quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

O RELATÓRIO TÉCNICO APARECEU PARA ME chantagear e PARA ME AFASTAR DA ESCOLA MUNICIPAL. 8 supervisores da Secretaria de Educação de Belford Roxo analisaram o relatório. Depois, O RELATÓRIO SUMIU. Depois, O RELATÓRIO TÉCNICO DE 2002 nunca EXISTIU na Secretaria de Educação de Belford Roxo. (processos administrativos 04/3149/03 e outros também de 2003)


Eu conheci GESTORES PÚBLICOS que demonstraram não ter amor pelas pessoas.

Quando se iniciou o mandato da prefeita Maria Lúcia ( que era chamado na internet como "imperialismo de João Magalhães / PMDB Belford Roxo" ), fui chamada na Secretaria de Educação para tomar ciência do resultado de processo administrativo que eu dei entrada pedindo por justiça pelos procedimentos administrativos, ameaças, constrangimentos, danos psicológicos e mentais decorrentes do relatório técnico elaborado pela ex-diretora Vera (Vera Lucia Castelar  mat. 53165) da primeira escola em que eu trabalhei, a Escola Municipal São Bento, no bairro Wona, por eu ser impedida de acessar, permanecer e trabalhar nesta unidade educacional através da prática de ameaça e tratamento discriminatório.





Ao chegar na secretaria municipal de educação de Belford Roxo, fui até a sala onde eu deveria assinar a ciência daquela decisão para poder continuar recebendo os meus pagamentos normalmente e estaria liberada para ir embora.

Lá, a senhora funcionária da Secretaria de Educação de Belford Roxo (SEMED) Maria Amélia me comunicou que o processo seria arquivado simplesmente porque esse relatório técnico que eu havia mencionado em processos administrativos de 2003 nunca teria existido.




Nesse momento em julho de 2005, a minha assinatura de ciência neste processo deveria ser com nome masculino e eu era tratada como homem na secretaria municipal de educação de Belford Roxo mesmo já tendo passado mais de 6 meses da minha cirurgia genital chamada pelo Procurador Municipal de Belford Roxo como mudança de sexo.  Eu lutava com todas as forças que me restavam para poder ser identificada com o meu nome e o meu sexo porque diversas situações me causavam sofrimentos, constrangimentos e prejuízos como a proibição do diretor da escola municipal Jorge Ayres de Lima de eu usar saia ou vestido na escola, os deboches com a foto nos meus assentos funcionais da secretaria municipal de educação de Belford Roxo, a recusa das funcionárias de processos Maria Alice e Maria Ivani Daher Oliveira Mattos (mat. 46960) da secretaria municipal de educação de me tratar como mulher  e também a proibição de eu poder usufruir de uma licença prêmio mais que necessária se não assinasse o nome masculino que me fazia sofrer. 






A senhora Maria Amélia me disse também que se algum dia esse relatório tivesse existido, ele simplesmente  havia sumido da secretaria de educação de Belford Roxo. Logo, não haveria de forma alguma como eu provar que houve algum dia um relatório enviado pela " décima " diretora que eu peguei na primeira escola municipal de Belford Roxo onde eu trabalhava POR 8 ANOS como funcionária efetiva após ser aprovada em 2 concursos públicos consecutivos.

Simplesmente essa senhora responsável pelos processos na Secretaria Municipal de Educação (SEMED) disse que o processo administrativo pedindo por justiça pelos fatos ocorridos justificados pelo relatório enviado pela ex-diretora Vera Lúcia Castelar da primeira escola em que eu trabalhei no município de Belford Roxo por ela NÃO ME ACEITAR mais na escola municipal seria ARQUIVADO sem haver nenhuma reparação.

O rosto dessa senhora Maria Amélia exalava felicidade de me dizer aquilo. Os olhos dela chegavam a brilhar. Eu oro muito por essa senhora.


Muitas pessoas viram E CHEGARAM A LER esse relatório técnico feito pela diretora Vera Lúcia Castelar dessa primeira escola municipal em que eu trabalhei, entre essas pessoas, pelo menos 8 supervisores educacionais muito conhecidos da Prefeitura Municipal de Belford Roxo como Jorge Silva (mat. 54368), Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434) e Joelma Milão.


Na época, em 2002, os alunos da Escola Municipal São Bento no bairro Wona em Belford Roxo ficaram indignados com a ex-diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165). Chegaram a fazer um abaixo-assinado e foram até o vereador local que seria o responsável pela presença da diretora no cargo, pois não havia eleição para direção de escolas na rede educacional do município. Esse relatório técnico circulou na escola, 99% das pessoas da escola não assinaram o relatório técnico.

Apenas 3 pessoas assinaram este relatório: A ex-diretora da escola Vera Lúcia Castelar (mat. 53165), a coordenadora do turno da tarde Denise Pereira e o inspetor de turma Alexsandro.
A coordenadora da tarde Denise Pereira disse para uma professora da escola que a questionou por que ela assinou o documento elaborado pela ex-diretora usado para me ameaçar, que ela só assinou porque ficaria mal com a ex-diretora Vera caso não assinasse. O inspetor de turma "Alexsandro" (ou Alex) disse para um funcionário da escola que ele assinou o documento porque recebia ordens e ele ainda assinou com uma letra que mal dava pra perceber que era ele. A orientadora educacional Eliane do turno da tarde, que era ótima profissional, disse que quando foi a vez dela assinar um termo, na sala da ex-diretora Vera, que ela só estava muito preocupada comigo diante daquela situação relatada no termo, do que poderia vir a me acontecer. Assim como a orientadora Eliane, os demais orientadores, funcionários, professores, pais e alunos da Escola Municipal São Bento não assinaram este relatório técnico elaborado pela ex-diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165).

FOTO: Denise Pereira - coordenadora do turno da tarde na Escola Municipal São Bento

A coordenadora do turno da tarde Denise Pereira se encontrava com raiva de mim quando assinou o relatório. Na véspera da elaboração do relatório técnico de 2002 feito pela diretora, nós havíamos discutido na porta da sala de aula em que eu trabalhava porque eu me encontrava muito TRANSTORNADA PSICOLOGICAMENTE após ter meus RECURSOS INTERNOS SATURADOS por trabalhar diariamente na Escola Municipal São Bento sendo agredida na porta  e pelos buracos nas paredes das salas por pessoas que entravam na unidade escolar para esse fim. Essas agressões, ofensas e xingamentos homofóbicos ocorriam também após a Escola Municipal São Bento ficar largada com o portão ABERTO depois das 17 horas quando íam embora MAIS CEDO com a autorização da diretora Vera Lúcia Castelar para NÃO SE ATRASAR NA FACULDADE a coordenadora do turno Denise Pereira e também o inspetor "Alexsandro" (ou Alex).





Conforme relatado em processos administrativos na época eu era ATINGIDA POR TERRA, LAMA E COCÔ NO EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO DENTRO DE SALA DE AULA CHAMADA DE VIADINHO E BICHINHA ENTRE OUTRAS manifestações discriminatórias, mas apenas após eu ser impedida de trabalhar nessa escola foi determinada a COLOCAÇÃO DE MADEIRA tapando os buracos nas paredes.















Quando a diretora Vera Lúcia Castelar via a minha situação de HUMILHAÇÃO e CONSTRANGIMENTO, ela dizia que nada faria porque a culpa era minha por eu ter esse jeito de ser.

Após saberem da ameaça e do relatório técnico assinado por apenas 3 funcionários da Escola Municipal São Bento, os professores fizeram uma reunião, no turno da noite, exigindo que a ex-diretora Vera Lúcia Castelar me aceitasse na escola e elaboraram um outro documento que ao contrário do documento da diretora Vera foi assinado por muita gente da Escola Municipal São Bento confirmando positivamente a minha conduta profissional. Esses documentos que inclusive relatava a situação de intolerância e preconceito que eu passava foram desconsiderados e ignorados pela secretaria municipal de educação de Belford Roxo.




A atitude de me excluir da Escola Municipal São Bento era justificada para alunos meus que se manifestavam para que a diretora Vera Lúcia Castelar me aceitasse pela professora de história da tarde Leila Bonine pelo fato de eu ser considerada na época HOMOSSEXUAL. Ela dizia que eu deveria ser CONDENADA porque a IGREJA CATÓLICA condenava o HOMOSSEXUALISMO.
A ex-diretora Vera se fingiu de boazinha, dizia que ela não tinha nada contra mim diante a pressão de todos. Ao mesmo tempo, ela dizia na Secretaria de Educação de Belford Roxo que não aceitava que eu pisasse mais na escola municipal. O professor "Marcos" da Escola Municipal São Bento denunciou o fato ao DDH (DISQUE DEFESA HOMOSSEXUAL) e outras ONGs LGBTs de outros municípios que aparentemente lutavam contra a HOMOFOBIA. Em 2002 ainda não havia sequer a realização de uma parada LGBT na cidade de Belford Roxo e algum grupo forte LGBT DE COMBATE A LGBTFOBIA. A realidade era outra.



A Ex-subsecretária de Educação de Belford Roxo Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira me trancou dentro da sala dela, disse que para a Escola Municipal São Bento eu não voltaria mais porque era ela agora que não queria, que era com ela. Que se eu pisasse a 100 metros da escola municipal São Bento, ela (a ex-subsecretária de educação Rosângela Maria), com aquele relatório técnico mentiroso elaborado pela diretora Vera Lúcia Castelar, ela acabaria com a minha vida profissional e eu NUNCA MAIS arrumaria emprego em lugar nenhum. Seria arruinada para sempre. Que eu ficasse em casa e que não assinaria mais o ponto. Que era para eu dizer para todo mundo da escola que me ligavam preocupados comigo como professores e alunos que "EU ESTAVA TRATANDO ESSE ASSUNTO COM A SUBSECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO (ex- subsecretária Rosângela Maria G. Oliveira)  E QUE NÃO FALASSE NADA COM NINGUÉM PORQUE DO CONTRÁRIO ELA ABRIRIA UM INQUÉRITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR CONTRA MIM entre outras ameaças como EU SER MORTA.

FOTO: Subsecretária de Educação de Belford Roxo no governo Waldir Zito de 2000 a 2004
 Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira

Foi que um dia o professor "Marcos" que dava aulas no turno da noite de geografia ligou no telefone do meu quarto para dizer que eles estariam me exonerando por abandono de serviço, pois completaria 30 dias. Eu acabei contando então para ele da ameaça que a ex-subsecretária Rosângela Maria me fez na Secretaria de educação ( SEMED ). O clima ficou extremamente tenso na Escola Municipal São Bento. No dia seguinte a ex-subsecretária da educação de Educação de Belford Roxo (Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira) me ligou DIZENDO QUE COMO EU TINHA FALADO COM ALGUÉM DA AMEAÇA QUE ELA ME FEZ, QUE ELA ESTAVA ABRINDO O INQUÉRITO E EU SERIA PUNIDA PELA PROCURADORIA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO. 8 SUPERVISORES EDUCACIONAIS FORAM ATÉ A ESCOLA MUNICIPAL SÃO BENTO E FIZERAM UMA DEVASSA NA MINHA VIDA PROFISSIONAL. O professor " Marcos " foi assassinado em sua residência no auge dos fatos. A versão que me foi comunicada  foi que alguém teria roubado um bem da casa dele, ele foi atrás da pessoa que o roubou e a pessoa o teria assassinado. Após o falecimento do professor Marcos, os ânimos na escola municipal São Bento se acalmaram, o assunto foi abafado na Escola Municipal São Bento; porém a ex-diretora Vera Lúcia Castelar  não conseguiu se sustentar como diretora da escola por 3 ou 4 meses. Comentou-se que a impopularidade dela na escola estaria prejudicando o vereador que a tirou do cargo. OS SUPERVISORES NÃO DERAM O CAMINHO QUE a ex-subsecretária Rosângela Maria e a ex-diretora Vera Lúcia Castelar queriam ao relatório técnico. Contudo, assim que o assunto foi "acalmado" tempo depois, Vera Lúcia Castelar foi nomeada para ser diretora de uma outra escola do Município de Belford Roxo, após a determinação de arquivamento dos processos administrativos de 2003 onde eu pedia justiça.


FOTO: diretora da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Turismo de Belford Roxo Vera Lúcia Castelar (mat. 53165)


Até os memorandos datilografados pessoalmente pela ex-diretora Vera da primeira escola em que eu trabalhei em 2002 foram tão mal feitos que chegaram na Secretaria de Educação sem a data.

A pessoa que recebeu os memorandos na Secretaria de Educação de Belford Roxo havia me falado que não se recebia nenhum documento sem a data, nem se aceitava devolução de nenhum professor. Que era ordem da própria subsecretária de Educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira, mas ao contrário do procedimento padrão adotado com os demais funcionários públicos professores, o relatório técnico da diretora Vera não só foi aceito, como também fundamentou o meu afastamento e exclusão da primeira escola municipal de Belford Roxo em que eu trabalhava por 8 anos, com 2 matrículas, em 2 turnos e  desenvolvia um excelente trabalho apesar de sofrer preconceito e ter sido humilhada muitas vezes por causa da homofobia e da transfobia.
Tinha professora indignada na Escola Municipal São Bento porque o relatório da ex-diretora Vera Lúcia Castelar dizia que eu não tinha entregado o planejamento, mas a professora testemunhava pela escola que viu eu entregando o planejamento nas mãos da orientadora pedagógica Fátima, que recebendo-o, mandou que fossem colocados numa pasta na secretária da escola.  Duas funcionárias da Escola Municipal São Bento lembraram na época até da cor da pasta em que a orientadora pedagógica Fátima determinou que fossem colocados os planejamentos que havia recebido ao mesmo tempo das nossas mãos.
Diante dessa intolerância da ex-diretora Vera, desse ambiente de prepotência, a O.P. Fátima preferiu declarar neste relatório que eu não havia entregado o planejamento. A professora Rosemar de ciências que entregou o planejamento dela junto comigo ficou na escola indignada, pois de uma hora para outra a orientadora pedagógica Fátima resolveu se esquecer que eu havia entregado o planejamento também para ela.

Anos depois, no governo seguinte, quando eu retornei à Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo para tomar ciência da solicitação de reparação dos constrangimentos e danos gerados a mim pelo relatório técnico da diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) de 2002, a senhora responsável pelo processo na SEMED apenas me comunicou que não se podia fazer mais nada porque o relatório técnico usado para me causar danos sumiu. E as pessoas que viram o relatório técnico? E as pessoas que foram convidadas a assinar o relatório comparecendo na sala da ex-diretora? E os senhores supervisores educacionais que analisaram o relatório técnico? Entre os 8 supervisores educacionais de Belford Roxo enviados pela subsecretária de educação Rosângela Maria que sabiam da existência desse RELATÓRIO TÉCNICO estavam Jorge Silva (mat. 54368), Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434) e Joelma Milão.



Todo mundo na época leu o relatório técnico, mas o relatório foi dado como inexistente. No final das contas o relatório sumiu. O  processo 04/3149/03 e também os demais outros foram arquivados e ainda me convocaram a comparecer na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo para tomar ciência de que nada seria feito.


Eu estava nessa sala tomando ciência desse absurdo e injustiça quando lá entrou se escondendo a ex-secretária de educação Maíses Rangel Suhett. Essa foi a primeira vez que eu vi a ex-secretária Maíses. Ela falava que tinha entrado naquela sala para se esconder da Mãe de um aluno que tinha ído lá para reclamar de maus tratos com o filho dela em uma escola municipal de Belford Roxo.

A Secretária de Educação Maíses chamava a mãe de chata. Dizia: " O que essa chata veio fazer aqui ". Nem na posição de gestora educacional responsável pelo que ocorria na Educação do Município procurou ouvir a mãe do aluno. Ao contrário, procurou se esconder. Nem quis que a Mãe soubesse que ela sabia que o filho dela estava sendo maltratado em uma escola municipal. Ora, o que ela estava fazendo então no cargo de Secretária de Educação? Não tinha amor pelo educando. Estava nem aí se o educando era maltratado na escola, se a mãe  do aluno estava estressada com os maus tratos na escola e perdendo o tempo dela. Nem para ouvir a mãe do aluno.


FOTO: secretária de Educação Maíses Rangel Suhett

Ora, como uma pessoa com esta atitude podia ser uma Secretária de Educação ? Em nada ela estava lutando pela educação naquele momento. Naquele momento ela era omissa com o problema do aluno, da mãe do aluno e também com uma professora na secretaria de educação.

Quem escolheu a Maíses Rangel Suhett para ser Secretária do Município de Belford Roxo escolheu muito mal. Ao final de 3 anos, tivemos alunos não-leitores no sexto ano de escolaridade, turmas com 50 alunos. Uma pessoa sem compromisso com a Educação em Belford Roxo pode ser desastroso na vida de muitas pessoas.

Como eu própria pude presenciar naquele momento, o problema do aluno maltratado na escola municipal de Belford Roxo foi negligenciado, omitido, ignorado e silenciado pela própria Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett. Assim também ocorreu com os meus problemas, danos psicológicos e dramas no meu trabalho de funcionária pública municipal. Para se arquivar todos esses processos administrativos de 2003, tudo foi justificado erradamente naquele momento pela Secretária Municipal de Educação Maíses como se eu fosse um professor homem que sentia o estigma da homossexualidade mesmo eu já tendo há meses realizado uma cirurgia de transgenitalização possuindo uma vagina.


(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.




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1- Os problemas ocasionados pelo relatório sobre o meu desempenho técnico em 2002 e seu procedimento administrativo decorrente nunca foram resolvidos (PARTE 1) e (PARTE 2).


2- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


3- Relatórios técnicos e inquéritos administrativos de Belford Roxo desconsideravam o meu quadro psicológico e mental.






4- Em 2003, em processo administrativo eu pedi para que a Prefeitura Municipal de Belford Roxo custeasse um tratamento Psicológico e Psiquiátrico para mim alegando que eu não me encontrava mais depois de tudo que havia passado no serviço público da rede de educação em condições de desempenhar minhas funções equilibradamente, mas eu não fui atendida. No mesmo parágrafo do processo de 2003 arquivado pela Procuradoria do Município, eu registrei " que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo um vazio muito grande e outros sintomas psiquiátricos que não conseguia explicar pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica ".





5- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


6- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.







7- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.






8- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".










9- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.

















11- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).


12- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.





13- 5 anos depois eu fui novamente ameaçada de morte no meu trabalho como professora da rede municipal de educação da Prefeitura de Belford Roxo.




14- Meus 2 aparelhos portáteis que eu usava em meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo foram roubados ao mesmo tempo nas 2 escolas em que eu trabalhava e nem o registro disso foi feito.




15- Procuradores de Belford Roxo se recusavam a tomar conhecimento de que eu havia sido ameaçada de morte, trabalhava sobre pressão e sofria preconceito; e também, a dar acesso a processo a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.



16- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo abafavam o problema da discriminação.



17- Eu ouvia que a minha condição sexual e de gênero era uma opção minha e por isso eu deveria aguentar as consequências, condenações e julgamentos.



18- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.
20- Orientadora se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava. Exclusão e isolamento.


21- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


22- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho. 














23-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.



24- Demitida da Prefeitura Municipal de Belford Roxo nas 2 matrículas efetivas em 2010. 





25- Defesa dos inquéritos disciplinares e administrativos referentes a professora em processo transexualizador Faiza Khálida (NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro).


26- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


27- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


28- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


29- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



30- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.

















31- Esclarecendo a minha incapacidade laborativa e social no meu trabalho de professora da Prefeitura de Belford Roxo.


Não fique calado diante da homofobia