G1
Coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol diz que "governo do Presidente Michel Temer" está sufocando da operação e enfraquecendo os trabalhos através do corte de orçamento e redução dos quadros da Operação Lava Jato. O número dos delegados foram reduzidos a metade. Investigações pararam e outras passaram a andar de modo lento. Com isso, a operação Lava Jato não tem mais fases.
Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.
http://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/politica/154006,veja-fabio-medina-afirma-que-governo-quer-abafar-a-lava-jato.html
Fábio Medina, o ex-advogado-geral da União, afirma na Revista Veja que governo Michel Temer quer “abafar a Lava-Jato”
EFETIVO DA LAVA JATO FOI DIMINUÍDO. POLÍCIA PRECISA INVESTIGAR ISSO RELATOU REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ATHAYDE RIBEIRO COSTA
("Ministro da Justiça e Delegado geral em movimento para enfraquecer Operação Lava Jato")
("Ministro da Justiça e Delegado geral em movimento para enfraquecer Operação Lava Jato")
O representante do Ministério Público Athayde Ribeiro Costa procurador da República disse em entrevista que o efetivo foi diminuído e é preciso que a polícia investigue isso. O atual Ministro da Justiça sequer consultou a força-tarefa "quando tomou decisão que enfraqueceu a Lava Jato com suposta restruturação administrativa".
“É importante pontuar que o Ministério Público quer fortalecer a Polícia Federal. É preciso que a polícia investigue e a diminuição do efetivo é uma responsabilidade do ministro da Justiça e do delegado-geral. O anterior ministro da Justiça Alexandre de Moraes, quando no cargo, visitou a força-tarefa em Curitiba e se comprometeu a fortalecer a Lava Jato. O atual ministro não fez o movimento no mesmo sentido, sequer consultou a força-tarefa sobre o quanto de investigação tinha e o quanto de necessidade de efetivo havia”, disse Athayde Ribeiro Costa, procurador da República.
O superintendente da Polícia Federal não concordou com as críticas. “O que ocorreu foi uma reestruturação, uma decisão puramente administrativa, que colocou o grupo da Lava Jato sob a estrutura da Delegacia de Combate a Corrupção e Desvios de Verbas Públicas, cujo chefe é o delegado que está aqui do meu lado, o delegado Hayashi. Então, em nenhum momento houve a extinção do grupo, pelo contrário, houve uma reestruturação e também não houve uma diminuição do efetivo”, disse Rosalvo Franco.
O ministro da Justiça também respondeu às críticas do representante do Ministério Público. Torquato Jardim admitiu que a falta de dinheiro deve atingir ações da Polícia Federal, mas disse que isso não vai afetar a capacidade investigativa do órgão.
“Tenho que ser honesto, sincero e transparente. Afinal de contas, eu vim da transparência. Poderá implicar em um processo seletivo de ações. Vamos realizar todas as operações necessárias na extensão total e na extensão parcial. Hoje, a Lava Jato é maior em Brasília do que em Curitiba. São Paulo já está ficando maior do que Curitiba também. Então é uma redistribuição de mão de obra, uma redistribuição de meios operacionais que não significam, em hipótese alguma, diminuição de capacidade investigativa. Vejo a crítica como infundada. Basta olhar o meu passado profissional antes de chegar aos dois ministérios e agora nos dois ministérios e você não vai encontrar nenhum gesto de crítica ou desapreço à Lava Jato. Quanto a não ter feito visita social, não me constava do protocolo do ministério que eu devesse fazer visita oficial à Lava Jato. Se ele acha isso necessário vamos combinar um café, nenhum problema”, afirmou Torquato Jardim.
Veja: Fábio Medina afirma que governo quer “abafar a Lava-Jato”
Sábado, 10 de Setembro de 2016 - 08:26
O ex-advogado-geral da União, Fábio Medina Osório foi demitido por Michel Temer e concedeu entrevista à revista Veja relatando que “O governo quer abafar a Lava-Jato”. Ele foi demitido quando pedia para que o dinheiro desviado da Petrobras retornasse e movia ações de improbidade aos corruptos ligados ao governo.
, quebrou o protocolo ao ser demitido por telefone pelo presidente Michel Temer (PMDB). Normalmente, os ex-ministros saem agradecendo a oportunidade e elogiando os comandantes. Não, Fábio. Ele concedeu uma entrevista à revista Veja na qual deixa claro que as divergências com o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha foram preponderantes para a sua demissão.
“O governo quer abafar a Lava-Jato”, afirmou à semanal Fábio Medina. O advogado conta que as discussões começaram há cerca de três meses, quando pediu às empreiteiras do petrolão que ressarcissem o Erário pelo dinheiro desviado da Petrobras. Depois disso, Medina solicitou acesso aos inquéritos que fisgaram aliados graúdos do governo. Seu objetivo era mover ações de improbidade administrativa contra eles.
No texto de apresentação da reportagem impressa os jornalistas escrevem ainda que a Polícia Federal enviou-lhe uma lista com o nome de catorze congressistas e ex-congressistas. São oito do PP (Arthur Lira, Benedito Lira, Dudu da Fonte, João Alberto Pizzolatti Junior, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Nelson Meurer e Roberto Teixeira), três do PT (Gleisi Hoffmann, Vander Loubet e Cândido Vaccarezza) e três do PMDB (Renan Calheiros, presidente do Congresso, Valdir Raupp e Aníbal Gomes).
Confira outro trecho da matéria:
Com a lista em mãos, Medina pediu ao Supremo Tribunal Federal para conhecer os inquéritos. Recebida a autorização, a Advocacia-Geral da União precisava copiar os inquéritos em um HD. Passou um tempo, e nada. Medina conta que Padilha estava evitando que os inquéritos chegassem à AGU, e a secretária encarregada da cópia, Grace Fernandes Mendonça, justificou a demora dizendo que não conseguia encontrar um HD externo, aparelho que custa em média 200 reais. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava-Jato”, conta Medina. O ex-advogado-geral diz que teve uma discussão com o ministro Padilha na quinta-feira, na qual foi avisado da demissão. No dia seguinte, recebeu um telefonema protocolar do presidente Temer. Grace Mendonça, assessora do HD, vai suceder a ele.
O ministro Padilha, que se limitou a divulgar um tuíte agradecendo o trabalho de Medina, manteve distância da polêmica e não deu entrevistas. Exibindo mensagens em seu celular trocadas com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, e com o juiz Sergio Moro, Medina afirma que a sua demissão tem significado maior — o de que o combate à corrupção não está nas prioridades do governo Temer. “Se não houver compromisso com o combate à corrupção, esse governo vai derreter”, afirma ele. Ainda assim, Medina faz questão de dizer que nada conhece que desabone a conduta do presidente.
ministro da Justiça precisa apoiar operação com atitudes
Deltan Dallagnol afirmou nesta sexta-feira (28) que existe um sufocamento da operação na que número de fases pedidas pela Polícia Federal poderia ser maior.
coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou nesta sexta-feira (28) que o ministro da Justiça Torquato Jardim precisa demonstrar com atitudes que apoia a operação e que existe um enfraquecimento dos trabalhos diante do corte orçamentário na Polícia Federal (PF).
“É preciso que o ministro da Justiça apoie a Lava Jato com mais do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato. O que acontece de fato é uma redução dos quadros da Lava Jato. É um sufocamento da Lava Jato. Nós precisamos que se o ministro da Justiça diz apoiar, que ele, com atitudes, demonstre o que ele disse”.
Na quinta-feira (27), Torquato Jardim afirmou que contingenciamento de recursos da Polícia Federal pode interferir nas operações. Ele disse que este corte no orçamento poderá fazer com que a Polícia Federal selecione quais operações deverá realizar, uma vez que não deverá ter recursos para realizar todas.
Segundo Dallagnol, ao mesmo tempo em que o ministro diz apoiar a Lava Jato, o número de delegados federais foi reduzido à metade. “Isso causa sim prejuízo concreto às investigações. Há uma série de linhas de investigações que está parada ou andando de modo lento quando elas já poderiam estar avançadas”.
O coordenador da força-tarefa citou que das últimas sete fases deflagradas, seis foram pedidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e uma pela Polícia Federal.
“Se a Policia Federal estivesse com os recursos humanos, estivesse com uma equipe adequada, nós teríamos ao invés de sete, teríamos 12 operações: seis do Ministério Público Federal e seis da Polícia Federal”, exemplificou.
Na avaliação do procurador existe um enfraquecimento da força de trabalho. Ele mencionou que a operação denunciou até o momento mais de 280 por crimes como obstrução da justiça, organização criminosa, lavagem de dinheiro e, especialmente, corrupção
Coordenador da força-tarefa no MPF diz que Lava Jato poderia ter mais fases
Decisão administrativa
Em 6 de julho, a Polícia Federal divulgou o encerramento do grupo de trabalho exclusivo da Operação Lava Jato na capital paranaense. A equipe passou a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
A Polícia Federal tem afirmado que a medida não causa projuízo aos trabalho e que a decisão foi puramente administrativa.
Ao anunciar as mudanças, a Polícia Federal afirmou que a Delecor passou a contar com 84 policiais, sendo 16 delegados. Do total de delegados, quatro atuam no Espírito Santo, sendo que dois deles já participaram da Lava Jato anteriormente.
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