sexta-feira, 1 de julho de 2011

O cemitério de Xerém fica no alto de um morro , toda vez que chove a encosta cede. no entorno está a Comunidade Beco do Leão onde moram mais de 50 famílias. Entre o cemitério e a Comunidade não há muros para impedir a descida da terra e consequentemente de pedaços de túmulos , caixões e restos mortais. Quem vive ali constantemente se depara com uma ossada na porta de casa. O muro da entrada do cemitário de Xerém tudo parece arrumado. Do lado de dentro, flagrantes de abandono. Ossadas espalhadas por toda a parte.



http://videos.r7.com/comunidade-se-confunde-com-cemiterio-na-baixada-fluminense/idmedia/4de393c892bbb5450823fa6f.html

Uma Comunidade . São 50 casas. As pessoas vivem com cruzes , túmulos e tudo mais. O muro que separava o espaço da comunidade foi atingido por um deslizamento. A sepultura inacabada serve como depósito de ossos provenientes da exumação de corpos. Em meio a essa situação precária uma família sepultava uma criança. Um dos responsáveis por deixar o cemitério em ordem admite que nem sempre isso é possível, principalmente quando chove. O cemitério de Xerém fica no alto de um morro , toda vez que chove a encosta cede. no entorno está a Comunidade Beco do Leão onde moram mais de 50 famílias. Entre o cemitério e a Comunidade não há muros para impedir a descida da terra e consequentemente de pedaços de túmulos , caixões e restos mortais. Quem vive ali constantemente se depara com uma ossada na porta de casa.


As 50 casas de uma comunidade estão praticamente dentro do cemitério de Xerém. O muro da entrada do cemitério de Xerém tudo parece arrumado. Do lado de dentro, flagrantes de abandono. Ossadas espalhadas por toda a parte. No cemitério, a Record flagrou o abandono.
Vai cavando a sepultura em cima, esse barro desce pra casa de morador junto com a terra vem ponta de osso, vem roupa velha, pedaço de defunto, pedaço de caixão.
A queda do barranco junto com restos mortais trazem prejuízos financeiros para os moradores da região. A casa de Maria rosa está toda rachada. O quarto teve que ser inutilizado.
Viver assim é viver com medo. Toda vez que chove, moradora fica com medo. Se encolhe no quartinho. Outro morador improvisou uma barreira dentro de casa pra tentar proteger a família. Quando chove desce muita água, vem muita ossada de cima, vem muita cabeça de defunto. É unha. É tudo. Com medo de contaminação os pais já impediram os filhos de brincarem até no quintal de casa. Quando a pipa cai , as crianças querem subir. Tá tudo contaminado.

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