sexta-feira, 4 de agosto de 2017

APRENDAM COM DOM CARLOS BISPO DE CAIACÓ (LÍDER CATÓLICO) A NÃO TER PRECONCEITOS. NÃO SEJAM COMEDORES DE HÓSTIAS E FALSOS MORALISTAS. A HOMOSSEXUALIDADE É UM DOM DE DEUS. A ACEPÇÃO DE PESSOAS É UM DOM DO FALSO DEUS. O EVANGELHO É INCLUSÃO, É UM AMOR EXIGENTE, É UMA PORTA SEMPRE ABERTA. A OBRA DO MAL É A EXCLUSÃO, É UM AMOR HIPÓCRITA FALSO, É UMA PORTA QUE SE FECHA. DEUS NUNCA FECHA NEM NUNCA FECHOU A PORTA PARA NINGUÉM. Está na hora de a gente dar um salto, na perspectiva da fé, e superar preconceitos contra os nossos irmãos homoafetivos. A homoafetividade não é uma opção, mas uma orientação. O Bispo explicou que desde a década de 1990 a Organização Mundial da Saúde não considera a relação entre pessoas do mesmo sexo como doença. O grupo Cáritas Diocesano publicou uma nota de apoio ao clérigo, considerando que o bispo cumpriu "missão profética" de denunciar injustiças sociais. UM BISPO CATÓLICO EM MISSÃO PROFÉTICA E DENUNCIANDO INJUSTIÇAS SOCIAIS.



A tese da ideação suicida de travestis e transexuais apresentou números mostrando tantos irmãos de orientação homoafetiva e diferentes identidades que sentem incompreendidos e não amados pelas igrejas, famílias, sociedades como acontecia na época da escravidão.

Em 25 anos de Ministério o Bispo conheceu tantas histórias de sofrimentos de irmãos e irmãs com orientação homoafetiva que vieram partilhar a sua dor e sobretudo a dor de não se sentir acolhido e amado.


No RN, o bispo disse que homossexualidade é 'dom de Deus' durante a Santa Missa de encerramento da Festa de Santana de Caicó, no último domingo (30). 


O Bispo é um dos principais líderes da Igreja Católica no Rio Grande do Norte. Ele revelou durante a Santa Missa que a homoafetividade é um dom de Deus. "Se não é escolha, se não é doença, na perspectiva da fé só pode ser um dom", afirmou o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos. O município fica na região Seridó, em pleno sertão potiguar.

O comentário do clérigo foi feito no último domingo (30), durante a missa de encerramento da Festa de Santana de Caicó – um dos mais tradicionais eventos religiosos do estado. Ao fim de sua fala, ele foi aplaudido pelos fiéis presentes à celebração.
"O evangelho por excelência é evangelho da inclusão. O evangelho é porta estreita sim, é um amor exigente, mas é uma porta sempre aberta. Deus nunca fecha porta para ninguém", afirmou o bispo.

"Por isso, talvez, seria momento, assim como fomos capazes de dar um salto, na sabedoria do evangelho, de vencer a escravidão; não está na hora de a gente dar um salto, na perspectiva da fé, e superar preconceitos contra os nossos irmãos homoafetivos?", questionou.

O bispo ainda afirmou que a homoafetividade não é uma opção, mas uma orientação. Argumentou que desde a década de 1990 a Organização Mundial da Saúde não considera a relação entre pessoas do mesmo sexo como doença.

Houve manifestações de apoio ao religioso. Uma mulher que afirma ser do Paraná disse que conheceu Dom Antonio por meio das redes sociais e considerou que o posicionamento é um novo passo para a religião.

"Quero agradecer o senhor pela sua fala e pela sua delicadeza ao tratar deste assunto que faz parta da minha vida. Meu filho é homossexual, bispo", comenta ela. O grupo Cáritas Diocesano publicou uma nota de apoio ao clérigo, considerando que o bispo cumpriu "missão profética" de denunciar injustiças sociais.

A Arquidiocese de Natal informou que o bispo tem autonomia e liberdade de ideia e pensamento. Durante a mensagem na missa de encerramento da Festa de Santana, dom Antônio Carlos Cruz Santos falou sobre uma entrevista com o autor de um estudo sobre suicídios entre travestis e transexuais. Ele contou que procurou o pesquisador para conversar sobre o assunto e lembrou de um caso em que recebeu a mãe de um jovem homossexual, que sofria muito o preconceito. Para ele, é momento de "dar um salto" e superar alguns posicionamentos da igreja.

Dom Antonio ainda explicou que a pessoa não pode escolher a orientação sexual, mas pode escolher como vivê-la: "se de uma forma digna, ética, ou de uma forma promíscua". "Mas promiscuidade pode-se viver em qualquer uma das orientações que se tem", concluiu.

Carioca, filho de pais nordestinos, Dom Antonio foi nomeado Bispo de Caicó, pelo Vaticano, em 2014. Parte da congregação Missionários do Sagrado Coração de Jesus, foi ordenado em 1992 e trabalhou na Cidade de Deus (RJ) e em Contagem (MG), onde atuou três anos com estudantes de Teologia. Antes de chegar ao Rio Grande do Norte, o religioso passou quatro anos em Belford Roxo (RJ).


https://www.facebook.com/GGB.Grupo/posts/1456762907741859

NOTA DE APOIO A DOM ANTÔNIO CARLOS CRUZ SANTOS, BISPO DA DIOCESE DE CAICÓ/RN
“Onde houver ódio, que eu leve o amor...”
São Francisco de Assis
Nos últimos anos, mesmo não sendo hipérbole dizermos desde sempre, a comunidade LGBT sofre na carne, nos afetos e na alma as chagas abertas pelo preconceito e pelo massivo não de uma sociedade homofóbica, misógina e intolerante. Nossos pares são continuamente açoitados pela violência da discriminação, culminando em vidas ceifadas, famílias desestruturadas, ou igualmente pior, na crença de que não somos humanamente passíveis de felicidade. Em todos os setores da sociedade, encontramos a rasa e dura realidade das portas trancadas a sete chaves. Falta-nos amor... Não em nós, mas por nossos semelhantes.
Recentemente, a população LGBT recebeu, com alegria e afetuosa surpresa, o abraço de um ser humano tão encantador em suas palavras. Em sua homilia proferida durante a festa de Sant’Ana, em Caicó/RN, Dom Antônio Carlos Cruz Santos, bispo da referida diocese, disse algo que não nos assombra, mas que precisava ser dito: somos iguais no Amor.
É sobre esse amor que precisamos falar, sobre o amor que a sociedade insiste em dizer que não merecemos. Com um discurso coerente e fundado nos ensinamentos messiânicos de Jesus, a palavra de Dom Antônio Carlos tornou-se motivo de revolta e indignação, rendendo-lhe, inclusive, injúrias racistas. A fala do senhor bispo de Caicó é uma voz que se levanta no seio da Terra de Sant’Ana, com coragem e justiça. A repercussão tem tornado nossos iguais ainda mais reféns do medo, com comentários misóginos e humilhantes, descaracterizando o que concebemos por amor cristão. Não conseguimos nem podemos aceitar serem fiéis os donos desses discursos, mas, aqui, manifestamos nosso repúdio a toda essa rebelada reação que, além de desrespeitar os direitos humanos, fere a dignidade do nosso povo.
A Dom Antônio, agradecemos a coragem por simplesmente fazer ecoar aquilo que, embora os ouvidos não queiram ouvir, é uma verdade que não pode calar. A nossos irmãos católicos, evangélicos, espíritas, umbandistas, candomblecistas, de todos os credos e ateus, pedimos que a palavra de amor seja ordem em seus templos, vencendo o ódio e a
indiferença. Esses últimos, certamente, não são os valores ensinados por Cristo ou por nenhuma das referências religiosas a que devemos respeito e reverência.
Que as nossas escolas sejam o lugar da construção de uma sociedade mais humana e solidária, embora tenhamos de vencer o desafio erguido por nossos representantes políticos, quando não permitiram que a temática de gênero e diversidade sexual fossem implementadas nos planos nacional, estaduais e municipais de Educação... Que a família compreenda o lugar do amor em seus lares, acolhendo seus filhos em suas orientações, para não perdê-los para a cultura do ódio... E, finalmente, que as palavras de Dom Antônio Carlos não sejam caladas pelos que não conseguiram alcançar a dimensão da fraternidade em suas igrejas ou fora delas.
Natal/RN, 08 de agosto de 2017.
FÓRUM LGBT POTIGUAR



Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

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