segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Uma análise séria de relatórios e ofícios elaborados por supervisores e orientadores da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo e de Inquéritos Administrativos Disciplinares da Procuradoria-Geral de Belford Roxo inclusive deve ser feita à luz dessa realidade opressora e dessa encenação do Jogo de cartas marcadas.


Em Belford Roxo, os nossos governantes e gestores têm atitudes equivocadas na área da educação quando responsabilizam os professores pelo fracasso do ensino.

Os professores podem ser bons, competentes, acima da média e os alunos continuarem a serem fracos, abaixo do mínimo exigido.

Por que isso acontece?

Porque não basta jogar o profissional em um local determinado sem condições operacionais para trabalhar.
E aí está o começo de tudo. Do sucesso do ensino.

45 , 50 , 55 alunos em uma sala de aula. Isso é conveniente e atrativo para os gestores que trabalham priorizando o dinheiro, achando que é na EDUCAÇÃO que se deve economizar inchando as salas de aulas com alunos.

Muitas vezes essa é a opinião velada, mas real, de pessoas que possuem o poder de interferir no trabalho escolar :
“ Vamos inserir alunos e mais alunos dentro das salas de aulas. E o professor que se dane e seja competente resolvendo este problema”.

Em Belford Roxo todos os anos, começa-se o ano com alunos estudando em pé, sem cadeiras. Vai todo mundo para um determinado local, aberto, de difícil controle. Sem quadro . E o professor que se dane, mas que ensine, pois é profissional. E faça acontecer o milagre do ensino, de 50 alunos.
E por incrível que possa parecer, posso dizer que fiz acontecer.
Usando dos meus dons, de subir nas mesas. Pular de mesas em mesas.
Da minha capacidade de gritar por horas e horas. Da minha capacidade aeróbica , de atleta de rendimento , adquirida nas finais do Vôlei nos Jogos Abertos do Interior. E da minha paciência treinada, nesses anos de  perseguições e injúrias dando aulas com pessoas nas portas e janelas das salas tacando terras e me ofendendo com palavras injuriosas. Enfim, acabei me especializando em dar aulas em Belford Roxo que as pessoas chamam de Terra de Malboro quando querem dizer terra sem lei.

Mas, porque as pessoas dizem que Belford Roxo é Terra sem lei?
Por que as pessoas não conhecem a quem cabe o cumprimento da lei?
Ou porque as pessoas sabem que com modelos existentes, o objetivo das crianças desde pequenos vem sendo tornar-se um político, um mercenário, alguém que no futuro vá ter o poder para fazer a justiça e vai usar desse poder para legislar em benefício próprio .

Então, como mudar esse conceito presente, consciente ou inconsciente na cabeça de parte significativa de pessoas em Belford Roxo?
Fazendo com que os responsáveis por elaborarem as condições para o ensino , ocupem-se em darem as condições para ensino mais do que em desculparem-se por não terem realizado. Ou ludibriando o povo com falsas esperanças e promessas.

Quanto dinheiro não são transferidos para serem usados na educação. Milhões ? Bilhões ? Anonimamente, só denúncia de chegada de verbas …
E onde está a transparência?
De dizer usamos o dinheiro para isso e aquilo.

Em uma escola que trabalho a sala de leitura está muito bem aparelhada com ar-condicionado, mas a professora da sala de leitura é a Pelego da escola (ou uma das).
Aquela que toma conta da vida dos colegas para servir de testemunha de acusação na hora de colocar os professores no tronco, quando questionam , se manifestam dentro do ambiente democrático escolar.

A Democracia é de fachada porque muitos colegas trabalham com medo de represálias.
Não abrem a boca para falar com ninguém. Com medo dos falsos amigos, que fazem o disse-me-disse, o leva e traz. E as punições que são dadas aos profissionais que todos sabemos, mas poucos têm coragem de dizer porque conhecem a índole de determinado gestor e a falsidade que impera no sistema do tipo somos bonzinhos. mas você vai se ferrar, porque eu sou mazinha.

Enfim, uma análise do ensino em Belford Roxo para ter veracidade deve ser realizada numa perspectiva anônima, como é anônimo o voto. Pois só mesmo no anonimato as pessoas vão expressar a realidade, o que realmente acontece, o que elas realmente pensam, e as suas sugestões reais para sair dessa situação calamitosa.

Sendo assim, tudo o mais deve ser analisado, sabendo dessa realidade que está dominada.” Tá tudo dominado, na linguagem dos nossos alunos”. Essa análise séria de relatórios e ofícios elaborados por supervisores e orientadores da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo e de Inquéritos Administrativos Disciplinares da Procuradoria-Geral de Belford Roxo inclusive deve ser feita à luz dessa realidade opressora e dessa encenação do Jogo de cartas marcadas.

(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

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Louvado Seja nosso Senhor Jesus Cristo para sempre !
A Ele todo Poder, toda Honra e toda Glória para sempre . Amém !

domingo, 21 de setembro de 2008

Eu estive a disposição da JUSTIÇA nos meses de OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2007. Segundo a Lei eu não poderia sofrer qualquer prejuízo durante os dias em que eu estive à disposição da Justiça, mas eu fui PREJUDICADA.


Eu estive a disposição da JUSTIÇA nos meses de OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2007.

Segundo a Lei eu não poderia sofrer qualquer prejuízo durante os dias em que eu estive à disposição da Justiça, mas ocorreu que eu fui PREJUDICADA.

Havia um documento INCLUSIVE que informava este fato na folha 34 do processo 07/0000611/07  assinado por uma Juíza. Era o Ofício número 2301/JUR/2007 da 4 Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias.

Havia toda uma mobilização para a abertura de inquérito administrativo disciplinar contra mim. Tudo sem o meu conhecimento e o conhecimento da Justiça em período onde não poderia me haver prejuízo.

A Coordenadora de Supervisão Educacional elaborou relatório em 25/10/2007. Também nesse dia, a Secretaria Municipal de Educação expediu o Ofício número 1553/G.S/SEMED/2007.

Em 29 de outubro de 2007 a Auxiliar Rosimere Quaresma enviou um processo para a Procuradoria durante o período em que eu estava a disposição do JUIZ.

No dia 30 de outubro de 2007 o Procurador-Geral Lorival Almeida de Oliveira matrícula 60.26701 determinou que que a Semad abrisse Inquérito Administrativo Disciplinar contra mim no dia em que eu estava a DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA.

No dia 31 de outubro de 2007 eu fui qualificada. Foram registradas informações para que o feito prosseguisse pela abonadora Cristiane e pelo Recursos Humanos em 07 e 08 de novembro, tudo  em período em que eu me encontrava a disposição da JUSTIÇA.

Em 14 de novembro de 2007 a Portaria número 732 de 14 de novembro de 2007 Resolve: Instaurar Inquérito Administrativo contra mim pela Elenice Araujo de Oliveira Silveira (Secretária Municipal de Administração) em período em que eu ESTAVA A DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA E NÃO PODIA TER SIDO PREJUDICADA. O processo foi aberto e eu não fui comunicada porque se me comunicassem naquele momento eu logicamente comunicaria ao Juízo que eu estava sofrendo prejuízo no meu trabalho o que era ilegal.

Por isso eles tomaram todas essas atitudes sem eu saber e só me deram a intimação feita em mais de 3 meses depois.

Em 22 de novembro de 2007 Juber Batista Azevedo, coordenador de Atos Oficiais,  providenciou a publicação da Portaria  723 de 14 de novembro de 2007, provavelmente publicado pelo Jornal Hora H, abrindo Inquérito Administrativo Disciplinar contra mim.

Entre 22 e final de novembro de 2007 Josefa Gomes do Nascimento, subsecretária Municipal de Administração dava ordens para Dr. Lucena instalar o Inquérito. Fernanda Porto, chefe de Divisão recebeu, encaminhou para Maria Pinho Passos, coordenadora de apoio Administrativo.

Dia 13 de dezembro de 2007 foi feita a Ata da Instalação da Comissão para procedimento Administrativo Disciplinar e o Termo de Indiciamento assinados pelo Presidente da Comissão do Inquérito Administrativo Disciplinar José Domingos Lucena (matrícula 11/20.972) e pelos 2 outros membros da Comissão de Inquérito Administrativo Disciplinar: Clarindo Manoel de Moraes (matrícula 10/016.801) e Eli Carvalho Pereira (matrícula 10/016.771). TUDO REALIZADO EM PERÍODO EM QUE EU ESTAVA A DISPOSIÇÃO DO JUÍZO E NÃO PODIA TER SIDO PREJUDICADA. Havia um documento que informava este fato na folha 34 do processo assinado por uma Juíza.

(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4 e CPF 024114147-81)

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Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Quando eu tive condições de superar todas essas barreiras e dificuldades e mesmo em muitos momentos de tribulação nas escolas por causa do preconceito, da desvalorização do nosso trabalho e da nossa dignidade enquanto pessoa, funcionária pública e profissional da educação, eu usei do dom que Deus me dava para fazer o bem, eu amei as pessoas verdadeiramente com o coração puro, eu respeitei, me doei ao trabalho dedicadamente e tinha sempre a sensação do dever cumprido e realizado.


Muitos alunos da escola municipal Jorge Ayres de Lima participavam de comunidades da antiga rede social do ORKUT como EU ODEIO ESTUDAR.


As aulas eram paradas, chatas para muitos alunos. Isso incentivava a indisciplina de muitos alunos na escola.  Muitos alunos queriam respirar, sair da sala, ir ao banheiro, ficar no pátio da escola por alguns instantes. Eu sentia que a prática da manutenção dos alunos horas quietos, calados, pensativos sentados numa cadeira de madeira dura ía contra a natureza de muitos deles que precisavam do movimento, do ir e vir, do pensar em ação, de expressar corporalmente e fisicamente o que viviam, sonhavam e aprendiam.


Muita gente me criticava quando eu colocava os alunos para ouvir música, som, repetições orais. Tentava deixar os alunos interagindo em sala de aula. Eu sentia que tinham pessoas que consideravam isso absurdo. Achavam absurdo que eu deixasse que os alunos se expressassem como se trabalhar oprimindo a expressão corporal dos alunos fosse a única forma aceitável naquele sistema. 


O movimento dos alunos parecia ser uma ameaça para muita gente. Eu acreditava que as pessoas tinham o direito de concordar ou discordar da forma como outro professor trabalhava. Mas eu não concordo que se devia punir um professor que possuía uma linha diferenciada, que atuasse em aulas mais dinâmicas.


Por outro lado eu também concordo que não se devesse punir um aluno que questionava as aulas em que ele devia passar todo o tempo copiando o conteúdo do livro escrito no quadro. Depois de 90 minutos de aula só copiando, aquela aula já ficou chata para ele e os dedos dele precisavam de pelo menos 10 minutos de repouso. Tudo isso eu escutava dos alunos diariamente.

FOTO: professora Patrícia Nascimento

Neste ano ainda também não chegaram para os meus alunos da escola as apostilas de Língua Inglesa e os dicionários de Inglês. Os livros e os dicionários de inglês do ano anterior se encontravam na sala de leitura da escola municipal Jorge Ayres de Lima sob a responsabilidade da professora Patrícia Nascimento que era ligada a orientadora pedagógica Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira), mas como a orientadora Conceição atrapalhava o meu trabalho na escola e me perseguia inclusive com condenações administrativas, para mim era dito que não havia livros e que os livros ainda não tinham chegado.

 FOTO: ORIENTADORA PEDAGÓGICA Conceição

Eu tive a certeza confirmatória de que havia livros sim depois que o outro orientador pedagógico que saiu da escola municipal Jorge Ayres de Lima chamado Evenilson da Penha foi na sala de leitura, peitou a situação, pegou livros e dicionários que tinham na sala de leitura e distribuiu para alguns dos meus alunos. Também posteriormente, a professora Patrícia Nascimento, em uma das suas indiretas, provocações e deboches que me fazia, falava sobre quem seriam os beneficiados que receberiam os livros que se encontravam na sala de leitura da escola Jorge Ayres de Lima, sendo que os meus alunos por mais um ano não os receberiam. A professora Patrícia Nascimento dizia isso como se fosse louvável ela deixar de entregar a apostila e o dicionário de inglês para alunos de minhas turmas, e ainda por cima orgulhosa e feliz de me relatar que havia livros sobrando na sala de leitura da escola municipal Jorge Ayres de Lima que meus alunos não puderam usar no ano anterior.

Na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, turma da sétima série da outra professora recebeu as apostilas enquanto a sétima série da sala ao lado onde eu dava aulas não recebeu o  mesmo material didático

Depois dos 3 primeiros meses ainda não havia a lista de chamada das turmas por disciplina escolar para que eu pudesse fazer as anotações da frequência também. Na minha opinião, esta listagem devia ser entregue no início do ano, no primeiro dia de aula para que pudesse fazer o registro desde o princípio do ano letivo. A chamada, diários de classe, foi entregue mais pro meio do ano como sempre. Isso atrapalhou tudo porque muda aluno de turma, várias mudanças ocorrem, tem que começar a fazer registro de situação que já ocorreu há meses como se fosse feito naquele momento e ainda por cima, quando entregaram no meio do ano, exigiram que tudo fosse registrado de forma apressada em um prazo mínimo como sempre.

 Várias questões problemáticas com relação aos diários de classe

As turmas passam de 50 alunos cada. Para mim é bastante cansativo atender a um número de alunos maior do que o permitido pela Lei que deveria ser de no máximo 40 alunos. A minha vontade era poder sentar perto de cada um e dar uma atenção individualizada, pois cada aluno reage de um jeito e tem a sua dificuldade própria, mas nesse sistema de tanta gente em sala de aula não tem como deixar todos os demais alunos sem atenção e dar atenção apenas a um.

 Turmas superlotadas ocorriam na rede municipal de educação de Belford Roxo

Todo ano esses problemas se repetiam: ausência da chamada, dos diários de classe, entrega da chamada para o meio do ano, prazo para registrar a chamada correndo, turmas com mais alunos do que era permitido por lei, faltas de carteiras no início do ano ... 


Por isso eu nunca fiz questão de dar aula extra, de fazer contrato para dar mais aulas na escola e ganhar mais como muitos outros professores se articulavam desde o primeiro dia na escola a fim de continuarem a ter  esses benefícios. Eu acho que era impossível eu dar mais aulas do que eu já dava se isso não implicasse na diminuição da qualidade daquilo que eu fazia, no aumento do meu estresse profissional, do meu cansaço, etc. Eu acho que por isso mesmo havia essa prática de professores que faziam dobras deixarem a turma quieta, os alunos calados, imóveis nas salas sem abrir a boca ou passando o tempo todo copiando do quadro e cansando os seus dedos.

O diretor José Carlos Neto era um dos professores que se beneficiavam com dobras, muitas vezes ele saía da escola indo para lugares que não cabe a mim revelar porque era parte da vida pessoal dele mesmo ele não tendo respeito pela vida íntima dos outros. Ele deixava turmas sozinhas em estado de rebelião generalizada, mas nunca ele sofria qualquer tipo de punição na escola, bem como os outros professores que faziam parte desse grupo que faziam horas extras. Eu não desejava o mal  de ninguém, mas percebia que mínimos detalhes como procedimentos que eu fazia em meu trabalho de sala de aula era motivo para relatório e reunião condenatória enquanto atitudes condenáveis de outros professores conhecidas publicamente  eram toleradas como assediar sexualmente alunas da escola.

A orientadora Conceição disse que eu nunca seria contemplada com aulas extras na escola Jorge Ayres. Eu sabia que ela não me queria bem e que ela tinha preconceito comigo, mas eu realmente não fazia a menor questão de fazer aula extra, nem ganhar o dinheiro a mais por essas aulas.

Eu pegava 3 ônibus todos os dias. Carregava 2 bolsas e 1 pasta. Andava para tirar cópias para 480 alunos e carregava esse peso todos os dias.

O aparelho portátil eu não conseguia carregar mais, a minha coluna não deixava. Eu não aguentava mais o peso de tudo isso porque o ônibus que eu pegava, o Mantiquira, vinha cheio de alunos nesse horário. Não tinha lugares para sentar. Ao passar das marchar ficava difícil de se equilibrar com pesos, e viajar a pé com bolsas prejudicava a minha coluna.

Eu me esforçava para fazer o bem as pessoas. Eu procurava respeitar as pessoas. Enquanto eu tive condições de superar o preconceito e as dificuldades que me levavam ao adoecimento mental eu usei do dom que Deus me dava para fazer o bem, eu amei as pessoas verdadeiramente com o coração puro, eu respeitei e me doei ao trabalho dedicadamente e tinha sempre a sensação do dever cumprido e realizado todos os dias.



Infelizmente eu vivenciava o menosprezo, o silenciamento, o descaso e o preconceito por mim e pelo que eu dizia baseado nas minhas experiências como professora do município. As salas quentes e abafadas, as cadeiras duras, as turmas superlotadas, a desvalorização profissional, o desrespeito profissional, o assédio moral, o bullying escolar, o preconceito, a homofobia, a transfobia, o racismo, o adoecimento psíquico e mental em virtude do trabalho, os constrangimentos, as perseguições, as ameaças de morte, tudo isso eu vivenciei e vivenciava enquanto professora da rede municipal de Belford Roxo. Mas graças a Deus, quando eu tinha condições de superar todas essas barreiras e dificuldades e mesmo em muitos momentos de tribulação nas escolas por causa do preconceito, da desvalorização do nosso trabalho e da nossa dignidade enquanto pessoa, funcionária pública e profissional da educação, muitos alunos amavam estudar nas minhas aulas e muitas mães elogiavam o meu trabalho.

(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)


Louvado seja O Senhor Jesus Cristo para sempre.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

PROCURADOR DE BELFORD ROXO LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA MENTIU EM 2008 DIZENDO QUE EU RECEBI CÓPIA DE PROCESSO PARA TER COMO ME DEFENDER E FORJOU QUE EU ASSINEI CIENTE QUANDO EU ME ENCONTRAVA AUSENTE A DISPOSIÇÃO DO JUIZ SEM PODER PELA LEI TER SIDO PREJUDICADA DESSA FORMA. NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA NÃO ME DERAM CÓPIA NENHUMA DE PROCESSO. Não me deixaram ler o processo ou tirar cópia dele em nenhum momento na Procuradoria do Município e na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo. O processo 07/0000611/2007 foi um horror do começo ao fim, motivado pelo fato de eu ter escrito, muito abalada psicologicamente, no diário de classe da turma em que eu trabalhava que eu passava por assédio moral com pessoa sem moral e ética constante, que a escola era para mim lugar de ESTRESSE E TRAUMAS PROFISSIONAIS e que sentia dores de cabeça fortes na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima após ter sido ameaçada. (DIÁRIO DA TURMA 605 do ano 2007 Escola Municipal Jorge Ayres de Lima). O Procurador-geral Lorival me disse que se fosse qualquer outra pessoa o processo ficaria engavetado como os outros da sala dele, mas como era eu que antes queria usar calsinha e depois quis fazer mudança de sexo, eu seria punida. (professora Faiza Khálida, matrículas 5508 e 14725). O procurador Lorival Almeida de Oliveira era Consultor-geral quando eu escrevia para a procuradoria dizendo que trabalhava sendo atingida por terra, chamada de viado, desrespeitada, discriminada. Não se abria processo, não se realizava relatório, ocorrência ou procedimento para se tratar da HOMOFOBIA, TRANSFOBIA e DISCRIMINAÇÃO que eu afirmava estar passando, mas se acolhia pedido para me prejudicar. Mesmo ciente da procuração que eu havia assinado e entregado em mãos ao procurador Lorival Almeida de Oliveira na sua sala, no processo seguinte que me demitiu, nenhum advogado representante da Secretaria de Direitos Humanos e Difusos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Claudio Nascimento, foi procurado para se manifestar no processo com uma ÚNICA palavra de DEFESA em meu favor. TRATANDO UMA PROFESSORA DA REDE MUNICIPAL DE BELFORD ROXO DESSA FORMA, A EDUCAÇÃO VAI PARA O ÚLTIMO LUGAR NO IDEB na Baixada Fluminense. (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA)




Houve a expedição de um termo de indiciamento de um inquérito administrativo disciplinar contra mim poucos meses após eu ter sido ameaçada de morte na escola municipal Jorge Ayres de Lima pela orientadora Conceição EM 2007.  Este termo de indiciamento se deu no dia 13 de dezembro de 2007 e isto, segundo o PROCURADOR LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA que mandava na PROCURADORIA comprovaria  que eu havia recebido cópias do processo (07/0000611/2007) promovido pela orientadora Conceição, funcionária contratada que me perseguia, assessora do vereador Badia. Mas eu não recebi cópia nenhuma do processo em nenhum momento. Eu recebi apenas duas  folhas dizendo que eu estava indiciada no inquérito 07/0000611/2007 meses depois. Essa folha era o termo de indiciamento que havia sido expedido em 13/12/2007 estabelecendo um prazo de 10 dias seguintes para eu apresentar minha defesa. Como em dezembro de 2007 eu estava fora da escola e a disposição da Justiça, eu não sabia que estava sendo indiciada em inquérito administrativo disciplinar e eu nem poderia ter sido prejudicada no meu trabalho com as deliberações da orientadora pedagógica Conceição da escola municipal Jorge Ayres de Lima para a Secretaria de Educação de Belford Roxo e demais órgãos da prefeitura que culminaram com este indiciamento, porque dado eu estar a DISPOSIÇÃO da Justiça eu não poderia sofrer nenhum prejuízo no trabalho.´



 FOTO: ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA

Eu só fui receber esse termo de indiciamento MESES depois na escola municipal Jorge Ayres de Lima pelas mãos da coordenadora da tarde Cássia Conceição Fernandes de Oliveira. Ela me deu apenas duas folhas que estavam em um envelope fechado. A coordenadora Cássia não me falou nada sobre esse caso, nem me deu nenhuma CÓPIA DE PROCESSO. Portanto, eu NUNCA RECEBI CÓPIAS DO PROCESSO E DE NADA QUE TINHA CONTRA MIM NESTE PROCESSO COMO OS RELATÓRIOS DE SUPERVISORES EDUCACIONAIS E DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO QUE ME FAZIA AMEAÇAS NA ESCOLA,  ME DISSE QUE EU NÃO PODIA TRABALHAR ALI POR SER TRANSEXUAL, ME AMEAÇOU DE MORTE NA SALA DELA NA ESCOLA E FAZIA ABAIXO-ASSINADO COM PAIS DE ALUNOS PARA ME TIRAR DA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA.

Assim que eu recebi este termo de indiciamento na escola Jorge Ayres, no meu retorno do Fórum meses depois, no início de 2008, eu passei a semana sem conseguir dar aulas como já acontecia novamente desde 2007 com a ameaça de morte da orientadora Conceição. Eu ía da minha casa para a Procuradoria Municipal de Belford Roxo, da Procuradoria Municipal para a Secretaria de Direitos Difusos do Estado do Rio de Janeiro, e de novo para a Prefeitura Municipal de Belford Roxo. Ía-se o dia, depois o outro dia, e já tinha ído a semana. Ficava  frustrada de não conseguir dar as aulas que eu tinha preparado, me sentia cansada, física e emocionalmente. Não  conseguia trabalhar efetivamente como gostaria e ía agravando sintomas de depressão e adoecimento psíquico. A necessidade de apresentar brevemente minha defesa me obrigava a mudar mais uma vez o foco do meu trabalho e nestes dias mais uma vez ao invés de trabalhar efetivamente, passei a ter que me dedicar também a me defender num processo administrativo que me era  desgastante. Eu chegava em casa com meus pés doloridos,  machucados de tanto andar pra cá e pra lá, a semana toda, já estavam ardendo quando eu voltava para casa ainda da Secretaria.




 "Eu só quero ter paz no trabalho"
  (Faiza Khálida, Jornal Extra 2008)


Eu achava que daria tempo de conciliar as coisas, então, eu saía de casa com as bolsas todas, com as folhas de exercícios e livros para todas as turmas, carregando tudo comigo, mas infelizmente, não sobrava tempo   para eu ainda ir a qualquer uma das Escolas dar aulas,  infelizmente. Ía, mais uma vez tentar lutar em uma nova semana  ...  constituir como minha advogada oficial na Procuradoria de Belford Roxo a representante da Secretaria Estadual de Direitos Difusos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, agendar com essas pessoas para que pudessem me orientar e me ajudar em minhas defesas, cumprir exigências burocráticas indo até a Procuradoria Municipal de Belford Roxo tentar entender do que se tratava aquela intimação. Tomar ciência dos fatos relatados sem CONSEGUIR saber o conteúdo discriminados nesses fatos. Junto a isso, eu estava iniciando o ano 2008 em um contexto em que as perturbações que eu sentia no meu trabalho  prejudicavam a minha saúde psicológica e mental. Eu fazia uso de medicamentos psicotrópicos desde 2003 para conseguir trabalhar e havia alterações bioquímicas  hormonais referentes ao processo transexualizador que eu atravessava. A constatação médica psiquiátrica logo a seguir, em maio de 2008, era de que dificilmente haveria melhora do meu quadro de saúde mental porque não havia resolução das situações de trabalho que me estressavam.

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
"a pressão social e o constrangimento sofridos fizeram com que apresentasse sintomas de depressão relatados pela psiquiatra no prontuário da usuária Faiza Khálida e este fato a fez deixar de comparecer ao trabalho"



Além de iniciar o ano de 2008 direcionando o meu foco para esse inquérito disciplinar 07/0000611/2007, eu estava impactada com a ameaça de morte na escola pela orientadora Conceição e me sentindo muito perseguida com a sua conduta inquisitória de promover condenações através de reuniões com pais, alunos, supervisor,  relatos, ocorrência e abaixo-assinado para que eu saísse da escola ou fosse prejudicada. Eu me sentia constrangida e discriminada em inúmeras situações. A orientadora Conceição teria continuado a agir como marginal em 2008 promovendo a destruição funcional da minha câmera digital que eu tirava fotos dentro da escola Jorge Ayres de Lima e estaria também envolvida no sumiço do meu aparelho de som que eu utilizava para dar aulas com músicas e recursos sonoros. Eu não conseguia nem mesmo dar mais aulas, me sentia impotente, desmotivada, abatida, muito deprimida, chorava e os remédios psicotrópicos que eu usava não faziam efeito. Devido o agravamento do meu quadro mental passei a apresentar FALTAS além das dificuldades em cumprir minhas TAREFAS que já ocorriam desde 2007.


20/08/2007

20/08/2007
"A Sra. Faiza Khálida apresentava tristeza, falta de prazer nas atividades, choro fácil, irritabilidade, impaciência com os alunos, ansiedade, cefaleia frequentes e dificuldades para cumprir suas tarefas no trabalho usando medicação psicotrópica"
 (Isabela Vieira - Médica CRM 5268631-0)


Apesar de não ter tido acesso ao conteúdo do inquérito administrativo disciplinar, naquele momento, no ínício de 2008, eu percebi que o processo já estava correndo há um bom tempo sem eu ter conhecimento e aquela poderia ser a primeira oportunidade deste processo administrativo em que eu poderia me defender. Os 10 dias de prazo já tinham se passado no ano anterior para que eu pudesse me defender, eu pensei ser urgente então que eu buscasse ajuda para conseguir apresentar a minha defesa, mas infelizmente a defesa não foi apresentada como direi depois. Eu me dirigi e pedi socorro a Secretaria de Direitos Difusos do Estado do Rio de Janeiro na pessoa do superintendente Claudio Nascimento. A advogada Olga Noemi Neme Rios deste órgão de Direitos Humanos me pediu que eu assinasse uma PROCURAÇÃO, um documento reconhecendo ser ela a minha advogada, e a Dra. Olga, da Secretaria de Direitos Difusos, me pediu que eu entregasse na Procuradoria Municipal de Belford Roxo A PROCURAÇÃO e um documento escrito por ela afirmando que eu havia sido ameaçada, que eu trabalhava sob uma PRESSÃO que me fazia MAL psicologicamente e pedindo para ela ter CÓPIAS do processo lá na Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro onde ela trabalhava para que a minha DEFESA pudesse ser realizada.


Infelizmente esse processo 07/0000611/2007 foi um horror para mim antes de ele começar e até o fim onde eu fui chamada na secretaria de educação para assinar uma punição disciplinar sem nem mesmo lá poder ler o processo. Esse processo foi costurado e iniciado durante um período em que ele não poderia ter sido. Eu me encontrava fora do meu trabalho na Prefeitura Municipal de Belford Roxo. Eu estava a disposição da Justiça em um trabalho que proibia que ocorresse qualquer situação que pudesse vir a me prejudicar durante esse tempo. Esse foi provavelmente um motivo pelo qual não me deixaram que em nenhum momento eu tivesse acesso ao conteúdo do processo, nem tivesse cópias dele.




 "Não fique calado diante da homofobia e da transfobia"

Em uma conversa que eu tive com o Procurador-Geral Lorival Almeida de Oliveira na sala dele na Procuradoria Municipal de Belford Roxo levando a ele o documento da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro dizendo que eu trabalhava com uma pressão que me fazia mal, que eu havia sido ameaçada e pedindo cópia do processo na secretaria do Claudio Nascimento para eu poder ser defendida, o procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira me dizia que antes eu queria usar uma calcinha de mulher, que ANTES eu era um HOMEM que queria usar calcinha e que  depois eu queria ser  ISSO e AQUILO classificando a minha sexualidade, orientação sexual E IDENTIDADE DE GÊNERO, em referência ao fato de eu ter feito uma cirurgia de adequação sexual E CORRIGIDO A MINHA DOCUMENTAÇÃO POR ORDEM JUDICIAL EM RELAÇÃO AO NOME E AO SEXO. O Procurador-Geral Lorival Almeida de Oliveira me disse que se fosse qualquer outra pessoa ele deixava o processo engavetado e não daria em nada como os processos que se encontravam ali, mas como se tratava de mim, eu seria punida.

FOTO: Lorival Almeida de Oliveira (mat. 54739)


O Procurador Lorival estava sendo obrigado a falar comigo e a me atender porque havia uma decisão, provavelmente da prefeita, dizendo que ele devia dar atendimento naquele dia. O Procurador-Geral Lorival Almeida de Oliveira não queria aceitar que a Secretaria de Direitos Difusos do Governo do Estado do Rio de Janeiro me defendesse. Ele me disse que o meu advogado tinha que ser do Município de Belford Roxo porque neste caso o advogado seria controlado por ele. O procurador Lorival Almeida de Oliveira  também me disse que eu não podia me defender no processo alegando que eu estava sofrendo PRECONCEITO. Ele me disse que não aceitaria a palavra PRECONCEITO no processo nem a INTROMISSÃO da advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos que pedindo para eu ter as cópias do processo, comunicou por antemão que eu havia sido AMEAÇADA DE MORTE e a que A PRESSÃO NAQUELE MOMENTO NO TRABALHO me fazia MAL. O procurador Lorival Almeida de Oliveira também mandava na Procuradoria de Belford Roxo em 2002 quando eu tive depressão profunda após anos trabalhando sendo atingida por terra, discriminada, ameaçada de morte pela primeira vez na secretaria de educação de Belford Roxo e impedida de permanecer na escola municipal São Bento por meio de um relatório discriminatório.

FORMULÁRIO DO CENTRO PSIQUIÁTRICO EM PROCESSOS DE 2003 a procuradoria de Belford Roxo e Consultor-Geral Lorival Almeida de Oliveira
"Muita cefaleia, insônia, agressiva, chora com facilidade, vontade de se matar, tristeza"


PROCESSO DE 2003 ESCRITO A MÃO COM MATRÍCULAS MUNICIPAIS A PROCURADORIA E CONSULTOR-GERAL LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA
"Peço que a Prefeitura cuteie para mimum tratamento psiquiátrico e psicológico e psiquiátrico, pois sei que não me encontro mais depois de tudo isso no meu senso normal e em condições de desempenhar as minhas funções. Inúmeras as vezes em que chorei e passo os meus dias lembrando e relembrando esses episódios que não consigo tirá-los da cabeça".







Na escola Municipal Jorge Ayres de Lima como disse, eu soube deste processo pela coordenadora do turno da tarde Cássia que me entregou um envelope contendo apenas duas folhas semelhantes: uma era a o termo de indiciamento e a outra era a ata da reunião para a abertura do inquérito. Em nenhum momento a coordenadora Cássia me entregou CÓPIAS DO PROCESSO. NINGUÉM ME ENTREGOU CÓPIA DE PROCESSO EM NENHUM MOMENTO. Eu fiquei sabendo depois que constava neste processo que eu havia recebido cópia de todo o processo, mas isso FOI uma MENTIRA escrita no processo. Nem eu recebi nada de cópia de processo nenhum, nem me deixavam ler o processo, nem o procurador Lorival Almeida de Oliveira permitiu que a ADVOGADA DA SECRETARIA ESTADUAL DE DIREITOS DIFUSOS Dra Olga Noemi Neme Rios recebesse uma cópia do processo lá onde ela trabalhava conforme ela havia pedido no processo para que ela pudesse realizar a minha defesa.





A Ata da instalação do Inquérito Administrativo Disciplinar contra mim e o Termo de Indiciamento foram assinados pelos Procuradores José Domingos Lucena (Presidente) (matrícula 11/20.972), Clarindo Manoel de Moraes (matrícula 10/016.801) e Eli Carvalho Pereira (matrícula 10/016.771). Era fundamental que eu tivesse acesso por exemplo ao que foi examinado nos autos do Processo como por exemplo o relatório da Coordenadora de Supervisão Educacional de 25/10/2007 - eu já havia sido ameaçada pela orientadora Conceição que me veria com a SEMED - o relatório sobre o II Conselho de Classe (que era um documento ilegal segundo e exposição do supervisor Leandro em reunião porque foi feito pela própria orientadora pedagógica Conceição que acumulou as funções de Presidente do Conselho, orientadora e relatora deste Conselho de Classe onde não se encontravam o diretor, a coordenadora de turno, representantes de alunos e funcionários de apoio); e Registro de Ocorrências da Coordenação de Turno do dia 13/09/2007 referentes a Escola Municipal Jorge Ayres de Lima (a Coordenadora Cássia pressionada pela orientadora Conceição também entrou na sala de aula e fazia a ocorrência sobre mim na frente dos alunos depois que eu estava chorando encostada na parede sem conseguir trabalhar debilitada após ter sido ameaçada de morte pela orientadora Conceição. O  diretor Neto e a orientadora Conceição ao mesmo tempo em que a coordenadora Cássia fazia a ocorrência, me humilharam na frente dos alunos que se rebelaram pela escola municipal Jorge Ayres de Lima no turno da tarde gritando que eu estava sendo discriminada na escola resultando este Registro de Ocorrência)



 FOTO: Domingos Lucena

Procurador Domingos Lucena arquivou processo PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO a professora Faiza Khálida


Foi escrito neste processo pelos PROCURADORES que eu alegava DISCRIMINAÇÃO em razão da minha orientação sexual e existência de HOMOFOBIA. Que as questões e afirmações ligadas a HOMOFOBIA e a DISCRIMINAÇÃO NÃO MERECIAM ACOLHIDA. Não se abria processo, não se realizava relatório, ocorrência ou procedimento para se tratar da HOMOFOBIA, TRANSFOBIA e DISCRIMINAÇÃO que eu afirmava estar passando, mas se acolhia pedido para me prejudicar. 



2006
"Inúmeros constrangimentos , brincadeiras ridículas perante as pessoas, deboches sobre a minha sexualidade. Proibição de trabalhar de saia ou vestido"

2006
"Preciso ser respeitada em meus direitos como pessoa e como funcionária pública"

"Fui humilhada muitas vezes. Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. Eu sendo professora não aguentei. É um ambiente doentio".

"Era desrespeitada no exercício da minha função. Dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra".

"Fiquei perturbada, fragilizada, com os nervos prontos pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam debochando da minha SEXUALIDADE"

"Diretora Vera Lucia Castelar e orientadora pedagógica Fátima sacanearam professora transexual Faiza Khálida mentindo em relatório técnico afirmando que ela não entregou o planejamento".

"Procurador Domingos Lucena diz no processo que professora Leila que dizia que professora transexual Faiza Khálida devia sair da escola porque a Igreja Católica condenava o homossexualismo devia ser convidada a ler a Lei antidiscriminatória"


Para NEGAR o direito a EU TER CÓPIA DO PROCESSO,  foi escrito neste processo na folha 76 que eu ao ser citada recebi as cópias do presente processo conforme comprovaria o termo de indiciamento de folhas 47, portanto por esse motivo A MINHA DEFESA FOI INDEFERIDA e consequentemente me foi aplicada uma PENA DISCIPLINAR.

   
ATRAVÉS DE UMA MENTIRA DE QUE EU JÁ HAVIA RECEBIDO A CÓPIA NO PROCESSO, a Advogada da Secretaria de Direitos Difusos Dra Olga Noemi Neme Rios, designada pelo Secretário Estadual de Direitos Difusos do estado do Rio de Janeiro Claudio Nascimento para me defender neste processo na Prefeitura Municipal de Belford Roxo não recebeu as cópias do processo e por isso ela não tomou a atitude necessária e o processo foi concluído me punindo. E no processo seguinte que me demitiu, nenhum advogado representante da Secretaria de Direitos Humanos e Difusos, do Claudio Nascimento, foi procurado para se manifestar com uma palavra de DEFESA em meu favor.



FOTO: Maria Ivani Daher Oliveira Mattos

Nem mesmo quando me chamaram na Secretaria de Educação para assinar a punição administrativa por ter sido este o resultado deste processo, ainda em 2008, me deixaram ter acesso ao conteúdo do processo, tirar cópia ou ler o processo. A funcionária da SEMED (Secretaria Municipal de Educação) Ivani (Maria Ivani Daher Oliveira Mattos) me tratando o tempo todo com constrangimento como se eu fosse homem me disse que eu não poderia  DE FORMA ALGUMA LER ou TER CÓPIAS DO PROCESSO mesmo tendo várias pessoas tirando cópias de processos O TEMPO TODO diante de todos ali mesmo na SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELFORD ROXO. Dois anos antes, em 2006, esta mesma funcionária me disse que a Secretária de Educação de Belford Roxo não havia gostado de eu ter escrito no processo que eu sofria constrangimento na escola municipal e eu teria que escrever o que ela me ditaria (um pedido para arquivar o processo) se eu quisesse continuar a receber o meu pagamento. Cinco anos antes, esta mesma funcionária me dizia na Secretaria de Educação que eu deveria vagar de escola em escola perguntando se havia vaga para que eu pudesse trabalhar após ter iniciado o meu adoecimento psíquico e mental em virtude do trabalho na rede de educação pública do município de Belford Roxo.




(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.




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1- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo me puniram por escrever nos diários de classe que tinha fortes dores de cabeça na escola e que a escola para mim era um lugar de traumas emocionais e profissionais.



2- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).


3- Em processo administrativo de 2003 eu pedi para que a Prefeitura Municipal de Belford Roxo custeasse um tratamento Psicológico e Psiquiátrico para mim alegando que eu não me encontrava mais depois de tudo que havia passado no serviço público da rede de educação em condições de desempenhar minhas funções equilibradamente, mas eu não fui atendida. No mesmo parágrafo do processo de 2003 arquivado pela Procuradoria do Município, eu registrei " que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo um vazio muito grande e outros sintomas psiquiátricos que não conseguia explicar pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica ".



4- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


5- Os danos psicológicos e mentais começaram em 2002 quando fui ameaçada de ruína pela subsecretária de educação de Belford Roxo após anos sofrendo homofobia em escola municipal.


6- Relatório técnico sobre meu desempenho em 2002 me trouxe danos  profissionais e pessoais.


7- Primeira parte - sobre danos gerados pelo relatório técnico de 2002 e procedimento administrativo decorrente.



8- Segunda parte - sobre danos gerados por relatório técnico de 2002.


9- Nova Ameaça de morte em escola em 2007 piorou meu quadro psicológico e mental.


10- Roubo dos meus 2 aparelhos portáteis que eu utilizava para dar aulas contribuiu para meu estado de abatimento, desânimo, desmotivação e depressão.


11- Procuradores de Belford Roxo não levavam em conta meu estado mental.


12- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.


13- Orientadora se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava. Exclusão e isolamento.




14- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


15- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.



16- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho.


17- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


18-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


19- Havia descaso com meu estado psicológico e mental.



20- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.





21-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".




22- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.







23- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".






24- A falta de aceitação social, intolerância, maldade e preconceito me causavam sofrimento.
























26- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.






27- Meu estado psicológico e mental era ignorado como se me ver mal e transtornada fosse justamente o que se desejasse. 





28- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.






29- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.




30- Em 1/10/2005 o Jornal O DIA informava na sua reportagem que eu havia começado a tomar hormônios em 2002 e a fazer procedimentos como o laser, que eu enfrentava um processo transexualizador e que eu necessitava inclusive da adequação burocrática e administrativa. O jornal O DIA também informava que eu fazia acompanhamento com psicólogos e tomava remédios como calmantes e antidepressivos por determinação médica.


31- A Demissão em 2010 nas 2 matrículas municipais.




32- Defesa dos inquéritos disciplinares e administrativos referentes a professora em processo transexualizador Faiza Khálida (NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro).


33- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


34- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


35- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


36- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



37- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.



38- Esclarecendo a minha incapacidade laborativa e social no meu trabalho na Prefeitura Municipal de Belford Roxo.

Contra o despreparo, mentira, omissão e preconceito de funcionários públicos
Rio Sem Homofobia e Transfobia
DISCRIMINAÇÃO É GOL CONTRA !
Respeitar as diversidades e as diferenças deve ser nossa obrigação, e denunciar os abusos é nossa responsabilidade!

HOMOFOBIA É GOL CONTRA! TRANSFOBIA É GOL CONTRA!

Ofender (Art. 140) ou ameaçar (art. 147) transexuais, travestis, transgêneros, homossexuais, gays, bissexuais são crimes definidos no Código Penal Brasileiro. Portanto, ninguém pode ser discriminado por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero.