Eu não consegui nem sair para trabalhar”, conta moradora.
Na rua principal, entrando no bairro de Campos Elíseos, é impressionante a quantidade de água que invadiu tudo. Só nessa rua, duas escolas não puderam funcionar.
“Não teve condição de ter aula, não teve condição de entrar na escola, os pais chegavam com ao alunos, paravam e voltavam”, relata professora.
A aluna vai embora andando com água na cintura.
No bairro do Outeiro, o Ciep ficou cercado de água. Os alunos não apareceram. Perto dali, motoristas pararam sobre uma ponte, o único lugar livre da inundação. Todas as ruas do bairro ficaram alagadas. Alguns moradores se arriscaram em busca de um lugar seco.
Dois homens transportam um bebê dentro de uma banheira. Eles seguem com água acima da cintura, param para descansar e, pouco depois, se juntam a outros moradores, que também procuram por abrigo.
A mãe e os filhos esperam por ajuda no telhado de casa. Outra moradora, ilhada em casa, acena para o Globocop. Uma cobra passa nadando até entrar na casa da mulher.
A água cobriu uma grande área e fica difícil até identificar o leito do rio. Mesmo correndo risco, algumas crianças brincam, nadando nas águas barrentas. A todo momento, encontramos casas e moradores isolados. Em uma casa, dois rapazes aguardam socorro em cima do carro.
Mais pessoas ilhadas nos bancos e mesas da praça inundada. A imagem é de desolação.
Em outro bairro de Duque de Caxias, Parque Império. São muitas casas e quase todas ficaram alagadas. A criança anda com água pelo joelho para conseguir entrar em casa. O quintal ficou todo alagado. Na garagem, também há muita água. O dono da casa disse que eles tiveram prejuízos muito grandes, perderam eletrodomésticos e móveis.
“Foi triste, todo mundo preocupado, todo mundo aqui perdeu tudo, nossa família perdeu tudo. É muito triste porque a gente trabalha muito para a gente comprar nossos eletrodomésticos, nossos móveis, e acaba assim, perder tudo numa chuva. É triste, é triste mesmo”, diz.
A infraestrutura é muito falha na região, faltam obras de saneamento, são bueiros entupidos, galerias estreitas, que não favorecem o escoamento das águas, e muitas ocupações irregulares.
Não existe um poder público para dizer onde se pode construir e onde não se pode. Isso gera toda essa tragédia.
Quem já tem pouco, perdeu quase tudo . Moradores passaram o dia contando os prejuízos - situações dramáticas
RJ TV
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1377163-9099,00-QUEM+JA+TEM+POUCO+PERDEU+QUASE+TUDO+COM+OS+ALAGAMENTOS.html
Famílias inteiras ilhadas, em cima de lajes, de carros, de bancos de praça, em destroços.
Vários carros estavam debaixo da água. Veículos completamente alagados.
Dono de um bar, o comerciante Pedro Pereira não abriu a loja nesta quinta-feira. “Perdi um freezer e acho que também perdi a geladeira, assim como perdi a mercadoria que estava no chão. Foi tudo embora. Perdi tudo”, lamentou Pereira.
Além da escola fechada e do dia sem aula, uma estudante ainda voltou para casa no meio da água imunda.
No fim da tarde, o quintal de Joaquim e Ana ainda estava alagado. “Quando os carros passavam na rua, vinha uma onda para dentro da minha casa”, contou Ana. “Desde 4h da madrugada estou tirando água, até agora, 16h”, acrescentou Joaquim.
A água foi subindo, subindo, até chegar na cintura. Perdemos roupa, colchão, fogão. Estragou tudo”, contou um rapaz.
Inconsolável, a doméstica Elinalva da Silva contou que teve todos os móveis destruídos. “É muito difícil. Perdi tudo: guarda-roupa, estante, tudo. É triste trabalhar com sacrifício para perder tudo”, disse Elinalva, chorando.
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1377955-9097,00-CHUVA+OBRIGA+MORADORES+DE+CAXIAS+A+PROCURAR+ABRIGO+EM+ALOJAMENTOS.html
Chuva obriga moradores de Caxias a procurar abrigo em alojamentos
Casas e carros debaixo d'água . Chegou sol e ruas ainda estão alagadas.
A Rua Ricardo Xavier Silveira continua completamente alagada, assim como muitas casas. Os moradores continuam se arriscando, passando por essa água. Eles dizem que precisam entrar em casa para resgatar alguns móveis, roupas, e têm que passar por essas águas. Um morador pegou uma cobra nas águas.
Viviane, depois de muitos anos pagando aluguel, há um ano e meio tinha comprado a casa que foi alagada. “Cheguei aqui chorando, desesperada, mas eles me aceitaram numa boa. Estou aqui até agora. Eu não posso ir para a casa da minha mãe, que também encheu, da minha irmã também encheu, minha irmã grávida, encheu também”, relata.
Uma senhora que passava mal foi levada até a ambulância em um trator. Na porta de casa, uma moradora pedia socorro, enquanto uma cobra passava bem perto. Moradores chegaram a carregar um bebê numa banheira de plástico. Até a carcaça de uma geladeira foi transformada em bote, para a família escapar da enchente.
Vera pela segunda vez perdeu tudo. “Continuar a mesma rotina né? tem que limpar tudinho e continuar. Agora tem que batalhar pra construir outra casa que a minha já é velha, não aguenta mais não.
Pela manhã, muito serviço na casa de Seu Edson, morador de Duque de Caxias. “Estou desde 5h30 limpando a casa. Ontem encheu tudo, foi o dia todo tirando água daqui de dentro de casa. Acabamos, tiramos tudinho, limpamos a casa, quando foi de madrugada, retornou a chuva, encheu tudo de novo, acordei às 5h30 e estou ralando até agora”, conta.
A chuva que caiu nessa madrugada inundou de novo a Rua Afonso Celso.
Os moradores fizeram questão de mostrar o local que é a única área de lazer da criançada no bairro. Não é uma piscina. É um campo de futebol que está completamente inundado. A água que passa pelo bueiro não para de escoar para o campo. “Inclusive amanhã mesmo tinha um treino para jogar de chuteira, em vez jogar com chuteiras, vai ter que botar um bote para a gente mergulhar”, diz jovem.
Além do futebol e casas, ruas também continuam alagadas. A Rua Manoel do Espírito Santo está completamente alagada. Na casa do Seu Valdemir o quintal está todo alagado”.
O cenário é desolador. Famílias inteiras continuam ilhadas. ATÉ EQUIPES DE TV FLAGARAM COBRA NA CASA DE MORADORA . Um homem tenta, em vão, retirar a água da sala. Em outra casa, o cachorro está preso no quintal sem poder sair. O gado enfrenta a área alagada. Mais à frente, os animais desistem. Há quem arrisque a travessia, mas muitos moradores ainda esperam a água baixar para sair de casa.
Ainda nesta edição
RJ TV
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1377942-9097,00-MAIS+DE+PESSOAS+ESTAO+DESALOJADAS+NA+BAIXADA.html
No início da tarde desta sexta-feira (13), fazia sol em boa parte da Baixada Fluminense, mas a situação continua a mesma. Ainda há muita água nas ruas e muitas casas debaixo d’água. Há uma casa em que a água quase chega à metade da parede. A moradora estava tentando retirar a água em vão, porque a água está dentro da casa e o carro do lado de fora, quase submerso.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 800 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas
O DIA
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/11/baixada_ainda_alagada_enfrenta_novas_ameacas_46124.html
Mesmo com dia de sol Baixada ainda alagada enfrenta novas ameaçasNa Cidade dos Meninos, em Caxias, bombeiros resgataram 48 idosos de um abrigo. O local ficou inundado e foi preciso usar e cadeiras de rodas para o transporte.
Vítimas acham animais nas casas e pedras e imóveis em risco de desabar.
Rio - Impedida de voltar para a casa de dois cômodos na Rua São Bento, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, Rosângela Pereira, o marido, e os 11 filhos do casal tentaram, sem sucesso, retornar às suas casas. O nível da água ontem ainda atingia um metro de altura.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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