STF abre inquérito contra Renan Calheiros
Senador é acusado de improbidade e tráfico de influência.
Tribunal não divulgou teor das acusações; Renan não foi localizado.
Calheiros, durante discurso no Senado.
(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
A PGR, contudo, não divulgou o despacho de Gurgel, que resultou na abertura do inquérito pelo Supremo. No despacho, constam os detalhes dos supostos crimes os quais senador está sendo acusado. De acordo com a procuradoria, os crimes que teriam sido cometidos pelo senador são contra a administração em geral.
O GLOBO
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/08/03/stf-abre-inquerito-para-investigar-renan-calheiros-917305001.asp
Renan Calheiros Foi Presidente do Senado Federal do Brasil de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo, após várias denúncias de corrupção contra si polarizarem a opinião pública.
Em 1985, Renan enfrentou uma disputa interna em seu partido para ser o candidato peemedebista à prefeitura de Maceió, mas foi derrotado por Djalma Falcão. Foi então eleito para a presidência regional do PMDB, com o apoio do usineiro João Lyra. O relacionamento próximo ao usineiro viria a figurar, no futuro, em denúncias de favorecimento ilícito e outros crimes.
Renan tem uma filha nascida de uma relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso, pivô do escândalo que o levou a enfrentar um processo de cassação.
O escândalo do Renangate
Um conjunto de denúncias de corrupção atingindo Renan Calheiros ocupou as manchetes da imprensa brasileira em 2007. O caso foi chamado de Renangate, neologismo aludindo ao escândalo do Watergate e outros que usaram a mesma terminação -gate. A crise começou em 25 de maio, com a circulação da notícia sobre o pagamento da empresa Mendes Júnior à ex-amante de Renan, e perdurou até 11 de novembro, quando ele renunciou à Presidência do Senado.
As denúncias começaram com a revelação, em reportagem de capa da revista Veja, de que a empreiteira Mendes Júnior pagava 12 mil reais por mês à jornalista Mônica Veloso. Segundo a revista, Mônica havia sido amante de Renan e tivera um filho com ele. A partir de então, uma sequência de denúncias na mídia relatou: a compra de rádios em Alagoas, em sociedade com João Lyra, em nome de laranjas; o ganho com tráfico de influência, junto à empresa Schincariol, na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milionária; o uso de notas fiscais frias, em nome de empresas fantasmas, para comprovar seus rendimentos; a montagem de um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB; e a montagem de um esquema de espionagem contra senadores da oposição ao governo Lula. Ao todo, houve seis representações no Conselho de Ética do Senado do Brasil, por seus pares, pedindo a cassação de Renan. Sob pressão do público, Renan desistiu da presidência, embora sem abandonar o mandato.
Durante o período, analistas políticos se acusaram mutuamente. Alguns, de defender um governo corrupto, personificado pelo senador Renan Calheiros.
O GLOBO
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/08/03/stf-abre-inquerito-para-investigar-renan-calheiros-917305001.asp
Renan Calheiros Foi Presidente do Senado Federal do Brasil de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo, após várias denúncias de corrupção contra si polarizarem a opinião pública.
Em 1985, Renan enfrentou uma disputa interna em seu partido para ser o candidato peemedebista à prefeitura de Maceió, mas foi derrotado por Djalma Falcão. Foi então eleito para a presidência regional do PMDB, com o apoio do usineiro João Lyra. O relacionamento próximo ao usineiro viria a figurar, no futuro, em denúncias de favorecimento ilícito e outros crimes.
Renan tem uma filha nascida de uma relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso, pivô do escândalo que o levou a enfrentar um processo de cassação.
O escândalo do Renangate
Um conjunto de denúncias de corrupção atingindo Renan Calheiros ocupou as manchetes da imprensa brasileira em 2007. O caso foi chamado de Renangate, neologismo aludindo ao escândalo do Watergate e outros que usaram a mesma terminação -gate. A crise começou em 25 de maio, com a circulação da notícia sobre o pagamento da empresa Mendes Júnior à ex-amante de Renan, e perdurou até 11 de novembro, quando ele renunciou à Presidência do Senado.
As denúncias começaram com a revelação, em reportagem de capa da revista Veja, de que a empreiteira Mendes Júnior pagava 12 mil reais por mês à jornalista Mônica Veloso. Segundo a revista, Mônica havia sido amante de Renan e tivera um filho com ele. A partir de então, uma sequência de denúncias na mídia relatou: a compra de rádios em Alagoas, em sociedade com João Lyra, em nome de laranjas; o ganho com tráfico de influência, junto à empresa Schincariol, na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milionária; o uso de notas fiscais frias, em nome de empresas fantasmas, para comprovar seus rendimentos; a montagem de um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB; e a montagem de um esquema de espionagem contra senadores da oposição ao governo Lula. Ao todo, houve seis representações no Conselho de Ética do Senado do Brasil, por seus pares, pedindo a cassação de Renan. Sob pressão do público, Renan desistiu da presidência, embora sem abandonar o mandato.
Durante o período, analistas políticos se acusaram mutuamente. Alguns, de defender um governo corrupto, personificado pelo senador Renan Calheiros.
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