sexta-feira, 1 de julho de 2011

Gatos de água e luz, prédios caindo aos pedaços, violência e muitos outros problemas. Esse é o cenário encontrado todos os dias pelos estudantes da rede municipal na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.O relatório da visita mostra que na Escola Municipal Pedro Antonio, em Belford Roxo, a luz e a água são clandestinas. Além disso, a água está contaminada, já que o reservatório fica sobre um banheiro e acontece a mistura com esgoto. Além dos gatos, foi constatada a falta de conservação do prédio. Também falta um refeitório adequado. Os 340 alunos são obrigados a comer do lado de fora, em ambiente improvisado.

Alerj comprova má conservação de escolas da
Baixada Fluminense, além de gatos de água e luz

Deputados foram alertados após denúncia feita por reportagem do R7
Tainá Lara, do R7 | 25/05/2011 às 08h40
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/alerj-comprova-ma-conservacao-de-escolas-da-baixada-fluminense-alem-de-gatos-de-agua-e-luz-20110525.html

Gatos de água e luz, prédios caindo aos pedaços, violência e muitos outros problemas.

Esse é o cenário encontrado todos os dias pelos estudantes da rede municipal na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. A Comissão de Educação da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) constatou a precariedade durante uma visita na última sexta-feira (20) a duas escolas de Belford Roxo e uma em Nova Iguaçu, ambas na baixada. A vistoria aconteceu após uma reportagem do R7, que denunciou o mau estado das escolas. O relatório da visita mostra que na Escola Municipal Pedro Antonio, em Belford Roxo, a luz e a água são clandestinas. Além disso, a água está contaminada, já que o reservatório fica sobre um banheiro e acontece a mistura com esgoto. Além dos gatos, foi constatada a falta de conservação do prédio. Também falta um refeitório adequado. Os 340 alunos são obrigados a comer do lado de fora, em ambiente improvisado. Em 1993, o muro caiu e a escola foi interditada pela Defesa Civil e logo depois, fechada. O prédio foi reaberto em 2005, sem obras ou reparos e, em 2010, foi novamente interditado, mas continua funcionando. A construção é muito antiga, mal conservada e com muitas infiltrações nas salas. Numa delas, o teto ameaça cair. O relatório mostra ainda que há um muro separando a escola e a comunidade, que fica na parte mais elevada. O muro tem aberturas para escoamento da água das chuvas voltadas para a parte interna da escola, que fica constantemente alagada.
Na Escola Municipal Adelina dos Santos Purcino, em Belford Roxo, que possui 1.100 alunos, os deputados também encontraram condições precárias. A escola foi comprada em 2010 e trabalha hoje com muitos materiais emprestados do antigo colégio particular.
A cozinha funciona na cantina, um espaço muito pequeno, e não há refeitório. As crianças maiores precisam comer em um pátio coberto e as menores nas próprias salas de aula. Para resolver esse problema, uma das propostas da Semed (Secretaria Municipal de Educação) é construir um novo refeitório no local onde existe uma piscina interditada, mas o espaço é muito pequeno.
Todo o material da escola, como provas e documentos, é confeccionado, já que a mesma não possui xerox e nem computador ou impressora. Oito professores estavam sem receber salários desde março.
Violência e salas emprestadas
Próximos passos
O presidente da Comissão de Educação da Alerj, o deputado Comte Bittencourt (PPS), informou que é importante fazer um raio-x do dinheiro repassado pelo Estado.
- É inadmissível que em pleno século 21, na região metropolitana do Rio, existam cenários como esses encontrados nas escolas. É impossível aprender dessa maneira.

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