terça-feira, 13 de junho de 2017

HOMOFOBIA - Casos estão mais evidentes com movimentos de extrema direita.

http://especiais.g1.globo.com/sao-paulo/2017/o-mapa-da-homofobia-em-sp/#decradi

Em 10 anos, 465 vítimas - 1 por semana registraram HOMOFOBIA em São Paulo. A Delegacia Especializada foi criada em 2006 depois que Edson Neris da Silva foi assassinado por skinheads por ser homossexual. Entre os casos investigados está o atentado a bomba na Parada Gay que deixou mais de 10 feridos em 2009. Uma grande dificuldade é que não se registra inicialmente o caso como HOMOFOBIA. Só se reconhece a HOMOFOBIA quando há investigação e quando a investigação caminha para constatar essa motivação. O crime HOMOFOBIA não é crime no Brasil. Os crime sofridos em virtude da HOMOFOBIA são enquadrados como injúria, ameaça, lesão corporal, constrangimento ilegal ENTRE OUTROS. 
Em São Paulo apenas em novembro de 2015 os boletins de ocorrência passaram a contar com um campo para o nome social da vítima. Antes não havia respeito ao nome social da vítima no registro.

No caso da bomba jogada no fim da Parada Gay que feriu 13 homossexuais em 14 de julho de 2009, a Delegacia Especializada prendeu e identificou 7 e eles confessaram o crime, mas o caso foi ARQUIVADO com a LIBERTAÇÃO dos presos. Os responsáveis pelo ataque eram do grupo neonazista Hooligan.

Outro caso marcante foi o do professor agredido, espancado por ser homossexual na Região da Consolação. Ele perdeu vários dentes da boca. Os agressores foram identificados através de uma testemunha e se conseguiu identificar o pertencimento dos agressores ao famoso grupo Devastação Punk.

A Delegada tem percebido que casos contra LGBTs, racismo e intolerância religiosa estão mais evidentes com o atual cenário político-social com movimentos de extrema direita.

De uma forma geral todos os grupos fascistas e intolerantes são homofóbicos e promovem a homofobia. Não há um histórico em que nenhum desses grupos não seja homofóbico. Hoje através de um teclado e com o uso da tecnologia as pessoas praticam o preconceito com coragem virtualmente. 

Esses dias um LGBT foi agredido no Terminal Bandeira, foi até a delegacia mais próxima e o delegado falou que não podia atendê-lo. Isso favorece que esses grupos homofóbicos continuem agindo. A Polícia em geral tanto Militar e Civil não está preparada para fazer o atendimento ao público LGBT porque ainda não respeita o nome social, chamam pelo nome de registro. Eles precisam ser orientados a chamar a travesti e não o travesti e respeitar a identidade de gênero de transgêneros.
Delegacia identificou autoria de atentado, eram um grupo de intolerância. As pessoas foram processadas, levadas ao Juiz. Grupos fascistas são homofóbicos, muitos crimes são praticados por meios eletrônicos. Os crimes de preconceito na internet estão ocorrendo com frequência.

Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre

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