http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/03/06/sentencas-suspeitas-em-buzios-corregedoria-recolhe-17-processos-investiga-decisoes-de-juiz-em-disputas-fundiarias-916006297.asp
Sentenças suspeitas em Búzios: Corregedoria recolhe 17 processos e investiga decisões de juiz em disputas fundiárias
Publicada em 06/03/2010 às 18h10m
Chico Otavio e Natanael Damasceno
RIO - Uma série de decisões polêmicas, tomadas em processos sobre disputas fundiárias em uma das cidades mais caras e badaladas do litoral fluminense, chamou a atenção da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para Búzios, na Região dos Lagos. Na mira dos magistrados da corregedoria, que estiveram no balneário no início de fevereiro, está o juiz João Carlos de Souza Correa, titular da 1° Vara da comarca. Depois de dois dias entre Rio de Janeiro, Búzios e Cabo Frio, três magistrados de Brasília, acompanhados de outros dois da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), recolheram peças de 17 processos para investigação.
O JUIZ JOÃO CARLOS DE SOUZA CORREA JÁ FOI ALVO DE 2 DENÚNCIAS POR CONDUTA INDEVIDA
O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, na portaria que autoriza a inspeção em Búzios, informa que João Carlos já foi alvo de duas denúncias por conduta indevida - uma delas por supostamente favorecer um advogado que alega ser o dono de uma área de mais de cinco milhões de metros quadrados em Tucuns, uma das áreas mais nobres do balneário. Além disso, o documento cita uma exceção de suspeição (alegação de parcialidade do juiz) num outro processo, acolhida pela 1° Câmara Cível do TJ, que reconheceu interesse do magistrado numa decisão proferida a favor de um empreendimento imobiliário em área de proteção ambiental, também em Tucuns.
Juízes estranharam denúncia arquivada.
MORADORES DE BÚZIOS APRESENTARAM REPRESENTAÇÃO CONTRA JUIZ JOÃO CARLOS
A 1 Vara de Búzios começou a ser investigada quando os juízes auxiliares do CNJ recolheram documentos da Corregedoria do TJ-RJ, no curso das investigações contra o desembargador Roberto Wider (corregedor afastado em janeiro), e estranharam um "arquivamento sumário" de uma denúncia contra o juiz João Carlos. Na sequência, encontraram uma representação apresentada por moradores de Búzios contra o juiz.
MORADORES DE BÚZIOS APRESENTARAM REPRESENTAÇÃO CONTRA JUIZ JOÃO CARLOS
A 1 Vara de Búzios começou a ser investigada quando os juízes auxiliares do CNJ recolheram documentos da Corregedoria do TJ-RJ, no curso das investigações contra o desembargador Roberto Wider (corregedor afastado em janeiro), e estranharam um "arquivamento sumário" de uma denúncia contra o juiz João Carlos. Na sequência, encontraram uma representação apresentada por moradores de Búzios contra o juiz.
JUÍZES SUSPEITAM QUE O JUIZ JOÃO CARLOS DE SOUZA CORREA FAVORECEU GRILHEIROS E GRANDES EMPRESÁRIOS DO LUGAR
SUSPEITA DE ESQUEMA DE LEGALIZAÇÃO IRREGULAR DE TERRAS
Um dos focos da investigação é a distribuição dirigida de processos, contrariando a regra da designação aleatória do juiz. O outro é a suspeita da existência de um esquema de legalização irregular de terras.
Um dos focos da investigação é a distribuição dirigida de processos, contrariando a regra da designação aleatória do juiz. O outro é a suspeita da existência de um esquema de legalização irregular de terras.
ENGENHEIRO GEORGE DE OLIVEIRA TORRES TERIA SIDO FAVORECIDO POR DECISÃO DO JUIZ JOÃO CARLOS DE SOUZA CORREA. A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO TAMBÉM FOI ANORMAL.
Um dos processos investigados envolve a disputa de uma área de 91 mil metros quadrados próxima à Praia da Ferradurinha, em Geribá, entre o engenheiro George de Oliveira Torres, favorecido por decisão provisória do juiz, e José Ricardo Jesus dos Santos, que afirma ser representante dos herdeiros de João Luiz Alegre, primeiro proprietário do terreno.
O segundo processo, um pedido de reintegração de posse da mesma área ajuizado por George e outros dois autores, um deles o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira (PDT), sofreu duas distribuições até parar na 1° Vara da comarca. Apesar de a área estar em litígio e dos processos suspensos, há uma obra em andamento no local.
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Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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