sexta-feira, 1 de julho de 2005

OS DEMÔNIOS DA MILÍCIA DA BAIXADA FLUMINENSE JÁ ASSASSINARAM 100 NOS ÚLTIMOS 3 ANOS. 36 PESSOAS FORAM MORTAS POR TEREM RECUSADO APOIO AS MILÍCIAS .

RJ TV / REDE GLOBO

http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1293342-9099,00-POLICIA+INVESTIGA+ACOES+DE+MILICIANOS+NA+BAIXADA+FLUMINENSE.html
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Polícia investiga ações de milicianos na Baixada Fluminense
De acordo com as investigações, nos últimos três anos, a milícia que age na Região foi responsável pelo assassinato de 100 pessoas.


Milicianos que agem na Baixada Fluminense estão sendo investigados por 100 assassinatos, nos últimos três anos. Entre os mortos estão lideranças de movimentos sociais na região. Um homem é ameaçado por milicianos em assentamento rural. Um deles foi obrigado a fugir. 36 pessoas já teriam sido mortas por terem recusado apoio às milícias. Um homem foi obrigado a fugir de um assentamento rural na Baixada Fluminense. Ele diz que os milicianos ligados ao PM Juracy Alves Prudêncio, conhecido como Jura, preso no fim de agosto, invadiam os assentamentos para garantir votos nas eleições. “A proposta que nos fizeram e, que nós não aceitamos, foi que fizéssemos várias ocupações. Quanto mais povo melhor pra eles. Aí eles organizam os parlamentares pra entrar e votar a favor deles”, diz. De acordo com as investigações, nos últimos três anos, a milícia que age na Baixada Fluminense foi responsável pelo assassinato de 100 pessoas. 36 delas, mortas este ano, eram ligadas a movimentos sociais da região e se recusaram a dar apoio político à milícia. Os homicídios ocorreram em pelo menos cinco comunidades nos municípios de Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti. Nas ultimas eleições, o PM Juraci foi candidato a vereador em Nova Iguaçu e teve quase 10 mil votos, mas não conseguiu se eleger. “Foi constatada uma estratégia dessa quadrilha visando eliminar líderes comunitários para dominar a região, a área, para que pudessem, a partir dali, exercer um domínio e buscar o lucro em determinadas atividades ilícitas, assim como exercer também um domínio político visando nas eleições o monopólio dos votos naquela região”, afirmou o delegado Cláudio Ferraz. Dez integrantes da quadrilha já estão presos. Todos estão respondendo por formação de quadrilha, homicídio e crime eleitoral. A polícia continua a investigar para prender outros criminosos do bando. Segundo o Ministério Público, três pessoas ligadas a movimentos sociais que foram ameaçadas pela milícia fazem parte do programa de proteção à testemunha. “Nós conhecemos o poder bélico das milícias. Onde tem milícia tem lucro e tem morte. Todas essas vítimas precisam ser protegidas, não só por serem testemunhas fundamentais, mas porque as suas vidas estão em jogo. Nessas áreas, onde a milícia esta enfrentando lideranças comunitárias, áreas de assentamento, são muitas as mortes concentradas e o poder público tem que chegar”, afirma o deputado estadual Marcelo Freixo.

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