sexta-feira, 6 de março de 2015

Abortos eram realizados na Rua Adisabel em Nova Aurora no município de Belford Roxo em tapete. Nem cama tinha. O espaço era de 3 metros quadrados. Eram feitos 15 abortos por mês. traficantes e milicianos disputam o poder na localidade, mas as pessoas se arriscavam para fazer o aborto.

Uma mulher foi presa enquanto realizava um aborto em uma clínica clandestina em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Rosane Barboza, de 50 anos, foi presa em flagrante na noite de quinta-feira (5) na casa onde atendia as mulheres.

Na casa, eles apreenderam medicamentos veterinários, um ‘bico de pato’, cinco unidades de vacina e uma seringa sem agulha.

Em depoimento, a suspeita disse que realizava cerca de 15 abortos por mês. Rosana também contou como aprendeu a fazer o procedimento.
— Ninguém me ensinou a fazer nada. Primeiro aprendi a fazer em mim, depois eu fazia nas meninas.

Os policiais chegaram na casa, que fica em uma região disputada pelo tráfico e pela milícia, após uma denúncia. De acordo com as investigações, os abortos eram praticados num quarto com menos de 3 m² em cima de um tapete, sem as menores condições de higiene.

Uma grávida de dois meses também foi detida. Ela tem 25 anos e sete filhos e estava se preparando para fazer o segundo aborto na mesma clínica quando os policiais chegaram. Rosane já foi presa pelo mesmo crime há oito anos.  Agora ela vai responder por aborto com consentimento, cuja pena pode ser de 1 a 4 anos de prisão.

A mulher que pretendia fazer o aborto está grávida de dois meses e iria pagar R$ 100 pelo procedimento. Ela tem 25 anos e sete filhos e estava se preparando para fazer o segundo aborto na mesma clínica quando os policiais chegaram. Ainda segundo os agentes, em seu depoimento Rosani confessou que faz abortos desde 2006 e cobra entre R$ 100 a R$ 600.

A grávida, que não teve a identidade revelada e pretendia passar pelo procedimento sem o consentimento do marido, vai responder em liberdade.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

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