Um jovem gay de 15 anos denunciou uma escola particular da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Bruno Oliveira relatou que a coordenação da unidade Campo Grande II do Colégio Elite pediu que ele mantivesse uma distância segura de outro amigo que também é homossexual.
O estudante contou que começou a ser repreendido pela escola no ano passado após dar um selinho no colega quando ambos foram levados para a coordenação:
"Era fim do ano letivo, estava todo mundo já mais tranquilo com o término das atividades escolares. Nós sentamos no meio da sala de estudos. Tinha mais gente por lá, inclusive um casal hétero logo atrás de nós se beijando. Eu e esse meu amigo demos um selinho. Um selinho, repito. Apareceu uma funcionária da escola e levou a gente para a coordenação. Disse que a gente não podia fazer aquilo".
Após o caso, o aluno contou que a escola passou a vigiá-lo e diante da aproximação com outro estudante do mesmo sexo acabava parando na diretoria.
"Mês passado eu estava na porta da escola com uma amiga e outro amigo chegou. Nos cumprimentamos com um abraço, sentamos em roda e ficamos conversando. Uma funcionária da coordenação foi lá na roda chamar eu e esse amigo para ir na sala dela. Chegamos lá e a diretora foi convocada a participar da reunião. O motivo era que alguns pais estavam reclamando que a gente estava se beijando na frente da escola. A gente tinha dado um abraço."
_A gente sai de casa para estudar e chega no lugar e sofre isso. Pintei o cabelo de rosa, mas com tudo isso perdi a vontade e queria até mudar de cor. Depois que pintei o cabelo tudo ficou pior, me sinto bastante perseguido. Chegou no limite.
Bruno contou que foi acusado pela escola de ter xingado o pai de um aluno. A mãe de Bruno contou que Bruno sequer estava na porta do colégio quando o xingamento teria ocorrido.
Mãe de Bruno, Maria Emília de Oliveira contou que ano passado ligaram para ela dizendo que o Bruno tinha beijado um amigo na escola e eu perguntei: Qual é o problema? Disseram que eu tinha que conversar com ele para saber sobre a sexualidade dele, sobre a opção sexual, usaram esse termo. Passou um ano e começaram as perseguições - diz Maria Emília.
A atitude da escola em relação ao aluno que é gay está repercutindo no facebook.
Louvado seja O Senhor Jesus Cristo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO FALTA DINHEIRO . FALTA FAZER O DINHEIRO CHEGAR PARA QUEM PRECISA.