quarta-feira, 11 de julho de 2007

A ORIENTADORA PEDAGÓGICA MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA PEREIRA ME AMEAÇOU DE MORTE NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA. ELA ME DISSE QUE ERA ABSURDO EU SER PROFESSORA DA ESCOLA PORQUE EU ERA TRANSEXUAL E POR ESSE MOTIVO EU TINHA QUE SAIR DA ESCOLA. MÃE DE ALUNA CONTAVA QUE A ORIENTADORA CONCEIÇÃO ESTAVA DE PRECONCEITO COMIGO PROMOVENDO REUNIÕES E ABAIXO-ASSINADO PARA EU SAIR DA ESCOLA JORGE AYRES SEM QUERER FAZER ABAIXO-ASSINADO PARA A OUTRA PROFESSORA CISGÊNERA APONTADA NA REUNIÃO COM MESMO PROBLEMA, E SEM QUERER REALIZAR O PEDIDO DA MÃE DE PODER ASSINAR UM ABAIXO-ASSINADO PARA QUE EU PERMANECESSE NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES. Inclusive a manifestação de alunos gritando pela escola que eles estavam de preconceito comigo era transformado em ocorrência e revertido em documento para ser analisado contra mim. EU PASSEI A CHORAR NA ESCOLA, SENTIA DOR DE CABEÇA E EU SÓ CONSEGUIA DAR AULA PARA A TURMA 601, MAS FUI PROIBIDA DE LECIONAR PARA ESTA TURMA, TENDO QUE ENTREGAR MEUS DIÁRIOS DE INGLÊS PARA A PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA LENÍSIA NASCIMENTO JUNQUEIRA (MAT. 10/5480) CONTRA A VONTADE DE ALUNOS DA TURMA E PAIS, FICANDO ISOLADA. O enfrentamento com as atitudes discriminatórias e transfobia se tornou insuportável. O trabalho foi um fator agravante para o meu adoecimento: transtorno bipolar com sintomas psicóticos e incapacidade laborativa. (Professora Faiza Khálida - matrículas 5508 e 14725 - Prefeitura Municipal de Belford Roxo). A EDUCAÇÃO DE BELFORD ROXO CAMINHA PARA O ÚLTIMO LUGAR DO IDEB (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA).



Em 2007, a orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira, chamada de Conceição,  me chamou na sala dela na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima em Belford Roxo e   me disse que o pai de um aluno disse para ela que o filho dele não podia estudar comigo porque eu era  transexual e então eu tinha que sair da escola onde eu lecionava como professora concursada na forma da lei.

FOTO: pedagoga MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA PEREIRA
A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira disse que eu não podia  escrever o meu nome em folhas de exercícios  e  nem podia colocar nenhuma foto minha. E me perguntou o que eu faria.

Futuramente eu fiquei sabendo que este meu procedimento em sala de aula foi relatado pela orientadora Conceição como se fosse uma avaliação, e constou de inquérito administrativo (07/0000611/2007 e Ofício nº  1553/G./SEMED/2007 DE 25/10/2007) onde eu fui punida com pena de advertência pelos procuradores de sempre Lorival Almeida de Oliveira e José Domingos Lucena. A pena pôde ser apenas de advertência, nesse momento,  porque eu nunca havia sofrido uma punição administrativa antes como funcionária pública do município de Belford Roxo. Desde 2003 quando pela primeira vez eu me percebi sem condições psíquicas e mentais para desempenhar as minhas atividades devido também ao preconceito e assédio da diretora Vera Lucia Castelar, eu relatei isso para esses procuradores municipais em processos administrativos e, que eu inclusive dava aulas sendo discriminada, chamada de viado e atingida por terra, pedras, lama e cocô.






















Eu tinha apenas feito um procedimento para que os alunos conseguissem responder a apostila de inglês onde havia a tarefa de elaborar um texto relatando informações pessoais. 

E nesse caso a folha que eu havia preparado ajudou que os alunos conseguissem fazer em inglês uma redação preenchendo a apostila. 

A exigência de colar uma foto pessoal e relatar os dados pessoais não era minha, mas do próprio livro de inglês, que foi  comprado, distribuído e adotado oficialmente pela Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Belford Roxo (SEMED).

O título do livro de inglês adotado pela rede municipal de Educação da Prefeitura de Belford Roxo era ENGLISH FOR LIFE. A autora do livro era Maria Lúcia Mercadante Naddeo. (Book One / Grade 5). As páginas do livro eram 18, 20 e 21. 

A atividade era produzir um texto em inglês colocando informações pessoais, e digitar o texto produzido, colando-o no espaço do livro e ilustrando com UMA FOTO PESSOAL.

A própria autora colocou uma FOTO dela na capa de trás do livro junto ao seu nome e demais informações pessoais. O e-mail da autora do livro e site também são informados para contato e interação. O e-mail da professora autora do livro é colocado várias vezes para os alunos. A intolerância e o tratamento discriminatório foi caracterizado porque apenas eu era errada por ter colocado o meu e-mail e foto em uma folha de exercício.









A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira disse que ela não queria fazer isso, mas que ela fez um registro disso e enviou para a SEMED (Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo). Ela me disse que ela não tinha a intenção de me prejudicar, mas que ela foi obrigada a me prejudicar, culpando o pai do aluno da atitude dela de ela ter registrado o fato e levado este assunto para outras instâncias onde eu fui posteriormente prejudicada com condenação em inquérito disciplinar mesmo após a orientadora Conceição ter se comprometido em reunião com o supervisor Leandro da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima que não levaria o problema para fora da escola.

A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira falou que esse pai tinha cobrado uma providência dela. E, ela me disse que ela não queria, mas que teve que tomar alguma providência. E levar esse assunto adiante. Mas que eu não  comentasse nada com ninguém, muito menos com o diretor José Carlos Neto Filho e a coordenadora do turno da tarde Cássia Conceição Fernandes de Oliveira que naquele momento estavam na sala dos professores, porque ela era minha amiga e queria me ajudar.

A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira então me disse que ela era muito cristã, que ela conhecia muito bem a Bíblia e que a Bíblia condena o transexualismo e as pessoas transexuais.  E misturou o assunto desse pai com essa  folha de exercícios  que eu tinha passado para as turmas da série daquele aluno, tratando a minha identidade de gênero com o meu procedimento profissional como se fossem uma coisa só



A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira quis saber naquele momento o que eu iria fazer, que providência eu iria tomar, quais seriam os meus próximos passos, como se nós estivéssemos numa guerra, sendo esta guerra através dela ou do sistema me atacando com relatórios, por exemplo, e eu tendo que me defender de alguma forma e tomar providências. Eu disse naquele momento para a orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira que se o pai do menino não queria que o filho dele estudasse comigo, que havia muitos outros alunos da escola que ficavam me pedindo para eu dar aulas para eles, e, que eu não tinha a oportunidade de dar aulas para esses alunos. Que eu poderia trocar a turma desse aluno por qualquer outra turma da escola com a outra professora de Inglês, Eliane, se a outra professora de inglês concordasse. Ou, que o aluno poderia trocar de turma e estudar numa outra classe em que a outra professora de Inglês, Eliane, desse aula.  

A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira me disse que o problema não era esse. A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira então me disse que a intenção do pai era me ver fora daquela escola porque o pai do menino seria algo como um pastor de igreja evangélica ou protestante, teria conhecimento da Bíblia e exigia que a escola tinha que tomar alguma providência disto, do que o pai teria descrito para ela como um absurdo. Ela me disse que era  absurdo eu ser professora não apenas do filho daquele pai, mas  também eu ser professora da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima porque eu era transexual e por esse motivo eu tinha que sair da escola.




A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira disse que ela tinha informações  de que eu era uma professora corajosa, destemida e aguerrida.  A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira ficou me ameaçando  repetindo para mim assertivamente afirmando que eu iria tomar um tiro, que eu estava sentenciada de morte. Isso me deixou completamente apavorada e transtornada trazendo novamente à tona traumas vividos no meu trabalho de professora municipal de Belford Roxo e contribuindo muito para o agravamento do meu quadro mental.

A ameaça da orientadora pedagógica Conceição de eu tomar um tiro me deixou completamente apavorada e transtornada trazendo novamente à tona traumas vividos no meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo e agravando o meu quadro mental.


https://faizakhalida.blogspot.com.br/2002/01/rosangela-maria-goncalves-de-oliveira.html



Neste momento, eu não consegui ficar ali mais na frente da orientadora Maria da Conceição da Silva Pereira. Me levantei e saí da sala dela. E a orientadora Maria da Conceição da Silva Pereira veio imediatamente atrás de mim. Eu entrei na sala de aula e naquele instante, os alunos começaram a me mostrar a apostila de Inglês respondida com um texto produzido por eles colocando as informações pessoais deles no livro de inglês distribuído pela Prefeitura, que eles tinham praticado comigo naquela folhinha cujo objetivo o pai e a orientadora Conceição haviam distorcido. Parecia a multiplicação das Redações, todos os alunos ansiosos esticando os livros ao mesmo tempo para eu ver que eles tinham escrito um texto em inglês. A Rosane, uma funcionária da escola que trabalhava a leitura naquele ano e trabalhava com projetos do governo na secretaria municipal de educação,  fez um comentário naquele momento, que aquilo era a prova da competência do meu trabalho. Aquele procedimento que a Rosane (professora de leitura da tarde da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima e de projeto do governo federal na secretaria municipal de educação de Belford Roxo) viu como prova de um trabalho competente tendo como resultado as redações escritas em inglês dos diversos alunos, a orientadora pedagógica Conceição viu como oportunidade de me prejudicar em procedimento administrativo condenatório.

Eu havia apenas preparado uma folha para que os alunos conseguissem responder o livro de inglês onde havia a tarefa de elaborar um texto relatando informações pessoais. E nesse caso, a folha que eu havia preparado ajudou que os alunos conseguissem fazer em inglês uma redação, preenchendo a apostila. Nas reuniões, professores de língua estrangeira da rede municipal de Belford Roxo protestavam sobre a "obrigatoriedade e a cobrança" de ter o livro de inglês preenchido pelos alunos. Muitos professores confessavam que apenas passavam para os alunos as respostas para não sofrerem as penalizações da secretaria municipal de educação, já que grande parte dos alunos tinham dificuldades de leitura e não possuíam os conhecimentos prévios necessários. 

A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira relatava o meu  procedimento de educadora de forma distorcida para o  supervisor Leandro Oliveira da Silva e outras instâncias da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.



A atitude preconceituosa da orientadora pedagógica Conceição comigo se tornou evidente quando em 2007 eu registrei nos diários de classe que sofria assédio moral, que a escola é lugar de traumas emocionais e estresse para mim, que sentia dores de cabeça fortes, que o pessoal deveria ser bem mais preparado e ter uma formação moral e ética constante ... A orientadora pedagógica Conceição articulou para que isso me prejudicasse e se tornasse condenação em inquérito administrativo disciplinar punitivo na Procuradoria Municipal de Belford Roxo enquanto que a outra orientadora pedagógica Nádia da outra Escola Municipal de Belford Roxo (Escola Municipal Julio Cesar de Andrade Gonçalves) realizou uma colagem nos diários de classe resolvendo a questão e me deu orientação em conversa, em diálogo, sobre o preenchimento dos diários de classe.

A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira não era funcionária CONCURSADA e efetiva. Ela era uma funcionária da Prefeitura contratada. As pessoas diziam que ela foi trabalhar na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima por causa do Vereador BADIA (Obadias da Motta).


A orientadora pedagógica Conceição comentava que, embora ela fosse funcionária contratada, que já era CERTO de ela ser efetivada no próximo concurso público da Prefeitura Municipal de Belford Roxo que ainda nem tinha acontecido.

Realmente existem comentários dessa prática nos concursos públicos da Prefeitura Municipal de Belford Roxo chamada de CONCURSO TREM DA ALEGRIA, em um caso  novas pessoas vão aparecendo em listas de aprovados no concurso público municipal. O comentário é que grande parte dos políticos de Belford Roxo, seus amigos, assessores, cabos eleitorais e parentes foram efetivados na Prefeitura e na Câmara Municipal através dessa prática ilícita.

No final do ano, após o fim da eleição municipal, com a vitória do candidato da oposição Alcides Rolim, a orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira passou a fazer o que era condenado no comportamento de um funcionário público, largava a escola Municipal Jorge Ayres de Lima e saía mais cedo, deixava tudo pra lá, agia com desídia. Ela dizia na escola que não estava mais nem aí  porque no ano seguinte ela trabalharia como ASSESSORA DO VEREADOR BADIA. Ela dizia que o vereador Badia já tinha sido eleito e que ela trabalharia para ele GANHANDO MAIS.
FOTO: Escola Municipal Jorge Ayres de Lima

Na sala dos professores, professores me falavam que a orientadora pedagógica Conceição dizia para eles na sala dela que eu nunca faria dobra na escola municipal Jorge Ayres de Lima porque diferentemente dos outros professores ela nunca me daria aulas extras.







Eu também utilizava o meu aparelho portátil de som na escola em sala de aula com sucesso. A orientadora pedagógica Maria da Conceição da Silva Pereira, chamada de Conceição,  induzia que outros professores me rejeitassem. Ela falava em reunião  que se eu continuasse sendo bem-sucedida com esse método de ensino na Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, todos os demais professores da escola municipal obrigatoriamente teriam de passar a trabalhar da forma como eu trabalhava com músicas e outras estratégias através do aparelho sonoro. A seguir, eu fui convencida pelo diretor Neto a deixar o meu  aparelho de som portátil no armário da escola e os meus 2 aparelhos de som que eu utilizava para dar aulas foram "roubados" ao mesmo tempo nas 2 escolas municipais. Nenhuma ocorrência, relato, reunião ou averiguação foi feita sobre o roubo dos meus aparelhos ao contrário do que acontecia, e acontecia para me prejudicar.

A orientadora Conceição possivelmente também esteve envolvida no dano da minha câmera digital que eu utilizava para tirar fotos com alunos da escola. Um rapaz da localidade entrou na escola só para isso. Ele me procurou na internet, no ponto do ônibus, dentro do ônibus, na porta da sala de aula enquanto eu lecionava e finalmente na sala dos professores pedindo para ver a minha câmera digital, e pegando a câmera na sala dos professores danificou-a bem na frente da orientadora pedagógica Conceição indo embora imediatamente como se já tivesse cumprido o serviço e ído lá só para isso.

Alunos da turma 601(2008) eram abordados na escola municipal Jorge Ayres de Lima pela orientadora pedagógica Conceição que lhes perguntava por que motivo eles gostavam tanto de mim já que não havia razão para isso. Como a orientadora pedagógica Conceição não conseguiu me envenenar com essa turma, eu fui proibida de lecionar para eles, sendo obrigada a entregar o diário da classe 601 (2008) de inglês para a professora de língua portuguesa da escola Lenísia Junqueira permanecendo isolada na sala dos professores mesmo contra a vontade explícita dos alunos desta classe.


DISCRIMINAÇÃO NA BAIXADA
Professora transexual luta contra preconceito (Jornal Extra, 2008)

Em uma das suas tentativas de me prejudicar, a orientadora Conceição elaborou um relatório induzindo que o supervisor da escola municipal Jorge Ayres de Lima Leandro Oliveira da Silva tomasse uma atitude contra mim. O supervisor Leandro foi obrigado a realizar uma reunião onde deixou claro a ilegalidade daquele relatório elaborado pela orientadora pedagógica Conceição e a obrigou a me pedir desculpas pela situação. A secretária da escola Rosimere Bittencourt de Oliveira, escrivã desta reunião, também se mostrou indignada com a atitude opressora da orientadora Conceição falando diretamente para ela que ela não deveria oprimir professores que trabalhavam. Para mostrar a orientadora Conceição o seu tratamento discriminatório, a secretária da escola Rosimere  não se segurou e citou o caso do diretor e professor de história Neto que era conhecido por largar as turmas nas salas de aula "pegando fogo" e até por sair da escola para encontros íntimos no horário das aulas sem ter sofrido nenhuma chamada da orientadora Conceição. Mãe de aluna aparecia revoltada na escola municipal Jorge Ayres de Lima denunciando que o professor e diretor Neto passava a mão nas partes de alunas da escola. Outra mãe de aluna da escola que participou de reunião com a orientadora Conceição para a assinatura de abaixo-assinado a fim de que eu saísse da escola também me contava que a Conceição estava de preconceito comigo, pois ela não tocava no caso da outra professora da turma que faltava. Mesmo com a decisão do supervisor Leandro Oliveira da Silva de que não se levaria essas questões para fora da escola, fazendo que a orientadora Conceição rasgasse o seu relatório na minha frente, ela não cumpriu o que foi estabelecido em reunião pelo supervisor da escola, continuando a me prejudicar em outras instâncias




CHORO FÁCIL


DECLARAÇÃO MÉDICA
20/08/2007 - A Sra Faiza Khálida apresentava tristeza, falta de prazer nas atividades, choro fácil, irritabilidade, impaciência com os alunos (era professora), insônia, ansiedade, cefaleias frequentes E DIFICULDADES PARA CUMPRIR SUAS TAREFAS NO TRABALHO
(Isabela Vieira - Médica - CRM 52 68631-0)



Eu passei a chorar fácil dentro e fora das escolas municipais, na sala dos professores, na sala de aula, em frente à escola. O diretor Neto de longe chamava pessoas para me ver chorando na sala dos professores. Eu chorava também porque sentia que eu não tinha mais capacidade para trabalhar, eu não conseguia. Sentia tristeza, falta de prazer nas atividades, cefaleias frequentes, DEPRESSÃO E O MEU QUADRO DE ABATIMENTO FOI PIORANDO. Além da elaboração de "relatório", "ocorrência", proibição de eu lecionar para determinada turma como a 601(2008), promoção de inquérito disciplinar, isolamento, a orientadora Conceição realizava reunião de pais para a assinatura de abaixo-assinado a fim de que eu saísse da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima. O pior é que quando a orientadora Conceição viu que eu estava muito mais fragilizada mentalmente na escola, e chorava, ela entrou na sala de aula onde eu me encontrava chorando encostada na parede sem conseguir lecionar com o diretor Neto e a coordenadora Cássia com o livro preto, e ela fez a coordenadora Cássia realizar registro de ocorrência no livro preto como ela fazia com os alunos, sentada na mesa do professor, na frente de toda a turma enquanto eu não conseguia parar de chorar (registro de ocorrências da Coordenação de Turno do dia 13/09/07, referentes a E.M. Jorge Ayres de Lima "processo 07/0000611/2007 e Ofício nº  1553/G./SEMED/2007 DE 25/10/2007"). Muitos alunos vendo a situação gritavam pela escola municipal Jorge Ayres de Lima que eles estavam de preconceito com a professora Faíza, mas não adiantava. Inclusive a manifestação de alunos pela escola contra o preconceito era transformado em ocorrência e revertido em documento para ser analisado contra mim.  Isso era sistematicamente realizado para a promoção de minha condenação e exclusão profissional.

IEDE

Usuária Faiza Khálida Fagundes Coutinho - "a pressão social e o constrangimento sofridos fizeram com que apresentasse sintomas de depressão, relatados pela psiquiatra no prontuário da usuária, e este fato a fez deixar de comparecer ao trabalho".



(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho matrículas 5508 e 14725 – Prefeitura Municipal de Belford Roxo, identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.



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1- A orientadora pedagógica Conceição da Escola Municipal Jorge Ayres induzia que os demais professores rejeitassem o meu trabalho. Ela dizia que se eu continuasse a ser bem-sucedida com esse método de ensino que todos os demais professores teriam que trabalhar dessa forma.


2- Após a ameaça de morte da orientadora Conceição na escola municipal de Belford Roxo meu estado psicológico piorou muito pois eu já havia sofrido ameaça de morte 5 anos antes no meu trabalho de funcionária pública.




3- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


4- Condenações e julgamentos religiosos,  ameaças de morte e constrangimentos me causavam depressão.
















5- Meu adoecimento psicológico e mental era ignorado nos relatórios técnicos da orientadora Conceição sobre mim e ocorrências. Parecia que o desejo dela era que eu ficasse mal.


6- Orientadora Conceição se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava. Exclusão e isolamento.


7- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.







8- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.







9- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.





10-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".





11- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.







12- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".





13- A falta de aceitação social, intolerância, maldade e preconceito me causavam sofrimento.





14- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


15- Procuradores de Belford Roxo se recusavam a tomar conhecimento de que eu havia sido ameaçada de morte, trabalhava sobre pressão e sofria preconceito; e também, a dar acesso a processo a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.


16- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo abafavam o problema da discriminação.


17- Eu já havia sido coagida, chantageada e ameaçada inclusive de morte no meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo através de relatório técnico.












19- Problemas me ocasionados pelo relatório técnico de 2002 e procedimento administrativo decorrente nunca foram resolvidos.



20- Procurador de Belford Roxo LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA mentiu dizendo que eu havia recebido cópia de processo para ter como me defender. Na ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA não me deram cópia de nada e de nenhum processo. Não me deixaram ler o processo ou tirar cópia dele. 


21- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.


22- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).



23- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585) também ligada a igreja evangélica recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


24- 2002 foi o ano em que pela primeira vez eu senti que havia ficado doente por causa do trabalho. 





25-  Em processo administrativo no ano de 2003 eu pedi para que a Prefeitura Municipal de Belford Roxo custeasse um tratamento Psicológico e Psiquiátrico para mim alegando que eu não me encontrava mais depois de tudo que havia passado no serviço público da rede de educação em condições de desempenhar minhas funções equilibradamente, mas eu não fui atendida eu pedi no documento em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica ".


26-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


27- Como foi minha demissão nas 2 matrículas de Belford Roxo em 2010.





28- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


29- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


30- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


31- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



32- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.
 

33- Esclarecendo a minha incapacidade laborativa e social no meu trabalho de profesora na Prefeitura de Belford Roxo.
Ninguém precisa ser trans para lutar contra a transfobia

Um comentário:

  1. A tranfobia é cruel. É a realidade de muitas transexuais mortas e marginalizadas. Faz parte do contexto da violência. Junte-se a isso o assédio moral que torna a vida do trabalhador vulnerável em um inferno. Infelizmente nem doente a pessoa pode se dar o direito de ficar.

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NÃO FALTA DINHEIRO . FALTA FAZER O DINHEIRO CHEGAR PARA QUEM PRECISA.