NAS RUAS DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO A IMAGEM IMPRESSIONA. SÃO CASAS INTEIRAS ALAGADAS. UMA SENHORA DE 82 ANOS CHORA COM A PERDA DOS BENS . A ÁGUA BATE NO JOELHO DELA. BELFORD ROXO : ESTÁ TUDO RUIM. TIVEMOS QUE ESPERAR O SOCORRO DE BARCO. A FAMÍLIA PERDEU TUDO.

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Nas ruas, a desolação. “É triste. Sou viúva, sem ninguém. Só tenho os filhos. Perdi minha máquina, minha cama, meu guarda-roupas. Perdi tudo”, disse, chorando, Dona Maria, de 82 anos anos.

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Em Belford Roxo, as pessoas tiveram de buscar abrigo em um Ciep.

Aparecida está na cadeira de rodas, consegue falar. Ela chora. A irmã dela conta que a família perdeu tudo. “Está tudo muito ruim. Minha irmã é deficiente mental, quebrou a perna na enchente, não pudemos sair com ela no meio da água, tivemos que esperar o socorro de barco”, narra a irmã de Aparecida.

Grávida de sete meses, Kelly ajuda a limpar o chão do abrigo: “Essa noite eu passei mal, estou assim há três dias, mas fazer o que? Tem que ficar aqui“.

Vidas que se encontraram no alojamento improvisado. Desde quinta-feira (13), cem moradores de Belford Roxo se abrigam no local. As salas de aula do Ciep Vinicius de Moraes se transformaram em casa para os desabrigados. Algumas estão doentes.

“Estamos esperando o hospital entrar em funcionamento e os casos mais graves serão levados e monitorados pela Secretaria de Saúde“, comenta o Major Alex Alvex, da Defesa Civil.

Nas ruas do município, a imagem impressiona. São casas inteiras alagadas. Em uma rua, uma senhora de 82 anos chora com a perda dos bens, a água bate no joelho dela. 

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.