segunda-feira, 24 de abril de 2017

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem usado sua cota parlamentar PARA FAZER GASTOS DE CARÁTER ELEITORAL O QUE NÃO É PERMITIDO. SÓ O POVO TEM QUE CUMPRIR AS NORMAS, OS PARLAMENTARES NÃO. Nos últimos cinco meses, ao menos seis viagens em que o deputado tratou publicamente de sua intenção de concorrer ao Planalto foram custeadas pela Câmara. Somam R$ 22 mil. Mesmo em cidades onde ele não deu palestras, um roteiro se repetiu: chegada no aeroporto recepcionado por uma claque aos gritos de "mito" e "Bolsonaro presidente". Em novembro, a Câmara gastou R$ 2.500 para Bolsonaro ir ao Recife, onde deu palestra na Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados. Foi apresentado como "futuro presidente do Brasil, o nosso mito". Na ocasião, Bolsonaro disse que "vamos ganhar em 2018, porque somos a maioria no Brasil, homens de bem". Dias depois, ele viajou a Boa Vista (RR) por R$ 4.500, acompanhado de um assessor, cujas passagens, de R$ 4.000, também foram pagas com a cota parlamentar. Em dezembro, ele pôs na conta da Casa R$ 1.385 para ir a São Paulo dar uma entrevista ao programa "Pânico no Rádio", em que disse que "a minha ascensão é no vácuo político que está aparecendo". Era o encerramento da "semana dos presidenciáveis" do programa. Em janeiro, foi à formatura de soldados da PM em Belo Horizonte. As passagens de ida e volta saíram da cota parlamentar por R$ 715. No aeroporto, afirmou que "o Brasil tem jeito", só "precisa de um capitão". "Por coincidência eu sou capitão."


FOLHA

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/04/1877932-presidenciavel-bolsonaro-usa-cota-parlamentar-em-pre-campanha.shtml

Presidenciável, Bolsonaro usa cota parlamentar em pré-campanha

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem usado sua cota parlamentar para custear viagens pelo país em que se apresenta como pré-candidato à Presidência em 2018. 


A cota reembolsa viagens e outras despesas do mandato. Nas regras de uso, a Câmara diz que "não serão permitidos gastos de caráter eleitoral". 

O conteúdo das falas de Bolsonaro, contudo, é explicitamente voltado à disputa de 2018. Nos últimos cinco meses, ao menos seis viagens em que o deputado tratou publicamente de sua intenção de concorrer ao Planalto foram custeadas pela Câmara. Somam R$ 22 mil. 

Mesmo em cidades onde ele não deu palestras, um roteiro se repetiu: chegada no aeroporto recepcionado por uma claque aos gritos de "mito" e "Bolsonaro presidente".

Em novembro, a Câmara gastou R$ 2.500 para Bolsonaro ir ao Recife, onde deu palestra na Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados. Foi apresentado como "futuro presidente do Brasil, o nosso mito". Na ocasião, Bolsonaro disse que "vamos ganhar em 2018, porque somos a maioria no Brasil, homens de bem". 

Dias depois, ele viajou a Boa Vista (RR) por R$ 4.500, acompanhado de um assessor, cujas passagens, de R$ 4.000, também foram pagas com a cota parlamentar. 

Lá, deu entrevistas e uma palestra promovida pelos sindicatos dos policiais civis e o dos federais de Roraima. No aeroporto, falou da necessidade de controlar a entrada de venezuelanos no Estado. "Não estou em campanha, mas estou me preparando para, se o momento exigir, não ser mais um capitão, mas um soldado a serviço de vocês." 

Em dezembro, ele pôs na conta da Casa R$ 1.385 para ir a São Paulo dar uma entrevista ao programa "Pânico no Rádio", em que disse que "a minha ascensão é no vácuo político que está aparecendo". Era o encerramento da "semana dos presidenciáveis" do programa. 

Em janeiro, foi à formatura de soldados da PM em Belo Horizonte. As passagens de ida e volta saíram da cota parlamentar por R$ 715. No aeroporto, afirmou que "o Brasil tem jeito", só "precisa de um capitão". "Por coincidência eu sou capitão." 

Em fevereiro, Bolsonaro foi a Campina Grande e João Pessoa (PB). As passagens custaram R$ 1.700. O gabinete arcou também com a viagem de um acompanhante, de R$ 1.900. 

Em março, o deputado foi a São Paulo para encontrar um professor da Universidade Mackenzie especialista em grafeno, material constituído de carbono que faz parte de sua "plataforma" de inovação. As passagens custaram R$ 4.600, e a diária de hotel, R$ 280, pagos com a cota.

Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

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