14 DE NOVEMBRO DE 2007
http://revistaescola.abril.com.br/online/reportagem/repsemanal_260062.shtml
Desculpe, não temos vagas
Dos motivos que levam à matrícula longe de casa, este é o mais recorrente. Com escolas cheias, os pais se vêem diante de uma encruzilhada: assumir os riscos e matricular seus filhos em uma unidade distante ou aguardar até o surgimento de uma vaga, o que pode significar a perda de meses de estudo ou de todo o ano letivo.
Para Raquel da Silva Gouveia, de 11 anos, essa espera foi de quatro meses. Desde março deste ano, sua mãe tentou uma vaga na EM Lisboa Braga, no bairro de Heliópolis, em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Raquel só começou a estudar em junho. A mãe conta que a menina chorava, querendo ir para a escola. Tive que ouvir da própria diretora que minha filha não era a única com esse problema e que não havia muita solução , relata. No Conselho Tutelar também me disseram que não havia o que fazer .
Quando a falta de vagas de vagas realmente existe, entende-se que o problema é do sistema. A solução, por conseqüência, depende do poder público e passa pela construção de mais unidades e melhor distribuição de recursos. Mas há dirigentes que alegam a falta de vagas para recusar alunos com um histórico escolar ruim, de baixo rendimento e muitas mudanças de escola. A estratégia é inaceitável, mas bastante comum, segundo a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, Maristela Abreu, uma prática bem recorrente, apesar de velada , afirma Maristela.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.
http://revistaescola.abril.com.br/online/reportagem/repsemanal_260062.shtml
Desculpe, não temos vagas
Dos motivos que levam à matrícula longe de casa, este é o mais recorrente. Com escolas cheias, os pais se vêem diante de uma encruzilhada: assumir os riscos e matricular seus filhos em uma unidade distante ou aguardar até o surgimento de uma vaga, o que pode significar a perda de meses de estudo ou de todo o ano letivo.
Para Raquel da Silva Gouveia, de 11 anos, essa espera foi de quatro meses. Desde março deste ano, sua mãe tentou uma vaga na EM Lisboa Braga, no bairro de Heliópolis, em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Raquel só começou a estudar em junho. A mãe conta que a menina chorava, querendo ir para a escola. Tive que ouvir da própria diretora que minha filha não era a única com esse problema e que não havia muita solução , relata. No Conselho Tutelar também me disseram que não havia o que fazer .
Quando a falta de vagas de vagas realmente existe, entende-se que o problema é do sistema. A solução, por conseqüência, depende do poder público e passa pela construção de mais unidades e melhor distribuição de recursos. Mas há dirigentes que alegam a falta de vagas para recusar alunos com um histórico escolar ruim, de baixo rendimento e muitas mudanças de escola. A estratégia é inaceitável, mas bastante comum, segundo a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, Maristela Abreu, uma prática bem recorrente, apesar de velada , afirma Maristela.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.