O GLOBO
BRASÍLIA - O padre Gisley Azevedo Gomes, 31 anos, assessor nacional do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi assassinado no Distrito Federal. O padre estava desaparecido desde segunda-feira e o corpo foi encontrado às margens da DF-445 nesta terça, na área Rural de Brazlândia, quase 30 horas depois de a CNBB notar o desaparecimento. Quatro pessoas foram presas, entre elas um menor.
De acordo com a polícia, padre tinha compromissos na segunda-feira, num colégio em Taguatinga e na CNBB. Mas não compareceu. À noite, a polícia localizou o carro dele depois de uma denúncia anônima. As buscas pelo padre só terminaram na tarde de terça, quando o corpo foi achado. Segundo a polícia, o carro do padre havia sido roubado. Ele teria sido abordado em Taguatinga no domingo à noite e levado até a área rural de Brazlândia, onde foi morto. Segundo a perícia, ele levou um tiro no rosto e dois na cabeça.
Os policiais encontraram com um menor um cheque de R$ 1 mil assinado pelo padre. Segundo a polícia, os envolvidos no crime são Mike Monteiro de Souza, Wanderson Vaz Cardoso e Wellington Lacerda de Araújo. O delegado disse que cartões de crédito também foram roubados. Depois de executarem o padre, os bandidos ainda tentaram fazer saques no banco.
O delegado Willy Borges Amorim acredita na versão dos bandidos de que o padre teria sido atraído por um dos criminosos para um encontro.
- O Wellington é conhecido por fazer programas com homossexuais e tem-se a notícia de que ele contatou outra pessoa antes e ele não atendeu, mas o padre atendeu. Já estava premeditado que a morte iria acontecer - afirmou o delegado Willy Borges Amorim.
Wanderson Vaz Cardoso é apontado como contato do padre e autor dos tiros.
O delegado pediu à justiça a prisão temporária dos três suspeitos. O menor foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente.
O padre era assessor nacional do setor de juventude da CNBB. Em nota, a entidade lamentou o assassinato. Segundo a entidade, o padre foi vítima da violência que tentava combater. O delegado pediu à justiça a prisão temporária dos três suspeitos. O menor foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente.
A CNBB informou que a investigação será acompanhada por advogados da entidade e da Congregação dos Sagrados Estigmas (Estigmatinos), à qual padre Gisley pertencia. Ordenado em 29 de maio de 2005, padre Gisley estava na assessoria do Setor Juventude da CNBB há pouco mais de dois anos.
Natural de Morrinhos, Goiás, o religioso era filho de Sebastião Azevedo Gomes e Sebastiana Maria Gomes. Segundo a CNBB, ele fez sua profissão religiosa pela Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos) em 23 de janeiro de 2004.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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