sexta-feira, 1 de julho de 2011

Takeshita e Sokolova

Estava acompanhando as transmissões da semifinal e da final do Campeonato Mundial de Vôlei Feminino, nos jogos do Brasil.
No sábado , foi a semifinal Brasil contra Japão. Deu-me uma impressão de determinado comentário inicial que realçava as limitações da levantadora Japonesa , que teria seus apenas  " 1 metro e meio " , em meio as jogadoras brasileiras que teriam toda condição de derrubar os pontos por cima de sua deficiência de bloqueio , pois que ela seria inexistente na rede nesse fundamento.
Dada a sua limitação perfeitamente compreendida nesse sentido, o Japão fez um jogo digno de uma semifinal. Foi emocionante , ganhando 2 sets do time gigante brasileiro. E na minha humilde opinião , a tal "baixinha" se não foi a melhor jogadora dos 2 primeiros sets, foi uma das responsáveis pelo brilhante feito de levar o Japão a uma semifinal de voleibol mundial a frente de gigantes americanas, outras jogadoras de extrema força física e outras seleções de primeiro nível técnico como a italiana.
Posso estar dizendo uma bobagem, pois não sou especialista em voleibol e não acompanho as últimas superligas , nem jogo mais a algum considerável tempo. Mas costumo dar minhas opiniões sem pensar no que os outros vão pensar ... e que pensem mesmo !
A final contra a Rússia parece ter o feitiço virado ; havia 1 jogadora da Rússia ignorava nosso bloqueio de gigantes , de forma , a baixinha do dia anterior , além de executar " não sei se com perfeição existe isso no voleibol ", mas vamos considerar com perfeição os demais fundamentos, jogava para a equipe, era peça fundamental , totalmente focada , jogando no seu limite e inteligência. Inclusive no bloqueio, mudando a posição do bloqueio, e ora permitindo que , ora , as outras 2 bloqueadoras de rede bloqueassem por ela, e na sequência fazendo com que seu time normalmente derrubasse a bola no contraataque atraves de uma jogada bem realizada.
Na minha humilde opinião a tal "baixinha" era inclusive , e talvez, a melhor levantadora do mundial.
Na final contra a Rússia , houve um momento em que uma atacante nossa acertou o rosto de uma atacante do time oposto, fato que mereceu uma relevância; eu pessoalmente vi ali uma perda do foco, mais uma vez, não gosto desse tipo de comentário que uma jogadora tal levou uma bolada na cara e muito obrigado por ter feito isso ... a tal jogadora que tomou a bolada na cara , assim tomou por que teve a coragem para isso ... mas será que nossa jogadora de bola alta teve a mesma coragem de tomar bola na cara da tal jogadora que ataca sem bloqueio? nossa jogadora de bola alta teve a mesma eficiência de passe e defesa que a tal jogadora que tomou a bola na cara ? 
Após nossa jogadora dar uma bolada na cara de uma adversária a mesma  recebeu uns 2 bloqueios simples seguidos na mesma posição. Na minha humilde opinião a jogadora da bola na cara foi fundamental para a sua equipe, atacando decisivamente em momento propício, assegurando o passe da sua equipe, talvez , limitada nesse aspecto, e defendendo , fato já destacado.
Moral da história, acho que focar no respeito ao adversário, valorizar seus méritos e suas conquistas é um fato a ser cada vez mais valorizado para continuarmos a ter bons resultados no esporte e na vida.

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