quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência (professora Faiza Khálida matrículas 5508 e 14725) pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim pelo seu telefone celular que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).




Durante o período de férias, após a mudança de governo municipal com a posse do novo prefeito de Belford Roxo Alcides Rolim do PT (Partido dos Trabalhadores) e novo secretário municipal de educação William Campos, eu me dirigia até a secretaria de educação para tentar dar ciência ao novo governo municipal e ao novo secretário que eu me encontrava sem condições de trabalho pelos problemas de saúde, sociais e administrativos. Que eu me encontrava sob cuidados médicos desde março de 2008 com indicação de me manter afastada do trabalho. E que, segundo a médica que me avaliava, sem resolução da situação de estresse dificilmente haveria resolução do quadro apresentado.



O secretário de educação William Campos nunca podia me atender. Na primeira vez, no dia 9 de janeiro de 2009 quem ouviu os meus relatos foi a subsecretária de educação Joana D'arc que também atendia pelo nome de Joelma e era esposa do outro subsecretário de educação Miguel de Sousa Ramiro. O subsecretário Miguel de Sousa Ramiro também ao lado dela participou do nosso encontro ouvindo tudo atentamente. O outro subsecretário de educação Clayton apareceu na sala para nos observar e me deu um tchauzinho. A senhora subsecretária Joana D'arc anotou o meu nome e as escolas municipais onde eu estava lotada no seu caderno e pediu que eu ordenasse melhor os relatos, grampeasse e fizesse constar a ciência ao secretário  municipal de educação William Campos.



No dia 14 de janeiro de 2009 a subsecretária Joana D'arc me confirmou ter entregado e encaminhado o meu quadro para o secretário de Educação William Campos. Mas o secretário William Campos nunca me atendeu.



Uma funcionária pública da Prefeitura municipal de Belford Roxo que havia trabalhado comigo na primeira escola de 1995 a 2002 e ficou sabendo da situação em que eu me encontrava, mais uma vez precisando de ajuda, me ligou muito preocupada comigo e querendo me ajudar disse que era para eu ir com ela até a secretaria municipal de educação de Belford Roxo com o LAUDO MÉDICO que a MÉDICA PSIQUIÁTRICA que me tratava desde 16/05/2008 havia me dado de DOENÇAS MENTAIS influenciadas por PROBLEMAS SOCIAIS e referentes ao meu TRABALHO. Esse anjo que apareceu para tentar me ajudar foi a Creusa,  funcionária de apoio da secretaria da escola municipal São Bento.



Assim eu me encontrei com a Creusa na casa dela e fomos juntas até a secretaria municipal de educação de Belford Roxo (SEMED) onde mostramos o LAUDO MÉDICO para diversos funcionários da secretaria de educação. Por fim fomos levadas ao subsecretário Miguel de Souza Ramiro.



A MÉDICA PSIQUIÁTRICA CLÍNICA ATESTOU PARA FINS DE COMPROVAÇÃO JUNTO À PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO que eu me encontrava sob os seus cuidados médicos desde maio de 2008 por motivo de DOENÇA.



A médica atestou que O MEU QUADRO PSIQUIÁTRICO é grandemente influenciado por PROBLEMAS SOCIAIS E REFERENTES AO MEU TRABALHO PELO FATO DE NÃO HAVER ACEITAÇÃO DA MINHA CONDIÇÃO SEXUAL E TODAS AS SITUAÇÕES QUE DAÍ DECORREM.







O subsecretário de educação nos garantiu que ele mesmo resolveria os meus problemas através do envio da frequência  pela condição médica e DISCRIMINAÇÃO no trabalho. O subsecretário Miguel constatou que 21 processos meus continuavam com NOME e SEXO MASCULINOS, que eu nunca havia conseguido tirar uma licença prêmio e os 90 dias de férias que tinha direito por ter estado em período de férias a disposição do Juiz. O funcionário da secretaria de educação confirmou ao subsecretário Miguel que sabia que o meu nome e sexo nos registros já deveria ter sido alterado desde 2005. Naquele momento uma outra funcionária da secretaria de educação de Belford Roxo que era loira e tinha um cargo relacionado a área jurídica disse para mim e Creusa palavras muito confortadoras e bonitas contra a situação de preconceito.



Duas semanas depois, com a nomeação do supervisor educacional e consultor jurídico Jorge Silva (mat. 54368) como assessor jurídico da Secretaria de Educação de Belford Roxo, por telefone, o subsecretário Miguel de Sousa Ramiro disse que se esqueceu de tudo que ele havia prometido para mim e a Creusa, inclusive do LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO que ele havia tomado ciência. O subsecretário Miguel me disse que ele só faria o que o Jorge Silva mandasse ele fazer e passou o telefone celular dele para o Jorge Silva. Eu  fiquei completamente descontrolada e bati boca com o Jorge Silva por telefone. Uma das coisas que eu me lembro que o Jorge Silva me falou ao telefone era que eu deveria comparecer na Secretaria Municipal de Belford Roxo na próxima segunda-feira onde eu seria exposta para a TV Globo como uma professora faltosa.






No dia 05 de maio,  na porta da sala do secretário de educação William Campos, me disseram como sempre que ele não poderia falar comigo. Desta vez a desculpa é que ele não estaria lá e sim ele estaria em Curitiba. O Jornal de Hoje publicou uma foto do secretário de educação de Belford Roxo William Campos lá na SEMED (secretaria municipal de educação) nesse dia relatando o encontro dele com várias pessoas. Eu nunca consegui conversar com ele.

FOTO: Secretário de Educação William Campos se encontrando com pessoas no dia 05/05/2009

Em 8 de maio de 2009 a portaria SEMED número 36 designou comissão de sindicância para apurar o EXTRAVIO DE OFÍCIOS E PROCESSOS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELFORD ROXO (SEMED). O artigo primeiro designou a abertura de sindicância a fim de buscar o Ofício número 165 que formulava a resposta ao Ofício número 73/SEMED/2009 referente a servidora Faiza Khálida Fagundes Coutinho. A comissão de sindicância era composta pelos servidores Antônio Carlos Lustosa (presidente) matrícula número 10/14714, Valéria Claudia Santos S.da Silva, matrícula número 10/5580 e Joelma Milão de Lemos, matrícula número 10/147/27, para sob a presidência do primeiro, constituírem a respectiva comissão. Esta portaria teria entrado em vigor em 12 de maio de 2009 e os trabalhos desta comissão deveriam estar concluídos em até 30 dias.




De primeiro de janeiro até o mês de abril de 2009 eu gastava em vão horas de ligações telefônicas falando com todos os setores que eu conseguia da Prefeitura Municipal de Belford Roxo (Gabinete do Prefeito, Procuradoria Municipal, Secretaria de Administração, Recursos Humanos, subsecretários e funcionários da SEMED). Eu não recebia mais pagamento, nenhum centavo sequer, nem mesmo um centavo de auxílio transporte, da passagem do ônibus, do triênio ou do quinquênio. Não recebia nenhum dinheiro para comprar meus remédios ou comer. Eu não recebia mais contracheque, não tinha livro de ponto para assinar, turmas para trabalhar e tarefas para cumprir. Ficava isolada na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. Até o dia 04/06/2009 às 9:24:46 permaneci nessa situação.


Além de me sentir humilhada, eu sentia o estresse, mal-estar, pressão alta, medo de ser assassinada, temores, pânicos, tristeza, inseguranças, desesperança, apatia, prostração, depressão, irritação, desespero, nervosismo, insônia, revolta, vontade de morrer, vontade de me matar, descontrole emocional e psíquico, perda do senso crítico e da realidade, confusão mental, visões sobrenaturais, experiências místicas, alegrias extremas, explosões de êxtase, etc.



Em um dia, após vivência de intensa agonia, sofrimento e audições persecutórias perturbadoras, cheguei a ver o Espírito Santo no alto do céu como uma águia enorme que veio até onde eu estava onde eu moro e Deus fez uma aliança comigo.



(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.
Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.




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1- Em processo administrativo de 2003 eu pedi para que a Prefeitura Municipal de Belford Roxo custeasse um tratamento Psicológico e Psiquiátrico para mim alegando que eu não me encontrava mais depois de tudo que havia passado no serviço público da rede de educação em condições de desempenhar minhas funções equilibradamente, mas eu não fui atendida. No mesmo parágrafo do processo de 2003 arquivado pela Procuradoria do Município, eu registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo um vazio muito grande e outros sintomas psiquiátricos que não conseguia explicar pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica ".
 


2- Minha doença profissional começou em 2002 quando inclusive fui ameaçada de morte. Em 2003 após conseguir procurar ajuda médica passei a fazer uso de remédios psicotrópicos para conseguir exercer minhas funções como professora da rede municipal de Belford Roxo.








6- Procurador-geral Lorival Almeida de Oliveira mentiu dizendo que eu recebi cópia de processo para me defender. Não me permitiram tirar cópia nem ler o processo que me puniu. 


7- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.


8- O suicídio era um dos pensamentos diários. Os remédios não faziam o efeito.

 
9- Orientadora pedagógica se mobilizava para me tirar da escola e me prejudicava. Vivenciava exclusão e isolamento.


10- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo abafavam o problema da discriminação.


11- Meu estado psicológico e mental era ignorado como que me ver mal e transtornada fosse justamente o que se desejasse. 


12- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de mulheres travestis e transexuais.


13- Procuradores de Belford Roxo e Agentes de Inquérito Administrativo ignoravam o preconceito, o processo transexualizador, o uso de medicações psicotrópicas, hormônios  e alterações bioquímas e hormonais.


14- Os danos ocasionados pelo relatório técnico de 2002 e procedimento administrativo decorrente nunca foram resolvidos.



15- Relatório técnico de conhecimento de supervisores educacionais de Belford Roxo que posteriormente sumiu e foi anunciado como inexistente foi usado para me ameaçar e impedir que eu acessasse, permanecesse e trabalhasse em escola que lecionava a 8 anos.



16- Os problemas ocasionados pelo relatório técnico e procedimento administrativo decorrente nunca foram resolvidos. (PARTE 2)


17- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


18- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


19- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


20-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


21- O Ato de Demissão nas 2 matrículas em 2010.


22- Defesa de inquéritos e procedimentos administrativos, e disciplinares referentes a professora em processo transexualizador Faiza Khálida. 



23- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho.



24- História - professora Faiza Khálida da rede municipal de educação de Belford Roxo. 


25- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


26- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


27- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


28- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



29- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.

Depressão não é covardia
  
Bipolaridade não é frescura


 Ansiedade não é falta de trabalho

Preconceito também precisa de tratamento

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