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sexta-feira, 26 de junho de 2009

DEFESA DOS INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES E ADMINISTRATIVOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO REFERENTES A PROFESSORA EM PROCESSO TRANSEXUALIZADOR FAIZA KHÁLIDA. (Defensoria Pública, Estado do Rio de Janeiro, NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, SUPERINTENDÊNCIA DE DIREITOS INDIVIDUAIS, COLETIVOS E DIFUSOS, RIO SEM HOMOFOBIA, Centro de Referência de Cidadania LGBT Baixada 1).



DEFENSORIA PÚBLICA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.


A requerente é portadora de transtornos psiquiátricos, quais sejam, transtorno bipolar e de identidade de gênero (CID F31 + F64.2), conforme se atesta pelos laudos médicos acostados, sendo portanto, transexual feminina. Faiza Khálida por diversas vezes informou à administração pública municipal seu estado de saúde mental, o que foi formalizado nos autos dos processos administrativos números 04/000411/03, 04/002743/03, 001497/03, 002062/03.





Como sói acontecer, a sua especial condição de transexual lhe trazia inúmeros dissabores aos quais não lhe era dado suportar, como se depreende dos Termos Circunstanciados colacionados, referentes a injúria e constrangimento ilegal sofridos. Durante o processo de adequação de sua conformação física à psicológica, a utilização de hormônios, bem como a cirurgia de transgenitalização, em muito potencializaram as agruras que lhe eram impingidas, mormente em âmbito laboral. A discriminação advinda da diversidade sexual, consubstanciada sobretudo em ameaças homofóbicas restou por agravar sensivelmente o estado psíquico de Faiza Khálida já combalido pelos transtorno mencionadas.
Com efeito, a requerente Faiza Khálida passou a apresentar depressão profunda, comportamento delirante persecutório, diagnosticando-se sintomas psicóticos, conforme laudo médico susodito.


No contexto social, o enfrentamento com as atitudes, gestos e palavras preconceituosas e discriminatórias, atingiram um grau de insuportabilidade e gradativamente, sem recursos internos, Faiza khálida foi adoecendo psiquicamente. LAUDO PSICOLÓGICO from Ruim no Psicológico .por PRECONCEITO, BULLYING, INJUSTIÇA

Destarte, em virtude da debilidade de seu psiquismo,  Faiza Khálida começou a deixar de exercer com regularidade as funções inerentes a seu cargo, fato que motivou a instauração, no dia 26/06/2009, de inquéritos administrativos, para apurar a práticar de infração  administrativa de inassiduidade habitual, previsão no art. 139 da LC 014/97 que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.
Quando da conclusão dos apuratórios (procedimentos números 04/002133/09 e 04/2132/09) Faiza Khálida acabou por receber pena de demissão nos dois cargos que exercia, sendo, portanto, excluída dos quadros de servidores da indigitada municipalidade. Após o reestabelecimento de sua saúde psíquica, Faiza Khálida peticionou, administrativamente, sua reintegração aos cargos anteriormente ocupados, todavia, se viu frustrada em seu intento, considerando o indeferimento do pedido reintegratório nos autos do procedimento administrativo número 04/02006/2011.

Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho
Prefeitura Municipal de Belford Roxo
Matrículas 5508 e 14725
Identidade 09089680-4
CPF 024114147-81 





CLICAR PARA ACESSAR O DEPOIMENTO REFERENTE A CADA LINK: 

1- Ameaça de morte, assédio, bullying, tratamento discriminatório e adoecimento psíquico mental quando eu trabalhava na Escola Municipal São Bento em 2002.

















2- Buscando eu ajuda psicológica e iniciando o uso de medicamento contínuo para conseguir trabalhar em 2003 após vivencias traumáticas no trabalho.











3- Processo administrativo 04/14/97/03 - Assunto: Homofobia - AMBIENTE DOENTIO - onde registrei - "Eu sendo professorx não aguentei a homofobia. O preconceito é muito grande nas escolas municipais. Fui humilhada muitas vezes. É um ambiente doentio".









4- PROCESSO ADMINISTRATIVO 04/2061/03 - Apresentei o Formulário Referência do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro de 10/07/2003 que também consta em vários outros processos administrativos: "MUITA CEFALEIA, INSÔNIA, MUITO AGRESSIVA, CHORA COM FACILIDADE, VONTADE DE SE MATAR, TRISTEZA, CID PSIQUIÁTRICO E SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO E CONSULTAS PSIQUIÁTRICAS".













5- Processo Administrativo 04/2743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Vem requerer providências pela DISCRIMINAÇÃO por orientação sexual que sofri na Escola Municipal São Bento em cumprimento a lei. - Assédio Moral, Danos Morais, Discriminação, Relatório criminoso. "ERA DESRESPEITADA NO EXERCÍCIO DA MINHA FUNÇÃO. DAVA AULAS SENDO CHAMADA DE VIADO, ME JOGAVAM TERRA". "FIQUEI PERTURBADA, FRAGILIZADA, DESORIENTADA, COM OS NERVOS PRONTOS PRA EXPLODIR, PARANOICA, EM DEPRESSÃO COM AS PESSOAS QUE FICAVAM ME CHAMANDO DE VIADINHO DEBOCHANDO DA MINHA SEXUALIDADE". Também constam o Formulário Referência do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro e solicitação da médica do CAPS de tratamento psiquiátrico.



















6- Diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) preparou relatório técnico criminoso em 2002 para me afastar da Escola Municipal São Bentos nas 2 matrículas. Eu fui ameaçada de ruína completa por causa deste relatório pela subsecretária de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira em 2002 e ameaçada de morte caso chegasse a 100 metros da escola em que eu trabalhava sofrendo discriminação. Após eu pedir reparação pelos DANOS, AMEAÇAS, CONSTRANGIMENTOS E TRAUMAS que me ocorreram por causa deste relatório técnico analisado também pelos 8 supervisores educacionais entre eles Jorge Silva (mat. 54368) , Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434) e Joelma Milão, o relatório sumiu dentro da secretaria municipal de educação de Belford Roxo sendo anunciado  em 2005 como se ele nunca tivesse existido. Eu continuava sendo tratada como homem na secretaria de educação mesmo após cirurgia transgenital.



7- Em 2005 a reportagem do Jornal O Dia informava que eu havia começado a tomar hormônios 3 anos antes em processo transexualizador. Mesmo após cirurgia e decisão judicial o nome social ainda não era mudado no diário da escola e na ficha funcional. Nesse momento o diretor da escola municipal Jorge Ayres me proibia de usar saia ou vestido conforme relatei em processo de 2006.




8- Em 2007, voltei a caminhar para o agravamento do meu estado mental revivendo traumas do passado na rede de educação em Belford Roxo após orientadora Conceição dizer que eu deveria sair da escola por ser transexual, promover inquérito administrativo disciplinar contra mim, ameaça de morte e dificuldades como abaixo-assinado para sair da escola.






9- Em dezembro de 2007, Procurador-Geral de Belford Roxo Lorival Almeida de Oliveira e José Domingos Lucena abriram inquérito promovido pela orientadora Conceição que me dizia que eu não podia estar na escola Jorge Ayres por ser transexual. A advogada da Secretaria Estadual de Direitos Difusos  pediu cópia do processo para ela poder me defender. Não me foi permitido ter cópia do processo nem mesmo quando fui intimada a assinar a punição administrativa na secretaria de educação, sendo lá tratada como homem.



10- O contexto profissional em 2008 me causava abatimento e depressão, os meus 2 aparelhos de som que eu utilizava para dar aulas foram roubados ao mesmo tempo nas 2 escolas municipais em que eu lecionava. A orientadora da escola teria tratado com o rapaz que entrou na escola para danificar minha câmera digital na sala dos professores na frente dela.



11- O relatório discriminatório da diretora Vera Lucia Castelar em 2003 me ocasionou diversos danos inclusive psicológicos, mentais e administrativos, este relatório foi usado para me ameaçar, coagir e chantagear. No relatório técnico da diretora constava a mentira que eu não havia entregado o planejamento. Isso causava indignação inclusive da professora que havia entregado o planejamento junto comigo.


CLICAR AQUI TAMBÉM PARA LER SOBRE OS DANOS ME OCASIONADOS PELO RELATÓRIO TÉCNICO DISCRIMINATÓRIO DE 2002 DA DIRETORA VERA CASTELAR SOBRE MIM.


12- Em 2008 eu não conseguia desenvolver as minhas atividades devido ao meu quadro mental. A pressão social e o constrangimento sofrido fizeram com que eu apresentasse sintomas como depressão relatados em prontuários médicos, e este fato me fez deixar de comparecer ao trabalho.



13- Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo e Procuradoria Municipal silenciaram o preconceito que eu passei na rede pública de educação.



14- O julgamento fundamentalista religioso moral condenatório da identidade de gênero e da orientação sexual, piadinhas, deboches, ofensas, agressões e desrespeitos no trabalho me causavam cefaleia, choro, tristeza, ideação suicida e depressão desde 2003. Esse preconceito social cisnormativo me levava ao sofrimento e a ideação suicida.



15- A médica psiquiatra atestou em maio de 2008 que dificilmente haveria solução do meu quadro de adoecimento mental porque não havia resolução dos problemas sociais e referentes ao meu trabalho que me estressavam.


16- Para me condenar em inquérito administrativo disciplinar, procurador-geral de Belofrd Roxo Lorival Almeida de Oliveira mentiu em processo declarando que eu havia recebido cópia de processo, não permitindo que a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Difusos do Estado do Rio de Janeiro recebesse cópia do processo.



17- Orientadora pedagógica mobilizava para me tirar da escola. Vivenciava o isolamento.


18- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transexuais e transgêneros.


19- Transfobia que sofri no banheiro da Prefeitura em 13/10/2008 com o subsecretário Paulo Allevato RG 3473270 IFP.


20- Uma semana após eu ser levada em 2009 a secretaria municipal de educação de Belford Roxo por uma colega também funcionária pública do município mostrando ao subsecretário de educação Miguel de Sousa Ramiro o laudo médico atestando que eu estava comprometida para o trabalho e para a vida social, o subsecretário municipal de educação Miguel de Sousa Ramiro me disse pelo seu telefone celular que esqueceria que ele tinha conhecimento do laudo médico psiquiátrico porque ele tinha que obedecer as ordens do supervisor Jorge Silva (mat. 54368).
 



21- Em tudo o que me acontecia no meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo, nos documentos e relatórios administrativos, não era admitida essa realidade que eu enfrentava com todos os medos, embates, incertezas, discriminações, constrangimentos, prejuízos emocionais e psicológicos. Na escola, eu me sentia um ser do outro mundo em espetáculo circense, alvo do julgamento, conceitos e preconceitos de todos os agentes. As mudanças hormonais, físicas e cerebrais também não eram levadas em conta quando se avaliava minha conduta profissional. Eu era uma funcionária pública julgada fora da minha realidade que eu sou, fui e vivia. Somadas as alterações físicas eu tinha osteopenia, hérnias de disco com irradiação nas pernas e braços, fraturas, grande redução e aumento de peso chegando aos 100 kg, pressão alta e baixa. Eu atravessava um processo transexualizador. O direito à saúde que eu tinha por ser diagnosticada transexual não era apenas a questão da cirurgia transgenital paga com minhas economias de trabalho. Era um processo de adequação física, psicológica,mental, profissional, afetiva e social.


22- Relatório, ocorrência, inquérito, reunião e abaixo-assinado pela minha saída da escola municipal Jorge Ayres de Lima a partir da chegada da orientadora Conceição em 2007.  


23- História - professora Faiza Khálida da rede municipal de educação de Belford Roxo. 


24- Procuradora Municipal  Débora Fernandes C. Pinto (mat. 80/28.585) indicada e fundamentalista religiosa, de posse do meu laudo médico psiquiátrico comprobatório de transtorno bipolar incapacitante, CRM, endereço e telefone da médica que me avaliava desde maio de 2008 e relato sobre problemas sociais relacionados a transexualidade, transfobia, homofobia, assédio e bullying, ignorou tudo e negou por 2 vezes a solicitação determinando que eu ficasse excluída do serviço público de Belford Roxo municipal.

25- A minha doença transtorno bipolar com sintomas psicóticos.




26- História - professora Faiza Khálida da rede municipal de educação de Belford Roxo. 


27- Defesa dos inquéritos disciplinares e administrativos referentes a professora em processo transexualizador Faiza Khálida (NUDIVERSIS - Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro).


28- Praticamente todos na Prefeitura Municipal de Belford Roxo sabiam que eu lutava contra um preconceito que impactava a minha saúde psicológica e mental. A administração Pública de Belford Roxo se fez de cega.O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.


29- Psicólogo do programa Rio Sem Homofobia esteve na Procuradoria de Belford Roxo explicando o meu adoecimento, nem assim houve reconhecimento, avaliação ou consideração  do meu quadro de doença descritos em laudos médicos e psicológicos.


30- Extravio de ofício e processo na Secretaria de Educação referente a professora em processo transexualizador Faiza Khálida.


31- Processo Judicial número 0004742-25.2012.8.19.0008 se encontra na segunda Vara Cível de Belford Roxo desde 02/03/2012.



32- A violência de gênero, o assédio moral, a desvalorização do magistério e o constrangimento no trabalho em Belford Roxo são realidades. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Tudo isso também leva a Educação Municipal de Belford Roxo para o último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na Baixada Fluminense.

"Meu nome de homem foi uma agressão imposta. Eu só quero ter paz no trabalho. Faiza Khálida 35 anos, professora 2008"

"Após uma operação bem-sucedida na Tailândia, Faiza Khálida ainda enfrenta dificuldades em escola municipal"
"Professora transexual luta contra o preconceito
Quatro anos depois de se submeter a uma cirurgia para mudança de sexo, Faiza Khálida, de 35 anos, ainda sofre preconceito na escola em que leciona inglês, em Belford Roxo"
"Tenho tido dores-de-cabeça e chorado muito - conta Faiza"
"Trauma do passado - Faiza foi afastada da primeira escola municipal em que trabalhou pela diretora após começar a fazer mudanças no seu corpo e no seu modo de vestir"

 



 Louvado O Senhor Jesus Cristo para sempre.

domingo, 3 de fevereiro de 2002

Vera Lúcia Castelar , diretora , não me aceitava mais na Escola Municipal São Bento . Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira , subsecretária, me ameaçou de morte e de ruína completa na Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo. Eu fui proibida de acessar e chegar a 100 metros da escola em que eu trabalhava sofrendo discriminação . A professora Leila Bonine dizia para alunos que lutavam contra o preconceito comigo que eu deveria sair da escola porque a Igreja Católica me condenava por ser homossexual . Foi o início do meu quadro DEPRESSIVO do transtorno afetivo bipolar - professora Faiza Khálida

"O preconceito é o vírus mais devastador da humanidade. Ele acaba com a solidariedade, o humanismo e o respeito ao próximo".


AMEAÇA DE MORTE

Durante o mandato do ex-prefeito de Belford Roxo Waldir Zito, em 2002, eu enfrentei uma das situações mais traumáticas da minha vida. Eu fui ameaçada, pela subsecretária de educação de Belford Roxo Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira de morte e de ser totalmente arruinada, dentro da Secretaria de Educação do Município de Belford Roxo denominada na época SEMED. Diziam na época que ela tinha toda essa prepotência por ser ligada ao politico Zito. Zito era na época um político muito influente na Baixada Fluminense, conseguia eleger até pessoas de sua família e tinha admiração de muitas pessoas também porque seria matador e, matando, teria "limpado" a cidade de Duque de Caxias. Era comentado na época que Zito não era penalizado pelas mortes ocorridas porque um juiz que seria também político e amigo de Zito o livrava.
FOTO: Subsecretária de Educação de Belford Roxo
 de 2000 até 2004
 Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira

Além de me ameaçar de morte, a subsecretária de educação Rosângela Maria me ameaçava também de me demitir da Prefeitura Municipal de Belford Roxo e fazer que eu nunca conseguisse mais arrumar emprego por causa de um relatório técnico que havia sobre mim feito pela diretora Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) da Escola Municipal São Bento onde eu lecionava por quase 8 anos.

FOTO: diretora da Prefeitura de Belford Roxo
 Vera Lúcia Castelar (mat. 53165)

Um tempo depois após eu ter uma melhora de uma depressão profunda ocasionada por causa deste contexto profissional, eu me dirigi até o gabinete do Prefeito de Belford Roxo Waldir Zito e pedi para falar com ele. Infelizmente a subsecretária de Educação Rosângela Maria por telefone disse que eu deveria ser proibida de falar com o prefeito.

"A pior violência é o preconceito".

Eu estava muito transtornada porque a subsecretária de educação Rosângela Maria Gonçalves de Oliveira me proibia de chegar a 100 metros da Escola Municipal São Bento onde eu trabalhava através de intimidação, coação e chantagem. A diretora da escola Vera Lúcia Castelar (mat. 53165) dentro da secretaria de educação dizia que ela não me aceitava na escola. Eu era julgada dentro da escola por 8 supervisores da secretaria municipal de educação. O supervisor Jorge Silva (mat. 54368) quis liderar a comissão dos supervisores, entre eles, Joelma Milão de Lemos (mat. 10/147/27) e Antônio Carlos Lustosa (mat. 54434 ou 10/14714). Eu não assinava mais o ponto. Eu não podia sair de casa ou aguentaria as consequências feitas pela subsecretária de educação Rosângela Maria. Podia ser demitida por faltas.


Um professor da mesma escola que denunciou a HOMOFOBIA QUE ME ACONTECIA PARA O DDH (DISQUE DEFESA HOMOSSEXUAL) e uma ONG de direitos humanos de Nova Iguaçu, cidade vizinha, e também realizou reuniões na Escola Municipal São Bento sobre essa situação profissional discriminatória foi assassinado no auge da tensão. Nem ao enterro dele eu pude ir porque me disseram que caso eu fosse, eu poderia morrer também.
FOTO: Escola Municipal São Bento

A professora Leila Bonine dizia para alunos da Escola Municipal São Bento, que faziam manifestação e abaixo-assinado contra o preconceito que eu passava e para que a diretora Vera Lúcia Castelar me aceitasse na escola, que eles não deveriam me ajudar porque eu deveria ser impedida de lecionar na escola  já que eu era HOMOSSEXUAL e a IGREJA CATÓLICA me CONDENAVA.
Foto: professora católica Leila Bonine




Além de tudo isso ter me ocorrido, eu vinha sendo muito prejudicada por sofrer discriminação dentro da escola em que eu trabalhava e então eu cheguei em um estado de DEPRESSÃO. Foi a primeira vez que eu percebi que estava DOENTE e que essa doença tinha relação com o meu TRABALHO profissional como funcionária pública da Prefeitura Municipal de Belford Roxo. Foi no ano de 2002.



Esse link traz registros de órgãos de saúde públicos e particular, receitas médicas controladas e parte de processo administrativo arquivado pela Procuradoria Municipal de Belford Roxo que constatam no ANO DE 2003 os sintomas depressivos, a doença (profissional) e a necessidade de psicoterapia por causa do adoecimento psíquico:

" Escola sem homofobia "

Assim como eu sofria, muita gente sofreu com o descaso e as irregularidades que foram cometidas. Waldir Zito, irmão do político Zito, foi um Prefeito tão ruim que nem se candidatou a reeleição. Sua rejeição na cidade de Belford Roxo era para mais de 95%. Esgoto a céu aberto, poeira, buraco, faltava tudo. O povo contava histórias na época que o próprio Zito tinha que buscar sabe lá onde o irmão Waldir cheio de cachaça em estado de petição de miséria.



(Professora Faiza Khálida Fagundes Coutinho - Prefeitura Municipal de Belford Roxo, matrículas 5508 e 14725, Identidade 09089680-4, CPF 024114147-81)

Que Deus tenha o professor homossexual " Marcus " da Escola Municipal São Bento de geografia junto Dele em bom lugar.

Bendito é o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo.

Jesus é o caminho.

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo para sempre.

1- Folha 03 do Processo 04/002061/03 - Diretora Vera e orientadora pedagógica Fátima da Escola Municipal São Bento sacanearam a professora Faiza Khálida mentindo em relatório técnico de 2002 dizendo que ela não entregou o planejamento.





2- O RELATÓRIO TÉCNICO APARECEU para ME chantagear e PARA ME AFASTAR DA ESCOLA MUNICIPAL. 8 supervisores da Secretaria de Educação de Belford Roxo analisaram o relatório. Depois, O RELATÓRIO SUMIU. Depois, O RELATÓRIO nunca EXISTIU na Secretaria de Educação de Belford Roxo. (processo 04/3149/03)



3- Os problemas ocasionados pelo relatório técnico discriminatório e procedimento administrativo discriminatório decorrente nunca foram resolvidos (PARTE 1).


4- Os problemas ocasionados pelo relatório técnico discriminatório e procedimento administrativo discriminatório decorrente nunca foram resolvidos. (PARTE 2)


5-  Em processo administrativo de 2003 arquivado pela PROCURADORIA eu pedi socorro e registrei "que inúmeras vezes me encontrava chorando e relembrando esses tristes episódios no trabalho que não conseguia mais tirá-los da minha cabeça sentindo sintomas psiquiátricos  pedindo em nome do Senhor Jesus Cristo ajuda médica e psicológica ".





6- O RELATÓRIO SOBRE O II CONSELHO DE CLASSE DE 2007 NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA FEITO PELA ORIENTADORA PEDAGÓGICA CONCEIÇÃO COM O OBJETIVO discriminatório DE ME PREJUDICAR.


7- O PROCESSO ADMINISTRATIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO NÚMERO 04/002743/03 - Assunto: PROVIDÊNCIAS POR DISCRIMINAÇÃO - Data: 07/10/2003 - Era desrespeitada no exercício da minha função, dava aulas sendo chamada de viado, discriminada, me jogavam terra. Fiquei perturbada, fragilizada, desorientada, com os nervos pronto pra explodir, paranoica, EM DEPRESSÃO com as pessoas que ficavam me chamando de Xxxxxxxxx debochando da minha sexualidade.








8- Processo Administrativo 04/001497/03 - Data 04/06/2003 - HOMOFOBIA - " Tem muita gente que tem ódio de homossexual e o preconceito é muito grande nas escolas. É um ambiente doentio. Eu sendo professora não aguentei. Fui humilhada muitas vezes. Me disseram que eu teria de ser perfeita se quisesse continuar a ser professora ".






9- A falta de aceitação social, intolerância, maldade e preconceito me causavam sofrimento.




10- Em maio de 2008 a médica psiquiátrica verificou que dificilmente haveria SOLUÇÃO do meu QUADRO DE DEPRESSÃO porque NÃO HAVIA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS referentes ao meu trabalho que me estressavam.


11- 5 anos depois eu fui novamente ameaçada de morte no meu trabalho como professora da rede municipal de educação da Prefeitura de Belford Roxo.




12- Anos depois, meus 2 aparelhos portáteis que eu usava em meu trabalho de professora da rede municipal de Belford Roxo foram roubados ao mesmo tempo nas 2 escolas em que eu trabalhava e nem o registro disso foi feito.


13- Mais um evento traumático comigo ficou impune devido ao meu estado de abatimento, apatia e inércia. Eu fui retirada à força de dentro do banheiro feminino da Prefeitura e jogada no chão da escada por aproximadamente 8 guardas-municipais a mando do subsecretário Paulo Allevato.







14- Procuradores de Belford Roxo se recusavam a tomar conhecimento de que eu havia sido ameaçada de morte, trabalhava sobre pressão e sofria preconceito; e também a dar acesso a processo a advogada da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.



15- Meu estado psicológico e mental era ignorado como se me ver mal e transtornada fosse justamente o que se desejasse. 


16- Secretaria de Educação e Procuradoria Municipal de Belford Roxo abafavam o problema da discriminação.


17- Orientadora se mobilizava para me tirar de escola municipal de Belford Roxo e me prejudicava. Exclusão e isolamento.


18- Procurador de Belford Roxo LORIVAL ALMEIDA DE OLIVEIRA mentiu dizendo que eu havia recebido cópia de processo para ter como me defender. Na ESCOLA MUNICIPAL JORGE AYRES DE LIMA não me deram cópia de nada e de nenhum processo. Não me deixaram ler o processo ou tirar cópia dele. 


19- Funcionários públicos municipais de Belford Roxo desrespeitavam a identidade de gênero de transgêneros, travestis e transexuais.







20- Em 2009, o subsecretário municipal de Educação de Belford Roxo Miguel de Sousa Ramiro que prometeu mandar a minha frequência pelo período coberto pelo LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, 2 semanas depois disse para mim que havia esquecido de tudo inclusive do MEU LAUDO MÉDICO mediante a pressão do supervisor educacional, consultor e assessor jurídico Jorge Silva (mat. 54368). OFÍCIOS REFERENTES A MIM FORAM EXTRAVIADOS NA SEMED (secretaria municipal de educação de Belford Roxo).


21- A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO, A PROCURADORIA MUNICIPAL E A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NUNCA ADMITIAM EM PUNIÇÃO, OCORRÊNCIA, RELATOS, RELATÓRIOS, PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E INQUÉRITOS, INCLUSIVE OS QUE ME DEMITIRAM DEFINITIVAMENTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, QUE EU ATRAVESSAVA TANTO UM PROCESSO BIOQUÍMICO DIÁRIO QUE AFETAVA  TODA A MINHA MENTE E TODO O MEU CORPO COMO TAMBÉM  ATRAVESSAVA UMA REALIDADE QUE ME CAUSAVA SOFRIMENTO.


22- Procuradora de Belford Roxo DÉBORA FERNANDES CORDEIRO PINTO (matrícula 80/28.585), outro procurador municipal também ligado a igreja evangélica, recusou por 2 vezes o meu pedido de readmissão. FOI CURTA E GROSSA. NÃO COMENTOU SOBRE O LAUDO MÉDICO APRESENTADO. NÃO SE INTERESSOU EM AVERIGUAR O QUADRO PSIQUIÁTRICO. NÃO FEZ REFERÊNCIA AOS PROBLEMAS SOCIAIS E AO PRECONCEITO NO TRABALHO. IGNOROU TUDO SIMPLESMENTE.


23- Em 1/10/2005 o Jornal O DIA informava na sua reportagem que eu havia começado a tomar hormônios em 2002 e a fazer procedimentos como o laser, que eu enfrentava um processo transexualizador e que eu necessitava inclusive da adequação burocrática e administrativa. O jornal O DIA também informava que eu fazia acompanhamento com psicólogos e tomava remédios como calmantes e antidepressivos por determinação médica.


24-  Não condene alguém com transtorno bipolar com sintomas psicóticos no mundo do trabalho. É o que eu posso ensinar às pessoas para que o mundo seja um pouco melhor  diante do quadro em que eu vivi no meu emprego de professora concursada e efetiva da Prefeitura Municipal de Belford Roxo.


NÃO FIQUE CALADO DIANTE DA HOMOFOBIA