domingo, 22 de março de 2009

O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR. (professora Faiza Khálida)





Em 2007 eu participei de um Conselho de Classe realizado no turno da tarde na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima que foi presidido pela orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira, chamada pelo apelido Conceição, funcionária contratada sem concurso público, que foi colocada para trabalhar na escola, segundo informações, por intermédio do vereador Badia (Obadias da Motta).


FOTO: Vereador de Belford Roxo Badia
(Obadias da Motta)

Eu não deveria ter participado desta reunião porque em nada esta reunião contribuiu para a melhora da minha atividade profissional nesta escola. Ao contrário, ter participado desta reunião foi uma experiência extremamente negativa e prejudicial.



Aconteceu que na primeira oportunidade posterior esta reunião, que foi provavelmente o segundo Conselho de Classe realizado em 2007, assim que cheguei na escola, eu fui abordada pelo supervisor escolar  Leandro Oliveira da Silva que se encontrava visivelmente constrangido de estar sendo obrigado a falar comigo naquele instante.




Eu estranhei muito essa abordagem porque eu trabalhava na escola municipal Jorge Ayres de Lima sem nenhuma interferência do supervisor escolar, mas com a chegada da orientadora Conceição à escola Jorge Ayres isso mudou. Ela me ameaçava nesta escola continuadamente que eu iria me ver com o supervisor Leandro Oliveira da Silva e com a Secretária de Educação Maíses Rangel Suhett.  Eu escutava constantemente essas ameaças e me sentia muito mal,  porque, além de outras consequências que ocorriam no meu estado psicológico e mental,  isso era concretizado com o acompanhamento de relatório, relato, procedimento, ocorrência, encaminhamento para outras instâncias, inquérito administrativo disciplinar.



A orientadora Conceição conversava com alunos da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima (EMJAL)  sobre mim e dizia para eles que não havia nenhum motivo para que eles gostassem de mim. Ela não entendia isso. Os alunos me contavam que ela perguntava isso para eles como se fosse errado que os alunos da Escola nutrissem afeto e respeito por mim.




FOTO: orientadora pedagógica Conceição
(Maria da Conceição da Silva Pereira)


A Conceição, na posição de orientadora, não deveria questionar os alunos que gostavam de mim por que eles tinham essa conduta, porque todos os seres humanos são dignos de serem amados.




A orientadora Conceição neste ano, em 2007, me ameaçou de morte pessoalmente dentro da sala dela na escola municipal  Jorge Ayres de Lima.



Antes de me ameaçar de morte a orientadora Conceição me disse que eu tinha que sair daquela escola porque eu sou transexual, porque ela conhecia a Bíblia e porque a Bíblia me condenava.






A orientadora Conceição se utilizou de uma pessoa da localidade para danificar a minha câmera digital que eu tirava fotos com os alunos dentro da escola municipal Jorge Ayres. Logo a seguir o aparelho de som portátil que eu utilizava para dar aulas na Escola Municipal Jorge Ayres foi roubado.




Voltando ao assunto, eu fui abordada pelo supervisor Leandro na escola em um dia útil após a realização deste Conselho de Classe. Antes de me dizer o que se tratava, ele me pediu desculpas, me disse que foi pressionado pela orientadora pedagógica Conceição e teria de realizar uma reunião comigo por exigência dela.

Esta reunião com o supervisor foi realizada porque a orientadora Conceição elaborou um relatório sobre o Conselho de Classe. Neste relatório que deveria ser sobre o Conselho de Classe, ela relatava o meu comportamento durante a reunião e fazia afirmações que me deixavam em uma situação onde eu deveria ser punida. Não se tratou de um relatório comum sobre um conselho de classe. Foi um documento elaborado com o objetivo de me prejudicar.




Esse relatório que me prejudicava foi entregue ao supervisor Leandro. O supervisor Leandro Oliveira da Silva atendeu a solicitação da orientadora pedagógica Conceição e me perguntou onde eu gostaria que fosse realizada a reunião. Ele me perguntou se eu gostaria que a reunião fosse realizada na secretaria da escola Municipal Jorge Ayres que ficava ao lado da sala dos professores ou dentro da sala da orientadora pedagógica Conceição.




FOTO: Supervisor escolar Leandro Oliveira da Silva

Eu disse ao supervisor Leandro que eu preferia que a reunião fosse realizada na secretaria da escola porque eu já havia sido ameaçada pela orientadora Conceição dentro da sala dela, então, eu não conseguia entrar mais na sala dela.

A reunião realizada pelo supervisor Leandro Oliveira da Silva contou com a minha presença, mais a presença da orientadora pedagógica Conceição e a secretária da escola Rose (Rosimere Bittencourt Silva de Oliveira). A secretária da escola Rose fazia o registro desta reunião. O supervisor Leandro falou nesta reunião sobre o documento elaborado pela orientadora pedagógica Conceição. Ele afirmou que este relatório elaborado pela Conceição  era um documento sem valor porque esse documento não deveria ter sido feito pela orientadora pedagógica Conceição e porque a orientadora Conceição acumulou os cargos de presidente do conselho, orientadora pedagógica e escrivã neste Conselho de Classe.

A orientadora pedagógica havia dito no Conselho de Classe através de uma dinâmica esquisita que mais parecia um ritual de magia negra que era para nós professores pensarmos que ela era deus. Nós tivemos que queimar numa lixeira os nossos desejos e os nossos sonhos e passar a pensar que a nossa vida  estava na mão dela. Ela realmente agiu como deus nesse conselho, com onipotência. Ela presidiu o Conselho de Classe, ela foi a única orientadora do Conselho  e ela foi a pessoa que fez o relatório do conselho de classe escrevendo exatamente apenas o que ela desejou escrever.

O supervisor Leandro também disse na reunião que o relatório do Conselho de Classe feito pela orientadora Conceição não era válido porque o diretor José Carlos Neto Filho e a Coordenadora do turno da tarde Cássia Conceição Fernandes de Oliveira não participaram deste Conselho. Além disso, este Conselho não contou com a presença de representantes dos funcionários de apoio e dos alunos.

Apesar do supervisor educacional Leandro Oliveira da Silva ter colocado que a situação estava encerrada ali e o problema resolvido definitivamente, a orientadora pedagógica Conceição não se deu por vencida nesta reunião. Ela, visivelmente querendo me atingir, disse que era para o supervisor Leandro ler em voz alta aquele relatório preparado por ela para que eu tomasse conhecimento do que ela havia feito contra mim.




O supervisor Leandro já havia falado que o problema morreria ali naquela reunião e já havia dito para a orientadora Conceição que aquele relatório não tinha valor legal, mas a orientadora Conceição levou este relatório ilegal adiante para outras esferas da Prefeitura Municipal de Belford Roxo, passando pela SEMED (Secretaria Municipal de Educação) e indo parar na Procuradoria Municipal de Belford Roxo para análise de inquérito administrativo disciplinar.





O supervisor Leandro teve que ler em voz alta, visivelmente constrangido, todo aquele relatório preparado por ela que ele já havia anunciado ser ilegal. Após ler o relatório da OP Conceição sobre o II Conselho de Classe realizado na escola Municipal Jorge Ayres, o supervisor Leandro de Oliveira da Silva disse que a orientadora Maria da Conceição Silva Pereira deveria RASGAR AQUELE RELATÓRIO NA MINHA FRENTE E ME PEDIR DESCULPAS POR TODA AQUELA SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA. Naquela reunião na frente da secretária da escola Rose (Rosimere Bittencourt de Oliveira) e do supervisor Leandro, a orientadora pedagógica Conceição RASGOU O RELATÓRIO E me pediu desculpas, mas infelizmente, as desculpas dela eram falsas porque ela continuou a me prejudicar E LEVOU O RELATÓRIO ADIANTE. Essas desculpas foram dadas por ela para mim naquela reunião apenas para atender a decisão do supervisor Leandro Oliveira da Silva naquele momento e ela não sofrer nenhuma consequência naquela reunião.




A secretária da escola Rosimery Bitencourt de Oliveira, que estava fazendo o registro da reunião não se segurou e falou ao término da reunião para a orientadora Conceição que ela não devia trabalhar oprimindo professores da escola que trabalhavam. Percebendo a intenção da orientadora Conceição em  prejudicar a mim apenas, mostrando um tratamento diferenciado e  discriminatório diante do comportamento de outros professores, ela interrogou a Conceição o que ela faria então com o professor José Carlos Neto Filho porque ele largava os alunos na sala de aula sem professor durante o horário de suas aulas e  até saía da escola. O professor Neto era professor de história e diretor da escola naquele instante.



(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - matrículas 5508 e 14725 , identidade 09089680-4, CPF 024114147-81, Prefeitura Municipal de Belford Roxo)



Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre. 




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17- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.


18- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


19-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".


20-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


21- Processos e Atos administrativos de Demissão nas 2 matrículas municipais de Belford Roxo em 2010.


22- Defesa de inquéritos e procedimentos administrativos referentes a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.
 

23- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


24- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho.



25- História - professora Faiza Khálida da rede municipal de educação de Belford Roxo. 


26- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


27- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


28- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


29- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



30- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.
A pessoa que pratica o mal precisa de apenas 1 motivo para praticar o preconceito


 "Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las".