quinta-feira, 10 de março de 2016

PARA ONDE VAI O DINHEIRO DA CULTURA DE BELFORD ROXO ? PRÉDIO HISTÓRICO DE BELFORD ROXO FOI ABANDONADO, PICHADO, INVADIDO, TEVE PAREDES QUEBRADAS. O PREFEITO DENNIS DAUTTMAN DECLAROU ESTAR CIENTE DO ABANDONO DO CASTELINHO MAS MESMO COM O APELO DA POPULAÇÃO O PRÉDIO FOI DEMOLIDO. A HISTÓRIA DA CIDADE MORREU DESSA FORMA. A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO DIZ QUE É COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO IMPEDIR A DESTRUIÇÃO DE BENS DE VALOR HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL. AS AUTORIDADES MUNICIPAIS DESOBEDERECAM À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO.

Localizado no Bairro Heliópolis, um prédio em forma de Castelo popularmente conhecido como CASTELINHO que estava sendo utilizado como sede da Vigilância Sanitária Municipal foi ABANDONADO.

O imóvel foi pichado e teve paredes quebradas. Sem ninguém para tomar conta do terreno o pessoal invadiu e depredou tudo. Essa casa era muito querida por todos do bairro conforme relatou Igor Manhaes no Jornal O Globo. Era muito ruim vê-la largada desse jeito.


O imóvel foi erguido na década de 1950 pelo general José Muller que dá nome à rua.


O Prefeito Dennis Dauttman afirmou estar ciente do abandono do "Castelinho" e prometeu tomar providências.


O Castelinho de Itaipú foi demolido por falta de atenção das autóridades municipais e Belford Roxo perdeu mais um pedaço de sua história.

O PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, ARTÍSTICO E HISTÓRICO DO MUNICÍPIO FOI ESQUECIDO, DESPREZADO E DEMOLIDO. SOBRARAM ENTULHOS, MATO ALTO E LIXO.

 

NA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO DIZ:

Seção II

Da Competência Comum

Art. 18 - É de competência comum do Município, da União e do Estado, na forma prevista em Lei completar Federal:

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descentralização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural.




POPULAÇÃO FEZ APELO PELA RECUPERAÇÃO DO IMÓVEL

Construído na década de 50 pelo general José Muller, o antigo prédio apelidado pela população de Heliópolis de Castelinho ficou em ruínas, em Belford Roxo. Usado para atendimento pelo general, que era médico do Exército, o imóvel caiu nas graças dos moradores da rua que leva o nome do seu construtor. Depois, o local abrigou a sede da Vigilância Sanitária. Depois, o Castelinho foi desocupado e, em seguida, totalmente saqueado.

Portas e janelas foram roubadas, os vidros quebrados e o rebaixamento de gesso danificado, gerando uma montanha de entulhos entre os cômodos. O jardim foi invadido pelo lixo, e as duas piscinas construídas no terreno ficaram com água suja.


NINGUÉM VIGIAVA O PRÉDIO. PORTÕES FORAM ROUBADOS E USUÁRIOS DE DROGAS ENTRAVAM À NOITE

— Sempre vejo crianças que saem da escola aqui. Como os portões foram roubados, qualquer um entra a hora que quiser — disse Ana Maria Nunes, de 42 anos.

Com o abandono do prédio, vizinhos reclamaram da presença de usuários de drogas durante a noite.
— Ninguém vigia, e nós estamos convivendo com o perigo diário. Cresci admirando esse prédio e, hoje, vê-lo destruído é uma tristeza — disse Douglas Nunes, de 21 anos.



Construção marcou a história
Para o historiador Paulinho Leopoldo, a construção de época marcou a história de quem mora na região:
— Esse prédio caiu no gosto popular por causa dos atendimentos que o general fazia na sua casa por caridade. O Castelinho faz parte da história de quem vive aqui. 

 

CASTELO DO GENERAL MILER DA DÉCADA DE 50 JÁ FAZIA PARTE DA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO


O PRÉDIO QUE ENTROU PARA A MEMÓRIA DOS MORADORES DE BELFORD ROXO foi CONSTRUÍDO no início dos anos 50. O general José Muller construiu uma casa que destoava da paisagem do bairro de Itaipu. A residência tinha dois andares, uma torre, um jardim com piscina e um aquário com o escudo do Botafogo.

No lugar de tanta história, restou entulho, lixo e mato alto. Os moradores protestaram contra a demolição, mas não foram ouvidos.

- O castelo era patrimônio de Belford Roxo, fazia parte da nossa história - contou o morador Brasiliano Passos, de 53 anos.

- O patrimônio do município não é valorizado - afirmou o historiador Marcus Monteiro, colunista do Mais Baixada, que denunciou a demolição.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

NÃO FALTA DINHEIRO . FALTA FAZER O DINHEIRO CHEGAR PARA QUEM PRECISA.