sexta-feira, 1 de julho de 2005

BELFORD ROXO: SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. A água barrenta invadiu casas. O homem enfrenta a correnteza com uma criança na garupa da bicicleta, com muito esforço . Em um trecho o asfalto cedeu e pouco mais em frente o motorista decide voltar de marcha ré. Sem ter como sair de casa ou ir para a escola, as crianças buscam o único lugar seco, no alto de uma passarela. A gente não tem para onde ir e a gente continua dentro de casa. A gente está com medo de a parede entrar para dentro, porque, se chover de novo, está arriscado vir o restante que ficou lá para trás, para frente”, diz Joelma Cerqueira.


RJ TV
Prefeitura mantém situação de emergência em Belford Roxo


O rio que corta a cidade transbordou com o temporal da noite de domingo (15) e várias ruas ficaram alagadas. A água barrenta invadiu casas e moradores ficaram ilhados.

O rio que corta a cidade transbordou com o temporal da noite de domingo (15), e várias ruas ficaram alagadas. A prefeitura mantém a situação de emergência na cidade por causa das inundações. A água barrenta invadiu casas e, mais uma vez, a enchente deixou moradores ilhados. Alguns se arriscam com a água quase na cintura. A imagem mostra o flagrante de uma grande quantidade de lixo no rio, represada em uma ponte. Em busca de um local seco, o homem enfrenta a correnteza com uma criança na garupa da bicicleta, com muito esforço para seguir adiante.

Em outro trecho, somente ônibus e caminhões conseguem passar. Mesmo assim com o risco de ficar preso em bucacos na pista. Em um trecho o asfalto cedeu e pouco mais em frente o motorista decide voltar de marcha ré. Sem ter como sair de casa ou ir para a escola, as crianças buscam o único lugar seco, no alto de uma passarela.

São muitos os estragos causados pela chuva. No Parque Fluminense, uma família vive momentos de desespero e muita preocupação. Um barranco não para de ceder e parte de uma casa já foi soterrada, a rua, que existia em cima, praticamente desapareceu e, agora, eles temem que algo pior aconteça.

“A gente não tem para onde ir e a gente continua dentro de casa. A gente está com medo de a parede entrar para dentro, porque, se chover de novo, está arriscado vir o restante que ficou lá para trás, para frente”, diz Joelma Cerqueira.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

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