http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2009/6/click_do_leitor_cratera_em_rua_de_belford_roxo_20757.html
Foto: Leitora Maristela Pinto Nogueira para O DIA
Belford Roxo - A cratera acima, na Rua Andira, antiga Rua Dezoito, esquina com Travessa 21, no Conjunto Barro Vermelho, em Belford Roxo, é apenas uma das muitas a prejudicar as ruas do município, denuncia a leitora Maristela Pinto Nogueira. Ela pede à prefeitura que acabe com os buracos nas vias de Belford Roxo.
Os moradores de Belford Roxo reclamam do desrespeito ao cronograma do PAC - Foto: Cléber Júnior / Extra
Nas ruas Aldebaram, no bairro Jardim Silvana; Nunes Sampaio, em Andrade Araújo; e Alberto Cocoza, em Nova Aurora; os moradores têm algo em comum: eles se auto-intitulam os "sem obras". Todas as três vias constam no cronograma de obras saneamento - orçadas em R$ 5,3 milhões -, mas ninguém viu sequer um funcionário do PAC trabalhando nelas.
Enquanto uns se queixam de obras que não começaram, os que chegaram a sentir um gostinho do PAC agora só têm reclamações a fazer. É o caso de quem mora na Rua Haway, no Parque São Leopoldo. Segundo o vendedor autônomo Reinaldo de Noronha da Silva, de 26 anos, uma placa anunciando um programa de saneamento foi instalada no início da via e o trabalho começou em agosto do ano passado.
Mesmo as obras que estão andando são alvo de críticas: no Conjunto Carlos Lamarca, um assentamento de sem-teto onde estão sendo construídas 70 unidades habitacionais, os futuros moradores queixam-se de lentidão no trabalho. O investimento previsto é de R$ 2,2 milhões.
Além disso, houve irregularidade na execução das obras, de acordo com denúncias dos próprios funcionários: como a distância mínima entre as casas não foi respeitada, algumas unidades tiveram que ser reconstruídas. Também não há rede de água nem de energia - teriam sido feitas ligações clandestinas na execução das obras, responsabilidade do governo do estado.
No Barro Vermelho, as obras foram retomadas recentemente, após paralisação de quatro meses, segundo a população.
No Rio de Janeiro, houve equipes na Baixada Fluminense em Belford Roxo.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
Os moradores de Belford Roxo reclamam do desrespeito ao cronograma do PAC - Foto: Cléber Júnior / Extra
JORNAL EXTRA
Obras do PAC não são feitas em Belford Roxo
RIO - O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Baixada Fluminense também não levou benefício algum aos moradores de Belford Roxo. Das 12 obras visitadas na cidade, apenas duas estavam sendo tocadas - ambas são parceria dos governos federal e estadual - e, mesmo assim, vêm sendo alvo de críticas da população. Outras quatro estavam paradas e sete sequer saíram do papel ( assista ao vídeo sobre os transtornos em Belford Roxo ).
Nas ruas Aldebaram, no bairro Jardim Silvana; Nunes Sampaio, em Andrade Araújo; e Alberto Cocoza, em Nova Aurora; os moradores têm algo em comum: eles se auto-intitulam os "sem obras". Todas as três vias constam no cronograma de obras saneamento - orçadas em R$ 5,3 milhões -, mas ninguém viu sequer um funcionário do PAC trabalhando nelas.
- A única obra que tivemos aqui foi há cinco anos. No mais, são os moradores que cuidam para melhorar isso aqui. Fizemos as calçadas, por exemplo - disse a dona de casa Lídia da Silva Cruz, de 48 anos, moradora da Rua Aldebaram.
A única obra que tivemos aqui foi há cinco anos. No mais, são os moradores que cuidam para melhorar isso aqui
Já a dona de casa Cristina Cardoso dos Santos, de 48 anos, moradora da Rua Alberto Cocoza, contou que nunca ouviu nem ao menos comentários de que a via seria beneficiada pelo PAC:
- Moro aqui há 16 anos e nunca vi obra alguma.
A situação não é diferente na Favela da Pera, no Centro. Lá, o projeto de urbanização está orçado em R$ 6,1 milhões. No Lote XV, também não saiu do papel o programa habitacional na localidade de Granja Guanabara. Nada mudou também nos bairros São Vicente e Jardim Santa Marta.
Estação de esgoto fica abandonada
- Mas o serviço parou na véspera da eleição e nunca mais foi retomado. Só o que fizeram foi escavar a rua e colocar manilhas. Mas como elas não foram ligadas à rede, o esgoto volta para os bueiros, que chegam a borbulhar - contou ele, acrescentando: - Pensamos que tudo iria melhorar, mas só piorou.
Ainda de acordo com Reinaldo, a tubulação da Rua Haway deveria estar ligada a uma estação de tratamento construída na Rua Joaquim da Costa Lima, no bairro Santa Amélia. Mas lá, o que se vê são buracos e construções abandonadas.
Em Nova Aurora, moradores afirmam que foram instaladas manilhas em trechos de algumas ruas - mas a pavimentação ficou pela metade.
Construções são criticadas
Além disso, houve irregularidade na execução das obras, de acordo com denúncias dos próprios funcionários: como a distância mínima entre as casas não foi respeitada, algumas unidades tiveram que ser reconstruídas. Também não há rede de água nem de energia - teriam sido feitas ligações clandestinas na execução das obras, responsabilidade do governo do estado.
No Barro Vermelho, as obras foram retomadas recentemente, após paralisação de quatro meses, segundo a população.
Operação Anos Dourados da PF
Ministério Público Federal, deflagrou, a operação "Anos Dourados", contra esquema de fraudes em benefícios. Quatrocentos e vinte Policiais Federais cumpriram 69 mandados de prisão temporária e 95 mandados de busca e apreensão. A operação contou com o apoio de 20 analistas previdenciários.
No Rio de Janeiro, houve equipes na Baixada Fluminense em Belford Roxo.
A polícia procurou donos de cartórios, advogados e empresários.
O esquema, que contava com cerca de 100 pessoas, consistia na inserção falsa de informações que indicassem período de trabalho executado para obter benefícios da previdência. Para isso, os fraudadores se valiam de empresas, em nome das quais prestavam informações incorretas à previdência.