sábado, 9 de agosto de 2008

Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.




Na primeira reunião, no início de 2008, com os professores, a reunião de PLANEJAMENTO 2008, o professor Paulo me dava recados diretamente, fazia deboches, chacotas, risos, e repetidamente durante a reunião me perguntava se eu conhecia o funcionário de cor escura, negro, da Secretaria de Segurança de Belford Roxo porque ele era matador. O professor Paulo me dizia que à noite esse funcionário cantava com voz fina de TETÊ ESPÍNDOLA a música "VOCÊ PRA MIM FOI O SOL DE UMA NOITE SEM FIM". Dizia repetidamente para mim que ele era matador. Que ele fazia os serviços (assassinatos) na área do PANTANAL em Duque de Caxias, e, fora do trabalho ele matava pessoas. E insistentemente me perguntava novamente se eu conhecia esse matador. Eu já me encontrava muito abalada porque inclusive eu acreditava realmente que eu iria morrer depois que a orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira (Conceição) me chamou na sala dela na escola onde eu lecionava e me disse que eu ía tomar um tiro. Eu acreditava que estava marcada para ser assassinada.






FOTO: orientadora pedagógica Conceição
(Maria da Conceição da Silva Pereira)





Depois que a orientadora Conceição (Maria da Conceição da Silva Pereira) me ameaçou de morte na escola, eu passei a temer estar dentro da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Tinha dias que eu não conseguia entrar na escola. Em um dia, a coordenadora da tarde da Escola Municipal Julio César de Andrade Gonçalves e que já tinha sido inspetora de alunos da tarde da escola municipal Jorge Ayres de Lima, a Joelma, me viu parada na frente da escola chorando não conseguindo entrar para trabalhar. Ela mesma me ajudou a entrar nesse dia na escola, me colocou na sala dos professores e ficou um tempo comigo lá antes de ir embora conversando com a coordenadora Cássia dizendo que eu não estava bem. Tinha dias também que eu não conseguia pegar o ônibus para ir trabalhar e tinha dias que não conseguia sair de casa. Sentia sempre o perigo e o pavor no meu percurso para trabalhar na escola. Percebia que poderia morrer a qualquer momento e que isso poderia ser ao virar de uma esquina.


DECLARAÇÃO MÉDICA
20/08/2007
A Sra. FAIZA KHÁLIDA FAGUNDES COUTINHO apresentava tristeza, falta de prazer nas atividades, choro fácil, irritabilidade, impaciência com os alunos, insônia, ansiedade, cefaleias frequentes e dificuldades para cumprir suas tarefas no trabalho.




A primeira vez que eu fui ameaçada de morte no meu trabalho como professora efetiva da rede municipal de Belford Roxo foi em 2002, na SEMED, Secretaria Municipal de Educação, dentro de uma sala fechada, pela Subsecretária de Educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira que me disse que se eu não fizesse tudo o que ela estava me mandando fazer que ela me matava e acabava com a minha vida.


FOTO: subsecretária de educação
Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira


Em 2002 também um amigo professor de Geografia que tentou me defender desse assédio moral e homofobia da Subsecretária de Educação Rosângela Maria e da diretora municipal de Belford Roxo Vera Lúcia Castelar, na época gestora da Escola Municipal São Bento, foi assassinado, segundo informação, com diversos tiros no rosto. Então quando esses professores da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima faziam essa pressão psicológica, inclusive me falando sobre matadores, mortes, se eu estava ciente disso, me perguntando o que ocorreria se eu fosse assassinada, se haveria alguma retaliação dos matadores de onde eu moro, todas essas conversas me abalavam ainda mais psicologicamente. 


 FOTO: diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165)

Eu comecei a sentir DEPRESSÃO PROFUNDA por causa do trabalho mesmo em 2002, após a ameaça de morte da Subsecretária de Educação do Município Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira. Ela me ordenou que eu ficasse quieta em casa e não tivesse contato com ninguém. Eu ficava em DEPRESSÃO PROFUNDA no meu quarto.  Mas foi só no ano seguinte em 10 de julho de 2003 que eu consegui pedir ajuda MÉDICA quando estive na Emergência do Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro começando a fazer uso de medicação psicotrópica.

FORMULÁRIO DE EMERGÊNCIA DO CENTRO PSIQUIÁTRICO CONSTA DE DIVERSOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE 2003




Desde o ano de 2003 então eu passei a usar e a depender de medicação psicotrópica para conseguir trabalhar, eu trabalhava à base de remédios.







Nesse ano, em 2003, eu relatei para a Prefeitura Municipal de Belford Roxo, em processo que eu precisava de ajuda médica e psicológica e pedi , pelo amor de Deus, por Jesus Cristo, que a Prefeitura Municipal de Belford Roxo custeasse e promovesse um tratamento para mim.



Na Escola Municipal São Bento, as pessoas  entravam dentro da escola, me jogavam coisas e me ofendiam enquanto eu estava dando aula para os alunos. As pessoas me jogavam coisas pelos buracos das paredes das salas de aula, xingavam, diziam e gritavam palavras homofóbicas para mim. Era chamada de viadinho e me colocavam apelido. A diretora Vera Lúcia Castelar não tomava providência, quando via, virava as costas para a situação e, quando eu pedia a ela providência e posicionamento, ela me dizia que aquilo acontecia porque eu tinha esse jeito de ser. Eu ouvia risos, chacotas, escárnios mesmo durante o meu deslocamento dentro da escola e até sobre o modo como eu andava.





A Subsecretária de Educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira e a diretora Vera Lúcia Castelar não me aceitavam mais na Escola Municipal São Bento. Como a Subsecretária de Educação Rosângela Maria não conseguiu me demitir porque 8 supervisores Educacionais enviados por ela para a escola não permitiram, ela tentou que eu fosse trabalhar no lugar onde seria o fim do mundo para mim, ou seja, no lugar onde fosse mais longe, onde eu demorasse mais para chegar, tivesse o pior acesso e onde eu teria de pegar mais conduções que na opinião dela era Nova Aurora. Mas a Subsecretária de Educação Rosângela Maria também não conseguiu me mandar para lá também porque a professora que teria que sair de lá não quis. Assim, ela decidiu me mandar para a Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque tinha um professor chamado "André Aza" que era gay e  penava perdendo o senso e o controle de si mesmo em diversas situações antes de ser assassinado.

Quando eu entrei na escola municipal Jorge Ayres de Lima, o futuro diretor José Carlos Neto Filho, que na época era um dos professores que eram sempre beneficiados com a distribuição e o recebimento do pagamento de dobras, aulas extras, já me tratava com discriminação. Não tinha educação nem ética profissional, fazia chacotas, deboches e  brincadeiras homofóbicas. Não me respeitava nem na frente dos alunos.

PROCESSO 04/3977/06
"Esse diretor já me fez passar por inúmeros constrangimentos sempre usando brincadeiras ridículas perante as pessoas debochando da minha sexualidade e inclusive me proibia de trabalhar de saia ou vestido".


Não era só comigo. Havia outro professor chamado Irani, de Educação Física, que ele falava muito mal por trás debochando, ridicularizando e menosprezando como se ele fosse homossexual e quando se tornou diretor, o mandou embora. Ele também debochava de aluno homossexual e passava a mão na perna de aluna da escola, mas os outros professores que também eram favorecidos com recebimento de salários de dobras como os professores Luis Pedreti (de matemática), Paulo e Fernando, participantes das situações de escárnios, ajudavam a enrolar a mãe da aluna abusada sexualmente abafando este e outros  casos graves que ocorriam, como homofobia e racismo. Um protegia o outro das reclamações dos alunos e pais de maus-tratos, assédios, homofobia e racismo cometidos por eles na escola.


Existem
"Existem quem pouco se importa
com o sentimento das pessoas
Existem aqueles que não têm amor pelo ser humano
Existe a pobreza de espírito
Existe quem planta espinhos
Existe quem usa de violência pela violência"



Os professores Luis Pedreti e Fernando ficavam me falando que tem que ter um poder paralelo se não vira bagunça. Que isso é necessário na sociedade. Que tem que ter os marginais para botar ordem. O professor Luis Pedreti de matemática também me perguntava se haveria retaliação dos marginais da minha localidade caso eu fosse assassinada por alguém de lá, o que aconteceria depois se acontecesse  isso comigo. Essas conversas me deixavam  apavorada. Eu passei a relatar na internet coisas que eu sentia. Eu sentia e acreditava que iria morrer. O professor Luís Pedreti do grupo de professores beneficiado com dobras, aulas extras me dizia que ele era amigo de hacker e que ele poderia saber a senha do meu orkut e dos meus blogs onde eu escrevia.

2006
"Preciso ser respeitada em meus direitos como pessoa e funcionária pública"


Dentro da escola e na sala dos professores eu ficava com esses professores o tempo todo me fazendo pressão. Eles falavam alto, falavam o tempo todo chamando a atenção, falavam todos juntos quando era o caso, chegavam a gritar, para mim era muito perturbador. Quando eu chegava na sala dos professores e ela estava vazia, eu percebia que imediatamente eles largavam as turmas deles e íam ficar na sala dos professores me fazendo pressão emocional e psicológica.

"Fui humilhada muitas vezes. Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. Eu sendo professora não aguentei. É um ambiente doentio".


Eu escutava que eu não deveria ser professora. Que eu deveria trabalhar fazendo shows em boates gays ao invés de dar aulas. Era realizado reuniões e abaixo-assinado para eu sair da escola. Relatório, reunião e ocorrência eram feitos para a promoção de inquérito e punição disciplinar. Escutava sobre o comportamento de mulheres lésbicas que não tinham vergonha de "agredir a sociedade" e beijar uma outra mulher em um ambiente público. Debochavam de personalidades LGBTs. Me traziam alunos homossexuais da escola municipal Jorge Ayres de Lima e humilhavam os alunos na minha frente, faziam coisas que me deixavam revoltada. Era proibida de dar aula para determinada turma da escola que me aceitava bem e testemunhava em meu favor no meu trabalho. Parecia que o que eles queriam era que eu me exaltasse, depois me indispusesse, ficasse nervosa, perdesse o controle e o estado emocional  porque as conversas e situações íam sempre nesse objetivo.

IEDE

Usuária Faiza Khálida Fagundes Coutinho - "a pressão social e o constrangimento sofridos fizeram com que apresentasse sintomas de depressão, relatados pela psiquiatra no prontuário da usuária, e este fato a fez deixar de comparecer ao trabalho". 



Eu não conseguia ir a Belford Roxo, achava que todos estavam contra mim.  Achava que todos estavam unidos para me prejudicar e me agredir. Que eu era perseguida por toda a organização da Prefeitura Municipal de Belford Roxo, os seus funcionários e que eu estava marcada para morrer. Meu estado de saúde mental evoluiu para um estado preocupante. Em maio de 2008, quando eu iniciei o tratamento com a médica psiquiátrica, eu me apresentava muito DEPRIMIDA e ANSIOSA e tinha MEDO de sofrer agressão. Além disso eu estava, NERVOSA, APÁTICA, DESMOTIVADA. Eu sentia que era PERSEGUIDA PELOS COLEGAS DE TRABALHO. A médica atestou que eu  FALTAVA porque eu estava DOENTE e as faltas haviam ocorrido por essa JUSTIFICATIVA.





(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo , matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus

Jesus é o caminho
Louvado o Senhor Jesus Cristo para sempre.




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1- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo me puniram por escrever nos diários de classe que tinha fortes dores de cabeça na escola e que a escola para mim era um lugar de traumas emocionais e profissionais.



2- Havia descaso com meu estado psicológico e mental.



3- Procuradores de Belford Roxo não levavam em conta meu estado mental.


 4- A perturbação mental começou em 2002 quando fui ameaçada de ruína e morte pela subsecretária de educação de Belford Roxo após anos sofrendo homofobia em escola municipal.


5- Nova ameaça de morte em escola em 2007 piorou meu quadro psicológico e mental.


6- Roubo dos meus 2 aparelhos portáteis que eu utilizava para dar aulas contribuiu para meu estado de abatimento, desânimo, desmotivação e depressão.


7- Relatório técnico sobre meu desempenho em 2002 me trouxe danos  profissionais e pessoais.


8- Primeira parte - sobre danos gerados pelo relatório técnico de 2002.


9- Segunda parte - sobre danos gerados por relatório técnico de 2002.


10- Procurador de Belford Roxo LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA mentiu dizendo que eu havia recebido cópia de processo para ter como me defender. Na ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA não me deram cópia de nada e de nenhum processo. Não me deixaram ler o processo ou tirar cópia dele. 


11- Orientadora se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava, exclusão e isolamento.


12- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).


13- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


14- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho.


15- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.



16-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.



17- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.







18-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".







19- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.








20- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".






21- A falta de aceitação social, intolerância, maldade e preconceito me causavam sofrimento.
























23- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.







24- Meu estado psicológico e mental era ignorado como se me ver mal e transtornada fosse justamente o que se desejasse. 





25- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.






26- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.






27- Em 1/10/2005 o Jornal O DIA informava na sua reportagem que eu havia começado a tomar hormônios em 2002 e a fazer procedimentos como o laser, que eu enfrentava um processo transexualizador e que eu necessitava inclusive da adequação burocrática e administrativa. O jornal O DIA também informava que eu fazia acompanhamento com psicólogos e tomava remédios como calmantes e antidepressivos por determinação médica.


28- Durante período compreendido de  afastamento do trabalho por motivo de saúde eu fui demitida Prefeitura Municipal de Belford Roxo em 2010 nas 2 matrículas.


29- Defesa dos inquéritos disciplinares e administrativos da professora em processo transexualizador Faiza Khálida na Prefeitura Municipal de Belford Roxo.








30- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


31- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


32- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


33- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



34- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.



35- Esclarecendo a minha incapacidade laborativa e social no meu trabalho de professora da Prefeitura de Belford Roxo.

Por que me julgas se desconheces o que sofro?