A professora Thalia Agnys publicou em seu Facebook uma foto beijando o seu namorado em um dia de feriado, no dia 2 de novembro, em Natal.
No dia 5 de novembro a professora Thalia Agnys, que é uma mulher TRANSEXUAL, foi informada pela vice-diretora onde ela trabalha, na Escola Municipal Mateus Viana que funciona no Bairro João XXXIII, de que a Secretária Municipal de Educação marcou uma reunião com ela , na segunda-feira seguinte, dois dias úteis depois, para tratar, sobretudo do beijo que a professora deu em seu namorado e postou no Facebook. O outro assunto seria o tratamento que a professora dispensaria aos seus alunos.
Esta Reunião aconteceu na segunda-feira, dia 09/11/2015, no Centro Administrativo. Estiveram nesta reunião além da professora Thalia e uma amiga, a Sra. Secretária de Educação, 3 Pedagogas, a diretora e a vice-diretora da escola.
Esse evento causou um enorme desgaste emocional à professora transgênera que luta diariamente para ser quem ela é.
O beijo da professora não aconteceu na escola, não foi em sala de aula ou em seu trabalho. Não há nada demais na demonstração de carinho da professora.
Esta Reunião aconteceu na segunda-feira, dia 09/11/2015, no Centro Administrativo. Estiveram nesta reunião além da professora Thalia e uma amiga, a Sra. Secretária de Educação, 3 Pedagogas, a diretora e a vice-diretora da escola.
Esse evento causou um enorme desgaste emocional à professora transgênera que luta diariamente para ser quem ela é.
A professora não infringiu nenhuma lei ao postar essa foto em seu Facebook porque beijar não é crime. Não há crime em demonstrar carinho e afeto em público. As pessoas precisam se conscientizar de que não é um crime uma mulher transexual beijar o seu namorado. Que ninguém deve ter vergonha, nem medo de ser o que se é.
Em um mundo tão carente de afeição, amar parece , nesse caso ser um crime. Uma transexual é gente. Pode amar e ser amada sem medo de ser feliz.
Uma foto no Facebook em que uma professora demonstra amor por intermédio de um beijo não deveria escandalizar uma cidade ou ninguém desta cidade. Talvez o que deveria escandalizar a cidade ou alguém desta cidade fosse a situação que a Educação vem sendo tratada, com escolas sem condições de trabalho. O escândalo é o preconceito, a hipocrisia, a intolerância e o ódio.
Uma foto no Facebook em que uma professora demonstra amor por intermédio de um beijo não deveria escandalizar uma cidade ou ninguém desta cidade. Talvez o que deveria escandalizar a cidade ou alguém desta cidade fosse a situação que a Educação vem sendo tratada, com escolas sem condições de trabalho. O escândalo é o preconceito, a hipocrisia, a intolerância e o ódio.
Dizem que a cidade de Caiacó é muito avançada, mas ela precisa deixar de ser preconceituosa com a comunidade LGBT.
Esse episódio terminou em protesto nas ruas de Caicó e chamou a atenção da sociedade, da imprensa.
Em entrevista para a radialista Suerda Medeiros, na Rádio Caiacó AM, em 10/11/2015, a professora Thalia contou que no caso dela há a discriminação, sempre há o olhar diferente na relação professor-aluno por alguns.
Esse episódio terminou em protesto nas ruas de Caicó e chamou a atenção da sociedade, da imprensa.
Em entrevista para a radialista Suerda Medeiros, na Rádio Caiacó AM, em 10/11/2015, a professora Thalia contou que no caso dela há a discriminação, sempre há o olhar diferente na relação professor-aluno por alguns.
ASSÉDIO MORAL E TRANSFOBIA DA DIREÇÃO DA ESCOLA
Márcia Araújo é de Caiacó e faz parte do Coletivo ReExistências. Ela contou que a professora Thalia Agnys foi vítima de assédio moral e transfobia por parte da direção da escola.
DÁVILA MEDEIROS , EX-PROFESSORA TRANSEXUAL, TAMBÉM FOI VÍTIMA DA TRANSFOBIA
A ex-professora Dávila Medeiros também já foi vítima da transfobia. Ela trabalhou cinco anos na Educação e ela tem plena consciência de que foi tirada da Educação desde os instantes em que ela começou a usar roupas femininas. Segundo a ex-professora Dávila Medeiros a sociedade condena e julga tanto as transexuais que trabalham como professora , como as transexuais que trabalham como stripper ou na prostituição.
Mayte Pradocampos também já foi professora. Quando ela lecionava, o grande problema era com os pais das crianças que não admitiam que os filhos deles a chamassem de professora. Ela ficou muito triste nessa fase de sua vida porque ser professora era o seu grande sonho. Ela teve que abrir mão de lecionar e buscar outra atividade para viver.
MAYTE PRADOCAMPOS TEVE QUE ABRIR MÃO DO SEU GRANDE SONHO
Mayte Pradocampos também já foi professora. Quando ela lecionava, o grande problema era com os pais das crianças que não admitiam que os filhos deles a chamassem de professora. Ela ficou muito triste nessa fase de sua vida porque ser professora era o seu grande sonho. Ela teve que abrir mão de lecionar e buscar outra atividade para viver.
A
PRÁTICA SISTEMÁTICA E TRANSFÓBICA DO PRECONCEITO CONTRA PROFESSORAS
TRANSEXUAIS. Luíza Coppieters, Camila
Godoi, Vitória Bacon, Laysa Carolina Machado, Sangita, Nicolly Bueno,
"Natiely", Dávila Medeiros, Mayte Pradocampos, Herbe de Sousa, Thalia
Agnys e Faiza Khálida foram algumas dessas professoras
com essa crise matando a populaçao salario miseravel num pais abençoado pela natureza e gente vamos nos unir para um pais melhor todos juntos pela naçao
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