sexta-feira, 1 de julho de 2005

JUIZ QUE TERIA " SURPREENDENTEMENTE " VOLTADO ATRÁS EM UMA DECISÃO PARA FAVORECER EMPRESÁRIO FOI FLAGRADO COMPLETAMENTE EMBRIAGADO . E DE ACORDO COM TESTEMUNHAS , ESPANCANDO A NAMORADA. BATEU E DERRUBOU UM MOTOQUEIRO NA FRENTE DE TODOS OS PRESENTES. TAMBÉM É ACUSADO DE AGREDIR VERBALMENTE OS POLICIAIS QUE O ABORDARAM, O REPORTER E O CINEGRAFISTA DA TV GAZETA . O JUIZ TERIA MENTIDO DIZENDO QUE A MULHER QUE ELE BATEU SERIA UMA AMIGA VERSÃO DESMENTIDA PELOS PARENTES DA VÍTIMA QUE CONFIRMARAM QUE ELA MANTINHA UM RELACIONAMENTO COM O JUIZ. O JUIZ TAMBÉM É ACUSADO DE ESPANCAR A EX-ESPOSA.



CADA MINUTO
http://www.cadaminuto.com.br/noticia/2009/12/26/juiz-que-foi-preso-agredindo-namorada-ja-havia-atropelado-motoqueiro-ha-seis-meses

Juiz que foi preso agredindo namorada já havia atropelado motoqueiro há seis meses


Carlos Remígio foi denunciado ao CNJ em processo teria favorecido empresário

O juiz José Carlos Remigio, que está preso desde a noite de ontem (25) no quartel do Corpo de Bombeiro em Maceió, após ser flagrado completamente embriagado e de acordo com testemunhas espancando a namorada, a estudante do curso de direito Claudia Granjeiro de Souza, 32, é velho conhecido da policia alagoana e se envolveu em um caso no último dia 18 de julho, que revoltou policiais militares.


Ele também estava embriagado e após sair de um bar na Avenida Amelia Rosa em Maceió, por volta de uma hora da manhã, bateu e derrubou um motoqueiro na frente de todos os presentes. Após, o magistrado parou o carro e surpreendentemente voltou ao bar.

Quando os policiais chegaram na ocorrência ele mostrou a carteira e tanto o motoqueiro quanto os agentes tiveram medo de levar a confusão adiante. Um dos policiais ainda comunicou o fato ao delegado Nilson Alcantara, que repreendeu os policiais, dizendo que aquela era uma “ocorrênciazinha comum” e que o juiz e o motoqueiro entraram em acordo, o que não foi confirmado pela família da vítima.

Ainda este ano o mesmo magistrado se envolveu em outra polêmica. Ele “surpreendentemente” voltou atrás em uma decisão que tinha tomado e beneficiou o empresário Nivaldo Jatobá que manteve momentaneamente as terras, entre elas a da Praia do Gunga, em uma ação conexa de usucapião, que foi denunciada ao CNJ.

Carlos Remigio se encontra preso no Quartel dos Bombeiros depois da determinação da presidente do TJ, Elizabeth Carvalho

O Caso de ontem

Após ser flagrado espancando dentro de um veículo de sua propriedade, a estudante do curso de direito Claudia Granjeiro de Souza, 32, o juiz José Carlos Remigio, foi detido por uma equipe da Polícia Militar.

O fato foi registrado em um dos trechos da AL 101 Norte, na frente de uma casa de shows, no bairro de Jacarecica, litoral de Maceió.
O magistrado, que é titular da 1º Vara Civil na cidade de São Miguel dos Campos, região Metropolitana de Maceió, também é acusado de agredir verbalmente os policiais que o abordaram e o repórter da TV Gazeta de Alagoas, Thiago Correia, além do cinegrafista que acompanhava o jornalista.

José Carlos Remigio foi encaminhado para a sede do Tribunal de Justiça de Alagoas, onde foi ouvido pela presidente do TJ, desembargadora Elizabeth Nascimento, que estava em casa e foi solicitada para ir até a sede do Tribunal. O depoimento do juiz também foi acompanhado pelo coordenador do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), promotor Alfredo Gaspar de Mendonça e por um advogado do magistrado.

Após ser ouvido o magistrado foi levado para o IML onde fez exame de corpo ne delito e em seguido foi conduzido para o quartel do CB, no bairro do trapiche da Barra.

Segundo o tenente PM Ibson, da Radiopatrulha, Claudia Granjeiro, que estava na companhia do juiz é irmã do delegado da Polícia Federal de Alagoas, Daniel Granjeiro. Ela teria revidado as agressões e foi foi levada para a sede do TJ, onde também foi ouvia e encaminhada para o IML, onde fez exame de corpo e delito. Evitando os jornalistas, Claudia saiu por uma porta lateral do prédio do TJ e após deixar o prédio do IML foi para casa acompanhada de parenmtes.

O militar confirmou que o casal estava apresentando visíveis sinais de embriagues.

O juiz estava em uma caminhoneta de cor preta, de placa MUY 5059/AL e por telefone, confirmou que estava embriagado, mas que não agrediu a mulher, que ele disse ser uma amiga, versão desmentida pelos parentes da vítima, que confirmaram que ela mantinha um relacionamento com o magistrado.
Como detalhe, o pára-brisa do veículo foi quebrado após o magistrado bater com a cabeça da mulher no vidro. Foi a própria vítima que conduziu o veículo, junto com ele, até a sede do TJ.

A fim de esclarecer melhor as acusações a desembargadora Elizabeth Nascimento solicitou as cópias da reportagem feita pela equipe da TV Gazeta no local da agressão. Uma gravação feita pelos policias que atenderam a ocorrência, também foi solicitada pela desembargadora.

O juiz também é acusado de espancar a ex-esposa, agressão a qual ele responde na Justiça.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

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