domingo, 13 de agosto de 2017

Família, dinheiro, bens, festa e posição social. Eu penso hoje que nem sempre pessoas por serem de nossa família irão nos fazer bem. Deus, o Espírito Santo e Jesus segundo eu pude vivenciar está sempre conosco na alegria e na tristeza, na bonança e na pobreza, mas há pessoas em nossa família que nem sempre tem esses valores.

Na minha vida  de transição de gênero transexual nada foi fácil, ao contrário. Um dos dias mais difíceis para mim foi quando em meio ao tormento que só eu sentia de questões sociais e de trabalho, além do trabalho, havia muito bullying nas ruas, e eu estava pronta finalmente para viajar e fazer a minha cirurgia de readequação sexual na Tailândia. Eu só contei para a minha irmã e para a minha mãe um ano antes porque achei naquele momento que deveria dizê-las. Seriam minha "família". Uma amiga minha da época me falou conhecendo a minha realidade: "quando você for fazer algo nunca conte a ninguém antes, conte depois que tudo aconteceu, ninguém mesmo". No dia de eu viajar e sair de casa para outro país para operar, a minha irmã apareceu parecendo o "demônio" aqui em casa. Disse que eu não ía sair para viajar, que ela não deixava, que o carro em que eu iria para o aeroporto não era meu, que era do meu pai que já era falecido. Ela sabia que eu já estava sem poder tomar os remédios (antidepressivos pelo preconceito e depressão consequente) porque eu iria operar e não podia tomar nada meses antes, mas ela me colocou muita pressão em um momento em que eu mais precisava do apoio dela. Eu só consegui sair de casa porque eu dei um tapa na cara dela, aí ela se abalou, ela se estremeceu, aparentemente foi como se o "demônio" tivesse saído do corpo dela e eu consegui viajar com a ajuda de um vizinho que fazia biscate dirigindo com o carro mesmo que era meu inclusive porque eu também era filha do meu pai falecido, mas era proibida de usar pela minha irmã o carro naquele momento. Essas questões de bens minha irmã sempre vem conversar comigo, sobre dinheiro, gastos, administração dos bens, conta bancária da minha mãe. Depois ela sumiu, foi se dedicar a família que ela considerava o ex-marido dela. Nós passávamos dias de Ano Novo e festas muitas vezes sem a presença dela, sozinhas aqui em Xerém, porém eu respeitava isso porque ela queria o ex-marido. Ela veio um dia aqui na minha casa assim que a Prefeitura de Belford Roxo me demitiu nas 2 matrículas me dizer com todas as letras que eu não batesse na porta da  casa dela mais quando minha mãe morresse porque ela não ía me ajudar porque iria acabar com o casamento dela, ou seja, o valor da família para ela era o dinheiro ou uma irmã empregada, no meu caso uma irmã desempregada não podia bater na porta da casa dela quando minha mãe falecesse e eu só tivesse ela como família. Isso para mim e para Jesus Cristo não é o significado de família. Quando eu estava na Tailândia, havia uma amiga professora com que eu tinha relação de confiança como uma verdadeira irmã. Eu lá operada e essa amiga professora me dizia que minha irmã procurava ela para saber se eu tinha dinheiro na conta minha conta bancária, como era o dinheiro que eu supostamente teria, com muito interesse no suposto dinheiro. Eu fiquei horrorizada lá principalmente porque havia a tragédia da Tsunami e eu poderia ter morrido e a preocupação deveria ser o meu bem-estar. Quando eu retornei ao Brasil, a minha irmã me procurava insistentemente para vender o carro que ela dizia não ser meu, mas precisava da minha assinatura e contratou advogados para passar o carro e vender contra a minha vontade. Ela tentou muitas vezes, em uma oportunidade em que ela me colocou muita pressão psicológica eu cheguei a falar para ela enfiar o carro no cú dela, e há pouco tempo ela vendeu o carro através de cambalacho falsificando a assinatura do meu pai através de um profissional despachante, e não me deu um tostão do dinheiro da venda do carro. Ela vendeu a preço de banana um carro ótimo em boas condições. Quando o marido dela deu um chute na bunda dela, ela voltou a procurar a família, inicialmente ela queria que eu desse tudo o que eu teria para ela comprar um apartamento para ela morar lá no Rio de Janeiro, que eu deveria confiar nela e dar o meu suposto dinheiro e vender meu suposto bem para ela comprar um apartamento, e ela passou a nos procurar novamente de 15 em 15 dias, mas é uma pessoa que não me faz bem. Sempre tenho que me explicar para ela, ela me deixa estressada, embora ela saiba de toda a dificuldade na minha vida. Quando ela não está em casa eu sinto paz, quando ela vem aqui de 15 em 15 dias, essas conversas sobre dinheiro, que eu não sou dona da casa, conversas sobre a conta bancária da minha mãe, isso não me faz bem, ela não me acrescenta nada infelizmente, só me traz estresse. Da última vez hoje, ela conversou em particular comigo mandando eu me meter na vida financeira da minha mãe porque ela está gastando muito dinheiro e ela disse que eu tinha que botar para fora de casa golpistas e interesseiros do dinheiro da minha mãe. Depois na frente da minha mãe com outra conversa e outro tom, quando eu fiz o que ela me mandou, fui me meter na conversa do dinheiro, ela mandou eu calar a boca. Foi quando eu tive que fazer o que ela havia me pedido, colocar golpista e interesseiros no olho grande do dinheiro da minha mãe no seu lugar. Disse para ela que ela, minha irmã, tem olho e gosta de dinheiro. Ela me acusou de rebolar e dançar na rua. Eu acusei ela de dançar e rebolar com o dinheiro da minha mãe que pagou o salão da festa dela R$2000,00. Eu disse que eu rebolo de graça todo dia sem pedir dinheiro a ninguém. Ela me chamou de maluca. Eu disse que sou maluca mas não faço mal a ninguém, vivo a minha maluquice no meu canto, não me meto na vida e no dinheiro dos outros. Ela disse novamente que a casa não é minha que eu fosse procurar uma casa para morar, e eu tive que esclarecer que se eu estou na casa é porque tenho direito também, mas não estou apegada nem a casa nem a dinheiro. Uma pessoa que se apega aos bens, as festas e a posições é uma pessoa infeliz porque isso não dura para sempre. Por fim eu disse que minha família é a família de Jesus, ela na minha frente negou a Jesus e disse que Jesus não é a família dela. Eu penso hoje que nem sempre pessoas por serem de nossa família irão nos fazer bem. Deus, o Espírito Santo e Jesus segundo eu pude vivenciar está sempre conosco na alegria e na tristeza, na bonança e na pobreza, mas a família nem sempre tem esses valores. Quando você tiver no momento mais difícil de sua vida você normalmente percebe quem são seus verdadeiros amigos, quem são aqueles que gostam de você como família independente se você tem ou não dinheiro e posição social.

(Faiza Khálida Fagundes Coutinho - CPF 024114147-81)


Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

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