Jéssica teve ferimentos em quase todo o corpo
A travesti Jéssica Dime de 23 anos entrou no hotel Alcântara em São Gonçalo, Rio de Janeiro acompanhada de um homem para realizar um programa. Hóspedes preocupados com as chamas no quarto onde Jéssica estava acionaram a polícia que encontraram ela caída no chão, com sinais de esganadura e o corpo parcialmente queimado. Ela permanece internada em grave estado no Hospital Estadual Alberto Torres. A mãe ao visitar Jéssica no Hospital precisou ser amparada. A irmã da vítima, Joyce Pereira, relatou ao Jornal Extra que foi um choque para a mãe ver a filha com aquele monte de aparelho, com a cara inchada, toda enfaixada do pescoço para baixo. Foi um choque porque a família está acostumada a ver ela toda alegre. A irmã da vítima contou que sempre escuta notícias como transfobia, preconceito e violência de gênero em jornal, mas nunca acreditou que iria acontecer isso com eles.
Segundo Joyce, irmã da travesti Jéssica Dime, as testemunhas relataram que o homem saiu para comprar bebida e voltou para o hotel. Jéssica estava vestida quando teve o corpo incendiado. No quarto, a televisão e a parede teriam ficado danificados, não a cama. O suspeito fugiu e trancou a porta, na qual a vítima bateu com força para pedir socorro.
Disse Joyce:
— Como um cara sai do hotel, volta e não tem identificação dele? Vamos orar para a gente ter força nesse momento. Deus está no comando — frisou a irmã.
Joyce ainda contou que a mãe precisou ser medicada e ela está muito abalada com o estado da sua irmã e sabe que ela corre risco de morrer. A queimadura afetou as costas e, por isso, ela pode pegar pneumonia. Está isolada no CTI, queimou muito, só não pegou no rosto — relatou a irmã de Jéssica Dime.
O coletivo Grupo Liberdade/Santa Diversidade acompanha as investigações. O grupo quer a tranferência do caso da 74ª DP (Alcântara) para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Há uma convicção que isso tem fundo de crime de ódio motivado por transfobia segundo O coletivo Liberdade/Diversidade. Eles querem a transferência do caso para a Deam porque a delegacia de Alcântara está lotada e é um caso de violência de gênero — explicou o fundador do grupo, Wells Castilhos.
EXTRA
https://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-investiga-ataque-travesti-que-teve-corpo-queimado-no-rio-21646184.html
Polícia investiga ataque a travesti que teve o corpo queimado, no Rio
Uma travesti de 23 anos sofreu uma tentativa de homicídio e teve parte do corpo queimada em um hotel de Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Jéssica Dime entrou no estabelecimento acompanhada de um homem, ainda não identificado, para realizar um programa, na madrugada de sexta-feira. Hóspedes preocupados com as chamas no quarto acionaram a polícia, que encontrou a jovem caída no chão. Jéssica permanece internada em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres.
— Havia sinais de tentativa de esganadura, e o corpo estava parcialmente queimado. Já estamos verificando os funcionários que trabalharam naquela noite para ouvi-los já na segunda-feira. Principalmente, queremos ouvir a Jéssica, que está no hospital — destacou a delegada Carla Tavares, titular da 74ª DP (Alcântara).
Irmã da vítima, Joyce Pereira contou que a família soube do ataque por colegas de Jéssica. Naquele momento, porém, não imaginavam a dimensão dos ferimentos. A jovem nunca havia relatado qualquer ameaça à família. Na visita do hospital, porém, a mãe dela precisou ser amparada.
— Foi um choque na hora de ver. Só pode entrar um de cada vez. Minha mãe pensou que era uma pequena queimadura, como a gente queima em casa. Quando ela viu (a Jéssica), com aquele monte de aparelho, sedada, com a cara inchada, toda enfaixada do pescoço para baixo... Foi um choque porque estamos acostumados a ver ela toda alegre. Eu achei que era exagero da minha mãe, mas não. A gente sempre escuta a notícia em jornal, sabe que o risco corre, mas nunca acredita que vai acontecer com a gente — explicou Joyce.
Segundo Joyce, testemunhas relataram que o homem saiu para comprar bebida e voltou para o hotel. Jéssica estava vestida quando teve o corpo incendiado. No quarto, a televisão e a parede teriam ficado danificados, não a cama. O suspeito fugiu e trancou a porta, na qual a vítima bateu com força para pedir socorro.
— Como um cara sai do hotel, volta e não tem identificação dele? Vamos orar para a gente ter força nesse momento. Deus está no comando — frisou a irmã.
'Crime de ódio'
A mãe de Jessica precisou ser medicada ao saber do crime. A irmã estava tão abalada que nem conseguiu prestar atenção às informações sobre o estado de saúde da irmã. Sabe apenas que Jéssica ainda corre risco de morrer, mas que a pouca idade e a saúde forte devem contribuir para a recuperação.
— Ele falou que as primeiras horas eram decisivas, que ela é nova e é forte, então pode sair bem dessa. A queimadura afetou as costas e, por isso, ela pode pegar pneumonia. Está isolada no CTI, queimou muito, só não pegou no rosto — relatou a irmã.
O coletivo Grupo Liberdade/Santa Diversidade acompanha as investigações e presta suporte à família. A ideia é solicitar a tranferência do caso da 74ª DP (Alcântara) para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
— Isso tem fundo de crime de ódio motivado por transfobia. Quando a polícia foi acionada, o criminoso já tinha saído. Vamos tentar transferir o caso para a Deam porque a delegacia de Alcântara está lotada e é um caso de violência de gênero — explicou o fundador do grupo, Wells Castilhos.
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO FALTA DINHEIRO . FALTA FAZER O DINHEIRO CHEGAR PARA QUEM PRECISA.