Anna Almeida foi mais uma mulher transexual a sofrer preconceito e ser demitida. Ela trabalhava em uma lanchonete dentro da Faculdade Mackenzie de Higienópolis. TRANSEXUAIS ESTÃO SENDO DEMITIDOS E SOFRENDO PRECONCEITO NO TRABALHO.

 

A mulher transexual Anna Almeida foi mais uma a sofrer muito preconceito e ser demitida.

Sim 󾌹 infelizmente fui mais uma vítima De Transfobia e além disso ser Demitida 󾌹󾌹󾌹󾌹󾌹󾌹 por Ser Trans
Posted by Anna Almeida on Sexta, 4 de dezembro de 2015

 SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA

Desde que a Anna se tornou uma mulher transexual, ela não foi aceita no trabalho. Ela nunca foi tratada como mulher, sempre foi tratada como HOMEM. A Ana sempre exigia RESPEITO. Exigia que fosse chamada como mulher.

Um dos sócios ou donos é uma mulher. Essa pessoa disse para a Anna que da cintura para baixo ela era ainda um HOMEM. Essa mulher disse para a Anna também que a Anna não podia exigir ser tratada como uma mulher porque ela não tinha ainda os seus documentos corrigidos.

A Anna continuou dizendo para a "dona ou sócia" que ela tinha direito sim DE TER A SUA IDENTIDADE DE GÊNERO RESPEITADA. Antes disso, Anna Almeida já havia sido retirada à força do banheiro feminino por um  segurança.  O segurança alegou que tinham muitas alunas que se sentiam incomodadas com ela. Disse que ela deveria frequentar o banheiro dos homens.

Depois desse constrangimento no banheiro a Anna conversou com um dos donos que ela estava com muito medo, com muita vergonha de ir ao banheiro porque todo mundo ficava olhando para ela. Os seguranças ficavam olhando direto para a loja para ver se ela iria ao banheiro. Por esse motivo a Anna passou a ir no banheiro de sua casa para poder urinar quando ela se sentia muito "apertada".

Pelo fato da Anna Almeida estar sofrendo muito lá dentro no seu emprego, pois ela chorava constantemente após ter sido expulsa à força do banheiro e era tratada com preconceito, os donos procuraram ela para que eles entrassem em um acordo e ela pedisse demissão.

A Anna disse para os donos que ela não iria entrar em acordo e pedir demissão porque ela precisava do emprego para pagar as suas contas e o seu aluguel. Então eles esperaram um tempo para mandá-la  embora

Quando a Anna foi demitida, ela já estava sendo acolhida pela Defensoria Pública há uns 9 meses, pois ela foi procurar a Defensoria Pública desde a primeira vez que ela sofreu transfobia.

Depois da demissão da Anna eles disseram aos outros funcionários que nunca mais iriam contratar transexuais, travestis ou gays.

O BANHEIRO FICA NA MACKENZIE DE HIGIENÓPOLIS

Esses fatos ocorreram no Campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo.
O endereço é Rua da Consolação, 930 - Consolação, São Paulo CEP 01302-907

PRECONCEITO NO BANHEIRO DA MACKENZIE CONTINUA

NÃO É O PRIMEIRO CASO DE PRECONCEITO EM BANHEIRO DA FACULDADE MACKENZIE. HÁ DOIS MESES UMA PICHAÇÃO RACISTA FOI ENCONTRADA EM OUTRO BANHEIRO DA INSTITUIÇÃO. A FRASE DIZIA QUE LUGAR DE NEGRO NÃO É NO MACKENZIE, MAS NO PRESÍDIO.

SENSAÇÃO DE INJUSTIÇA

A Anna Almeida trabalhava em uma lanchonete dentro da Faculdade Mackenzie. Ela foi retirada do banheiro feminino À FORÇA por ser transexual na frente de muitas pessoas. O segurança queria que ela entrasse no banheiro dos homens. Foi uma situação horrível. Ela não entrou, quase fez xixi nas calças e chorou muito.

Anna Almeida sempre foi uma ótima funcionária e muito competente no seu trabalho. Ela sempre tratou bem a todos.

Embora fosse uma mulher transexual ela não era tratada pelo seu nome feminino. O direito de ser atendida pelo nome social não era cumprido. Os donos diziam que não eram obrigados a tratá-la assim. Anna disse a eles que ela tinha o direito de ter a sua identidade de gênero feminina respeitada e que ela iria atrás desse direito, então, após uns meses ela foi demitida.

A humilhação passada pela mulher transexual Anna Almeida gerou perplexidade em algumas pessoas porque se pensava que não haveria esse preconceito vindo de uma Faculdade que tem boa parte de sua renda de garotas de programa de luxo. Mas para outras pessoas isso já era esperado pela Faculdade ser evangélica.

Amg Gabriel

Amg Gabriel também foi demitido nesse dia por ser transexual. Ele foi humilhado, sofria perseguições. Até se ele respirasse diferente reclamavam dele e ele sempre trabalhou direitinho. 

Suzzy Medeiros

Sussy Medeiros lembrou que no lugar onde ela trabalha o coordenador, porque é evangélico, trata um homem trans como uma mulher.

Muitos ainda dizem que transfobia não existe e culpam as mulheres trans por estarem na prostituição. A sociedade infelizmente ainda é preconceituosa, empurra transexuais para a prostituição e demite transexuais que estão inseridas no mercado de trabalho.