quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Andrei Apolonio, estudante de artes da UFF, de 23 anos denunciou homofobia na Delegacia de Polícia. “Eu entrei em um lugar para fazer um Boletim de Ocorrência sem nenhum arranhão e sai aos cacos e sem o registro", disse Andrei

"Hey amigxs, hoje faz uma semana q fui torturado dentro de uma delegacia por um policial.
Não consigo achar palavras para descrever tamanha violência sofrida. Fui torturado e humilhado por um policial em serviço dentro de um estabelecimento q deveria proteger a população. A todo momento o agressor citava palavras LGBTfóbicas e dizia o quanto nós LGBTs utilizamos de privilégios para conseguirmos o q queremos há qlqr hora, no meu caso eu ser gay e querer fazer um registro de ocorrência de madrugada seria uma prova desses privilégios. Nessa madrugada do dia 13 vivenciei o q seria a pior noite da minha vida, fui na intenção de registrar um furto de celular e sai com o rosto quase desfigurado e sem três dentes tudo por conta das agressões causadas por um policial. O que começou como lições de morais de como saber se comportar como um "homem" de verdade acabou virando tortura em cárcere privado. Fui discriminado pela forma de me vestir, de andar, falar e por cursar artes, curso qual só caberia mesmo um gay querer fazer. Após debater com o policial sobre essa perspectiva fui taxado como deboxado oq desencadeou o início das agressões físicas, levando tapas na cara e orelha. Cheguei a fugir da delegacia por medo mas não consegui passar do estacionamento​ sendo agarrado e conduzido de volta para a parte interior da delegacia. Esse ato de fuga enfureceu ainda mais o policial q acabou potencializando as agressões com socos na cara me tirando 3 dentes. Após esse fato eles perceberam o tamanho da gravidade, acabei sendo conduzido para um hospital junto ao agressor, nesse hospital me negaram ate o direito de conversar com a médica q me atendeu. Fui liberado logo após e foi onde resolvi procurar ajuda e denunciar tais violências. Sinto que não fui violentado por eu ser apenas eu mas sim por também ser um LGBT e por ser um LGBT sei que essas barbáries não podem mais acontecer, já tive amigos que tiveram suas vidas arrancadas por conta da homofobia, não foi o meu caso já que estou vivo e podendo contar um pouco dq aconteceu, FUI AMEAÇADO DE MORTE PELO POLICIAL e temo por isso mas não posso aceitar q mais ninguém passe pelo q passei. 
Denuncie qlqr violência sofrida!!"

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2017/07/14/estudante-da-uff-denuncia-agressao-de-policial-por-lgbtfobia/

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2017/07/28/andrei-se-diz-encorajado-apos-ato-em-sua-defesa-e-contra-a-homofobia-em-niteroi/

Homofobia dentro da Delegacia de Polícia. Espancamento por ser homossexual.
Andrei Apolonio, estudante de artes da UFF, de 23 anos denunciou homofobia na Delegacia de Polícia.
Ele contou que comemorava o fim do primeiro período na Universidade com amigos. Ao voltar para casa adormeceu no ônibus e quando acordou percebeu que seu celular havia sido furtado. Por isso ele foi até a Delegacia para fazer o Registro de Ocorrência. Lá na Delegacia de Polícia ele foi agredido pelo policial que estava fazendo o plantão. As violências que ele sofreu na Delegacia de Polícia foram verbais e físicas.
O estudante contou que ele foi arrastado para dentro da Delegacia ao mesmo tempo em que era humilhado por sua orientação sexual. Após ele tentar fugir,ele novamente foi agredido fisicamente e perdeu 3 (três) dentes. O fato estarrecedor é que o estudante entrou sem nenhum arranhão para registrar uma ocorrência e saiu de lá sem conseguir fazer o Registro e aos cacos. O estudante ainda relatou que houve ameaça de morte caso ele denunciasse o ocorrido, que da mesma forma que foi feito aquilo com ele, podia ser passado um pente nele.
O estudante relatou que vivia o melhor momento de sua vida até acontecer isso e ele deseja fazer Justiça, mas sabe que para que isso acontecesse ele vai depender de outros policiais. Essa experiência foi um trauma que Andrei viveu. O programa Rio sem Homofobia relatou que mais de 700 lgbts procuraram atendimento no Centro de Cidadania LGBT Leste da Região, seriam 1 caso registrado por dia. No Brasil é praticamente um assassinato lgbt por dia.
Benny Briolly, assessora parlamentar e transsexual, contou que lida diariamente com essas estatísticas e disse que o caso do Andrei mostra que um agente do estado que deveria dar segurança, registrar e combater o crime se torna  um agente do crime e agressor.
O Secretário de Direitos Humanos Átila Nunes determinou todo o suporte do Estado para o estudante Andrei. O próprio secretário Átila nunes fez declaração a imprensa condenando a Lgbtfobia e em favor de investigação e punição ao responsável. O jovem seria recebido pelo superintendente Fabiano Abreu.
Andrei recebeu apoio não apenas do órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro de Direitos Humanos,  um ato em sua defesa foi realizado em Niterói. Um documento de repúdio foi assinado por vários movimentos de lutas contra a Lgbtfobia, violência e opressão promovida pelo próprio Estado. A Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro pediu a Corregedoria de Polícia afastamento e suspensão do porte de arma do policial apontado como o agressor de Andei. O documento foi entregue também ao Ministério Público.
A Coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Homoafetivos e Diversidade Sexual (Nudiversis) Lívia Cassares relatou em entrevista que eles recebem muitas denúncias de violência institucional, preconceitos, discriminações que são praticados por agentes do próprio Estado que é responsável por proteger a cidadania. O Nudiversis presta apoio jurídico técnico multiprofissional e acolhimento nas violações em diversos âmbitos incluindo família, instituições públicas e saúde, estando a disposição da população para remediar esses problemas.

https://faizakhalida.blogspot.com.br/2017/08/andrei-apolonio-estudante-de-artes-da.html

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2017/07/14/estudante-da-uff-denuncia-agressao-de-policial-por-lgbtfobia/

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2017/07/28/andrei-se-diz-encorajado-apos-ato-em-sua-defesa-e-contra-a-homofobia-em-niteroi/

Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

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