Em seis anos, 604 transexuais foram mortos no país. E os números são subnotificados.
O recorde que não queremos ter. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. 604 mortes em 6 anos (2008 - 2014).
"O corpo da travesti chama espancamento e agressão". Muitas vivem somente à noite, sair de dia para elas é muito difícil porque as pessoas agridem.
Muitas travestis e transexuais já foram retiradas de banheiros, sofreram pauladas na rua. Elas são alvos dos olhares das pessoas de não serem merecedoras de estarem naquele espaço.
Muitas que estão presas, em locais de privação de liberdade sofrem ainda mais ofensas, perseguições e desrespeitos. Sentem ainda mais como não fossem seres humanos.
A cultura machista é muito forte na sociedade. Maridos, companheiros de travestis sofrem também agressões e ofensas. E o gays que são femininos ou afeminados são os mais vulneráveis.
A prostituição é a única porta aberta para a maior parte das travestis e transexuais. O sofrimento e o desrespeito fazem parte do cotidiano de muitas destas pessoas.
Supõe-se que todo significado e sentido para vida em relação ao gênero da pessoa esteja na genitália. Enquanto a homofobia e a transfobia não forem crimes, vai continuar a se matar LGBTs.
Policiais da travesti Laura Vermont que foi assassinada compraram testemunha.
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