sexta-feira, 1 de julho de 2011

APAGÃO DE XERÉM. BREU. MORADORES DE XERÉM PAGAM OS IMPOSTOS EM DIA ,MAS NÃO TEM OS MESMOS DIREITOS DOS MORADORES DA ZONA ZUL DO RIO. FALTA DE LUZ É ROTINA EM XERÉM.

JORNAL EXTRA

Moradores de Xerém discordam de apagão legal de 28 horas


Na área rural de Xerém, onde falta luz uma vez por semana, o apagão legal pode chegar até a 28 horas por mês. Nesta região de Duque de Caxias, este é o período de tempo estabelecido pela Aneel para quem sofreu com quedas de energia não ser indenizado pela Light. O operador de produção Eduardo Correia da Silva, de 29 anos, considerou o requisito de 28 horas uma injustiça, principalmente tendo em conta que a exigência é de 20 horas em outros pontos do estado do Rio.


— Isso é errado. O direito tem que ser igual para todos. Assim como quem mora na Zona Sul, nós também pagamos os impostos em dia, inclusive a conta de luz. Então, a quantidade de horas tem que ser a mesma — diz Eduardo. (assista ao depoimento).


Cinco horas sem luz

A falta de luz é encarada como rotina para os moradores de Xerém:


— Basta fechar o tempo que falta energia. Se chover falta luz, se abrir o sol também ficamos no escuro. Às vezes, são cinco horas seguidas sem energia ou até mesmo uma noite inteira.

A artesã Elazir Martins Torres, de 40 anos, também discordou do limite de 28 horas.

— Aqui é uma área pobre, mas pagamos a conta de luz da mesma maneira de que quem mora no Centro ou na Zona Sul do Rio — reclamou Elazir. — Domingo passado foi o segundo seguido em que ficamos sem luz. Passamos a tarde e o início da noite no escuro.


Insatisfeito com a compensação que será dada, o aposentado Geraldo Dias, de 65 anos, lembrou que o dinheiro do desconto não é suficiente.

— Nada é feito para ajudar o pobre. Esse desconto não vai auxiliar em nada, O valor é muito baixo para compensar os prejuízos. Esse dinheiro não paga nem a passagem de ônibus — afirmou Geraldo. E a gente ainda tem uma taxa pela iluminação pública, mas os postes estão todos apagados. E se você atrasar o pagamento da conta, tem que arcar com os juros.


Com tantos blecautes e picos de energia, a lavadeira Maria Helena Valgas, de 58 anos, nem se animou com o desconto que será dado:


— Achei o valor do desconto muito pequeno. Se eu tiver prejuízos com a falta de luz, não vai valer a pena.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

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