Flamengo, no dia 20 de agosto de 2007. Nesse dia, eu já me encontrava comprovadamente doente. Comprovadamente, eu era uma funcionária portadora de uma doença mental psiquiátrica, com sintomas psiquiátricos. Eu deveria permanecer afastada de minhas atividades laborativas a contar de 20/08/2007 por motivo de DOENÇA. A Dra Isabela Vieira que declarou e atestou a minha doença tem seu registro CRM número 52 68631-0. Como sintomas da doença eu tinha dificuldades em cumprir as minhas tarefas no trabalho. Isso é atestado e comprovado por atestado médico. Por atestado médico está comprovado que eu tinha dificuldade para cumprir minhas tarefas no trabalho. Portanto, se eu apresentava sintomas psiquiátricos que comprometiam o cumprimento do meu trabalho, não é ético, não é legal, não é justo, não é correto que a orientadora Conceição da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, que a Secretaria Municipal de Educação e que a Procuradoria Municipal de Belford Roxo realizassem inquéritos administrativos disciplinares sobre o meu trabalho, relatórios sobre o meu trabalho, avaliações sobre o meu trabalho, ocorrências sobre o meu trabalho, ou mesmo procedimento sobre o comportamento ou manifestação minha no meu trabalho e não considere o fato de que a minha DOENÇA psiquiátrica TINHA COMO SINTOMA A DIFICULDADE DE CUMPRIR COM MINHAS TAREFAS NO TRABALHO. Não apenas isso deixou de ser considerado, mas também o que se passava na minha MENTE, os MEUS SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS, A TRISTEZA, A FALTA DE PRAZER NAS ATIVIDADES, O CHORO FÁCIL, A IRRITABILIDADE, AS CEFALEIAS FREQUENTES, A IMPACIÊNCIA COM ALUNOS, O USO DE MEDICAÇÃO PSIQUIÁTRICA inclusive. Foi nesse momento em que eu me encontrava doente, com sintomas psiquiátricos, tomando remédios que foram produzidos elemento, envio, determinação, publicação, ordem, ata, termo e outras tramitações, providências, prosseguimentos e feitos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo para a abertura de procedimento administrativo disciplinar contra mim. Como que os Procuradores de Belford Roxo podem exigir que uma pessoa doente, com doença psiquiátrica cujos sintomas manifestem IRRITAÇÃO, IMPACIÊNCIA, CHORO FÁCIL, CEFALEIAS FREQUENTES, DIFICULDADES PARA CUMPRIR AS TAREFAS DO TRABALHO tenha uma manifestação no recinto da repartição no trabalho que não comprometa as suas funções e tarefas? Eis aí a ILEGALIDADE de tudo o que foi produzido em série contra mim pela Prefeitura Municipal de Belford Roxo desde então.
15. O processo administrativo 07/611/2007
Do mesmo modo que a orientadora Conceição a partir de 2007 trabalhou com a ilegalidade ao fazer o relatório do Conselho de Classe 2007 conforme relatado pelo supervisor Leandro Oliveira da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima na reunião com ele mesmo, também a Procuradoria Municipal de Belford Roxo trabalhou com a ilegalidade para me prejudicar da mesma forma. Em simulação, foi escrito a palavra ciente de caneta azul com uma letra que não era minha sem qualquer sombra de dúvida na ata de instalação de procedimento administrativo disciplinar e no termo de indiciamento do processo administrativo 07/611/2007.
Baseando-se nessa simulação e mentira, a procuradora Eli Carvalho Pereira e o procurador Lorival Almeida de Oliveira não permitiram que eu recebesse cópia do processo 07/611/2007. O procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira também não permitiu que a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Difusos, do ativista Claudio Nascimento, por intermédio da advogada Olga Noemi Neme recebesse cópia do processo conforme foi pedido por escrito.
Sem querer abrir o diálogo com a minha advogada legalmente constituída e a Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, o procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira demonstrou firmeza no seu objetivo de me punir com esse processo. A funcionária da secretária municipal de educação de Belford Roxo Ivani também não permitiu que eu recebesse cópia do processo ou mesmo lesse o que nele estava escrito ao mandar que eu assinasse uma punição de advertência, resultado desse processo.
Eu fui prejudicada por não estar em Belford Roxo servindo a Justiça, ao Judiciário, ao Tribunal em um servico relevante que impedia que eu fosse prejudicada, mesmo assim me causaram prejuízo através da falsificação da palavra ciente como se fosse eu que tivesse escrito isso. Me prejudicar foi mais importante que cumprir a Lei. Isso sim é crime, ilegalidade que deve ser rechaçado com punição de advertência. A advogada da Secretaria de Direitos Difusos Dra. Olga Noemi em procuração com minha assinatura verdadeira se apresentou como a minha advogada para me defender na Comissão Permanente de Inquérito Administrativo da Procuradoria da Prefeitura de Belford Roxo.
É possível punir um doente por causa da doença que o doente apresenta? Evidente que não. Pois foi isso que a Procuradoria de Belford Roxo fez, ou melhor, me fez. Me puniu porque em 2007 eu me apresentava doente, com irritação, tristeza, chorando fácil, com impaciência, cefaleias frequentes, insônia, falta de prazer nas atividades e em 2008 a doença continuava com depressão, humor deprimido, ansiedade, medo de ameaça, ideação suicida, hipopragmatismo, medo de agressão, euforia, delírio, sintomas psicóticos. Como uma pessoa doente com esses sintomas tem condições e pode ser penalizada por inquérito administrativo disciplinar por se manifestar alterada em seu estado mental? Pois foi exatamente isso que a Procuradoria de Belford Roxo fez. E ao construir, articular, tramitar e me punir com pena disciplinar no processo 07/611/2007 agravou ainda mais a minha doença mental com a sensação de perseguição que consolidou a incapacidade laborativa. No processo administrativo seguinte, inquérito, da Comissão Permanente de Inquérito Disciplinar da Procuradoria Municipal de Belford Roxo onde me puniram com demissão e exclusão do serviço público não deram oportunidade da minha advogada constituída em procuração assinada verdadeiramente por mim Dra Olga Noemi (da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro) fazer a minha defesa, avaliar o que se passava comigo, expor fatos sobre a minha realidade da vivência do meu trabalho relacionados a transexualidade no processo. A Dra Olga inclusive já havia se pronunciado dizendo que eu era vítima de preconceito conforme o próprio Parecer da procuradora Eli Carvalho Pereira no processo 07/611/2007 (Fls 75) "discriminação em razão de sua orientação sexual e existência de homofobia". Isso o Procurador Lorival Almeida de Oliveira não queria ouvir e permitir que constasse em processos. Ele me disse na sala dele que todos os demais processos na sala dele continuariam engavetados menos o meu porque ali era eu que primeiro queria usar calsinha e depois quis fazer mudança de sexo. O procurador-geral de Belford Roxo Lorival Almeida de Oliveira mostrava orgulho, firmeza e não se envergonhava de me tratar de forma diferente, consequentemente discriminatória.
13/03/2008 TRANSFOBIA Procuração eu Faiza Khálida nomeia e constitui Dra Olga Sueli Neme Rios sua procuradora OAB/RJ 52.724 ao qual recebe intimações na Superintendêcia de Direitos Humanos Pálacio Guanabara DEU NENHUMA PALAVRA NO PROCESSO QUE ME DEMITIU from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
16. Em 2008 eu estava presente no Consultório médico da Dra Psiquiatra por motivo de doença do trabalho.
O laudo médico comprobatório atesta todo o meu quadro apresentado em 2008 e a seguir.
Em 2008, durante este ano, eu estive sob os cuidados médicos da Dra. Psiquiatra por motivo de eu estar doente. O nome da doença segundo a nomeclatura médica ou código de doença é CID X F 31 + F 64.2 Transtorno Afetivo Bipolar e Transtorno de Identidade de Gênero. Conforme a Procuradoria de Belford Roxo sempre soube, eu sou transexual feminina tendo realizado em dezembro de 2004 a cirurgia de redesignação sexual. Em laudo médico para comprovação médica no trabalho a Dra Psiquiatra atesta todo o meu quadro apresentado durante o ano de 2008 e a seguir.
Em 2009, uma funcionária municipal de Belford Roxo que me conhecia por ter trabalhado comigo na Escola Municipal São Bento onde eu havia ficado muito mal, doente, pela homofobia, ficou sabendo que eu me encontrava novamente muito mal, doente e novamente enfrentando dificuldades administrativas. Esta funcionária trabalhava na secretaria da Escola Municipal São Bento e o nome dela era Creusa. A Creusa me disse para eu pegar o documento escrito pela médica que me acompanhava e que eu fosse com ela na Secretaria Municipal de Educação para que os funcionários de lá tivessem ciência do meu quadro psiquiátrico e assim eu pudesse ser assistida. Na Secretaria Municipal de Educação, a própria Creusa fez que eu mostrasse isso para muitos funcionários e por isso lá na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo decidiram que o Sr. Miguel de Sousa Ramiro, subsecretário, iria resolver a dificuldade administrativa com relação a mim que havia.
O Sr. subsecretário municipal de Educação Miguel de Sousa Ramiro leu, tomou ciência do documento médico psiquiátrico. No documento comprobatório deixava claro que a doença se relacionava com o meu trabalho na Prefeitura de Belford Roxo sem qualquer sombra de dúvida. Toda aquela situação e contexto profissional no ano de 2008 inclusive me fez mal e repercutiu agravando mais o meu estado mental. Como a Creusa estava lá comigo e eu já havia ficado muito mal e prejudicada desde a época em que eu trabalhava na Escola Municipal São Bento, o Sr. subsecretário de educação Miguel de Sousa Ramiro chegou até a cogitar que eu poderia retornar para as minhas vagas originais na Escola Municipal São Bento que eu fui obrigada a abandonar através de coação. Nesse dia, o Sr. Miguel, subsecretário, após ler atentamente o parecer da médica, prometeu que resolveria a situação com o envio da frequência pelo período coberto pelo documento e nos garantiu, a mim e Creusa, que tudo ficaria resolvido.
O Sr. Miguel, subsecretário, nos levou a uma sala da secretaria de educação e mandou o funcionário puxar a ficha com os meus processos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo. O subsecretário Miguel ficou estarrecido com os registros públicos meus nos computadores da Prefeitura de Belford Roxo porque a maioria estavam com nome masculino de homem que me constrangia e sexo masculino. O Sr. subsecretário Miguel disse para o funcionário da secretaria municipal de educação que isso estava errado e peguntou ao funcionário se ele não sabia que há alguns anos a juíza já havia determinado que o meu nome fosse corrigido em todos os meus os meus registros civis. O funcionário ciente de toda aquela situação nos registros da Prefeitura de Belford Roxo que me constrangia, declarou que a culpa daquela situação constrangedora para mim não era dele e jogou a culpa para o Sr. Vitinho do protocolo para que ele não fosse responsabilizado. Ele disse que o Sr. Vitinho que deveria ter mudado, retificado, o meu nome e sexo, no Protocolo da Prefeitura de Belford Roxo. Que todos tinham conhecimento da decisão judicial porque havia até um processo administrativo também determinando o cumprimento da ordem da Juíza. Diante daquela situação de dificuldade com a minha frequência, do documento médico de adoecimento mental e do constrangimento nos registros de muitos processos da Prefeitura Municipal de Belford Roxo com nome e sexo masculinos, uma funcionária loira do jurídico da Secretaria Municipal de Educação fez uma fala comovente diante de nós, eu, Creusa, o Sr. subsecretário Miguel e o funcionário da SEMED, repudiando categoricamente toda aquela situação de preconceito.
17. O tratamento diferenciado da orientação pedagógica na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima
A falta de ética comigo
Naquela minha situação de abalo psicológico de 2007 com choro fácil e cefaleias frequentes eu havia registrado no diário de classe que a escola era lugar de traumas profissionais e que as pessoas na escola deveriam ter formação ética constante, mas sem citar o nome da orientadora Conceição. Além de agir de forma descontrolada, estranha e inédita no preenchimento dos Diários de Classe, eu também manifestava a doença através da sensação de que eu estava sendo perseguida pela orientadora pedagógica Conceição, eu me via sem conseguir mais trabalhar, não conseguindo desenvolver minhas atividades profissionais conforme laudos psiquiátricos.
Um dia em que eu estava isolada na sala dos professores da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima apareceu lá a orientadora pedagógica Aldélia Malgadi. Como a orientatora pedagógica Aldélia não era do meu turno da tarde, sendo orientadora pedagógica dos outros turnos da escola, da manhã e da noite, ela não estava naquele contexto de isolamento que eu me encontrava em que não se dirigia mais a palavra a mim na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Como a orientadora pedagógica Aldélia conversou comigo, eu pude falar para a orientadora Aldélia que eu não conseguia mais trabalhar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima com a atitude da orientadora Conceição comigo, e devido aos sintomas que eu estava sentindo eu precisava cuidar da minha saúde. Naquela conversa naquele momento em 2008, a orientadora Aldélia me aconselhou que eu saísse da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima já que eu não conseguia mais trabalhar naquela escola e que eu levasse a matrícula de lá para a Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, onde eu tinha a outra matrícula, porque a diretora Leci da Silva Correa ao contrário da orientadora Conceição gostava de mim e me tratava com respeito. Em desabafo, a orientadora pedagógica Aldélia Malgadi deixou escapar que não ía dar certo se ela trabalhasse em uma reunião, por exemplo, com a orientadora Conceição por causa da postura sem ética comigo que a orientadora Conceição tinha.
Na Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, o professor de matemática Fernandes e a coordenadora de turno Joelma viram que eu não estava bem. Eu escutei isso em um dia, a coordenadora de turno Joelma comentando com o professor de matemática Fernandes que eu não me encontrava bem. Eles viram eu tomando as pílulas, comprimidos durante o meu trabalho em tentativa de me sentir melhor no trabalho sem sucesso. Quem também percebia a minha sensação de perseguição no trabalho era a professora de português Rosa da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves, que era mãe da Isabel. Como a gente fazia o percurso até o ponto do ônibus juntas ao sair da escola, eu costumava falar para ela como eu me sentia desrespeitada com a postura do diretor Neto da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima comigo.
A orientadora pedagógica Aldélia deixou escapar naquela conversa comigo, em minha situação de isolamento na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, que a orientadora pedagógica Conceição da mesma escola agia sem ética profissional comigo. Isso pode ser explicado ou exemplificado através da atitude da orientadora pedagógica Nádia da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves frente ao mesmo problema. A orientadora pedagógica Nádia, da Escola Municipal Julio Cesar, viu que eu apresentei o descontrole mental, o transtorno de registrar no diário de classe algo que deveria ser corrigido. A orientadora pedagógica Nádia me chamou para conversar em particular. Ela me disse que aquelas anotações não eram adequadas e fez uma colagem conforme outros professores, orientadores, funcionários de secretaria faziam em diários para reparar algo que estivesse errado. A orientadora pedagógica Nádia não levou a situação para inquérito administrativo disciplinar para me prejudicar como fez a orientadora pedagógica Conceição. A orientadora Nádia me orientou sobre o preenchimento dos Diários sem tentar ou me causar prejuízo em nenhum momento ou transformando aquela situação em inquérito disciplinar na Procuradoria de Belford Roxo.
18. Pais de alunos da 601 (2008) me relataram que a orientadora pedagógica Conceição estava de preconceito comigo e insistia nessa questão de eles assinarem abaixo-assinado para eu sair da escola contra a vontade deles.
Sob o ponto de vista da orientadora Conceição, no ano de 2008, eu era uma uma professora que deveria sair da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. A orientadora pedagógica Conceição fazia neste ano reuniões não apenas aquelas em sua sala com pais, alunos e professores emitindo opiniões, promovendo discriminações ou tratamentos discriminatórios comigo na Escola Municipal, como também ela articulava abaixo-assinado para eu sair da escola. Segundo os pais de alunos da turma 601, o motivo que a orientadora Conceição usava na escola, as faltas minhas que não ocorriam nessa turma, ocorriam também com outra professora nesta turma em número maior as minhas. Como essa outra professora tinha mais faltas que eu nesta turma, pais de alunos da 601 pediram na reunião da orientadora Conceição, que ela fizesse também abaixo-assinado para que esta professora também saísse da escola municipal Jorge Ayres de Lima, mas a orientadora não quis fazer abaixo-assinado contra a outra professora da 601 que faltava. Percebendo a discriminação que ocorria comigo na escola, pais pediram durante a reunião com a orientadora Conceição que ela fizesse um abaixo-assinado também para que eu ficasse, permanecesse na escola, que tivesse essa possibilidade também para que eles pudessem escolher qual abaixo-assinado eles iriam querer assinar. Pais relataram na reunião com a orientadora Conceição que se ela quisesse mesmo saber por qual motivo eu apresentava falta era só ela querer ler na internet porque estava tudo lá justificado. Pais de alunos da 601 me relataram que a orientadora Conceição estava de preconceito comigo e insistia nessa questão de eles assinarem abaixo-assinado para eu sair da escola contra a vontade deles. Como naquela reunião a orientadora Conceição não conseguiu a assinatura de nem 10% dos pais dos alunos da classe, ela marcou imediatamente uma nova reunião a seguir para a assinatura do abaixo-assinado. Com os alunos desta classe 601, a orientadora Conceição em sua sala realizava abordagens condenando o fato deles me amarem, de eu ser amada pelos alunos. Em sala de aula, alunos me contavam que a orientadora Conceição perguntava para eles uma explicação do fato de eles gostarem tanto de mim e orientava a eles que não havia motivo para que eles gostassem de mim, para que eles me amassem. Sem conseguir me envenenar com esta turma 601 (2008) da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima e colocar os pais e os alunos desta classe contra mim, a orientadora Conceição promoveu a proibição de eu dar mais aulas nesta classe em que os alunos me amavam com grande intensidade. Eu fui proibida de trabalhar na turma 601, a força, por imposição, autoritarismo, sem me ser dada nenhuma justificativa, contra a vontade dos alunos e dos pais desta turma. Na sala dos professores, eu fui apenas avisada pela coordenadora de turno Cássia Conceição Fernandes de Oliveira que eu deveria entregar os Diários da turma 601 sob minha responsabilidade para a professora de português da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima Lenísia Junqueira e que a professora de português Lenísia já estava naquele instante na turma 601 dando aula de inglês no meu lugar. Os alunos da classe e os pais foram contra a decisão porque eles tinham uma felicidade e satisfação imensa com o meu trabalho naquele ano. O professor Roberto de geografia da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima era uma testemunha disso. Não tinha uma aula do professor de geografia Roberto na 601 em que os alunos gritavam todos o meu nome professora Faíza que era ouvido por todos os cantos da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Isso ocorria faltando uns 15 a 10 minutos do fim da aula do professor de geografia Roberto porque a minha aula vinha a seguir. Os alunos tinham uma alegria, uma energia, uma luz nessa minha aula com eles que era coisa de Luz, do Espírito Santo de Deus. Era uma espécie de avivamento numa línguagem espiritual. Não dá para explicar tanta motivação numa aula como acontecia naquela turma naquele ano. Era uma situação de êxtase coletiva, de alegria plena para estudar, havia grande química, alegria, felicidade e amor. Todos vinham a aula. Sob este aspecto as aulas nesta turma era uma referência. É uma pena que a orientação pedagógica em Belford Roxo não trabalhou para entender e apoiar esse processo e essa situação de sucesso que havia. A orientação pedagógica trabalhou contra o processo educativo, contra a motivação dos alunos e trabalhou pela minha exclusão e isolamento em 2008 na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. A orientadora Conceição disse para os pais dessa classe 601 que eu faltava nessa classe, entretanto além dos pais, também o professor de geografia Roberto era testemunha que eu não faltava nessa turma 601. Não havia esse motivo para que a orientadora Conceição destruísse, acabasse e pusesse fim ao meu trabalho bem-sucedido na turma 601.
19. Entre as ofensas endereçadas a mim na internet me chamavam de sodomizada, sodomita número 1 de Belford Roxo em relação ao fato de eu ser transexual.
Em 2007, 2008 em meio a essas vivências intensificadoras de adoecimento psicológico, eu também sofria com insultos na internet. O funcionário Marcelino da Prefeitura Municipal de Belford Roxo que era conhecido do diretor Neto da escola em que eu trabalhava, Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, dizia na comunidade dos funcionários públicos da Prefeitura de Belford Roxo que ele ía me machucar de todas as formas de forma que as suas palavras transpassariam a minha alma. Entre outras palavras usadas para me causar sofrimento ele dizia para todos que eu era uma sodomita, uma sodomizada. Que eu era um ser condenado a arder eternamente no fogo do inferno. As mensagens diziam que esse lugar infernal estava reservado para mim por ser pecadora. Tudo se relacionava ao fato de eu ser transexual e ter feito a cirurgia de transgenitalização. O preconceito, misturado a maldade, as zombarias me classificavam nas mensagens desde um cidadão modificado cirurgicamente, um senhor homem a um traveco ridículo. O manejo preconceituoso nas palavras nas referências a mim por meio deste funcionário público me constrangia ao falar de mim. Ele dizia que eu era uma galinha, que passei por toda a minha vida dando o cu, dando o rabo. As ofensas do funcionário municipal de Belford Roxo se tornaram tão insuportáveis para mim que eu fui até a delegacia de crimes virtuais no centro do Rio de Janeiro dar queixa da situação. Eu estive lá mais de uma vez porque havia outras situações que me constrangiam na internet. Em outra situação a pessoa condenava o fato de ter um funcionário traveco na Prefeitura de Belford Roxo, mas nessa situação essa pessoa, de perfil anônimo, foi advertido pela funcionária da Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves Teresa pedindo para me respeitar porque eu era uma funcionária pública e não era um traveco. Com a intensificação dos sintomas eu ficava mais apática perante as situações, tanto que eu não conseguia mais dar conta de acompanhar o caso na Justiça, na delegacia, contactar advogado, pedir reparação do preconceito porque a minha sensação do preconceito não vinha apenas da internet. Na Prefeitura Municipal de Duque de Caxias onde o partido político era o mesmo, o subsecretário Paulo Allevato (RG 3473270 IFP, a matrícula dele era 20528-4), me retirou do banheiro feminino em uma situação de grande humilhação e impacto emocional. Foram oito guardas-municipais enviados pelo subsecretário Paulo Allevato que me tiraram de dentro do banheiro e me jogaram no chão das escadas da Prefeitura. Tudo porque eu era transexual. Eu estava de vestido, maquiagem, salto alto, bolsa feminina como vivia há anos. Me largaram com a calsinha à mostra e jogaram minha bolsa com dinheiro e pertences espalhados pelo chão. Eu fui na Delegacia de Duque de Caxias e lá registrei queixa dessa outra transfobia que me ocorreu também em 2008 ao sair transtornada da Prefeitura de Caxias onde eu havia ído pagar o IPTU. Com a sintomatologia do abatimento eu também não acompanhei o caso na Justiça, tomei as providências necessárias ou formei advogado.
27/11/2007 - Só na PMBR (Prefeitura Municipal de Belford Roxo) até funcionário TRAVECO. só lá mesmo e não é recarque não seu TRAVESTI RIDÍCULO. - Insulto a professora transexual Faiza Khálida. Funcionária Teresa- com relação a funcionária que você insiste em insultar
27/11/2007 - Só na PMBR (Prefeitura Municipal de Belford Roxo) até funcionário TRAVECO. só lá mesmo e não é recarque não seu TRAVESTI RIDÍCULO. - Insulto a professora transexual Faiza Khálida. Teresa- com relação a funcionária que você insiste em insultar from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
22/10/2008 (Marcelino): Sodomita vais queimar no fogo do inferno!uaahsaahuuaha ...olha sou a Faíza a primeira professor professora transexual do Brasil ora pindure uma melancia ou enfie um abacaxi na bunda e diga que é um galo de rinha huuashausausushaush from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
6/11/2008 -(funcionário Marcelino da Prefeitura de Belford Roxo): entrei na sacanagem e passei a sacanear ( a professora trans) de todas as formas e modos possíveis ... ele (inspetor Cromwell) me respondeu "é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi!" from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
30/10/2008 Vou tratar essa cidadão cirurgicamente modificada com respeito visto que ela se queixou a comunidade gay de Belford Roxo e está querendo me processar o Triângulo Rosa de homofóbico quando o cidadão cirurgicamente modificado Faiza a Rosa Cálida from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
19/10/2008 (Marcelino): Sodomita do caralho deus já te condenou vem pro diabo ele que é bom você tem lugar especial ao lado dele, o demo vai enfiar uma piroca de fogo no seu rabo, gostosoooo!! Faíza aquela professora transexual uma traveca mediana morre from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
31/10/2008 (Marcelino): "... vou te insultar ... minhas palavras cortarão como a lâmina mais afiada transpassarão o fundo de sua alma farei-te sofrer como um cão abandonado pelo amo ... prepara-te para palavras muito piores!!! ... vou agora machucar ... from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
18 de nov de 2007 Perfil com foto da professora Faiza Khálida (Faíza) usando palavras constrangedoras sinto falta do seu pênis e do seu gel de suspirar no seu olvidinho cuzinho mais quentinho obrigada pelo prazer que me proporciona seu pênis é grosso from Prof.ª Faiza Khálida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo
20. O supervisor Jorge Silva em 2009 impedia de alguma forma que o subsecretário Miguel Ramiro resolvesse a questão da frequência e faltas lançadas após ele ter ciência do meu quadro psiquiátrico
Em 2009, após ser levada pela Creusa uma outra funcionária pública da Prefeitura Municipal de Belford Roxo até a Secretaria Municipal de Educação e lá, na SEMED, ter apresentado o documento médico psiquiátrico comunicando para a Administração Pública Municipal o meu estado de comprometimento mental na pessoa do subsecretário Miguel de Sousa Ramiro, e na pessoa da assessora jurídica loira que lá estava, eu fui informada que os problemas com relação a minha frequência seriam resolvidos, por isso, eu e Creusa retornamos para nossas casas com essa certeza, confiando na palavra que nos foi dita pelo subsecretário de Belford Roxo.
A seguir, posteriormente, de casa, eu liguei para o telefone celular do subsecretário Miguel de Sousa Ramiro, ele provavelmente se encontrava na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo ao lado do assessor jurídico e supervisor Jorge Silva, que precionava o subsecretário Miguel impedindo que o subsecretário desse solução para a dificuldade administrativa que eu enfrentava com relação a frequência. Visivelmente pressionado, o subsecretário Miguel Ramiro me disse que não iria mais resolver a minha situação como antes havia prometido. Ele me falou claramente com todas as letras que ele só faria com relação a mim o que fosse determinado pelo supervisor Jorge Silva. Eu disse ao Sr. subsecretário Miguel Ramiro se ele não lembrava que eu havia apresentado a ele juntamente com a Creusa o documento da médica informando a minha doença e o meu comprometimento mental para o meu trabalho em Belford Roxo e para a vida social. O subsecretário Miguel me disse pelo telefone que ele havia esquecido de tudo inclusive de que eu estava doente e que ele só iria fazer aquilo que o supervisor Jorge Silva o mandasse. Após me dizer isso, ele passou o telefone celular dele para que o supervisor Jorge Silva falasse comigo. A conversa com o supervisor Jorge Silva foi muito desagradável, em tom muito agressivo, com um nível de pressão equivalente a aquela pressão que eu enfrentava no meu trabalho na Prefeitura Municipal de Belford Roxo. No estado mental em que eu me encontrava, essa pressão e agressividade me faziam mal.
Eu me lembro que naquela "conversa" desagradável pelo telefone com o supervisor Jorge Silva, ele me acusou de ser faltosa, não levou em consideração a questão psiquiátrica médica atestada e disse que eu deveria estar na Secretaria Municipal de Educação na segunda-feira porque eu seria exposta e apresentada para a TV Globo como uma professora faltosa. Muita coisa ocorreu depois disso porque ali a minha sensação de impotência diante da situação e contexto no meu trabalho atingia um nível tal que me levava a acreditar que eu estava sendo perseguida por todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo.
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OUTROS ESCLARECIMENTOS:
A. Ameaça de morte e ruína completa (2002).
B. Ameaça de morte e transfobia da orientadora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. (2007)
C. Retirada do banheiro feminino POR 8 GUARDAS-MUNICIPAIS e jogada no chão da escadapelo subsecretário. (2008)
D. Buscando tratamento psicológico após vivências traumáticas no trabalho e usando remédio para conseguir trabalhar.
E. Mentira no relatório técnico de 2002. (Processo 04/2061/03). CID psiquiátrico. Sintomas psiquiátrico. Atendimento na Emergência Psiquiátrica. Solicitação de tratamento psiquiátrico.
F. (Processo 04/2743 - PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO) - Formulário do Centro Psiquiátrico: chora com facilidade, dor de cabeça, tristeza, vontade de se matar. Solicitação de tratamento. Desrespeitada no exercício da minha função. Dou aulas sendo chamada de viado. Me jogam terra. Depressão e paranoia pelas pessoas que me chamam de viadinho debochando da minha sexualidade.
G. Desaparecimento dos meus 2 aparelhos portáteis de som ao mesmo tempo nas 2 Escolas Municipais de Belford Roxo que eu lecionava em 2008.
H. Ofício número 165 que formula a resposta do Ofício número 73/SEMED/2009, referente a servidora Faiza Khálida Fagundes CoutinhoEXTRAVIADO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELFORD ROXO.
I. Psicólogo do programa do Governo do Estado do Rio de Janeiro RIO SEM HOMOFOBIA esteve na Procuradoria Municipal de Belford Roxo explicando o meu adoecimento.
J. Violência de gênero, assédio moral, discriminações no trabalho levam a educação municipal de Belford Roxo para o último lugar no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Báscia).
K. O processo Judicial
L. O processo de demissão em Belford Roxo.
É NECESSÁRIO ENSINAR O AMOR AO PRÓXIMO NAS ESCOLAS. NÃO O AMOR DE PALAVRAS, MAS O AMOR REALIZADO ATRAVÉS DAS ATITUDES AO PRÓXIMO.
B. Ameaça de morte e transfobia da orientadora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. (2007)
C. Retirada do banheiro feminino POR 8 GUARDAS-MUNICIPAIS e jogada no chão da escadapelo subsecretário. (2008)
D. Buscando tratamento psicológico após vivências traumáticas no trabalho e usando remédio para conseguir trabalhar.
E. Mentira no relatório técnico de 2002. (Processo 04/2061/03). CID psiquiátrico. Sintomas psiquiátrico. Atendimento na Emergência Psiquiátrica. Solicitação de tratamento psiquiátrico.
F. (Processo 04/2743 - PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO) - Formulário do Centro Psiquiátrico: chora com facilidade, dor de cabeça, tristeza, vontade de se matar. Solicitação de tratamento. Desrespeitada no exercício da minha função. Dou aulas sendo chamada de viado. Me jogam terra. Depressão e paranoia pelas pessoas que me chamam de viadinho debochando da minha sexualidade.
G. Desaparecimento dos meus 2 aparelhos portáteis de som ao mesmo tempo nas 2 Escolas Municipais de Belford Roxo que eu lecionava em 2008.
H. Ofício número 165 que formula a resposta do Ofício número 73/SEMED/2009, referente a servidora Faiza Khálida Fagundes CoutinhoEXTRAVIADO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELFORD ROXO.
I. Psicólogo do programa do Governo do Estado do Rio de Janeiro RIO SEM HOMOFOBIA esteve na Procuradoria Municipal de Belford Roxo explicando o meu adoecimento.
J. Violência de gênero, assédio moral, discriminações no trabalho levam a educação municipal de Belford Roxo para o último lugar no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Báscia).
K. O processo Judicial
L. O processo de demissão em Belford Roxo.
É NECESSÁRIO ENSINAR O AMOR AO PRÓXIMO NAS ESCOLAS. NÃO O AMOR DE PALAVRAS, MAS O AMOR REALIZADO ATRAVÉS DAS ATITUDES AO PRÓXIMO.
MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO
A CIDADE DO AMOR
A CIDADE DO AMOR
CONSTRUINDO UM NOVO TEMPO
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO
Faiza Khálida Fagundes Coutinho
(Professora
matrículas 5508 e 14725)
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.
Faiza Khálida Fagundes Coutinho
(Professora
matrículas 5508 e 14725)
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.