A ideologia de gênero na escola

VÍDEO RECOMENDADO PARA QUEM DESEJA ADQUIRIR UM MELHOR ENTENDIMENTO NO ASSUNTO

"Ideologia de gênero" é uma terminologia usada pela Igreja Católica e por igrejas evangélicas para denegrir os que lutam pelo respeito à identidade de gênero".

"Gênero" dentro da Igreja Católica não existe. É um assunto estudado por médicos, especialmente endocrinologistas, psicólogos e psiquiatras . E também, por assistentes sociais. Há alguns anos eram pouquíssimos os especialistas no Brasil, principalmente os da Rede Pública, capacitados para avaliar corretamente e para fornecer laudos".

Isso começa na infância. Pais não conseguem lidar com isso. Melhor do que criticar, é acolher, pois é melhor ver uma criança feliz do que infeliz, violenta e agressiva. A escola precisa ser um local de portas abertas para pessoas assim. Deixar de ser um local de bullying, preconceito, incompreensões e ofensas. A escola precisa segurar a onda de uma pessoa em um caminho que não é fácil e diminuir o seu sofrimento e inadequação. No Brasil assassino de travesti confessou o crime e foi solto. O preconceito precisa ser vencido. Todo mundo tem direito ao respeito.

"Ninguém precisa de lei para discutir a questão de gênero na escola. Isso faz parte de qualquer discussão na escola. Gênero diz respeito as pessoas e o que mais tem na escola é gente".

O genocídeo TRANS no Brasil

80% dos crimes contra pessoas trans tem motivação religiosa.

Video feito para chamar a atenção das pessoas sobre o genocidio trans no Brasil.
Posted by Rose Annie MacFergus on Quinta, 20 de novembro de 2014

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/197217/MEC-orienta-escolas-e-universidades-a-receberem-pessoas-trans.htm

COMUNICAÇÃO DO MEC

O Ministério da Educação enviou comunicado às secretarias estaduais de Educação e às instituições de Educação Superior com orientações para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais nos sistema e instituições de ensino.

A nota reconhece que existem barreiras às pessoas travestis e transexuais que impedem a efetivação do DIREITO À EDUCAÇÃO. Identifica que há um conjunto de discriminações que se manifestam no não reconhecimento da identidade de gênero e do nome social na realização da matrícula, nos processos seletivos e no cotidiano escolar e acadêmico. Concluindo que as barreiras citadas alimentam situações de violência e ocasionam evasão escolar.

Diante desse quadro, o MEC orienta que, para que se efetive o direito à educação de pessoas travestis e transexuais, faz-se necessário que os sistemas de ensino sejam capazes de reconhecer institucionalmente sua identidade de gênero, operacionalizar este reconhecimento fazendo as necessárias reformulações nos procedimentos técnicos e administrativos, na gestão do espaço e na atuação de seus profissionais; promover uma cultura da não-violência e reconhecimento dos direitos humanos, e repensar práticas pedagógicas sexistas que restringem as possibilidades identitárias, estigmatizam sujeitos e reforçam discursos e práticas machistas, misóginas, homofóbicas, lesbofóbicas e transfóbicas.

Ninguém pode impedir o professor de discutir gênero e sexualidade na escola

A exclusão dos termos gênero ou orientação sexual de um Plano de Educação não exime o Poder Público Municipal, Estadual ou Distrital, suas Redes de ensino e respectivas escolas de seguirem as recomendações e normativas descritas nas diretrizes para a educação básica que incluem, sim, a abordagem destes temas e o enfrentamento a toda e qualquer forma de discriminação.

Todos os dias, há a notícia de 1 mulher transexual sendo vítima da transfobia no Brasil. Desta vez foi a Paulinha , no estado do RN, em Natal. É preciso acabar com a TRANSFOBIA. Que Deus a receba em paz.

O DIREITO DO RESPEITO A IDENTIDADE DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO É ASSEGURADO POR LEI

http://www.clippinglgbt.com.br/cne-repudia-omissao-de-questoes-de-genero-e-orientacao-sexual-nos-planos-de-educacao/

A Carta Magna Brasileira em seu art. 3, inciso IV, define dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

OS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO QUE OMITEM A PALAVRA GÊNERO ESTÃO INCOMPLETOS E DEVEM SER REVISADOS

As Diretrizes Nacionais de Educação estão voltadas para o respeito à diversidade, à orientação sexual e a identidade de gênero. Portanto, os Planos de Educação que omitem o respeito à identidade de gênero na educação são tidos como incompletos e devem ser revisados.

NÃO PODE HAVER DISCRIMINAÇÃO E EXCLUSÃO NA EDUCAÇÃO

A educação é tarefa de todos. As crianças devem aprender desde cedo a respeitar os outros para serem adultos que também respeitem aos outros independentemente da sua identidade social e diversidade sexual.

A educação para o respeito ao próximo é uma das bases para haver uma sociedade com menos preconceito e discriminação.

A Constituição Federal e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário fundamentam e possibilitam a presença da igualdade de gênero nas políticas educacionais e no cotidiano da escola.

Silenciar as questões de gênero é manter a opressão de alguns e a exclusão de outros, no ambiente escolar e na sociedade e muitos jovens continuarão a sofrer bullying por não se enquadrar no padrão da maioria. O direito das pessoas são sagrados e não devem ser menosprezados em nome de uma maioria.

NEM MESMO SISTEMA DE CÂMERAS ESTÁ IMPEDINDO O BULLYING E A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS CONTRA AS MINORIAS. A FORMA DE FALAR, DE BRINCAR ESTÁ MUITO VIOLENTA NAS ESCOLAS

O BRASIL É O PAÍS LÍDER NO MUNDO EM ASSASSINATOS DE PESSOAS TRANS

ESTADÃO

http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,justica-social-nao-vira-sem-o-fim-da-discriminacao-de-genero--diz-pesquisadora,1760597

Professora evangélica defendendo o estudo de gênero em Santa C...
Posted by Anarcomiguxos IV on Quinta, 8 de outubro de 2015

"Não há Justiça Social com discriminação de gênero"

A Justiça Social não vai ser construída sem o fim da discriminação de gênero. A Igreja não está interessada em entender os fatos corretos sobre o sexo. Nem quer entender o conceito de gênero.

Aprender sobre a sexualidade de uma pessoa implica em ter uma visão mais abrangente sobre o mundo, apender mais e entender melhor as pessoas.

Com desfecho emocionante, vídeo mostra pai que não aceita filho usando vestidos

Não é justo que pessoas dêem risada de algumas crianças por causa do que elas são por dentro.

Nem sempre a identidade de gênero de uma pessoa é aquela com base no sexo genital "que se nasce".

As crianças em idades tão jovens como 3 ou 5 anos conhecem muito mais sobre si do que nós sabemos sobre eles.

Quem somos nós para julgar aos outros com base no que sabemos?

No clipe de uma banda do Reino Unido chamada HollySiz, eles abordam com muita delicadeza esse tema, com a música “The Light”.

A importância de se falar sobre gênero nas escolas

"É importante falar de gênero nas escolas porque:
(Denis William Nori)

O preconceito e discriminação têm como alicerce a falta de informação e conhecimento.

Estamos passando um período onde igrejas e governos se confundem em um discurso de ódio.

A violência entre grupos minorizados busca legitimar-se entre legisladores oficiais confundindo a democracia com a teocracia como aconteceu na Idade Média com a Inquisição, e confundindo a democracia com a autocracia como na Alemanha de Hitler quando ser diferente era uma sentença de morte.

Vivemos num país machista e heteronormativo que pratica a violência contra a mulher a cada 6 segundos.

A cada 28 horas uma pessoa LGBT é morta por crime de ódio.

A cada 2 horas uma pessoa LGBT sofre algum tipo de violência explícita, muitas vezes grave, sem contar as violências veladas quando uma pessoa LGBT é difamada, ou quando uma pessoa LGBT não ganha emprego pelo simples fato de ser quem é.

Quando a expectativa de vida de uma pessoa trans é de 34 anos e 90% dessas pessoas precisam se prostituir para sobreviver e a sociedade simplesmente ignora a sua existência.

As pessoas LGBTs existem e pagam impostos".

"Quando se está na sala de aula a questão de gênero aparece o tempo todo".

O filósofo Mário Sergio Cortella e o respeito a identidade de gênero nas escolas

"Vereadores podem proibir que se fale sobre Gênero em escolas, mas não podem proibir que os gêneros continuem existindo".

Independente dos valores religiosos e preocupações de igrejas cristãs. O ser humano é DIVERSO por si só. Discutir gênero não é fazer apologia a nada. É necessário debater a própria humanidade e sexualidade. O aluno sair da escola com preconceito é um erro. O homem do século 21 não é o mesmo do século 5. É a luta por uma cultura de RESPEITO e DIGNIDADE ao SER HUMANO.

É fundamental termos um bom convívio na escola



Por que discutir gênero e sexualidade nas escolas?



Gênero deveria ser assunto curricular.
Educadores também enfrentam preconceitos.

A escola precisa combater a discriminação e a opressão na escola.



"É preciso haver o respeito ao gênero das pessoas transexuais e travestis nas escolas. As crianças têm que aprender a respeitar".

(Presidente da Câmara de Vereadores Angelica Olchaneski)

A nossa sociedade não acolhe a população LGBT. Ela é assassinada. Não podemos ser omissos.

Uma pessoa não pode menosprezar, ter preconceito com outra pessoa por causa do seu gênero. O preconceito existe dentro da escola. É o bullying.


Infelizmente, vivemos em um país em que o preconceito foi construído. Fica claro que a estudante trans chegou a perder um anos da sua vida escolar por causa do preconceito. A escola e as instituições estão despreparadas para estas demandas. A escola tem que ter muito cuidado quando trata com a diversidade. O problema não é a existência da pessoa diversa. Essa sociedade precisa passar a ser construída ensinando o respeito ao ser humano. Os professores, os alunos, os pais devem ser educados para a diversidade e a inclusão. Essa situação do banheiro é um problema menor diante do problema maior que é a aceitação do outro. Não se trata apenas de uma polêmica, mas como as pessoas travestis e transexuais estão sendo incluídas nas escolas.

Ame ao próximo, se não conseguir ao menos, respeite-o!



A função da escola é criar cidadãos também. O debate de gênero na escola prepara CIDADÃOS com uma bagagem menor de preconceito e ignorância.

Uma pessoa cristã, hoje, disse que o número de pessoas LGBTs mortas é algo normal. 300 LGBTs em média ao ano morrem. A homofobia enraizada na sociedade precisa ser mudada. Matar gays não é crime hediondo. Gays já apanharam na escola por ser gay e ouviram de pais de alunos que tinham mais que apanhar para virar homem.

"A gente tem que falar sobre isso constantemente"

"Eu acho que temos que denunciar a transfobia sempre. Essa gente é tratada como monstro na rua, como bicho. Essa gente é assassinada diariamente, e na maior parte das vezes por situações de preconceito ou ignorância", afirmou.
(Dan Stulbach repudia transfobia)
http://upasuafesta.com.br/blog/dan-stulbach-compra-briga-e-faz-repudio-a-transfobia-quem-se-cala-tambem-mata/


Quem são as pessoas religiosas que são levadas para Câmaras Legislativas para barrar a discussão de gênero e os direitos LGBTs na escola?

MUITAS VEZES OS RELIGIOSOS QUE SÃO CONTRA A TEORIA DO GÊNERO  VÃO PARA UMA MANIFESTAÇÃO, SEM NEM MESMO SABER O QUE É GÊNERO.

UNS VÃO SÓ PARA REZAR.

OUTROS, ACHAM QUE A HOMOFOBIA NÃO É COMUM. ACHAM QUE A TRANSFOBIA NÃO É COMUM.

TEM ATÉ PADRE QUE NÃO SABE SOBRE AS VIOLÊNCIAS E AS MORTES QUE ACONTECEM COM LGBTS E COMO É IMPORTANTE DISCUTIR ISSO PARA ACABAR COM O PRECONCEITO E A VIOLÊNCIA. NEM SABE QUE MULHERES TRAVESTIS SÃO APEDREJADAS.

OUTROS ACHAM QUE AS SUAS FAMÍLIAS ESTÃO AMEAÇADAS.

NÃO SABEM QUE NA ESCOLA AS PESSOAS SÃO DISCRIMINADAS, SOFREM CHACOTAS, SÃO CHAMADAS DE BIXAS, SÃO AGREDIDAS QUASE TODOS OS DIAS, FOGEM DA ESCOLA, TEM OS SEUS DIREITOS DESRESPEITADOS E SAEM DA ESCOLA.

NA REALIDADE, A ESCOLA AINDA NÃO É LAICA

O objetivo primeiro da discussão de gênero na escola é evitar a evasão escolar. É necessário entender que as pessoas são diferentes. Falar sobre gênero na escola vai possibilitar que haja menos preconceito, menos discriminação. A escola ainda não respeita a todas as famílias. A escola, na realidade, ainda não é laica.

O ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS

Outro grande impasse é o ensino religioso nas escolas, inclusive  em outros países como a Austrália, onde o governo Federal destina verbas públicas para o financiamento deste ensino em escolas em que estudantes gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais já sofrem bullying e são atormentados, aumentando assim a vulnerabilidade social destes alunos.

As pessoas trans ficam muito vulneráveis às violências, tornou-se uma caça as bruxas o tema nessa busca para saber quem está falando sobre gênero na escola. Essa manifestação da transexualidade existe na sociedade.
Essas pessoas estão presentes. Como elas estão inseridas na sociedade? É preciso avançar nestas questões.
Como são essas cidadãs e esses cidadãos que têm direito ao respeito, e felicidade em suas vidas.
As pessoas são diferentes como seres biológicos mas são iguais em participação, respeito e em direito a terem felicidades em suas vidas.