Assassino de Adriano Cor confessa crime na DHBF
BELFORD ROXO - Vieira, procurado como autor do assassinato do produtor cultural Adriano da Silva Pereira, de 33 anos, ocorrido no dia 5 de julho, no bairro de Cabuçu, em Nova Iguaçu. O criminoso, conhecido como André Chupeta, confessou o crime na delegacia especializada, após ser capturado na cidade de Viçosa, em Alagoas, com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil do estado do Nordeste. Ele chegou ao Rio de Janeiro sob custódia da Polícia Civil no início da noite de sexta-feira.
Segundo a Polícia Civil, os agentes da DHBF chegaram até André Chupeta
através de uma denúncia anônima feita por um morador de Viçosa. “A
denúncia indicava o local onde o suspeito estava escondido. Embarcamos
ontem (quinta-feira) e fizemos a prisão. A captura do André oferece uma
resposta para a sociedade”, esclareceu o delegado titular da DHBF, Fabio
Cardoso. O suspeito estava foragido desde agosto, quando teve a prisão
temporária decretada pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
As
investigações da Divisão de Homicídios confirmaram que o motivo do crime
seria homofobia. O produtor cultural estava indo para Nova Iguaçu se
encontrar com amigos em uma casa noturna no centro de Nova Iguaçu.
Através de imagens de câmeras de segurança obtidas pela DHBF, foi
possível ver quando André e dois amigos passam de carro e em seguida
abordam Adriano. “Eles estavam em um forró (na Rua Coronel Francisco
Soares), o Adriano estava passando quando se conheceram e começaram a
conversar. Dali eles marcaram de sair e seguiriam para uma festa em
Cabuçu”, contou o delegado na época que a especializada identificou
André como autor do crime. Ainda segundo o delegado, as testemunhas que
estavam no carro contaram em depoimento que quando chegaram ao bairro,
André desembarcou com Adriano e apesar das declarações homofóbicas que
fazia normalmente, eles estariam flertando.
Adriano foi
encontrado morto com várias lesões no rosto, tórax e pescoço em um
pequeno córrego próximo da Estrada Passa Vinte, em Cabuçu. O corpo da
vítima apresentava perfurações parecidas com facadas e marcas de
espancamento por diversas partes. De acordo com o delegado Fabio
Cardoso, André usou o flerte para atrair a Adriano até o bairro de
Cabuçu. Segundo as testemunhas, o acusado aproveitou um momento de
distração do produtor e iniciou a agressão. “André deu uma joelhada no
queixo da vítima e partiu para cima dele com socos. Antes de desmaiar,
Adriano chegou a questionar o que tinha feito ao autor do crime”,
informou Fabio Cardoso. Ainda segundo ele, as testemunhas contaram que
durante a ação, o agressor repetia que odiava homossexuais. A Polícia
Civil concluiu que o crime foi premeditado. André flertou com Adriano no
centro de Nova Iguaçu e o atraiu para Cabuçu.
Adriano não tinha vergonha de usar roupas femininas. Artista e produtor,
às vezes saía de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, de
vestido. "Roupa não tem gênero", costumava dizer aos amigos.
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Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
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